Está disponível a edição de abril do fanzine de quadrinhos Múltiplo, editado por André Carim pelo Estúdio Múltiplo, voltado à produção brasileira independente de quadrinhos de ação e aventura.
A edição tem 93 páginas e traz os quadrinhos "Investida estrangeira", de Lincoln Nery e Bruno Sauerbronn, "Zumbis", de Luiz Iório, "Fogo ancestral", de José Carlos e Careca FDM, "Pescaria", de Luiz Iório, "Pátria", de Sweet Room e Sérgio Sweet e "Abdução", de Luiz Iório.
Também traz um artigo de Andrej Biasic e as colunas "Vi, Li e Gostei..." por Adalberto Bernardino, e "Múltiplos Projetos HQs BR" pelo editor. Completam a edição uma tira de Coelho Nero por Omar Viñole e ilustrações de Luiz Iório. A capa tra uma ilustração de Oscar Suyama.
Este é mais um entre inúmeros fanzines brasileiros em publicação que não trazem mulheres entre seus colaboradores. Esse era um problema que já estava superado na virada do século, mas voltou a predominar nos últimos anos. Até posso imaginar o porquê mas, de qualquer forma, acho profundamente lamentável.
Todas as edições do Múltiplo podem ser baixadas gratuitamente aqui.
A edição tem 93 páginas e traz os quadrinhos "Investida estrangeira", de Lincoln Nery e Bruno Sauerbronn, "Zumbis", de Luiz Iório, "Fogo ancestral", de José Carlos e Careca FDM, "Pescaria", de Luiz Iório, "Pátria", de Sweet Room e Sérgio Sweet e "Abdução", de Luiz Iório.
Também traz um artigo de Andrej Biasic e as colunas "Vi, Li e Gostei..." por Adalberto Bernardino, e "Múltiplos Projetos HQs BR" pelo editor. Completam a edição uma tira de Coelho Nero por Omar Viñole e ilustrações de Luiz Iório. A capa tra uma ilustração de Oscar Suyama.
Este é mais um entre inúmeros fanzines brasileiros em publicação que não trazem mulheres entre seus colaboradores. Esse era um problema que já estava superado na virada do século, mas voltou a predominar nos últimos anos. Até posso imaginar o porquê mas, de qualquer forma, acho profundamente lamentável.
Todas as edições do Múltiplo podem ser baixadas gratuitamente aqui.
Tive a impressão de que algumas artes foram feitas por IA, mas não vi nada nos créditos sobre isso. Deve ser impressão minha...
ResponderExcluirTambém tive essa impressão e acho isso bastante sintomático deste momento da cultura no Brasil, quando até um governador de estado vem a público para defende o uso do Chat GPT para produzir conteúdo para as plataformas educacionais que ele mesmo criou. Professor prá que, não é?
ExcluirO que me impressiona é a capacidade das pessoas em criticar o que desconhecem. O que o amigo (que escreveu este "artigo") sugere? Ameaçar mulheres, para que participem?
ResponderExcluir"Ou mandas uma HQ para ser publicada, ou arranharemos o seu carro!"
Será que funciona?
Ahhhh...que raso que está ficando o criticar. Um dos maiores atalhos para a notoriedade é a crítica a alguém.
Mas, vai lá! Mostre como se faz! Cadê o teu fanzine inclusivo?
É... Parece que continua valendo o "falar é fácil..."
Repetirei o que disse recentemente para outro editor de fanzine: "Sinto muito se os senhores não gostaram dos meus comentários, mas não preciso da vossa autorização para emiti-los aqui. Além do mais, não estou dizendo nada que não se possa constatado diretamente em vossas próprias divulgações. Ou seja, é a verdade.
ResponderExcluirHá dezenas de autoras excelentes no Brasil e cabe ao editor de uma publicação que se pretende especializada trabalhar para que essa representatividade se faça. Não é tarefa do autor definir a pauta de uma revista. Essa tarefa cabe ao editor da publicação. Se não aparecem mulheres numa publicação, é porque o seu EDITOR não quer. Se quisesse mesmo, encomendaria, convidaria, contrataria, e não inventaria desculpas. E se a revista continuar nesse caminho, e se EU quiser, continuarei apontando a falha, vossa opinião diversa não me calará."
Obrigado por escrever.
👏👏👏
ExcluirVocê aponta um problema presente na publicação, com uma questão muito pertinente nos dias de hoje (afinal estamos nos anos 2020, não nos 1990), e a pessoa se ofende como se estivesse acima de críticas.
ExcluirO maior problema é tentar naturalizar a questão como se fosse algo estrutural sobre o qual nada se pode fazer.
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