Surge no horizonte da fc&f brasileira a novíssima Academia de Literatura Fantástica Brasileira (ALFB), fundada por um grupo de fãs liderados pelo escritor Rinaldo Papoy. E o primeiro ato da nova entidade foi publicar o fanzine-manifesto Reanimator, editado pelo próprio Papoy, em versão exclusivamente virtual disponível para leitura gratuita aqui.
O fanzine dedica boa parte de suas 70 páginas para levantar polêmicas e publicar um manifesto em que conclama a paz universal entre os autores de fc&f, embora o tom geral do fanzine não seja exatamente pacificador.
Afora isso, a publicação apresenta um artigo de Rafael Razador, entrevista com o português especialista em quadrinhos Nuno Amado, conto de Mateus Ferraz, poema de Diego El Khouri e uma tradução – certamente não autorizada – do conto "A última pergunta", de Isaac Asimov. A capa traz uma ilustração de Márcio Roberto Marchini.
Percebe-se, nos discursos do editor, a ânsia por estabelecer uma trincheira que dê visibilidade a uma novíssima geração de autores que busca ser ouvida em meio a zoada geral que atualmente domina o ambiente da ficção fantástica, seguindo os rumos trilhados por outras agremiações como a recém-fundada Associação Cultural de Arte Fantástica (ACAF) e o renascido Clube dos Leitores de Ficção Científica (CLFC).
Será o surgimento de uma nova onda? Pode ser. A geração de autores surgida na virada do século, que ficou conhecida como Terceira Onda da FCB, começou mais ou menos do mesmo jeito.
Sucesso aos valentes.
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