Depois de mais um longo hiato, o herói espacial Perry Rhodan – que detém o recorde de série mais longeva da ficção científica mundial – volta a ser publicado no Brasil, e novamente pela SSPG Editora que, da virada do século até 2005, havia recuperado a série para o mercado nacional em edições em papel exclusivas para assinantes.
Agora a publicação chega em ebook, retomando a série em duas linhas distintas: a partir do números 650 (A Liga dos Sete, ciclo Concílio) e do 848 (Titã, o último bastião, ciclo Bardioc).
O saite oficial da série, aqui, oferece amostras para download gratuito, e as edições completas são oferecidas a preços acessíveis.
terça-feira, 29 de julho de 2014
Ele voltou, novamente
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Megalon 48
Está disponível para download gratuito o número 48 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, editado e publicado por Marcello Simão Branco em março de 1998.
A edição, que traz na capa uma ilustração de Leão Marcos Ampesan, apresenta, em 40 páginas, contos de Carlos Orsi, Miguel Carqueija e Gerson Lodi-Ribeiro, hqs de Edgard Guimarães e Armando Marioto, artigos sobre a V InteriorCon, pelo editor, Bruce Sterling, por Ataíde Tartari, Religião na fc, por Fausto Cunha (transcrito de um artigo publicado em 1985), uma resposta a Jorge Calife, por Alfredo Kepler, além das colunas fixas "Terras Alternativas", "Diário do Fandom", "Publicações recebidas", e "Fc Br".
A parte, pode ser baixado um arquivo bônus com uma edição completa do Boletim da Irmandade do Medo e vários documentos sobre a 4ª HorrorCon, o último desses encontros, realizado em 1998.
A edição, que traz na capa uma ilustração de Leão Marcos Ampesan, apresenta, em 40 páginas, contos de Carlos Orsi, Miguel Carqueija e Gerson Lodi-Ribeiro, hqs de Edgard Guimarães e Armando Marioto, artigos sobre a V InteriorCon, pelo editor, Bruce Sterling, por Ataíde Tartari, Religião na fc, por Fausto Cunha (transcrito de um artigo publicado em 1985), uma resposta a Jorge Calife, por Alfredo Kepler, além das colunas fixas "Terras Alternativas", "Diário do Fandom", "Publicações recebidas", e "Fc Br".
A parte, pode ser baixado um arquivo bônus com uma edição completa do Boletim da Irmandade do Medo e vários documentos sobre a 4ª HorrorCon, o último desses encontros, realizado em 1998.
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Novidades atômicas
O editor, Marcos Freitas, anuncia ainda que pretende lançar em 2014 pelo menos mais uma edição da série Monstros e outra do fanzine Quadritos, com 100 páginas. E avisa que, em 2015, o Quadritos sofrerá mudanças: passará a ter 40 páginas e será distribuído apenas para assinantes.
As edições podem ser reservadas através do saite da editora, aqui, que dispõe ainda das edições anteriores, e lançamentos exclusivos em formato digital.
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sábado, 26 de julho de 2014
Resenha: Garoto zigue-zague
Algumas crianças são quadradas, outras são redondas, e até triangulares, por que não? Mas uma poucas, bem poucas, podem ser zigue-zague. Assim é Nono, ou melhor, Amnon Feierberg, garoto de 13 anos extremamente inteligente e irrequieto.
Uma coisa que não se pode dizer sobre Nono é que ele seja um garoto normal, porque isso ele não é mesmo. Órfão de mãe, ele vive em Jerusalém com o pai Iacov – que é investigador da polícia de Israel – e com Gabi, secretária do Departamento de Investigações. Gabi cuida de Nono desde que ele era um bebezinho e até se parece um pouco com uma mãe, mas não é. Gabi tem seu próprio jeito de cuidar de Nono e ele realmente gosta da forma como ela o faz. Gosta tanto que queria muito que ela e seu pai ficassem juntos para sempre, mas as coisas não vão muito bem entre eles. E quando o dia de seu 14º aniversário está chegando – idade em que todos os meninos judeus comemoram o bar mitzvah, a chegada a maioridade – Nono é enviado numa viagem de trem para passar uns dias em Haifa com o tio Shmuel, o mais chato de todos os tios sobre a face da Terra, um pedagogo empedernido com o qual Nono já teve experiências amargas. Nono não conheceu sua mãe, da qual só sabe o nome – Zohara – e o que aconteceu com ela é um mistério que seu pai nunca revelou.
Sozinho e deprimido na cabine do trem, a caminho do que ele espera sejam os piores dias de sua vida, o menino desconfia que, na verdade, sua viagem é uma desculpa para que Gabi e seu pai se separem de vez. Mas, repentinamente, a situação muda. Um policial, algemado a um prisioneiro com cara de perigoso, entram na cabine e a situação fica muito bizarra. Quando o par finalmente se retira, algum tempo depois, o menino assutado encontra um envelope sobre o banco, no qual está uma carta escrita por Gabi e Iacov, oferecendo a Nono uma viagem de sonhos. Ele só precisa ir até outra cabine e dizer a pessoa certa a frase "Quem sou eu?" Animado, Nono segue as instruções, mas acaba entrando em outra cabine, onde um senhor distinto e simpático o recebe com atenção e boa vontade incomuns. Nono vai descobrir que esse homem é Felix Glick, famoso vigarista internacional do qual Gabi nunca se cansava de falar. E mais: ele sabe exatamente quem é Amnon Feierberg, e Nono decide fazer a pergunta a ele. Maravilhado, o menino conclui que Felix foi contratado por Gabi e seu pai para conduzi-lo a essa grande aventura. Afinal, sendo seu pai um policial de renome que o tem treinado desde muito jovem nas técnicas da investigação, Nono está certo que o objetivo dessa viagem é fazer com que ele aprenda na prática como pensa e age um criminoso, para saber o que fazer quando precisar capturar um deles.
Felix conduz Nono até à locomotiva e, com toda a sua lábia de vigarista, convence o maquinista a permitir que o menino a pilote, o que, por si só, já valeria aturar todos os sermões do tio Shmuel. Mas isso é só o começo, pois tudo fica imprevisível quando Felix saca uma pistola e obriga o maquinista a parar o trem. Nono e Felix saltam no meio do nada e embarcam em um moderno e carísssimo automóvel superesportivo que os aguardava na beira da linha, em direção aos dias mais empolgantes de sua vida nada tediosa, como iremos descobrir pelas palavras do próprio Nono.
Felix mostra-se extremamente seguro e meticuloso em seu trabalho de cicerone. Mas, aos poucos, o que Felix faz e diz, apesara de divertido e emocionante, faz Nono desconfiar que tudo o que está acontecendo pode não ser exatamente o que Gabi e seu pai planejaram para seu presente de aniversário. Muito mais que proporcionar a Nono alguns dias de entretenimento, Felix vai levar o menino para uma viagem de revelações e descobrimentos pelas ruas de Tel Aviv, para fazê-lo descobrir, por si mesmo, quem realmente ele é.
Garoto zigue-zague (Yesh yeladin zigzag) é um romance divertido e emotivo, de autoria do escritor israelense David Grossman, publicado originalmente em 1994 e lançado no Brasil em 2014 pela editora Companhia das Letras, traduzido do hebraico por George Schlesinger. David Grossman, nascido em Jerusalém em 1954, é um dos maiores escritores israelenses vivos. Entre seus grandes sucesso estão Duelo, Ver: amor, Fora do tempo, A mulher foge, entre outros. Ao lado de Amós Oz, Grossman é grande defensor de uma solução pacífica para o conflito entre judeus e palestinos.
A história não é claramente fantástica, mas tampouco é realista. A fantasia está amalgamada à narrativa, seja pela visão romântica e imaginativa de Nono, que vive num mundo todo especial, seja pelas situações inusitadas as quais Felix leva o garoto, uma sucessão de aventuras que vão de missões secretíssimas nas quais Nono tem que usar de toda a sua experiência como policial mirim, até a primeira tourada em solo judeu.
Garoto zigue-zague é um daqueles livros com inúmeras camadas de interpretação, que fala muito bem ao leitor jovem – para o qual evidentemente foi escrito – mas que não deixa de satisfazer plenamente ao leitor experiente.
O romance tem muitas qualidades narrativas, tal como um ritmo suave, imagens saborosas e personagens redondos com idiossincrasias e sotaques que ficarão na memória do leitor para o resto da vida. A peregrinação de descobrimento de Nono ressoa de tal forma no espírito que é impossível impedir que as lágrimas surjam em diversos momentos. Quando menos se espera, Grossman lança a frase perfeita que faz desmoronar toda a resistência, e é melhor estar preparado.
Garoto zigue-zague foi adaptado para o cinema em 2012 na produção holandesa Nono, het zigzag kind, com direção de Vincent Bal, com a italiana Isabella Rosellini no papel de Lola Ciperola, estrela do teatro por quem Nono nutre uma admiração toda especial.
Para resumir Garoto zigue-zague, é possível dizer que se trata de um conto de fadas sobre o final da infância. Mas isso, de forma alguma, abarca todas as características desta sensível história, que merece atenção de todos os que tiveram infância um dia.
Uma coisa que não se pode dizer sobre Nono é que ele seja um garoto normal, porque isso ele não é mesmo. Órfão de mãe, ele vive em Jerusalém com o pai Iacov – que é investigador da polícia de Israel – e com Gabi, secretária do Departamento de Investigações. Gabi cuida de Nono desde que ele era um bebezinho e até se parece um pouco com uma mãe, mas não é. Gabi tem seu próprio jeito de cuidar de Nono e ele realmente gosta da forma como ela o faz. Gosta tanto que queria muito que ela e seu pai ficassem juntos para sempre, mas as coisas não vão muito bem entre eles. E quando o dia de seu 14º aniversário está chegando – idade em que todos os meninos judeus comemoram o bar mitzvah, a chegada a maioridade – Nono é enviado numa viagem de trem para passar uns dias em Haifa com o tio Shmuel, o mais chato de todos os tios sobre a face da Terra, um pedagogo empedernido com o qual Nono já teve experiências amargas. Nono não conheceu sua mãe, da qual só sabe o nome – Zohara – e o que aconteceu com ela é um mistério que seu pai nunca revelou.
Sozinho e deprimido na cabine do trem, a caminho do que ele espera sejam os piores dias de sua vida, o menino desconfia que, na verdade, sua viagem é uma desculpa para que Gabi e seu pai se separem de vez. Mas, repentinamente, a situação muda. Um policial, algemado a um prisioneiro com cara de perigoso, entram na cabine e a situação fica muito bizarra. Quando o par finalmente se retira, algum tempo depois, o menino assutado encontra um envelope sobre o banco, no qual está uma carta escrita por Gabi e Iacov, oferecendo a Nono uma viagem de sonhos. Ele só precisa ir até outra cabine e dizer a pessoa certa a frase "Quem sou eu?" Animado, Nono segue as instruções, mas acaba entrando em outra cabine, onde um senhor distinto e simpático o recebe com atenção e boa vontade incomuns. Nono vai descobrir que esse homem é Felix Glick, famoso vigarista internacional do qual Gabi nunca se cansava de falar. E mais: ele sabe exatamente quem é Amnon Feierberg, e Nono decide fazer a pergunta a ele. Maravilhado, o menino conclui que Felix foi contratado por Gabi e seu pai para conduzi-lo a essa grande aventura. Afinal, sendo seu pai um policial de renome que o tem treinado desde muito jovem nas técnicas da investigação, Nono está certo que o objetivo dessa viagem é fazer com que ele aprenda na prática como pensa e age um criminoso, para saber o que fazer quando precisar capturar um deles.
Felix conduz Nono até à locomotiva e, com toda a sua lábia de vigarista, convence o maquinista a permitir que o menino a pilote, o que, por si só, já valeria aturar todos os sermões do tio Shmuel. Mas isso é só o começo, pois tudo fica imprevisível quando Felix saca uma pistola e obriga o maquinista a parar o trem. Nono e Felix saltam no meio do nada e embarcam em um moderno e carísssimo automóvel superesportivo que os aguardava na beira da linha, em direção aos dias mais empolgantes de sua vida nada tediosa, como iremos descobrir pelas palavras do próprio Nono.
Felix mostra-se extremamente seguro e meticuloso em seu trabalho de cicerone. Mas, aos poucos, o que Felix faz e diz, apesara de divertido e emocionante, faz Nono desconfiar que tudo o que está acontecendo pode não ser exatamente o que Gabi e seu pai planejaram para seu presente de aniversário. Muito mais que proporcionar a Nono alguns dias de entretenimento, Felix vai levar o menino para uma viagem de revelações e descobrimentos pelas ruas de Tel Aviv, para fazê-lo descobrir, por si mesmo, quem realmente ele é.
Garoto zigue-zague (Yesh yeladin zigzag) é um romance divertido e emotivo, de autoria do escritor israelense David Grossman, publicado originalmente em 1994 e lançado no Brasil em 2014 pela editora Companhia das Letras, traduzido do hebraico por George Schlesinger. David Grossman, nascido em Jerusalém em 1954, é um dos maiores escritores israelenses vivos. Entre seus grandes sucesso estão Duelo, Ver: amor, Fora do tempo, A mulher foge, entre outros. Ao lado de Amós Oz, Grossman é grande defensor de uma solução pacífica para o conflito entre judeus e palestinos.
A história não é claramente fantástica, mas tampouco é realista. A fantasia está amalgamada à narrativa, seja pela visão romântica e imaginativa de Nono, que vive num mundo todo especial, seja pelas situações inusitadas as quais Felix leva o garoto, uma sucessão de aventuras que vão de missões secretíssimas nas quais Nono tem que usar de toda a sua experiência como policial mirim, até a primeira tourada em solo judeu.
Garoto zigue-zague é um daqueles livros com inúmeras camadas de interpretação, que fala muito bem ao leitor jovem – para o qual evidentemente foi escrito – mas que não deixa de satisfazer plenamente ao leitor experiente.
O romance tem muitas qualidades narrativas, tal como um ritmo suave, imagens saborosas e personagens redondos com idiossincrasias e sotaques que ficarão na memória do leitor para o resto da vida. A peregrinação de descobrimento de Nono ressoa de tal forma no espírito que é impossível impedir que as lágrimas surjam em diversos momentos. Quando menos se espera, Grossman lança a frase perfeita que faz desmoronar toda a resistência, e é melhor estar preparado.
Garoto zigue-zague foi adaptado para o cinema em 2012 na produção holandesa Nono, het zigzag kind, com direção de Vincent Bal, com a italiana Isabella Rosellini no papel de Lola Ciperola, estrela do teatro por quem Nono nutre uma admiração toda especial.
Para resumir Garoto zigue-zague, é possível dizer que se trata de um conto de fadas sobre o final da infância. Mas isso, de forma alguma, abarca todas as características desta sensível história, que merece atenção de todos os que tiveram infância um dia.
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quinta-feira, 24 de julho de 2014
Resenha: A lei de Canon
Ainda pode ser encontrado nas bancas este surpreendente lançamento da Editora Mythos, que reúne em uma única edição de 100 páginas, totalmente em cores, duas histórias completas deste personagem que faz parte do universo da revista britânica 2000 AD, a mesma que publica o sempre interessante Judge Dredd.
Com roteiros de Mark Millar e Kek-W e a arte exuberante de Chris Weston, A lei de Canon – Canon Law!, no original – conta a história de um violento e casca-grossa padre inquisidor que pune os pecadores mais ou menos da mesma forma que Dredd faz com os criminosos. Contudo, Canon não vive no mundo futurista de Dredd, mas numa realidade alternativa na qual o dia do juízo final chegou, todos os mortos ressuscitaram mas Deus não apareceu para julgar a humanidade. Um ano depois, enquanto os ressurretos aguardam a definição de suas sentenças, o mundo tornou-se um lugar caótico, super populoso, no qual convivem anônimos e famosos de todas as épocas. Na primeira aventura, Shelock Holmes e seu arqui-inimigo Moriarty suicidam-se juntos para ir ao céu matar Deus. Canon, com a ajuda de Watson e do gênio psicopata Microft, irmão de Sherlock, seguem-nos através de um portal místico para evitar que eles cumpram seu intento. Mas o céu se revela um lugar bem pouco hospitaleiro para o grupo.
Na segunda história, um Canon em crise de fé depois de uma operação mal-sucedida, é convocado por um velho conhecido para ir a outro plano da existência, o Inconsciente Coletivo, e impedir que o irresistível monstro da maldade humana assuma o controle da realidade. Com a ajuda do Diácono Blue – um colega de Canon tão irascível quanto o próprio – e os ressuscitados Sigmund Freud, Albert Eisntein e Júlio Verne, Canon terá de enfrentar algo virtualmente invencível: sua própria maldade.
A ousadia do argumento, apresentada por um roteiro econômico que deixa milhões de perguntas no ar, só é superada pelos espetaculares desenhos de Weston, de um realismo que beira o doentio. A estética trafega entre a dark fantasy, o steampunk e o New Weird, e as imagens, repletas de referências da cultura pop, são um show pirotécnico delirante como uma viagem de ácido. O contexto das aventuras de Canon Law! é instigante e é uma pena que não haja mais histórias: tudo o que foi criado para o personagem está nesta edição.
Nas páginas centrais, a publicação encarta um poster de duas faces com imagens de cada uma das aventuras que, provavelmente, foram capas de suas edições originais. Uma delas, de fato, ilustra a capa da edição brasileira.
Uma obra de leitura obrigatória para os apreciadores do bom quadrinho e uma edição de luxo, em capa dura, estaria mais de acordo com sua singularidade artística. Mas, enquanto ela não vem, o preço camarada de R$16,40 vale cada centavo, com folga. Dificilmente 2014 verá outro lançamento com tanta originalidade e conteúdo.
Com roteiros de Mark Millar e Kek-W e a arte exuberante de Chris Weston, A lei de Canon – Canon Law!, no original – conta a história de um violento e casca-grossa padre inquisidor que pune os pecadores mais ou menos da mesma forma que Dredd faz com os criminosos. Contudo, Canon não vive no mundo futurista de Dredd, mas numa realidade alternativa na qual o dia do juízo final chegou, todos os mortos ressuscitaram mas Deus não apareceu para julgar a humanidade. Um ano depois, enquanto os ressurretos aguardam a definição de suas sentenças, o mundo tornou-se um lugar caótico, super populoso, no qual convivem anônimos e famosos de todas as épocas. Na primeira aventura, Shelock Holmes e seu arqui-inimigo Moriarty suicidam-se juntos para ir ao céu matar Deus. Canon, com a ajuda de Watson e do gênio psicopata Microft, irmão de Sherlock, seguem-nos através de um portal místico para evitar que eles cumpram seu intento. Mas o céu se revela um lugar bem pouco hospitaleiro para o grupo.
Na segunda história, um Canon em crise de fé depois de uma operação mal-sucedida, é convocado por um velho conhecido para ir a outro plano da existência, o Inconsciente Coletivo, e impedir que o irresistível monstro da maldade humana assuma o controle da realidade. Com a ajuda do Diácono Blue – um colega de Canon tão irascível quanto o próprio – e os ressuscitados Sigmund Freud, Albert Eisntein e Júlio Verne, Canon terá de enfrentar algo virtualmente invencível: sua própria maldade.
A ousadia do argumento, apresentada por um roteiro econômico que deixa milhões de perguntas no ar, só é superada pelos espetaculares desenhos de Weston, de um realismo que beira o doentio. A estética trafega entre a dark fantasy, o steampunk e o New Weird, e as imagens, repletas de referências da cultura pop, são um show pirotécnico delirante como uma viagem de ácido. O contexto das aventuras de Canon Law! é instigante e é uma pena que não haja mais histórias: tudo o que foi criado para o personagem está nesta edição.
Nas páginas centrais, a publicação encarta um poster de duas faces com imagens de cada uma das aventuras que, provavelmente, foram capas de suas edições originais. Uma delas, de fato, ilustra a capa da edição brasileira.
Uma obra de leitura obrigatória para os apreciadores do bom quadrinho e uma edição de luxo, em capa dura, estaria mais de acordo com sua singularidade artística. Mas, enquanto ela não vem, o preço camarada de R$16,40 vale cada centavo, com folga. Dificilmente 2014 verá outro lançamento com tanta originalidade e conteúdo.
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quarta-feira, 23 de julho de 2014
QI 127
Está circulando a edição 127 do fanzine Quadrinhos Independentes, editado por Edgard Guimarães. A edição tem 28 páginas e traz artigos sobre o personagem Visg, a revista Uai!!, o quadrinhista Valdecy Ferreira, o moralismo nos quadrinhos e "Considerações sobre fanzines", todos assinados pelo editor. Também publica as seções fixas "Fórum", "Mantendo contato", os lançamentos de fanzines do bimestre em "Edições independentes", algumas hqs curtas e muita divulgação de fanzines e edições alternativas. A capa traz uma ilustração de Guimarães com pequenos detalhes em cores aplicados à mão. A edição ainda encarta o quinto fascículo da ótima série de faroeste Buster.
O QI é distribuído exclusivamente por assinatura. Mais informações com o editor pelo email edgard@ita.br.
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Boca do Inferno 6
Aqueles que frequentam eventos ligados ao horror em São Paulo já devem ter conquistado um exemplar de Boca do Inferno nº6, fanzine de 2 páginas no formato A4, dedicado à divulgação de obscuras obras de cinema do gênero.
Esta edição apresenta textos sobre os filmes Cemeterio del terror (1985), Yellowbrickroad (2010) e O beijo do diabo (1976).
O fanzine é representante do saite Boca do Inferno e do blogue Infernotícias, e é distribuído gratuitamente em eventos. Contatos através dos emails marcelomilici@yahoo.com.br e renatorosatti@yahoo.com.br.
Esta edição apresenta textos sobre os filmes Cemeterio del terror (1985), Yellowbrickroad (2010) e O beijo do diabo (1976).
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Absurdo em dose dupla
Está disponível aqui a edição número 7 da revista eletrônica Contos do absurdo, editada por Alexandre Winck pela Publigibi e focada nos quadrinhos de horror.
São 101 páginas com trabalhos de Alexandre Winck, Daniel Vardi, Igor Santos, Márcio Jung, Luciano Oliveira, Simião, André Roméro, Ronílson Caetano Leal, David Santos, Gabriel Sossai e Daniel Lucávis, além de contos de George dos Santos Pacheco, Raphael Vidigal, Alexandre Winck e Nena Medeiros. Destaque para a hq inédita com Zé do Caixão e a entrevista com a musa gótica Scarllet Sokolova. A capa é assinada por André Martuscelli do Amaral.
Também pode ser baixada gratuitamente aqui, a edição especial Contos do absurdo: Maldição da lua cheia, inteiramente dedicada ao mito do lobisomem. São 100 páginas com quadrinhos de Alexandre Winck, Ronílson Caetano Leal, André Martuscelli do Amaral, João Amador, Nestablo Ramos, Edgar Franco, George dos Santos Pacheco, Luciano Oliveira, Márcio Jung, Lauro Winck, Gustavo B. Rossato e Rubens Jr., além de uma entrevista com o produtor de games Graema Struthers. A capa é de Luciano Oliveira e Daniel Vardi.
Todas as dições anteriores da publicação estão disponíveis gratuitamente no site da revista, aqui.
São 101 páginas com trabalhos de Alexandre Winck, Daniel Vardi, Igor Santos, Márcio Jung, Luciano Oliveira, Simião, André Roméro, Ronílson Caetano Leal, David Santos, Gabriel Sossai e Daniel Lucávis, além de contos de George dos Santos Pacheco, Raphael Vidigal, Alexandre Winck e Nena Medeiros. Destaque para a hq inédita com Zé do Caixão e a entrevista com a musa gótica Scarllet Sokolova. A capa é assinada por André Martuscelli do Amaral.
Também pode ser baixada gratuitamente aqui, a edição especial Contos do absurdo: Maldição da lua cheia, inteiramente dedicada ao mito do lobisomem. São 100 páginas com quadrinhos de Alexandre Winck, Ronílson Caetano Leal, André Martuscelli do Amaral, João Amador, Nestablo Ramos, Edgar Franco, George dos Santos Pacheco, Luciano Oliveira, Márcio Jung, Lauro Winck, Gustavo B. Rossato e Rubens Jr., além de uma entrevista com o produtor de games Graema Struthers. A capa é de Luciano Oliveira e Daniel Vardi.
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Interior morto
Está disponível para download gratuito, aqui, a interessante revista eletrônica em quadrinhos Interior morto, com a primeira parte de uma novela gráfica de horror, criação de Tiago Braga.
São 35 páginas em cores, com a história ambientada no município de Nanuque, Minas Gerais, na qual um grupo de campistas, ao retornar a sua cidade, acham-na tomada por uma praga zumbi. Apesar do tema que já está ficando recorrente, os desenhos são competentes e algumas cenas inspiradas fazem valer a leitura.
Interior morto é uma edição do blogue Gamo Branco.
São 35 páginas em cores, com a história ambientada no município de Nanuque, Minas Gerais, na qual um grupo de campistas, ao retornar a sua cidade, acham-na tomada por uma praga zumbi. Apesar do tema que já está ficando recorrente, os desenhos são competentes e algumas cenas inspiradas fazem valer a leitura.
Interior morto é uma edição do blogue Gamo Branco.
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terça-feira, 22 de julho de 2014
Velta na veia
O blogue Rock & Quadrinhos, editado por Flávio Barcelos, lançou há poucos dias mais uma edição da revista eletrônica em quadrinhos Velta a super-detetive, continuando a missão de apresentar aos internautas, em ordem cronológica, as aventuras da mais famosa super-heroína dos quadrinhos brasileiros, Velta, criada nos anos 1970 pelo artista paraibano Emir Ribeiro.
Em 36 páginas, a edição traz as histórias "Afinal... livre!", "Bonecos vivos" e "Sem energia", sendo a primeira em forma textual, a segunda uma mistura entre texto e quadrinho, e a terceira totalmente quadrinhizada, com os desenhos da época, em cores, além de textos que contextualizam o material na história da personagem e nos quadrinhos alternativos.
A edição, em formato cbr, é gratuita e pode ser baixada aqui.
Em 36 páginas, a edição traz as histórias "Afinal... livre!", "Bonecos vivos" e "Sem energia", sendo a primeira em forma textual, a segunda uma mistura entre texto e quadrinho, e a terceira totalmente quadrinhizada, com os desenhos da época, em cores, além de textos que contextualizam o material na história da personagem e nos quadrinhos alternativos.
A edição, em formato cbr, é gratuita e pode ser baixada aqui.
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Megalon 47
O editor Marcello Simão Branco disponibilizou gratuitamente aqui o histórico fanzine de horror e ficção científica Megalon nº47, publicado originalmente em dezembro de 1997.
Trata-se de uma edição especial dedicada a mapear a ficção fantástica em algumas das muitas mídias que abordam o gênero. Distribui, em 44 páginas, artigos sobre a fc&f no cinema, nos quadrinhos, no rádio e na internet – que então anda engatinhava. Publica ainda uma hq de autoria anônima e artigos de Daniel Piza, Gerson Lodi-Ribeiro, Roberto de Sousa Causo e Jeremias Moranu, além de uma longa e um tanto divertida réplica que um autor fez a uma crítica recebida na edição anterior do fanzine, marcando a história do 'Segundo Fandom' e revelando aos leitores de hoje aspectos interessantes sobre a cultura dos autores-fãs no Brasil e o quanto as coisas mudaram desde então, ou não.
Além disso, o editor publicou aqui, também gratuitamente, um arquivo bônus com alguns interessantes documentos da época.
Trata-se de uma edição especial dedicada a mapear a ficção fantástica em algumas das muitas mídias que abordam o gênero. Distribui, em 44 páginas, artigos sobre a fc&f no cinema, nos quadrinhos, no rádio e na internet – que então anda engatinhava. Publica ainda uma hq de autoria anônima e artigos de Daniel Piza, Gerson Lodi-Ribeiro, Roberto de Sousa Causo e Jeremias Moranu, além de uma longa e um tanto divertida réplica que um autor fez a uma crítica recebida na edição anterior do fanzine, marcando a história do 'Segundo Fandom' e revelando aos leitores de hoje aspectos interessantes sobre a cultura dos autores-fãs no Brasil e o quanto as coisas mudaram desde então, ou não.
Além disso, o editor publicou aqui, também gratuitamente, um arquivo bônus com alguns interessantes documentos da época.
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Juvenatrix 161
O editor Renato Rosatti está distribuindo a edição 161 da revista eletrônica Juvenatrix, dedicada ao horror e à ficção científica.
Em 11 páginas, o fanzine publica contos de Douglas S. Mesquita e Rita Maria Felix da Silva, artigos sobre os filmes A casa dos maus espíritos (1958), O beijo do diabo (1976), O espelho (2013), O exército das trevas (2013), A face do mal (2013), Godzilla (2014), O sádico Barão Von Klaus (1962), e os quatro episódios da saga Crepúsculo: Lua nova (2009), Eclipse (2010) e Amanhecer, partes 1 e 2 (2011, 2012). Juvenatrix também traz notícias e divulgação sobre fanzines e bandas de metal extremo. A capa traz uma ilustração de Rafael Tavares.
Para obter uma cópia gratuita, basta solicitar ao editor pelo e-mail renatorosatti@yahoo.com.br.
Em 11 páginas, o fanzine publica contos de Douglas S. Mesquita e Rita Maria Felix da Silva, artigos sobre os filmes A casa dos maus espíritos (1958), O beijo do diabo (1976), O espelho (2013), O exército das trevas (2013), A face do mal (2013), Godzilla (2014), O sádico Barão Von Klaus (1962), e os quatro episódios da saga Crepúsculo: Lua nova (2009), Eclipse (2010) e Amanhecer, partes 1 e 2 (2011, 2012). Juvenatrix também traz notícias e divulgação sobre fanzines e bandas de metal extremo. A capa traz uma ilustração de Rafael Tavares.
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Agenda: SBC Geek
No próximo sábado, dia 26 de julho, acontece o SBC Geek, tradicional encontro mensal de fãs da cultura nerd promovidos pela Secretaria de Cultura do Município de São Bernardo do Campo/SP, agora abrigado nas dependências da Gibiteca Eugênio Colonnese.
A programação inicia às 10 horas, com atividades livres ligadas ao colecionismo, jogos de tabuleiro, jogos eletrônicos clássicos, mesas de RPG e uma exposição interativa de exemplares da revista Mad pertencentes ao acervo da Gibiteca. Às 15 horas rola um bate-papo com Raphael Fernandes dos Santos, atual responsável pela social media da revista Mad no Brasil.
A Gibiteca Eugênio Colonnese localiza-se dentro do parque temático Cidade da Criança, que fica na Rua Tasman, 301, Jardim do Mar, em São Bernardo do Campo. A entrada é gratuita.
Mais informações na fanpage do SBC Geek, aqui.
A programação inicia às 10 horas, com atividades livres ligadas ao colecionismo, jogos de tabuleiro, jogos eletrônicos clássicos, mesas de RPG e uma exposição interativa de exemplares da revista Mad pertencentes ao acervo da Gibiteca. Às 15 horas rola um bate-papo com Raphael Fernandes dos Santos, atual responsável pela social media da revista Mad no Brasil.
A Gibiteca Eugênio Colonnese localiza-se dentro do parque temático Cidade da Criança, que fica na Rua Tasman, 301, Jardim do Mar, em São Bernardo do Campo. A entrada é gratuita.
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quinta-feira, 3 de julho de 2014
Agenda: Megacon 2014
No próximo sábado, 5 de julho, entre 10 e 19 horas, acontece na cidade de Curitiba-PR, a MegaCon – encontro da comunidade de fãs de ficção científica, fantasia e terror –, primeira de uma promoção que anuncia ser anual.
Apesar de acontecer em um único dia, o evento tem uma ampla grade de atividades – que pode ser conferida aqui –, que combina palestras e oficinas com diversos temas ligados à cultura nerd, exibição de filmes, jogos, cosplay, lançamentos de livros e quadrinhos, e uma grande feira com lojas e fã clubes.
Entre os autores convidados estão G. Norris, G. Brasman, Cesar Alcázar, Tiago Tizzot, Mustafá Ali Kanso, Paula Vendramini, Tani Falabello, Luiz Gustavo M. Pereira, Larissa Siriani e Affonso Solano.
Também chama atenção a homenagem que o evento prestará ao decano escritor da ficção científica brasileira, André Carneiro, que estará presente recebendo o Troféu Megacon Brasil 2014.
A Megacon acontece no Campus Curitiba da UTFPR, que fica na Av. Sete de Setembro, 3165. A entrada é franca.
Apesar de acontecer em um único dia, o evento tem uma ampla grade de atividades – que pode ser conferida aqui –, que combina palestras e oficinas com diversos temas ligados à cultura nerd, exibição de filmes, jogos, cosplay, lançamentos de livros e quadrinhos, e uma grande feira com lojas e fã clubes.
Entre os autores convidados estão G. Norris, G. Brasman, Cesar Alcázar, Tiago Tizzot, Mustafá Ali Kanso, Paula Vendramini, Tani Falabello, Luiz Gustavo M. Pereira, Larissa Siriani e Affonso Solano.
Também chama atenção a homenagem que o evento prestará ao decano escritor da ficção científica brasileira, André Carneiro, que estará presente recebendo o Troféu Megacon Brasil 2014.
A Megacon acontece no Campus Curitiba da UTFPR, que fica na Av. Sete de Setembro, 3165. A entrada é franca.
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Megalon 46
Está novamente disponível, agora em formato digital, o número 46 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, publicado originalmente em outubro de 1997 por Marcello Simão Branco.
Esta edição, que tem 40 páginas, não por acaso exibe alguns contos que adquiriram importância dentro da produção brasileira dos gêneros: "Meio que abduzidos", de Ataíde Tartari, e "Back in the URSS", de Fábio Fernandes, além de um raro e tardio texto de Norton Coll. Também traz uma entrevista com o escritor Jorge Luiz Calife, artigos de Gerson Lodi-Ribeiro, Roberto de Sousa Causo, e um dos mais polêmicos textos já publicados do crítico Jeremias Moranu, o que não é pouco frente ao rico histórico de polêmicas da publicação. A capa tem uma imagem do ilustrador americano Don Davis.
Acompanha um arquivo-bônus com recortes de jornais e outros documentos da época, entre os quais a programação do interessante e nunca superado Encontro de Ficção Científica/Universidade, acontecido no início de agosto de 1997 na Universidade São Camilo, em São Paulo, com a presença dos autores guaranis Daniel Munduruku, Olívio Tupã e Kaká Werá Jacupé falando sobre como os nativo-brasileiros encaram a fantasia na sua cultura. Também esteve presente o indianista Orlando Vilas Boas que realizou uma palestra antológica, enriquecendo enormemente a experiência dos felizardos que participaram do encontro.
Sim, o segundo fandom também realizou coisas grandiosas.
Esta edição, que tem 40 páginas, não por acaso exibe alguns contos que adquiriram importância dentro da produção brasileira dos gêneros: "Meio que abduzidos", de Ataíde Tartari, e "Back in the URSS", de Fábio Fernandes, além de um raro e tardio texto de Norton Coll. Também traz uma entrevista com o escritor Jorge Luiz Calife, artigos de Gerson Lodi-Ribeiro, Roberto de Sousa Causo, e um dos mais polêmicos textos já publicados do crítico Jeremias Moranu, o que não é pouco frente ao rico histórico de polêmicas da publicação. A capa tem uma imagem do ilustrador americano Don Davis.
Acompanha um arquivo-bônus com recortes de jornais e outros documentos da época, entre os quais a programação do interessante e nunca superado Encontro de Ficção Científica/Universidade, acontecido no início de agosto de 1997 na Universidade São Camilo, em São Paulo, com a presença dos autores guaranis Daniel Munduruku, Olívio Tupã e Kaká Werá Jacupé falando sobre como os nativo-brasileiros encaram a fantasia na sua cultura. Também esteve presente o indianista Orlando Vilas Boas que realizou uma palestra antológica, enriquecendo enormemente a experiência dos felizardos que participaram do encontro.
Sim, o segundo fandom também realizou coisas grandiosas.
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