Recebi este semana o número 98 de um dos mais premiados fanzines brasileiros, o Quadrinhos Independentes, ou simplesmente QI, editado pelo engenheiro Edgard Guimarães a partir da cidade de Brasópolis, em Minas Gerais.
O QI nasceu há cerca de 10 anos como um catálogo de fanzines, de publicação mensal e grande tiragem, de forma a realmente auxiliar na divulgação dos muitos fanzines que pululavam naquela época, principalmente voltados a publicação de histórias em quadrinhos. Aos poucos, contudo, foi se transformando num fanzine também, publicando quadrinhos, ensaios e um fórum concorrido, que abrigava altos debates entre os fanzineiros e leitores.
Mas há coisa de dois anos, Guimarães soltou o balão de um possível concelamento da publicação em seu número 100, pois a publicação já não atingia os objetivos esperados e os custos sempre em ascensão somados à dificuldade de manter as atualizações estavam minando a disposição do até então incansável editor. Desde então esse tem sido o principal tema dos debates, com todo mundo se descabelando pelo cada vez mais próximo fim. A pressão por uma alternativa foi engrossando e o editor parece que está sensível a isso. Neste número, entre as atrações de praxe - entre elas mais um capítulo de uma longa e enigmática aventura de ficção científica sem nome, criada pelo editor, que faz diversas homenagens ao universo Disney - Guimarães faz publicar um editorial intitulado "O fim do QI", em que acena a possibilidade de transmutar o zine em alguma coisa mais adequada aos seus atuais objetivos editorias. A nação fanzineira respira aliviada, mas acredito que o catálogo, que ainda ocupa parte das páginas do fanzines, é um dos elementos que será extinto na nova fase.
Bom, não será uma espera longa. Faltam apenas duas edições para o desfecho dessa emocionante aventura.
Enquanto isso, vamos curtindo o que o atual QI tem a oferecer. Além do que já foi citado - a novela em quadrinhos, o fórum e o catálogo - há a série "Entendendo a linguagem das HQs", também produzida pelo editor, quadrinhos de Laerçon e Paulo dos Anjos, e listas de vendas de revistas raras, nas quais já encontrei muita coisa legal por preços interessantíssimos.
O QI custa apenas R$1,00, mas só pode ser adquirido pelo correio, no endereço Rua Capitão Gomes, 168, Brasópolis, MG, CEP 37530-000.
O QI nasceu há cerca de 10 anos como um catálogo de fanzines, de publicação mensal e grande tiragem, de forma a realmente auxiliar na divulgação dos muitos fanzines que pululavam naquela época, principalmente voltados a publicação de histórias em quadrinhos. Aos poucos, contudo, foi se transformando num fanzine também, publicando quadrinhos, ensaios e um fórum concorrido, que abrigava altos debates entre os fanzineiros e leitores.
Mas há coisa de dois anos, Guimarães soltou o balão de um possível concelamento da publicação em seu número 100, pois a publicação já não atingia os objetivos esperados e os custos sempre em ascensão somados à dificuldade de manter as atualizações estavam minando a disposição do até então incansável editor. Desde então esse tem sido o principal tema dos debates, com todo mundo se descabelando pelo cada vez mais próximo fim. A pressão por uma alternativa foi engrossando e o editor parece que está sensível a isso. Neste número, entre as atrações de praxe - entre elas mais um capítulo de uma longa e enigmática aventura de ficção científica sem nome, criada pelo editor, que faz diversas homenagens ao universo Disney - Guimarães faz publicar um editorial intitulado "O fim do QI", em que acena a possibilidade de transmutar o zine em alguma coisa mais adequada aos seus atuais objetivos editorias. A nação fanzineira respira aliviada, mas acredito que o catálogo, que ainda ocupa parte das páginas do fanzines, é um dos elementos que será extinto na nova fase.
Bom, não será uma espera longa. Faltam apenas duas edições para o desfecho dessa emocionante aventura.
Enquanto isso, vamos curtindo o que o atual QI tem a oferecer. Além do que já foi citado - a novela em quadrinhos, o fórum e o catálogo - há a série "Entendendo a linguagem das HQs", também produzida pelo editor, quadrinhos de Laerçon e Paulo dos Anjos, e listas de vendas de revistas raras, nas quais já encontrei muita coisa legal por preços interessantíssimos.
O QI custa apenas R$1,00, mas só pode ser adquirido pelo correio, no endereço Rua Capitão Gomes, 168, Brasópolis, MG, CEP 37530-000.
Ah, o QI... faz tanto tempo que eu não leio... deu até saudades agora. Eu me lembro que ele comentou, lá pelo número 68, que o QI iria até o nº 100. O tempo passou e eu nunca mais li esse zine.
ResponderExcluirEntão aproveite antes que acabe.
ResponderExcluirO fórum desta edição publicou uma carta minha, em que eu sugiro a criação de um cadastro de fanzines online - como a Biblioteca Fantástica da Larissa Redeker - no qual cada zineiro atualizaria seus próprios lançamentos, mas eu temo que o Edgard não adote esse tipo de alternativa não.
Mas fica a sugestão para quem tiver condição de gerenciar algo assim.