O segmento de fanzines digitais de fc&f foi o que mais cresceu ao longo de 2020 e 2021. Um dos que surgiu nesse período foi o Tricerata, editado por Lucas Lorran e Maurício Coelho pela Editora Cyberus. A proposta é de uma publicação dedicada à produção literária nacional de fc, fantasia e horror.
A primeira edição, lançada em outubro de 2020, tem 28 páginas e apresenta conto de Gisela Lopes Peçanha, entrevista com a escritora Andressa Araújo e artigos de Helder Alves Frazão Júnior, Lucas Suzigan, Lucas Lorra, e L. L.Abraham.
As edições seguintes foram lançadas rigorosamente a cada dois meses, variando a quantidade de páginas de 18 a 34, nas quais encontramos contos de Duda Rodrigues, Vivian Nagy, Jessica Borges, Rodrigo Ortiz Vinholo, Gutenberg Löwe, Sandra de Castro, Ronaldo Ruiz Galdino, Xico Sete, Isabel Furini, Júlia Azzi, Maira Moura, Rodrigo Moreno, Humberto Lima, Debora Cristina Grosko, Pedro Guerra Demingos, Renata Vivacqua, Vicky F. Moravia, Flávia Bueno Araújo, Diego Silveira, Alline Souza, Iara Batista, Emily Abreu, Ale Marques, Nara Assis, Pedro Coppola e Verônica Barboza Scartassini. Também entrevistas com o ilustrador João Queiroz e com os escritores Mateus Queiroz, Yohanne Zamboti, Júlia Capuano e Eduardo Miranda, além de artigos de Inaê Diana Ashokasundari Shravya, Lucas Castanha, Malena Regina, Organ, Victor Vargas, Pedro Guerra Demingos, L. C. Braga, Luísa Novaes e Eduardo Gusmão.
Todas as edições estão disponíveis no saite da Tricerata, aqui.
A publicação sustenta, como revelam suas capas, uma a proposta pedagógica ao sempre focalizar um subgênero da fc&f, repercutindo a tendência que se desenvolve no fandom literário brasileiro contemporâneo em pautar nossa produção por modas vindas de fora ou por elas inspiradas. Talvez seja mesmo necessário saturar o ambiente com todas essas receitas de bolo e fórmulas mágicas até o ponto em que não tenham mais significado, para que, só então, os autores brasileiros possam alcançar um discurso próprio. Para tal, os fanzines têm significado importantíssimo, pois permitem aos candidatos a escritores lapidarem técnicas e conceitos particulares expondo os escritos à crítica de um público não tão inóspito. A maior parte, infelizmente, ficará pelo caminho – como já vaticina a Lei de Sturgeon: "noventa por cento de toda a fc&f é lixo" – mas aqueles que superarem essa fase imitativa por certo alcançarão o melhor potencial de sua arte.
As edições seguintes foram lançadas rigorosamente a cada dois meses, variando a quantidade de páginas de 18 a 34, nas quais encontramos contos de Duda Rodrigues, Vivian Nagy, Jessica Borges, Rodrigo Ortiz Vinholo, Gutenberg Löwe, Sandra de Castro, Ronaldo Ruiz Galdino, Xico Sete, Isabel Furini, Júlia Azzi, Maira Moura, Rodrigo Moreno, Humberto Lima, Debora Cristina Grosko, Pedro Guerra Demingos, Renata Vivacqua, Vicky F. Moravia, Flávia Bueno Araújo, Diego Silveira, Alline Souza, Iara Batista, Emily Abreu, Ale Marques, Nara Assis, Pedro Coppola e Verônica Barboza Scartassini. Também entrevistas com o ilustrador João Queiroz e com os escritores Mateus Queiroz, Yohanne Zamboti, Júlia Capuano e Eduardo Miranda, além de artigos de Inaê Diana Ashokasundari Shravya, Lucas Castanha, Malena Regina, Organ, Victor Vargas, Pedro Guerra Demingos, L. C. Braga, Luísa Novaes e Eduardo Gusmão.
Todas as edições estão disponíveis no saite da Tricerata, aqui.
A publicação sustenta, como revelam suas capas, uma a proposta pedagógica ao sempre focalizar um subgênero da fc&f, repercutindo a tendência que se desenvolve no fandom literário brasileiro contemporâneo em pautar nossa produção por modas vindas de fora ou por elas inspiradas. Talvez seja mesmo necessário saturar o ambiente com todas essas receitas de bolo e fórmulas mágicas até o ponto em que não tenham mais significado, para que, só então, os autores brasileiros possam alcançar um discurso próprio. Para tal, os fanzines têm significado importantíssimo, pois permitem aos candidatos a escritores lapidarem técnicas e conceitos particulares expondo os escritos à crítica de um público não tão inóspito. A maior parte, infelizmente, ficará pelo caminho – como já vaticina a Lei de Sturgeon: "noventa por cento de toda a fc&f é lixo" – mas aqueles que superarem essa fase imitativa por certo alcançarão o melhor potencial de sua arte.
Então, longa vida aos fanzines! Longa vida à Tricerata!
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