Mesmo antes da Marvel Comics se apropriar dos deuses da mitologia nórdica para construir seu império midiático que capitalistas de todo mundo se lançam à tarefa de fazer fortuna com a religião dos outros. A maioria não conseguiu grandes coisas, mas outros lograram faturar algum, como o mangaká Masami Kurumada e os Cavaleiros do Zodíaco, entre outros.
Esse tipo de iniciativa é muito mais comum do que parece, o que se confirma no interessante Projeto Ítaca, blogue sobre apropriações da mitologia mundial editado por Lúcio Reis Filho. É tanta coisa que o blogue está até subdividido em seções especializadas sobre cinema, games, literatura, música, televisão e tradição oral.
Seria interessante saber se todo esse exército de produtores realmente tem algo importante a dizer ou se é apenas exploração capitalista pura e simples. Isso porque nem todas as religiões que parecem mortas o estão de fato. As de matriz africana e as nativo-americanas, por exemplo, ainda têm muitos praticantes e como nem sempre os produtores - brasileiros e estrangeiros - têm tanta sensibilidade quanto vontade de faturar em cima, muita gente está ficando zangada. Entendo que para se encontrar uma voz própria é preciso buscar as raízes, mas não a qualquer preço. O Projeto Ítaca é sinal de que a luz amarela acendeu.
Esse tipo de iniciativa é muito mais comum do que parece, o que se confirma no interessante Projeto Ítaca, blogue sobre apropriações da mitologia mundial editado por Lúcio Reis Filho. É tanta coisa que o blogue está até subdividido em seções especializadas sobre cinema, games, literatura, música, televisão e tradição oral.
Seria interessante saber se todo esse exército de produtores realmente tem algo importante a dizer ou se é apenas exploração capitalista pura e simples. Isso porque nem todas as religiões que parecem mortas o estão de fato. As de matriz africana e as nativo-americanas, por exemplo, ainda têm muitos praticantes e como nem sempre os produtores - brasileiros e estrangeiros - têm tanta sensibilidade quanto vontade de faturar em cima, muita gente está ficando zangada. Entendo que para se encontrar uma voz própria é preciso buscar as raízes, mas não a qualquer preço. O Projeto Ítaca é sinal de que a luz amarela acendeu.
Parabéns a Lúcio reis Filho, que teve a percepção para do fenômeno e a iniciativa de mapeá-lo.
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