Desde o início do ano, participo de um grupo de pessoas dedicadas à divulgação da filosofia como atividade cotidiana universal. Coordenado pela filósofa Fernanda Carlos Borges e com a participação de Alécio Souza, Ana Bueno, Analu Coutinho, Apolo França, Camila Felício, Carla Pavão, Carlos Biaggioli, Cesar Silva, Chris Oliveira, Guilherme Colosio, Henrique Polesi, Luan Dias, Luiza Simões, Natan Bastos, Paula Fehper, Renata Oliveira, Sandra Barbosa, Tatiana Biancconcini, este chamado
Barraco Filosófico promove discussões que são exibidas todos os sábados no programa homônimo na Rádio Madalena e também recheiam o acervo do canal do Youtube
Filosofia em Movimento.
Toda semana nos reunimos para barraquear e gravar os programas, a cada vez conduzido por um barraqueiro diferente, mas com pitacos de todo mundo. Já apresentei dois Barracos ao longo deste ano e, é claro, não poderia manter a fc longe dessa conversa.
Meu primeiro
Barraco Filosófico foi ao ar em 7 de maio de 2020 com o título
"Uma filosofia para o fim do mundo", baseado nos texto
Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak, e o Apocalipse bíblico, ilustrado por canções de Eduardo Dusek ("Nostradamus") e Caetano Veloso ("Um índio"). Diz o texto de apresentação: "O conceito de fim do mundo está presente em praticamente todas as culturas. Na maior parte delas, implica num fim imprevisível, violento e absoluto. Algumas até acenam com uma existência posterior radicalmente diferente, mas apenas para certa parcela da população, o que deixa todos um tanto assustados com a possibilidade de um fim abrupto e definitivo de suas vidas. Mas será que o fim do mundo é tudo isso mesmo? Nestes tempos de crise contínua, é importante construir uma filosofia para o fim do mundo, porque é possível que ele até já tenha acabado…".
No dia 16 de agosto estreou meu segundo Barraco,
"2001: Uma odisseia no espaço e o evangelho de Nietzsche para um mundo sem Deus", com canções de Richard Strauss ("Also sparach Zarathustra") e Legião Urbana ("Monte Castelo"). Diz o texto de apresentação: "
2001: Uma odisseia no espaço (1968), dirigido por Stanley Kubrick (1928-1999) e baseado numa ideia original do escritor britânico Arthur C. Clarke (1917-2008) é uma das mais perfeitas peças da arte cinematográfica, um filme inteligente e profundamente intrigante, que perturbou e ainda perturba o sono de muitos admiradores da sétima arte. Mas, quais são os mistérios de sua leitura? O que significa o monolito? Por que o filme causa tanta perturbação nos expectadores? O fato é que nunca houve segredo. Kubrick explicitou em sua trilha sonora a referência direta ao livro
Assim falou Zaratustra, de 1883, uma das mais importantes obras do filósofo prussiano Friedrich Nietzsche (1844-1900). Este episódio pretende investigar as ligações deste clássico cinematográfico com a obra do filósofo e com a
Bíblia Sagrada, e por que podemos afirmar que
Assim falou Zaratustra é o evangelho e
2001 é o
Apocalipse desse novíssimo testamento para um mundo sem Deus."
Para ver os vídeos basta clicar nos títulos dos Barracos. Há muitos mais conteúdo no canal, que vale a pena conhecer. Estes e outros Barracos estão disponíveis também em divertidos
podcasts no saite da Radio Madalena,
aqui.