Depois de ser reconhecida pelo público e pela crítica, a obra de resgate histórico de Celso Menezes e Felipe Massafera ganha sua primeira sequência. Trata-se de Jambocks! Parte 2: Defendendo o Canal do Panamá, que retoma as façanhas dos pilotos da FAB na Segunda Guerra Mundial. Este novo volume narra o treinamento dos pilotos no Panamá, antes de embarcarem para a Itália, contado por Max, um jovem escritor pacifista, testemunha ocular dos fatos.
O ponto alto do trabalho são as pinturas fotográficas de Massafera, que lhe valeram um prêmio HQMix em 2010. O álbum ainda conta com um prefácio assinado por João Barone, escritor e presidente do Grupo Histórico FEB, também conhecido como o baterista dos Paralamas do Sucesso.É desta forma que o álbum justifica o título incomum da série: "Jambocks foi o nome de código que os americanos deram aos pilotos brasileiros, e a explicação dada foi apenas que, embora não constasse em nenhum dicionário, a palavra significava 'chicote'. Anos mais tarde, o Brigadeiro Rui Moreira Lima ficou sabendo que, na verdade, era um chicote especial. No início o Sambok era uma vara de madeira usada para castigar os escravos na Indonésia. Em 1804 os sul-africanos brancos trocaram a vara por couro de rinoceronte ou hipopótamo e usavam o agora chamado Sjambok para castigar os escravos negros. A palavra foi então 'americanizada' e usada para identificar o Grupo de Caça brasileiro na Itália. No livro Senta a Pua!, o Brigadeiro Rui atenta para a ironia de que um nome utilizado para um instrumento que causava sofrimento aos negros estava agora sendo usado contra os arianos de Hitler."
Jambocks! 2 tem 56 páginas em cores e é uma publicação da Devir Livraria, com recursos do Proac – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo.
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