O publicitário paulista Tibor Moricz tem sido uma das vozes mais potentes da terceira onda da ficção científica brasileira desde suas primeiras incursões, logo depois de publicar, em 2007, o romance Síndrome de cérbero (editora JR), que rendeu boa audiência para a história de um homem que busca corrigir suas erros e amarguras através de viagens no tempo. No ano seguinte, publicou Fome (Tarja), coletânea de contos num mesmo universo pós-apocalíptico que retratam o destino terrível dos últimos sobreviventes sobre o mundo. Em 2011, o autor voltaria a retratar um homem em busca de redenção no romance O peregrino (Draco), cuja resenha pode ser lida aqui.
O autor retorna agora ao tema da jornada de um homem destruído pela culpa no romance O homem fragmentado. A história conta a experiência de um suicida que repete sua vida sucessivamente, não como ela foi, mas como poderia ter sido, uma vida diferente e assombrada. Diz o texto de divulgação: "O homem fragmentado fala de alguém que vê seu mundo ser desconstruído e assiste, perplexo, a ruína de todas as suas verdades. Ao ponto irreversível da loucura ou da liberdade numa última e epifânica revelação".
O homem fragmentado tem 212 páginas e é uma publicação da Editora Terracota.
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