Como presente de Natal aos seus leitores, a editora Companhia das Letras oferece gratuitamente em seu saite o conto Dia de folga, do escritor irlandês John Boyne, uma história de Natal nas trincheiras da Primeira Grande Guerra.
Boyne é autor do bestseller O menino do pijama listrado e também escreveu o perturbador A casa assombrada, resenhado aqui.
O ebook está disponível em vários formatos, basta escolher.
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sábado, 29 de dezembro de 2018
Dia de folga: Um conto de Natal
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
Senta a Pua! 2: A missão
Depois de ser reconhecida pelo público e pela crítica, a obra de resgate histórico de Celso Menezes e Felipe Massafera ganha sua primeira sequência. Trata-se de Jambocks! Parte 2: Defendendo o Canal do Panamá, que retoma as façanhas dos pilotos da FAB na Segunda Guerra Mundial. Este novo volume narra o treinamento dos pilotos no Panamá, antes de embarcarem para a Itália, contado por Max, um jovem escritor pacifista, testemunha ocular dos fatos.
O ponto alto do trabalho são as pinturas fotográficas de Massafera, que lhe valeram um prêmio HQMix em 2010. O álbum ainda conta com um prefácio assinado por João Barone, escritor e presidente do Grupo Histórico FEB, também conhecido como o baterista dos Paralamas do Sucesso.É desta forma que o álbum justifica o título incomum da série: "Jambocks foi o nome de código que os americanos deram aos pilotos brasileiros, e a explicação dada foi apenas que, embora não constasse em nenhum dicionário, a palavra significava 'chicote'. Anos mais tarde, o Brigadeiro Rui Moreira Lima ficou sabendo que, na verdade, era um chicote especial. No início o Sambok era uma vara de madeira usada para castigar os escravos na Indonésia. Em 1804 os sul-africanos brancos trocaram a vara por couro de rinoceronte ou hipopótamo e usavam o agora chamado Sjambok para castigar os escravos negros. A palavra foi então 'americanizada' e usada para identificar o Grupo de Caça brasileiro na Itália. No livro Senta a Pua!, o Brigadeiro Rui atenta para a ironia de que um nome utilizado para um instrumento que causava sofrimento aos negros estava agora sendo usado contra os arianos de Hitler."
Jambocks! 2 tem 56 páginas em cores e é uma publicação da Devir Livraria, com recursos do Proac – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Combate inglório
Na trilha das publicações nostálgicas que têm aparecido no mercado de quadrinhos, a Editora Gal recupera em uma edição especial com 208 páginas, as histórias de guerra da polêmica revista Blazing Combat, da legendária editora Warren, que, no auge da Guerra do Vietnã, apresentava uma leitura crítica das aventuras militares norte-americanas.
Com roteiros do então jovem Archie Goodwin (1937-1988), e desenhos de feras como Alex Toth (1928-2006), Gene Colan (1926-2011), Wallace Wood (1927-1981), Al Williamson (1931-2010), e dos ainda vivos Russ Heath e John Severin, a revista foi acusada de ser antiamericana, e acabou cancelada depois de publicar apenas quatro números.
Diz o relise: "Apesar de suas elogiadas histórias exaltarem o heroísmo dos soldados em combate, Blazing Combat era uma revista sobre Guerra que ia na contramão dos anos 1960 ao mostrar o quão absurdos eram os conflitos armados através dos tempos".
A edição é complementada por entrevistas com Archie Goodwin e o editor James Warren, uma galeria com as capas originais do lendário Frank Frazetta (1928-2010) e as biografias dos ilustradores presentes.
A editora disponibiliza em seu site um trailler do álbum, que demonstra a qualidade superior e inquestinável do material. Uma edição que vale cada centavo dos R$42,00 que custa. Provavelmente não se verá nada melhor nas livrarias nos próximos anos.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Conrad retoma o quadrinho nacional
Nos últimos dias, tomei conhecimento da reinvestida de Editora Conrad no quadrinho brasileiro, com dois lançamentos de vulto.
O primeiro é a antologia gráfica Guerra: 1939-1945, do paulista Julius Ckvalheiyro, artista que esteve envolvido com a extinta revista Age HQ, nos anos 1990, que publicava quadrinhos de fantasia e FC. Amadurecido, Ckvalheiyro abandonou a FC&F e embarcou em outro gênero igualmente deficitário no Brasil, o das histórias de guerra. O álbum de 136 páginas conta seis histórias independentes passadas durante os combates da Segunda Grande Guerra, com desenhos realistas como devem ser os épicos históricos. Lembra um pouco a série War, do britânico Garth Ennis, traduzida no Brasil no início do século 21 pela editora Opera Graphica. O preço do volume é compatível com o formato de luxo: R$ 29,90.
Outro lançamento, ou melhor seria dizer relançamento, é a publicação em formato de luxo da clássica HQ Garra Cinzenta, de Francisco Armond e Renato Silva, publicada em 1937 no jornal paulistano A Gazeta. O trabalho foi seguidamente rememorado e valorizado pelos fanzines, como um dos primeiros exemplos de quadrinhos de super-heróis brasileiros, embora o Garra Cinzenta seja de fato um supervilão. A edição da Conrad resgata, assim, um dos momentos históricos das HQs brasileiras, numa edição de 128 páginas que deve agradar aos colecionadores, uma vez que seu preço de capa é pouco palatável ao bolso do leitor comum: nada menos que R$39,90.
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
Nas bancas
Não é só a literatura que está recebendo boas novidades estes dias, os quadrinhos também têm o que mostrar. Nas bancas já podem ser adquiridos alguns títulos interessantes - pelo menos do meu ponto de vista. O que mais me chamou a atenção foi, de
longe, Jonah Hex: Marcado pela violência, edição da Panini com a história que inspirou o recente filme de cinema com o personagem. Fazia muito tempo que não era publicada uma nova história com o pistoleiro mais mal encarado do velho oeste. A última da qual me lembro foi publicada em 1995 pela Abril Jovem, na revista Vertigo, posteriormente republicada pela Opera Graphica: tinha os dois pés no horror sobrenatural e muita gente não gostou. Desta vez, a história está mais faroeste mesmo, ainda que o brutalismo seja igualmente assustador. A história é de Justin Gray e Jimmy Palmiotti, e os desenhos são do brasileiro Luke Ross, com a participação especial em algumas páginas do veterano ilustrador filipino Tony de Zuniga, que foi o primeiro a trabalhar o personagem nos anos 1970. Uma bela homenagem. O álbum tem 148 páginas em cores, em papel especial e custa R$14,90.
longe, Jonah Hex: Marcado pela violência, edição da Panini com a história que inspirou o recente filme de cinema com o personagem. Fazia muito tempo que não era publicada uma nova história com o pistoleiro mais mal encarado do velho oeste. A última da qual me lembro foi publicada em 1995 pela Abril Jovem, na revista Vertigo, posteriormente republicada pela Opera Graphica: tinha os dois pés no horror sobrenatural e muita gente não gostou. Desta vez, a história está mais faroeste mesmo, ainda que o brutalismo seja igualmente assustador. A história é de Justin Gray e Jimmy Palmiotti, e os desenhos são do brasileiro Luke Ross, com a participação especial em algumas páginas do veterano ilustrador filipino Tony de Zuniga, que foi o primeiro a trabalhar o personagem nos anos 1970. Uma bela homenagem. O álbum tem 148 páginas em cores, em papel especial e custa R$14,90.
Outro lançamento que eu estava ansioso por adquirir é Who fighter: O coração das trevas, mangá para adultos, publicado pela HQ Maniacs Editora. Trata-se de uma edição única, com uma seleta de três contos de guerra de viés fantástico, de autoria de Seiho Takinazawa. Os desenhos têm um estilo hiperrealista que lembra a série Ás de Espadas, de Ricardo Barreiro e Juan Gimenez, um dos maiores clássicos do gênero. O formato da edição remete ao original japonês, em preto e branco e com a leitura invertida, mas foi produzido com uma capricho superior às edições vulgares de mangás no Brasil, com papel de qualidade e capa cartonada e laminação fosca. Tem 212 páginas e custa R$14,90.
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