É sempre bom ver quando a ficção especulativa dá saltos quânticos no Brasil para outras mídias além dos livros, e este blogue tem todo o interesse em fazer esses registros.
É o caso da peça teatral A hora amarela, versão brasileira de Through the yellow hour, escrita pelo dramaturgo norteamaricano Adam Rapp que, depois de uma temporada no Rio, está em cartaz no Sesc Bom Retiro, em São Paulo.
A montagem tem a direção de Monique Gardenberg, com interpretação dBercovicth, Monica Torres e Daniel Infantini. O texto foi traduzido por Isabel Wilker, que também faz parte do elenco.
e Deborah Evelyn, Michel
Trata-se de uma ficção científica que não tem medo de se assumir como tal, e conta a história de Ellen, uma sobrevivente que abriga refugiados no porão de um edifício em uma Nova York arrasada por uma guerra futura, enquanto espera pela volta de seu marido, desaparecido há 52 dias.
Assim como acontece em outras histórias do mesmo perfil, como o dramático romance A estrada (The road), de Cormac McCarty, a peça não se importa em explicar a guerra que devastou a Grande Maçã, antes prefere tratar das relações entre os personagens nessa situação limítrofe.
A temporada vai até 29 de março de 2015, com apresentações sextas às 20h, sábados às 19h, e domingos às 18h. O Sesc Bom Retiro fica na Alameda Nothmann, 185. Não recomendado para menores de 16 anos.
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