quinta-feira, 17 de março de 2011

Quem é, quem foi


É só outro blogue, editado pelo escritor Tibor Moricz, vem publicando há algumas semanas entrevistas com autores da Segunda Onda da ficção científica brasileira, numa série chamada "Quem é, quem foi FC&F".
Moricz entusiasmou-se com a missão de resgatar o trabalho desse pessoal para a geração internet – carinhosamente chamada de Terceira Onda – que, de forma geral, não conhece a história pregressa do gênero no Brasil.
A primeira a ser lembrada foi gaúcha Simone Saueressig (A estrela de Iemanjá, 2009, Cortez), seguida do carioca Miguel Carqueija (Farei meu destino, 2008, Giz), autores surgidos no saudoso Boletim Antares do Clube de Ficção Científica Antares. Ambos estão em atividade nos ambientes real e virtual, por isso não devem ser assim tão desconhecidos desta geração. Imagino que Moricz os escolheu para inaugurar a coluna porque estão entre os mais acessíveis autores surgidos nos anos 1980, ao lado de Roberto de Sousa Causo, Gerson Lodi-Ribeiro e Jorge Luiz Calife, que também estrearam no CFCA.
O mais recente autor da Segunda Onda a ser entrevistado foi o paulista Ivan Carlos Regina (O fruto maduro da civilização, 1993, GRD), surgido por volta de 1985 logo nas primeiras edições do boletim Somnium, do Clube dos Leitores de Ficção Científica. Ivan ficou conhecido por ser um autor de estilo e temas polêmicos, e por ter proposto o Movimento Supernova no ensaio "Manifesto antropofágico da ficção científica brasileira", também reproduzido pelo blogue.
A entrevista com Regina é um dos melhores textos recentes sobre a FC brasileira que apareceram na internet nos últimos tempos e vale a pena ser lida, assim como vale ficar de olho no blogue de Moricz a espera dos próximos entrevistados.

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