sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fantástica 2

Está disponível para visualização online a segunda edição da revista digital Fantástica, dedicada a divulgar o trabalho dos autores brasileiros de fantasia.
A edição destaca na capa o impacto dos ebooks no mercado de livros e aborda, no conteúdo editorial, os trabalhos de Martha Argel, Bruna Longobucco, Rafael Lima, Victor Maduro, Leonardo Brum, Márson Alquatti, Orlando Paes Filho, Andres Carrero Fumega, Carlos Orsi, Georgette Sillen e Leandro Schulai. Traz ainda artigos assinados por Hugo Fox, Georgette Sillen, Celly Borges, Nana B. Poetisa, Nelson Magrini, Leandro Schulai, Luiz Ehlers, C. N. David, Isabella Pina, Cristiano Rosa e Dhyan Shanasa. Um time e tanto. A novidade é a estreia da Livraria Fantástica, loja virtual de descontos especializada em literatura fantástica brasileira.
A revista disponibiliza versões lite das edições publicadas para serem baixadas em pdf, mas os arquivos não abrem adequadamente no PC, infelizmente. Mas dá para ler a versão online numa boa.

Jadhy: O mistério dos símbolos


Eu não podia deixar passar essa. Encontrei a venda nas bancas o livro Jadhy: O mistério dos símbolos, romance de estreia do meu
amigo de longa data, Gilberto Camargo, com sua personagem favorita, a guerreira Jadhy, personagem emblemática dos quadrinhos brasileiros de fantasia, que teve muitas histórias publicadas em revistas e fanzines ao longo dos anos 1980 e 1990, inclusive no Hiperespaço.
A história mescla fantasia, ficção científica e erotismo para narrar a missão da linda guerreira Jadhy Kelerin, agente especial do planeta Darek, na busca por um conjunto de medalhões mágicos que podem revelar um poderoso artefato.
A publicação, ilustrada pelo autor, é da All Print Editora, e pode ser também adquirida diretamente com o mesmo, pelo e mail nccgilberto@ig.com.br.
Parabéns, Gilberto!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Juvenatrix 123

Já está sendo distribuída a nova edição do fanzine Juvenatrix, editado por Renato Rosatti. Em circulação desde 1991, Juvenatrix é um patrimônio do fandom brasileiro, com mais de 3300 páginas publicadas.
Nesta edição, contos de Geraldo de Fraga, Dimitri Kozma, e Emanuel R. Marques, artigos do editor sobre os filmes O massacre da serra elétrica e As noivas do vampiro, uma HQ de de Fernando Maziviero, M. Guimarães e Téo, além de muita divulgação da cena alternativa, com notas sobre rock, cinema, vídeo, literatura, eventos e fanzines. A capa exibe uma ótima ilustração de Rafael Tavares.
Para receber por e-mail uma cópia em pdf do Juvenatix 123, peça diretamente ao editor, em renatorosatti@yahoo.com.br. E acompanhe o blogue do fanzine, aqui.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Final de Lost

Há alguns dias, o meu amigo Ivan Carlo fez alguns comentários em seu blogue Ideias do Jeca Tatu, sobre o final do seriado Lost, que aconteceu há alguns meses e galvanizou o interesse da audiência no mundo inteiro. Nos fóruns de discussão na internet, rolavam dezenas de teorias sobre os significados dos detalhes dessa história, que foi uma das mais criativas que a televisão já contou.
Eu também pretendia falar a respeito aqui, mas quis dar algum distanciamento para que as pessoas não fossem surpreendidas por revelações inoportunas que eu fizesse. Acredito que isso já é possível mas, caso você ainda não tenha visto o final do seriado e não quiser ser surpreendido por alguma revelação que eu inadvertidamente venha a fazer adiante, pare de ler agora. Se não, siga em frente por sua conta e risco.
Produzido pela ABC nos Estados Unidos e exibido no Brasil pela AXN, Lost contou a história de um grupo de sobreviventes de um acidente aéreo numa paradisíaca ilha do Pacífico sul, um lugar onde se manifestam fenômenos incomuns ligados a natureza magnética da Terra, que interferem no continuum espaço-tempo e impedem que as equipes de resgate a alcancem. Além do mais, essa ilha sem nome é habitada por nativos muito agressivos, que já exterminaram outros grupos humanos que por lá desembarcaram.
O seriado teve uma produção de arte luxuosa e um enorme elenco de atores internacionais, entre os quais o brasileiro Rodrigo Santoro. O estilo narrativo também era incomum, abusando de flashbacks e flashfowards que causavam um nível de estranhamento raramente visto na televisão e mesmo no cinema.
Esperava-se que a sexta e última temporada desse foco a todos os enigmas mostrados desde os episódios iniciais. Tive receio que os roteiristas insistissem em fechar a trama, reduzindo a profundidade da história ao nível de uma medíocre aventura hollywoodiana. Por sorte, isso não aconteceu. O final foi tão aberto e subjetivo que permitiu aos expectadores interpretarem-no conforme suas próprias percepções, da mesma forma que o fizeram ao longo de todo o seriado. Vi pelo menos meia dúzia de interpretações diferentes para o final da história, todas válidas sobre determinados pontos de vista, o que prova que a indefinição dos autores foi intencional. Eu, é claro, também tenho a minha.
No final da quinta temporada, um evento de natureza cósmica, envolvendo a detonação de uma improvável bomba atômica na superfície da ilha, vinculou esta realidade com uma outra, alternativa, na qual a ilha desapareceu no oceano e o acidente aéreo que deu origem à história nunca aconteceu. Cada um dos personagens tem um duplo nessa realidade alternativa, com uma história de vida já diferente mesmo antes da época em que o acidente aconteceu na realidade da ilha.
A sexta temporada narra, com a inovação de flashs dessa realidade alternativa (chamados de flashsideways) mesclados à sequência dos fatos na ilha original, como aqueles duplos despertam para as duas realidades e "seguem adiante" depois que suas vidas na ilha são reveladas.
Alguns espectadores interpretaram que essa realidade alternativa seria uma espécie de purgatório, onde as almas dos mortos na ilha passariam por uma depuração e poderiam avançar para o próximo plano. Outros consideram que todos os personagens teriam morrido no acidente aéreo, e que a ilha seria o purgatório; os que nela morressem passariam então para a tal realidade alternativa, um plano superior mais ameno e perfeito, e seguiriam adiante sabe-se lá para onde.
Na minha opinião, prefiro não considerar qualquer leitura gnóstica da história. Desde o inicio, Lost me pareceu ser um seriado de ficção científica que não comportava leituras espiritualistas. Por isso, preferi outro tipo de interpretação.
Na minha visão, as duas realidades não são planos espirituais de um mesmo universo, não estão vinculados fisicamente e não têm qualquer relação cronológica. Ambas são reais e coexistem num multiverso de realidades alternativas possíveis, dentre as quais apenas uma deve se sustentar.
Da mesma forma que nós podemos ver a Lua por completo, mas não podemos visualizar o planeta onde vivemos, os personagens não podem ter uma visão geral da própria realidade. Mas por causa do vínculo entre as duas realidades, os duplos do universo alternativo conseguem, a certa altura, perceber integralmente as vidas de seus alter-egos na dramática realidade da ilha. E concluem que as vidas que lá tiveram são melhores do que as de sua própria realidade, que o universo em que a ilha continua é melhor do que aquele no qual vivem.
Todo esse plano parece ter sido engendrado por Jacob, um homem misterioso que vive na ilha há milhares de anos. Ele articulou, ao longo de dezenas ou talvez centenas de anos, uma intrincada cadeia de eventos cuidadosamente controlados envolvendo os dois universos, cuja interação resultaria no único e suficiente colapso quântico que garantiria a sobrevivência da ilha.
Uma das leituras possíveis do final redentor do seriado, seria que os duplos do universo alternativo, convencidos do valor de suas vidas no plano cósmico de Jacob, tenham escolhido migrar para o universo da ilha, passando por tudo o que já sabem que acontecerá lá. Eles são conduzidos por Jacob, na imagem de um dos personagens da história - cujo nome revelador é Christian Shephard - e acordam na ilha, logo depois do acidente, esquecidos de suas vidas alternativas, para viverem então a realidade que escolheram.
Apenas quatro dos acidentados na ilha, vão conseguir restaurar suas memórias do universo alternativo e, com isso, também a visão ampla de suas próprias vidas no universo da ilha: Juliet, obstetra que já vivia na ilha antes do acidente, e que acionou o artefato nuclear que vinculou as duas realidades; Desmond, que tem a inexplicável capacidade de sobreviver a campos magnéticos intensos e que é o personagem-chave na tarefa de vincular os dois universos; Jack, o cirurgião depressivo que primeiro aceita a tarefa de proteger a ilha e morre enfrentando a poderosa nêmesis de Jacob, o homem-fumaça; e Hurley, o esquizofrênico gentil que sucede Jack como protetor da ilha. No caso dos dois últimos, o modo como eles restauram suas memórias alternativas é bebendo a água especial, energizada pela natureza da ilha.
Cabe aqui lembrar que Desmond, depois de sobreviver a um grande acidente eletromagnético na segunda temporada, ganhou por algum tempo a capacidade de perceber flashs do futuro: eram as memórias de seu duplo alternativo já aflorando.
A história de Lost dialoga com várias outras peças do gênero fantástico, em especial com a saga A torre negra, de Stephen King, o romance O homem do castelo alto, de Philip K. Dick, e o romance O senhor das moscas, de Willian Golding, entre outros. A propósito, referências literárias é o que não falta em Lost.
Mesmo assim, independente da interpretação do final do seriado, muitos dos detalhes da história ficaram sem explicação convincente. Os autores afirmaram que a história da ilha não era prioridade na série, mas a história dos personagens. Por isso, muito do que não foi contado em Lost poderia voltar a pauta. Tenho certeza que os produtores retomarão Lost, seja em um longa de cinema, em alguma outra série ou mesmo em livros, e algumas dessas questões abertas talvez sejam então melhor apresentadas.
Mas, mesmo que não o façam, esses mistérios continuarão a fazer parte da mitologia do seriado. Da mesma forma que estou aqui rediscutido o assunto agora, vão alimentar conversas e debates ao longo do tempo, ampliando interpretações a cada vez que o seriado for reprisado na TV.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lançamentos

A Bienal do Livro de São Paulo está chegando e as editoras aceleram os lançamentos dos títulos que pretendem trabalhar durante o evento. No
campo da ficção fantástica não poderia ser diferente. Por estes dias, muitos títulos novos vem se unir aos que já foram lançados, e apresento aqui alguns deles.
No último dia 22, a Tarja Editorial lançou, na Saraiva Megastore, o romance Cyber Brasiliana, de Richard Diegues. O livro vai ter direito a mais um lançamento, desta vez no Bardo Batata (R. Bela Cintra, 1333, São Paulo), no próximo dia 27, às 19 horas.
Na Saraiva Megastore do Center Norte (Trav. Casalbuono, 120, loja 414, São Paulo) serão apresentados mais dois títulos. Dia 24 de julho, às 14 horas, a Editora Literata lança UFO: Contos não identificados, antologia de ficção científica organizada por Georgette Silen, com direito a uma palestra sobre ufologia com Renato A. Azevedo.
E dia 31 do mesmo mês, às 19 horas, é a vez de Georgette Silen lançar seu romance de vampiros Lázarus, pela Editora Novo Século, com a presença do simpático escritor Adriano Siqueira para um bate-papo vampiresco.
No dia 7 de agosto, é a vez da editora Andross lançar a antologia Tratado secreto de magia, organizada pela escritora Helena Gomes com contos sobre magia, feitiço e bruxaria. Entre 48 trabalhos selecionados, autores como Adriano Siqueira, Leandro Reis, Simone O. Marques, Duda Falcão, Alex Mir, Marina Avila e Camila Mendes, entre outros. O evento acontece a partir das 15 horas na Biblioteca Viriato Correa de Literatura Fantástica (R. Sena Madureira, 298, São Paulo), e contará com a apresentações teatrais, conduzidas pela Cia Em Cena Ser, baseadas em alguns dos contos publicados no livro, uma iniciativa muito interessante e, até onde eu saiba, inédita em lançamentos de livros.
Certamente haverá mais lançamentos além destes, um período movimentado como raramente se vê na FC&F bandeirante.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Black Angels

Ademir Pascale, agitador cultural e escritor, que em 2009 publicou o romance de horror O desejo de Lilith pela editora Draco, associou-se ao ilustrador e também escritor Hugo Maximo (editor do personalzine Nunca se Sabe) na produção
de uma história em quadrinhos de 63 páginas intitulada Black Angels: Uma organização com fins lucrativos, que deve ser lançada no dia 30 de julho em formato digital, para download gratuito.
Por enquanto, os artistas estão movendo uma campanha de teasers pela internet, com mensagens misteriosas sobre a HQ, cujos detalhes podem ser lidos aqui. Pascale promete que quem ajudar na divulgação, concorre ao sorteio de um exemplar da antologia de horror Metamorfose, organizada por ele e publicada em 2009 pela editora All Print.
A HQ terá muitas ação e cenas de violência, mas o autor garante que "não será nada diferente dos filmes que passam na televisão, mas recomendamos para adultos." Os ótimos desenhos de Hugo Maximo, por si só, já devem garantir muita diversão.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Montacarro


Há alguns dias, passeando com minha filha no shopping center da minha cidade, encontramos um brinquedinho muito bacana, que eu não conhecia e que me parece muito interessante para quem, como eu, gosta de modelos feitos de papel.
Trata-se da linha Montacarro, da DTC, apresentada como um quebra-cabeça em 3D, mas que é na verdade um papercraft com peças grossas, que formam um carrinho de corrida.
O grande diferencial do brinquedo, contudo, é que ele vem com rodas de plástico e um motorzinho de fricção. Ou seja, depois de montado, anda com os carrinhos de plástico tradicionais.
Há vários modelos dos carrinhos. Uns são ao estilo Nascar, grandalhões e alongados; outros são mais ao estilo rally, compactos e cheios de equipamentos.
Para ficar bem firme, o modelo exige o uso de cola, e as peças, feitas em um tipo de espuma encapada com papel brilhante, a recebem muito bem.
Além de bonito e divertido, é um brinquedo baratíssimo. Paguei a bagatela de R$3,00 a unidade. É claro que já montei uma pequena frota. Recomendadíssimo.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

R.I.P. 3

Desde a semana passada, está disponível para download gratuito, a terceira edição do fanzine eletrônico R.I.P. – Read in
Peace, editado por M. D. Amado para o site Estronho. Desta vez, vem ainda mais densa, com 53 páginas e textos mais longos, que elegeram os lobisomens como tema.
A edição abre com um poema de Celly Borges, segue contos de Rita Maria Felix da Silva, M.D. Amado, Richard Diegues e Evandro Guerra, artigos de Tânia Souza e Rober Pinheiro, uma quase-entrevista com Cristiano Rosa, enquanto André Bozzetto Jr. "dá a cara a tapa", com direito a um conto.
R.I.P. também traz muita divulgação de livros e fanzines, que servem de referência para quem está procurando por mais material do gênero.
E a promoção dos livros acabou caindo no meu colo. 'Brigadão! Futuramente, resenhas deles por aqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Visão Alienígena

A Devir Livraria inaugura o novo selo literário Enciclopédia Galáctica com a publicação de Visão alienígena: Ensaios sobre ficção científica brasileira, de M. Elizabeth Ginway, brasilianista
da Universidade da Flórida que se especializou na ficção científica escrita por brasileiros. O volume também aborda textos de fantasia e horror, e foca a ficção escrita mais recentemente. Arrisco dizer que complementa o trabalho anterior da autora, Ficção científica brasileira: Mitos culturais e nacionalidade no país do futuro, publicado em 2005 também pela Devir, que se debruçou numa produção algo anterior.
O lançamento acontece no dia 22 de julho na Livraria da Vila (al. Lorena, 1731, São Paulo, próximo à Estação Consolação do Metrô), das 19 às 22 horas, e contará com uma palestra da autora, que é extremamente simpática e fala o português com perfeição. Um programa que vale a pena prestigiar.

Flores 14

Está disponível para download a edição 14 do fanzine de terror Flores do Lado de Cima, editado por Rosana Raven para a Raven's House.
Nesta edição, entrevista com o fotógrafo Joshua Hoffine, artigos sobre o artista suiço H. R. Giger e sobre a produtora Black Vomit Filmes, conto de Iam Godoy, poemas de Thera Lobo, Victor Hugo, Regina Castro e Felix Ribas, e divulgação das bandas Posthuman Tantra, Frost Despair e Strangeways.
Já é possível perceber uma certa desaceleração dos fanzines de terror na internet. Em 2009, foram publicadas 44 edições e, com a metade do ano vencida, tivemos apenas 17 em 2010. Talvez seja porque alguns dos editores estão agora envolvidos com a publicação de livros reais e não têm mais o mesmo tempo para dedicar aos seus fanzines.
Mesmo com todo o debate travado ao longo da virada do século sobre as promessas da internet, ela é apenas uma alternativa de emergência para os fãs de FC&F, ainda bastante apegados às publicações em papel. É compreensível, a publicação real tem um apelo poderoso.
Mas, pelo menos o Flores pode repetir em 2010 o desempenho de 2009, quando distribuiu seis edições: já foram quatro em 2010.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Relações de sangue

Uma coisa que me chateia é a falta de interesse pela história da FC&F no Brasil, especialmente pela produção nacional. Muitos livros ótimos, fundamentais para se entender a FC&F brasileira, estão esgotados há décadas e não há uma só editora que se interesse em trazê-los de volta as livrarias. A ampla maioria dos livros de FC&F um dia publicados estão esgotados e só podem ser achados nos sebos, com alguma sorte. São raros os casos de livros de FC&F de autores brasileiros que tiveram relançamentos. Mas, aparentemente, isso está mudando.

Relações de sangue, de Martha Argel, romance originalmente publicado em 2002 pela editora Novo Século, sai agora pela caprichosa Editora Giz, um autêntico relançamento.
Diz a sinopse distribuída pela editora: "Maria Clara Baumgarten levava uma vida bem normal, até conhecer a vampira Lucila, cujos olhos castanhos grandes e inocentes enganariam até o mais desconfiado dos humanos, quanto mais a pobre Clarinha. Um vampiro traz o outro, e logo ela está às voltas com Daniel, um inescrupuloso vampiro de programa. Moreno, alto, bonito e sensual, ele precisa da ajuda das humana e da vampira para encontrar o assassino em série que está atacando suas “clientes”. Mas... e se o assassino encontrar Clara primeiro?"
Martha Argel é uma escritora revelada na ficção científica que, um certo dia, percebeu que gostava mesmo era de escrever sobre vampiros e este foi seu primeiro romance no gênero. Desde então, Martha construiu uma boa reputação entre os fãs dos sugadores e escreveu outros livros muito bons, como o excelente O vampiro da Mata Atlântica, publicado em 2009 pela editora Idea.
Quem quiser conhecer o trabalho de Marta e bater um papo pessoalmente com ela, a Giz informa que a escritora estará autografando seu novo livro no estande da editora na 21ª Bienal do Livro de São Paulo, no dia 13 de agosto às 19 horas e no dia 21 de agosto, às 16 horas.
Parabéns a Editora Giz pela iniciativa. Tomara que a moda pegue e, em breve, tenhamos muitos outros títulos esgotados de volta às livrarias.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Príncipes da Pérsia

Está nas bancas a edição 3 da série Disney Cinema em Quadrinhos, da Editora On Line que, há poucos meses, distribuiu a quadrinhização do longa Alice no País das
Maravilhas, de Tim Burton, comentado aqui. Desta vez, a revista quadrinhiza a história de Príncipe da Pérsia: Areias do tempo, de Mike Newell, longa metragem recentemente distribuído nos cinemas, baseado num famoso videogame. O roteiro é assinado por Alessandro Sisti e os desenhos, muito bons por sinal, são de Slava Panarin. A revista tem 76 páginas, é totalmente colorida e, como podemos perceber, trata-se de uma versão italiana.

Também podemos encontrar nas livrarias a versão americana em quadrinhos desse mesmo filme, publicada há algumas semanas pela Editora Record na Coleção Galera. A edição foi lançada originalmente pela First Second Books, tem roteiro de A.B. Sina e Jordan Mechner, o criador do game, e desenhos de LeUyen e Alex Puvilland. Esta versão pode agradar mais aos leitores que apreciam desenhos estilizados, pois têm jeito de cartum, quase cômico.
Contudo, as duas versões são muito boas e merecem uma olhadinha. E para quem, como eu, se divertiu jogando o vidogame, com certeza será uma bela viagem no tempo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Interceptor V8 Mad Max

Não é a primeira vez que eu me deparo com um modelo de armar do V8 Interceptor da série de cinema Mad Max, que foi dirigida por George Miller ao longo da década de 1980. Mas esta versão é a mais bem acaba da todas elas e, tenho certeza, muita gente via querer de montar.
O blogue japonês Longtail’s Cafe disponibiliza gratuitamente o modelo em duas versões: V-8 Interceptor Black Road Warrior, como visto em Mad Max (1979), e V-8 Interceptor 2 “Dirt”, todo detonado e com grandes tambores de combustível no porta malas, como visto em Mad Max 2: The road warrior (1982).
A montagem não é difícil e, ainda que as instruções estejam em japonês, os desenhos em estilo passo a passo são suficientes para orientar o trabalho.
Ah, se você nunca montou um carrinho desses, faça o seguinte: se não for possível imprimir o arquivo diretamente em um papel um pouco mais grosso, imprima no sulfite mesmo e cole tudo numa cartolina antes de começar a cortar as peças. Use cola branca e tenha o cuidado de espalhar bem a cola, sem excessos, para que fique bem firme. Depois é só se divertir.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Colecsandro


Recebi, neste final de semana, a divulgação de um novo blogue que me deixou muito empolgado pelo que ele pode vir a representar no universo cibernético brasileiro, no qual tudo que existiu
antes do surgimento da internet é desconsiderado. Trata-se de ColecSandro: Minha preciosa coleção de quadrinhos nacionais, blogue de Sandro Marcelo Farias que pretende resenhar toda a sua coleção de gibis e fanzines brasileiros. E logo no primeiro post, o autor aborda uma das principais revistas alternativas nacionais, Historieta, editada ao longo de muitos anos pelo incansável e saudoso Orcar Kern, em Porto Alegre. Kern trabalhou como roteirista para os quadrinhos da Disney no Brasil e chegou a receber o prêmio Jayme Cortez de Mestre do Quadrinho Nacional. O trabalho de Kern com a Historieta inspirou centenas de fanzineiros, inclusive eu mesmo que, junto aos meus amigos José Carlos Neves e Mario Mastrotti, lançamos o Hiperespaço em 1983.
Sandro disseca a primeira edição da Historieta, com amostras dos trabalhos publicados e uma boa percepção da importância dessa revista na cultura quadrinhística e fanzineira do Brasil.
Diz o editor no texto de apresentação:
"...quando digo 'preciosa' não é porque minha coleção esteja permeada por edições raras e de custo monetário altíssimo, e sim porque as considero assim: preciosas! Cada quadrinho, cada personagem, cada fala, para mim são todos especiais, únicos, de valor sentimental inestimável!"
Ainda assim, o autor é suficientemente humilde para pedir aos colegas que o ajudem a melhorar os textos com opiniões e correções quando for o caso.
Parabéns pela iniciativa, Sandro. Já estou seguindo o seu blogue. E como você pediu, recomendo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Nunca Se Sabe 2

A edição de estreia nem esfriou e já está na mão o número dois de Nunca Se Sabe, personalzine eletrônico de Hugo Máximo, que dá sequência aos contos e quadrinhos iniciados na edição anterior.
Continua muito legal, com o mesmo pique, desenhos bacanas textos afiados e uma boa dinâmica gráfica. Tem até uma receita para um lanche especial.
Uma frase lapidar creditada ao cineasta francês Jean-Luc Godard e publicada no zine, dá o tom definitivo da publicação: "Tudo o que você precisa para um filme é uma arma e uma garota". Perfeito.
A edição pode ser baixada gratuitamente aqui. Mais informações na resenha da edição anterior, aqui.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Três anos de Tarja

A editora Tarja, casa que publicou as edições 2007 e 2008 do Anuário, está convidando todo mundo para comemorar os três anos de atividades num grande encontro de confraternização nesta sexta-feira, dia 2 de julho, no seu tradicional point de lançamentos, o Bardo Batata, na Rua Bela Cintra, 1333, em São Paulo/SP, a partir das 19 horas.
Os editores Richard Diegues e Gianpaolo Celli aproveitarão o evento para divulgar os 14 títulos que estão em preparação para futuro lançamento, entre eles antologia com vários autores Cyberpunk – Histórias de um futuro extraordinário, os romances Memórias desmortas de Brás Cubas, de Pedro Vieira, Os anos de silício, de Fábio Fernandes, Casas de vampiro, de Flávio Medeiros, Tempos de AlgóriA, de Richard Diegues e Cyber Brasiliana, coletânea de Richard Diegues a ser lançada dentro de alguns dias. Eles também esperam receber novos projetos de autores interessados em publicar. Uma ótima oportunidade para quem estiver a procura de uma editora. Falem com eles, os caras são gente fina e trabalham bem.
De minha parte, já vão aqui os meus parabéns à Tarja, com profunda gratidão por ter abrigado o projeto do Anuário.
Sucesso, parceiros!