Space opera é um subgenero da ficção científica que foi muito popular nos primeiros momentos do gênero na era pulp, mais conhecida como Golden Age. Foi nesse período que os protocolos da fc como a conhecemos hoje foram estabelecidos e os aspectos mais evidentes do gênero estão presentes nesse modelo narrativo: espaçonaves, exoplanetas, alienígenas, robôs, guerras espaciais, impérios galácticos etc.
O modelo foi explorado ao ponto da quase exaustão, tanto que o saudoso André Carneiro, em seu livro de ensaios Introdução ao estudo da “science fiction” (1967), usou o termo space opera como sinônimo de fc ruim.
O modelo foi explorado ao ponto da quase exaustão, tanto que o saudoso André Carneiro, em seu livro de ensaios Introdução ao estudo da “science fiction” (1967), usou o termo space opera como sinônimo de fc ruim.
É claro que não se pode dar a toda a space opera uma avaliação tão severa. Muitos autores conseguiram escapar dos lugares comuns e produziram ótima fc space opera, como Duna, de Frank Herbert, Hyperion, de Dan Simmons, O problema dos três corpos, de Cixin Liu, O mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, Justiça Ancliar, de Ann Leckie, e muitos outros que renovaram o subgênero com abordagens inusitadas e enredos complexos.
Justamente por ter sido tão marcante no período da Golden Age, a space opera é prato apreciado entre os autores fãs brasileiros, que formaram suas bases referenciais com doses generosas de leituras desse período, daí ser um modelo que sempre volta a baila. Em 1985, o jornalista Jorge Luiz Calife lançou as bases do fandom brasileiro de fc quando publicou o romance space opera Padrões de contato. E nos anos 2010, a editora Draco publicou diversos volumes de antologias com contos de space opera, com alguma repercusão.
O gênero volta a dar as caras na antologia Fronteiras siderais: Contos de space opera, organizada por Mario Cavalcanti e Paolo F. Pugno para a Editora Mundo, através de uma campanha de financiamento direto. O volume tem 348 páginas e reúne contos de Anderson dos Santos Costa, Danilo Doc Lee, Eduardo Akira, Flávio Medeiros Jr, Gerson Lodi-Ribeiro, Pedro Coppola, Rebecka Cerqueira dos Santos, Renato A. Azevedo, Roberto Causo e Roberto Fideli.
Os interessados podem apoiar a campanha aqui até o dia 15 de fevereiro de 2025. Uma vez que a meta da campanha seja atingida, a previsão do envio dos exemplares aos apoiadores é maio de 2025.
Justamente por ter sido tão marcante no período da Golden Age, a space opera é prato apreciado entre os autores fãs brasileiros, que formaram suas bases referenciais com doses generosas de leituras desse período, daí ser um modelo que sempre volta a baila. Em 1985, o jornalista Jorge Luiz Calife lançou as bases do fandom brasileiro de fc quando publicou o romance space opera Padrões de contato. E nos anos 2010, a editora Draco publicou diversos volumes de antologias com contos de space opera, com alguma repercusão.
O gênero volta a dar as caras na antologia Fronteiras siderais: Contos de space opera, organizada por Mario Cavalcanti e Paolo F. Pugno para a Editora Mundo, através de uma campanha de financiamento direto. O volume tem 348 páginas e reúne contos de Anderson dos Santos Costa, Danilo Doc Lee, Eduardo Akira, Flávio Medeiros Jr, Gerson Lodi-Ribeiro, Pedro Coppola, Rebecka Cerqueira dos Santos, Renato A. Azevedo, Roberto Causo e Roberto Fideli.
Os interessados podem apoiar a campanha aqui até o dia 15 de fevereiro de 2025. Uma vez que a meta da campanha seja atingida, a previsão do envio dos exemplares aos apoiadores é maio de 2025.
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