Babel Hotel, publicado pela Editora Scipone, é uma novela infantojuvenil creditada ao ilustre pseudônimo Luiz Bras, que este ano esteve concorrendo ao Prêmio Jabuti. A história acompanha a vida de alguns dos moradores da cidade de Cobra Norato, onde todo dia é sexta-feira 13. O livro tem 160 páginas e a ficha catalográfica diz que saiu em 2009, mas de fato ele só veio a ser divulgado e distribuído em 2010.
Junto a ele, recebi o romance Poeira: demônios e maldições, edição caprichadíssima da Editora Língua Geral em sua coleção Ponta de Lança, desta feita assinada por Nelson.
Este livro de 400 páginas, lançado no início de 2010, assinalou o fim da carreira ficcionista do autor, que desde então passou a exercer a tarefa de crítica e edição, ficando a Luiz Brás a função de escrever ficção. A história conta sobre um lugar em que os livros foram proibidos, contudo começam a surgir, do nada, volumes clandestinos por toda parte, enquanto pessoas desaparecem misteriosamente. Uma ideia instigante que remete a metalinguagem. A apresentação gráfica do romance tem muita personalidade, com a bordas pintadas e um acabamento sofisticado, que dá prazer de manusear. Sem trocadilho, certamente não vai pegar poeira na minha estante: vou lê-lo rapidinho.
E já fazem algumas semanas que recebi do autor a antologia Paraíso líquido, de Luiz Bras, publicado pela Editora Terracota. O livro, que reúne treze contos do autor, foi publicado em 2010 com apoio do Proac (Programa de Ação Cultural) da Secretaria de Estado da Cultura, e distribuído gratuitamente aos leitores durante o lançamento.
Uma boa oportunidade para quem quiser conhecer este importante autor da literatura brasileira será o curso Cosmovisão: a literatura encontra a tecnologia, a arte encontra a ciência, que Nelson vai ministrar no Espaço Terracota, no Bairro da Aclimação, em São Paulo, nos próximos dias 29 novembro, 1 e 3 de dezembro. Vale a pena participar. Mais informações, no saite da Terracota, aqui.
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