Por volta de dez mil pessoas vivem em uma torre subterrânea de cento e quarenta andares totalmente isolada da superfície. O complexo é autônomo, reciclando seu próprio oxigênio e água, e produzindo alimentos e energia para toda a população. Tudo isso porque a atmosfera do planeta é mortal para os seres humanos: um simples vazamento poderia trazer a morte para todos. Logo, a única alternativa para a continuidade da vida é manterem-se isolados dentro da torre.
Décadas antes, um grupo de rebeldes se revoltou e tentou abrir caminho a força para a superficie. A revolta foi contida, mas abalou as relações político-sociais na torre. Desde então, dissidentes que manifestem o desejo de sair recebem permissão para isso desde que se comprometam a limpar a lente da câmera que vigia continuamente a superfície. Porém, todos morreram após alguns minutos de caminhada no exterior. Em todas as vezes, a população a torre assistiu aquelas breves jornadas na esperança de que, finalmente, a pessoa sobrevivesse. Mas isso nunca aconteceu.
Para que a população não aumente, a reprodução é mantida sob controle, e só alguns casais, a cada ano, obtém permissão para gerar filhos. Quando o xerife da torre e sua esposa conquistam essa benção e a alegria de ter um filho parece finalmente ser uma realidade, algo dá errado: a gravidez não se consolida e a mulher, uma importante técnica de TI, começa a desconfiar de que existe algum tipo de conspiração na torre. Isso a coloca em contato com um engenheiro que acredita ser possível obter informações do passado a partir de relíquias tecnológicas ilegais dos tempos pré-torre, para descobrir o que houve com o mundo e encontrar um modo de retornar para a vida na superfície em segurança. A investigação vai colocar em movimento uma série de ações dramáticas que podem por toda a torre em risco.
Essa é a premissa da série de tv Silo, inspirada na série de romances do escritor americano Hugh Howey – que conta com três volumes: Silo (Wool), Ordem (Shift) e Legado (Dust), publicados no Brasil pela Intrínseca. A série de tv é produzida por Graham Yost e está em exibição desde 2023 no sistema de streaming Apple TV+, e recentemente estreou sua segunda temporada. É estrelada por Rebecca Ferguson, Rashida Jones, David Oyelowo, Common, Harriet Walter, Avi Nash, Rick Gomez Chinaza Uche e Tim Robbins, ator veterano que também assina a produção.
A primeira temporada tem dez episódios muito bem produzidos, com cenografia deslumbrante e uma narrativa repleta de mistérios instigantes que vão se complicando a cada novo episódio. A história dialoga de perto com pelo menos dois clássicos da ficção científica: Plano Sete (Level 7, 1959), do escritor israelense Mordecai Roshwald, e A cidade dos asfixiados (La cité des asphyxiés, 1937), do escritor francês Régis Messac. Mas cada uma das histórias têm méritos próprios e valem ser conhecidas.
Claro que nem tudo é perfeito em Silo. Muitas coisas são mostradas superficialmente, sem que se dedique o mínimo de tempo para explicar como aquilo tudo é possível. A tecnologia, em tudo similar a algo saido dos anos 1990, está em uso há mais de um século e continua funcionando perfeitamente. Mas, do mesmo modo que as histórias de ficção científica espacial não explicam como as naves podem fazer ruídos no vácuo do espaço, é preciso fazer vista grossa para tais inconsistências. Afinal, o que importa são os dramas humanos que se desenrolam ali. Mas algumas coisas são difíceis de ignorar.
Para dar um gostinho, veja aqui o trailer promocional da primeira temporada da série. Os quatro primeiros episódios estão disponíveis no pacote de assinatura da tv a cabo Now, da operadora Claro.
Décadas antes, um grupo de rebeldes se revoltou e tentou abrir caminho a força para a superficie. A revolta foi contida, mas abalou as relações político-sociais na torre. Desde então, dissidentes que manifestem o desejo de sair recebem permissão para isso desde que se comprometam a limpar a lente da câmera que vigia continuamente a superfície. Porém, todos morreram após alguns minutos de caminhada no exterior. Em todas as vezes, a população a torre assistiu aquelas breves jornadas na esperança de que, finalmente, a pessoa sobrevivesse. Mas isso nunca aconteceu.
Para que a população não aumente, a reprodução é mantida sob controle, e só alguns casais, a cada ano, obtém permissão para gerar filhos. Quando o xerife da torre e sua esposa conquistam essa benção e a alegria de ter um filho parece finalmente ser uma realidade, algo dá errado: a gravidez não se consolida e a mulher, uma importante técnica de TI, começa a desconfiar de que existe algum tipo de conspiração na torre. Isso a coloca em contato com um engenheiro que acredita ser possível obter informações do passado a partir de relíquias tecnológicas ilegais dos tempos pré-torre, para descobrir o que houve com o mundo e encontrar um modo de retornar para a vida na superfície em segurança. A investigação vai colocar em movimento uma série de ações dramáticas que podem por toda a torre em risco.
Essa é a premissa da série de tv Silo, inspirada na série de romances do escritor americano Hugh Howey – que conta com três volumes: Silo (Wool), Ordem (Shift) e Legado (Dust), publicados no Brasil pela Intrínseca. A série de tv é produzida por Graham Yost e está em exibição desde 2023 no sistema de streaming Apple TV+, e recentemente estreou sua segunda temporada. É estrelada por Rebecca Ferguson, Rashida Jones, David Oyelowo, Common, Harriet Walter, Avi Nash, Rick Gomez Chinaza Uche e Tim Robbins, ator veterano que também assina a produção.
A primeira temporada tem dez episódios muito bem produzidos, com cenografia deslumbrante e uma narrativa repleta de mistérios instigantes que vão se complicando a cada novo episódio. A história dialoga de perto com pelo menos dois clássicos da ficção científica: Plano Sete (Level 7, 1959), do escritor israelense Mordecai Roshwald, e A cidade dos asfixiados (La cité des asphyxiés, 1937), do escritor francês Régis Messac. Mas cada uma das histórias têm méritos próprios e valem ser conhecidas.
Claro que nem tudo é perfeito em Silo. Muitas coisas são mostradas superficialmente, sem que se dedique o mínimo de tempo para explicar como aquilo tudo é possível. A tecnologia, em tudo similar a algo saido dos anos 1990, está em uso há mais de um século e continua funcionando perfeitamente. Mas, do mesmo modo que as histórias de ficção científica espacial não explicam como as naves podem fazer ruídos no vácuo do espaço, é preciso fazer vista grossa para tais inconsistências. Afinal, o que importa são os dramas humanos que se desenrolam ali. Mas algumas coisas são difíceis de ignorar.
Para dar um gostinho, veja aqui o trailer promocional da primeira temporada da série. Os quatro primeiros episódios estão disponíveis no pacote de assinatura da tv a cabo Now, da operadora Claro.
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