Tudo começou timidamente em 1965, quando Edson Rontani publicou em Piracicaba o boletim Ficção. Mas só partir do final dos anos 1970 começaram a girar no Brasil as engrenagens de um movimento que iria explodir nos anos 1980: a publicação de fanzines.
A mania ganhou força quando o movimento punk desembarcou por aqui, e com a popularização das copiadoras eletrostáticas que facilitaram a produção, surgiram fanzines por todos os lados.Em 1990, Henrique Magalhães foi o primeiro acadêmico a perceber o significado sociológico dos fanzines, e elaborou um estudo sobre eles em sua dissertação de Mestrado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Em 1993, parte desse trabalho foi publicado no livro O que é fanzine, na Coleção Primeiros Passos da editora Brasiliense. Dez anos depois, Magalhães publicou ele mesmo, pela editora alternativa Marca de Fantasia em parceria com a Editora Universitária da UFPB, a versão integral dessa dissertação, com o título de O rebuliço apaixonante dos fanzines.
Com ambas edições esgotadas, o estudo volta a estar disponível em forma de ebook. O rebuliço apaixonante dos fanzines agora é o número 27 da Série Quiosque da Editora Marca de Fantasia, com duas grandes vantagens sobre as edições anteriores: ferramentas de navegação e ilustrações coloridas.
Diz o relise: "Além da história dos fanzines, que Henrique descreve em seus vários momentos de esplendor e crise, até a incansável busca de perspectivas e saídas para a produção, o livro traz uma introdução que dá um referencial teórico à pesquisa, com a definição de imprensa alternativa".
O rebuliço apaixonante dos fanzines tem 165 páginas e custa apenas R$5,00.
Uma amostra do livro pode ser vista aqui.
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