Velozes e vorazes não é bem uma revista em quadrinhos, mas é como se fosse. Na verdade, trata-se de uma novela em formato literário, similar aos populares livrinhos de banca que, em outros tempos, eram consumidos avidamente por leitores de histórias de faroeste e espionagem. Mas a publicação tem mesmo aparência de uma revista em quadrinhos, com um formato grande e uma vistosa capa que remete aos mangás, ilustrada por Arthur Garcia e Flávio Soares. O subtítulo "Romance de fantasia em ritmo mangá jovem" reforça essa intenção, ainda que "mangá jovem" seja um termo misterioso.
A história tem autoria do roteirista Ataíde Braz, veterano dos tempos da Grafipar, editora paranaense de quadrinhos eróticos muito ativa no início dos anos 1980, e é acompanhada de ilustrações do consagrado artista mineiro Mozart Couto, cuja carreira também está associada à essa mesma editora.A história conta sobre um triângulo amoroso – e algo picante – entre dois rapazes e uma garota durante um campeonato ilegal de corridas de dragões, numa mistura de referências ao romance Como treinar seu dragão, de Cressida Cowell, e, obviamente, a franquia cinematográfica Velozes e furiosos, além da nada sutil referência ao bestseller Jogos vorazes, de Suzanne Collins, que parece não ter contribuído com mais nada à história além do título.
Velozes e vorazes é uma publicação da editora Minuano, volume inaugural da Coleção Graphic Light, tem 64 páginas e custa R$6,90.
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