quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O retrato de Dorian Gray

Não é segredo para ninguém que o que tem sustentado o mercado de quadrinhos no Brasil são adaptações da literatura canônica. Dezenas de títulos foram publicados por diversas editoras, cada uma delas tentando abocanhar uma fatia da verba pública que sustenta esse nicho, uma vez que o Estado é o principal comprador de quadrinhos atualmente.
Mas nem aí os autores brasileiros têm vida fácil, pois começam a desembarcar por aqui trabalhos estrangeiros com adaptações de textos da literatura mundial, como é o caso de O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, ilustrado por Stanislas Gros, traduzido pelo selo Quadrinhos na Cia da Companhia das Letras.
A obra adapta para a arte sequencial o clássico romance de horror no qual um belo jovem vive desregradamente enquanto um quadro pintado com a sua fisionomia envelhece em seu lugar.
O romance, originalmente publicado em 1891, é o único escrito por Wilde e escandalizou a sociedade vitoriana à época.
O álbum tem 72 páginas coloridas e um trecho pode ser lido aqui.

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