Simone Saueressig não para quieta. Enquanto dá sequência ao seu romance virtual O jogo no tabuleiro, que comentei há poucos dias, ardilosamente planejava o lançamento de mais um romance, desta vez em formato real.
Trata-se de A estrela de Iemanjá, publicado pela Cortez Editores e recentemente apresentado no 11º Salão do Livro da FNLIJ, no Rio de Janeiro.
Como o título já revela, trata-se de uma história de fantasia que envolve as deidades do panteão africano, retomando o tema desenvolvido em seu outro romance O palácio de Ifê (L&PM, 1989). Em suas 168 páginas, conta a aventura dos meninos Tomás, Cosme e Daniel que se envolvem no roubo de uma estrela-do-mar, o que ofende a orixá dos mares.
Arrastados para a desconhecida ilha Aganjú, onde vivem os orixás, lá encontram Ubatá, uma menina que está numa cruzada pessoa para salvar o pai. Ela também será a guia dos garotos pela ilha, enquanto eles são caçados por todos os cantos. A editora indica o texto para aulas de língua portuguesa, geografia e história.
Disse a autora, numa mensagem para os fãs de FC&F: "Eu realmente estou muito contente com o livro e mesmo ele sendo infanto-juvenil, tenho certeza de que agradará a muito marmanjo." Eu acredito. Com toda a certeza, vale a pena procurar pelo volume e desfrutar da rara oportunidade de ler uma fantasia desbragadamente brasileira, com um tema que apesar de popular é muito raro no gênero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário