Há algum tempo, o escritor carioca Gerson Lodi-Ribeiro tem focalizado seus esforços autorais na publicação de ebooks na plataforma de autoedição da Amazon. Novas do purgatório, seu novo romance nesse modelo editorial, se define como uma "ficção científica teológica".
O texto de divulgação o apresenta como uma "sociedade perfeita estabelecida num futuro remoto em que Deus provê felicidade a Seus humanos no Céu e na Terra. Uma civilização madura, mas não perfeita. Pois, mesmo que os problemas da miséria, desigualdades, guerras e degradação ambiental já tenham sido superados, ainda há uma minoria descontente que questiona os propósitos de Deus. Reunidos em suas células secretas, esses 'hereges', por assim dizer, um dia descobrem que não são os únicos que se opõem aos desígnios divinos".
E o próprio autor reconhece que não é uma novidade no gênero; "Novas do purgatório não é o primeiro romance de FC teológica jamais escrito. Porém, até onde eu sei, é um dos poucos fora do subgênero da ficção cristã que procura esmiuçar as questões da fé na existência de Deus e da necessidade de se crer em algo maior". O que também parece ser uma tentativa de definição.
É claro que a definição do autor tem mais o efeito em gerar um certo apelo para um público específico (e afastar outros) do que antecipar os rumos da obra no debate filosófico sobre o ser e a realidade, que é o que a ficção científica geralmente faz. Afinal, há muita ficção científica que trabalha com conceitos religiosos, com divindades de muitas procedências, inclusive a teologia cristã. Entre os mais conhecidos estão C. S. Lewis, Konrad Fialkowski, Doris Lessing, Lester Del Rey, Ted Chiang e Philip Pullman, por exemplo, com trabalhos significativos no tema, sem falar nos muitos autores que fizeram incursões ocasionais, e até escritores brasileiros, como Miguel Carqueija e Nelson de Oliveira, que estão sempre retomando o assunto. Sinal que se trata de uma conversa sempre oportuna.
É uma novidade corajosa de Lodi-Ribeiro num tema polêmico com o qual nunca trabalhou antes.
O volume tem 266 páginas e pode ser adquirido aqui, unicamente em versão digital.
O texto de divulgação o apresenta como uma "sociedade perfeita estabelecida num futuro remoto em que Deus provê felicidade a Seus humanos no Céu e na Terra. Uma civilização madura, mas não perfeita. Pois, mesmo que os problemas da miséria, desigualdades, guerras e degradação ambiental já tenham sido superados, ainda há uma minoria descontente que questiona os propósitos de Deus. Reunidos em suas células secretas, esses 'hereges', por assim dizer, um dia descobrem que não são os únicos que se opõem aos desígnios divinos".
E o próprio autor reconhece que não é uma novidade no gênero; "Novas do purgatório não é o primeiro romance de FC teológica jamais escrito. Porém, até onde eu sei, é um dos poucos fora do subgênero da ficção cristã que procura esmiuçar as questões da fé na existência de Deus e da necessidade de se crer em algo maior". O que também parece ser uma tentativa de definição.
É claro que a definição do autor tem mais o efeito em gerar um certo apelo para um público específico (e afastar outros) do que antecipar os rumos da obra no debate filosófico sobre o ser e a realidade, que é o que a ficção científica geralmente faz. Afinal, há muita ficção científica que trabalha com conceitos religiosos, com divindades de muitas procedências, inclusive a teologia cristã. Entre os mais conhecidos estão C. S. Lewis, Konrad Fialkowski, Doris Lessing, Lester Del Rey, Ted Chiang e Philip Pullman, por exemplo, com trabalhos significativos no tema, sem falar nos muitos autores que fizeram incursões ocasionais, e até escritores brasileiros, como Miguel Carqueija e Nelson de Oliveira, que estão sempre retomando o assunto. Sinal que se trata de uma conversa sempre oportuna.
É uma novidade corajosa de Lodi-Ribeiro num tema polêmico com o qual nunca trabalhou antes.
O volume tem 266 páginas e pode ser adquirido aqui, unicamente em versão digital.
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