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sexta-feira, 7 de julho de 2023

Pulp fiction à lusitana

Há alguns meses, deliciei-me com uma entrevista que o escritor português Luís Filipe Silva cedeu à revista Bang sobre a pulp fiction lusitana que foi foco da antologia Os anos de ouro da pulp fiction portuguesa, por ele organizada e publicada em 2011 pela editora Saída de Emergência.
Tudo levava a crer que se tratava de um profundo estudo historiográfico sobre os insondáveis primórdios da fc&f lusófona, recheado de imagens de periódiocos obscuros, entre outros documentos de época, assim como diversos contos ao estilo da ficção pulpesca do início do século XX, incluindo textos lovecraftianos, de piratas, de cowboys etc.
Hoje, ouvindo o segundo episódio da série 20 anos - 20 livros, do Bangcast, tive uma segunda leitura dessa entrevista ainda mais surpreendente: nada daquilo é factual. 
Todos os contos, imagens, autores e suas biografias citados na antologia são fakes criados pelo organizador e por colaboradores, num exercício de história alternativa que não foi informado a princípio aos leitores e chegou a causar algum tumulto no ambiente da fc&f lusitana. Incluindo o tal brasileiro Marcelo Augustro Galvão, criador do faroeste "Maxwell Gun", também uma criação ficcional para o volume.
Me pegaram nessa. E eu adorei.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Anuário ganha nota em Portugal


O site Tecnofantasia, editado por Luís Filipe Silva, divulgou entre os leitores lusitanos a publicação do Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2009, o que, como parte interessada, muito me envaidece.
Luís Filipe é um dos grandes nomes da FC&F portuguesa, autor do que talvez seja o mais importante livro do gênero escrito em português, Terrarium, em parceria com outro grande da FC lusófona, João Barreiros. Só de saber que um desses grandes autores se interessou pelo Anuário já me deixa preocupado – será que estamos a altura dessa responsabilidade?
No início, o Anuário teve um caderno dedicado às publicações portuguesas, devido a grande identificação que os leitores brasileiros têm com o mercado editorial lusitano mas o projeto não foi além da edição de estreia, em 2005.
Torço, de minha parte, para que nossos irmãos de além mar se interessem em desenvolver um Anuário português, pois sentimos muita curiosidade sobre o que acontece por lá em matéria de publicações de FC&F.
Vale acompanhar o saite Tecnofantasia e perceber o quanto o incipiente mercado editorial brasileiro ainda tem que caminhar para poder se considerar minimamente atualizado.
Obrigado por isso, Luís Filipe.