A ficção científica coreana raramente desembarca no Brasil, exceto talvez na forma de doramas e quadrinhos, tanto de produção da própria Coreia do Sul, quanto de adaptações norte-americanas, como o longa metragem Padre (Priest), originalmente uma série de 'manhwa", como são chamadas as histórias em quadrinhos na Coreia.
Logo, é bastante provável que Contrapeso seja o primeiro romance de ficção científica coreana a ser traduzido para o português. E não poderia ser mais singular: trata-se de uma história cyberpunk.
Diz o texto de apresentação: "Na ilha de Patusan, o conglomerado coreano LK está construindo – a contragosto dos cidadãos – um elevador para a órbita da Terra. Aos poucos, a construção transformará a cidade em um movimentado centro turístico: uma porta de entrada e saída do planeta. No espaço, o que sustenta o elevador é uma massa de lixo conhecida como contrapeso. Nesse lixo, está escondido um verdadeiro tesouro: um fragmento de memória deixado pelo antigo CEO da LK, que pode ser crucial para determinar o futuro da humanidade. Para recuperar a fonte perdida de informações, uma série de rivais entram em disputa. Nessa corrida contra o tempo, eles se verão presos em um labirinto de identidades falsas, neuro-implantes e antigas queixas políticas sustentadas pela Frente de Libertação Patusan, o exército de nativos determinados a proteger a soberania da ilha." A ideia bebe, com o perdão do tracadilho, em Fontes do paraíso, de Arthur C. Clarke, e Neuromancer, de William Gibson.
Logo, é bastante provável que Contrapeso seja o primeiro romance de ficção científica coreana a ser traduzido para o português. E não poderia ser mais singular: trata-se de uma história cyberpunk.
Diz o texto de apresentação: "Na ilha de Patusan, o conglomerado coreano LK está construindo – a contragosto dos cidadãos – um elevador para a órbita da Terra. Aos poucos, a construção transformará a cidade em um movimentado centro turístico: uma porta de entrada e saída do planeta. No espaço, o que sustenta o elevador é uma massa de lixo conhecida como contrapeso. Nesse lixo, está escondido um verdadeiro tesouro: um fragmento de memória deixado pelo antigo CEO da LK, que pode ser crucial para determinar o futuro da humanidade. Para recuperar a fonte perdida de informações, uma série de rivais entram em disputa. Nessa corrida contra o tempo, eles se verão presos em um labirinto de identidades falsas, neuro-implantes e antigas queixas políticas sustentadas pela Frente de Libertação Patusan, o exército de nativos determinados a proteger a soberania da ilha." A ideia bebe, com o perdão do tracadilho, em Fontes do paraíso, de Arthur C. Clarke, e Neuromancer, de William Gibson.
Djuna é um escritor misterioso sobre quem não se sabe sequer os nome, gênero e idade. Contudo, já publicou diversas coletâneas de contos e cinco romances, todos muito bem recebidos pelos leitores coreanos. Talvez seja uma IA? Se não for, é uma ótima maneira de começarmos a nos acostumar com o inevitável.
Contrapeso tem 168 páginas, tradução de Luis Girão. É uma publicação do selo Suma da editora Companhia das Letras e pode ser encontrado aqui.
Contrapeso tem 168 páginas, tradução de Luis Girão. É uma publicação do selo Suma da editora Companhia das Letras e pode ser encontrado aqui.
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