Finalmente, 2023 começou para a ficção fantástica no Brasil. Depois de meses de predomínio das campanhas de financiamento direto, enfim começaram a pipocar os primeiros lançamentos convencionais.
A editora Aleph anunciou há pouco a pré-venda de Língua nativa, romance de ficção científica de autoria da escritora americana Suzette Haden Elgin (1936-2015), sendo este o seu primeiro trabalho traduzido aqui. Professora da Universidade de San Diego e pesquisadora em linguística experimental, Elgin levou para este romance toda a sua experiência acadêmica.
Publicado originalmente em 1984, conta a história de mulheres oprimidas num futuro em que o machismo e a misoginia são exacerbados a um nível nunca visto e, para escaparem da opressão, criam toda uma nova língua.
Diz o texto de divulgação: "Em 1991, o direito feminino ao voto e à participação política são sumariamente revogados. Em 2205, são consideradas úteis apenas as mulheres que podem servir aos homens em cargos específicos e a eles subordinados. Contudo, a economia mundial depende de um número reduzido de mulheres linguistas, que atuam como tradutoras em negociações entre povos alienígenas e corporações familiares da Terra. Quando perdem sua utilidade, elas são enviadas para as Casas Estéreis, onde apenas aguardam a morte. Mas um pequeno grupo de mulheres vem desenvolvendo clandestinamente uma linguagem própria para resistir à opressão masculina. É nesse cenário que a linguista Nazareth Chornyak chega à Casa Estéril de sua Família. Dona de talentos únicos, ela pode ser peça-chave de um movimento audacioso: desafiar o poder dos homens e dar início à revolução."
Língua nativa tem 440 páginas, tradução de Jana Bianchi e está disponível no site da editora, aqui.
A editora Aleph anunciou há pouco a pré-venda de Língua nativa, romance de ficção científica de autoria da escritora americana Suzette Haden Elgin (1936-2015), sendo este o seu primeiro trabalho traduzido aqui. Professora da Universidade de San Diego e pesquisadora em linguística experimental, Elgin levou para este romance toda a sua experiência acadêmica.
Publicado originalmente em 1984, conta a história de mulheres oprimidas num futuro em que o machismo e a misoginia são exacerbados a um nível nunca visto e, para escaparem da opressão, criam toda uma nova língua.
Diz o texto de divulgação: "Em 1991, o direito feminino ao voto e à participação política são sumariamente revogados. Em 2205, são consideradas úteis apenas as mulheres que podem servir aos homens em cargos específicos e a eles subordinados. Contudo, a economia mundial depende de um número reduzido de mulheres linguistas, que atuam como tradutoras em negociações entre povos alienígenas e corporações familiares da Terra. Quando perdem sua utilidade, elas são enviadas para as Casas Estéreis, onde apenas aguardam a morte. Mas um pequeno grupo de mulheres vem desenvolvendo clandestinamente uma linguagem própria para resistir à opressão masculina. É nesse cenário que a linguista Nazareth Chornyak chega à Casa Estéril de sua Família. Dona de talentos únicos, ela pode ser peça-chave de um movimento audacioso: desafiar o poder dos homens e dar início à revolução."
Língua nativa tem 440 páginas, tradução de Jana Bianchi e está disponível no site da editora, aqui.
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