2012 foi bom para os quadrinhos estrangeiros de fc&f no Brasil. O destaque, vai para o memorável O Eternauta, de Héctor G. Oesterheld e Solano Lopez (Martins Fontes), obra-prima da ficção científica portenha que chegou ao Brasil mais de 50 anos depois de sua publicação original.
Também merecem destaque Pínóquio, de Winshluss (Globo), O incrível Cabeça de Parafuso e outros objetos curiosos, de Mike Mignola (Nemo), e Animal'z, de Enki Bilal (Nemo). Honra ao mérito para os encadernados Incal Integral, de Moebius (Devir) e Trilogia Nikopol, de Bilal (Nemo).
Quanto aos quadrinhos nacionais, a produção de 2012 foi apenas razoável. Mas vale comemorar o lançamento de Noites na taverna, de Reinaldo Seriacopi (Ática), ilustrado por um ótimo time de veteranos, adaptando o clássico romance de Alvares de Azevedo. E Astronauta: Magnetar, de Danilo Beyruth (Panini), com uma releitura dramática do conhecido personagem de Maurício de Sousa.Também merecem destaque Pínóquio, de Winshluss (Globo), O incrível Cabeça de Parafuso e outros objetos curiosos, de Mike Mignola (Nemo), e Animal'z, de Enki Bilal (Nemo). Honra ao mérito para os encadernados Incal Integral, de Moebius (Devir) e Trilogia Nikopol, de Bilal (Nemo).
No finalzinho do ano, veio a notícia da publicação de V.I.S.H.N.U., novela de fc repleta de intenções, com roteiro do jornalista Ronaldo Bressane e desenhos de Fábio Cobiaco (Quadrinhos na Cia), que vale a pena ser destacada.
A medalha de Honra ao Mérito vai para o primeiro volume encadernado do 'mangaijin' Holy Avenger, de Marcelo Cassaro e Érika Awano (Jambô), compilação de uma série de histórias publicadas em revista própria nos anos 1990.
Percebe-se, nesta amostragem, que os quadrinhos deixaram definitivamente de ser um produto popular. Quase não há mais publicações voltadas às bancas e, quando o material é de qualidade reconhecida, a publicação é luxuosa e elitista. É possível afirmar que o mercado editorial de fc&f reduziu de tamanho em 2012, registrando uma queda de cerca de 50% na quantidade de lançamentos em relação a 2011, tanto no que se refere aos quadrinhos quando na literatura. Contudo, ainda é cedo para afirmar que isso seja uma tendência, pois é natural que ocorra um certo movimento de maré nos números de um ano para outro. 2013 já faz promessas e, como o mundo não acabou no temido apocalipse maia, podemos ter esperanças. Quem viver, verá.
Oi Cesar! Acrescenta aí "Adormecida:Cem anos para sempre" da Paula Mastroberti (Ed. 8Inverso), que está sensacional.
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