sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Argos 2018

No dia 1 de dezembro de 2018 aconteceu a premiação do Argos 2018 para os melhores romances, coletâneas e contos publicados em 2017 na opinião dos membros do Clube de Leitores de Ficção Científica-CLFC. A entrega dos troféus aconteceu no Instituto Pallas Athena, em São Paulo, e foi precedida por uma pequena programação de palestras com participação de Carlos Orsi, Lidia Zuin, Cristina Lasaitis, Edgar Smaniotto, Antonio Stanziani, Alexey Dodsworth, Raphael Fernandes, Priscilla Lhacer, Camila Fernandes, Cadu Fonseca, presidente da Associação Mensa Brasil e Clinton Davisson.
O prêmio é apurado através de consulta pela internet aos membros do clube. Uma semana antes do evento, a comissão organizadora divulgou uma lista com os cinco títulos mais votados em cada categoria, mas o vencedor só foi conhecido no dia da entrega dos troféus. São eles:
Romance
Vencedor: Octopusgarden, Gerson Lodi-Ribeiro, editora Draco.
Segundo lugar: Araruama: O livro das sementes, Ian Fraser, Editora Moinhos. Terceiro lugar: Guanabara Real: A alcova da morte, A. Z. Cordenonsi,‎ Enéias Tavares e Nikelen Witter, Editora Avec. Demais finalistas: Ninguém nasce herói, Erick Novello, Editora Companhia das Letras, selo Seguinte; Ordem Vermelha: Filhos da degradação, Felipe Castilho, Editora Intrínseca.
Coletânea
Vencedor: Magos: Histórias de feiticeiros e mestres do oculto, Ana Lúcia Merege, org., Editora Draco.
Segundo lugar: Contos sombrios, Camila Fernandes, Editora Dandelion. Terceiro lugar: Trasgo vol. 1, Rodrigo van Kampen, org., Editora Trasgo. Demais finalistas: Antologia Mitografias vol. 1: Mitos modernos, Leonardo Henrique, Andriolli Costa e Lucas Ferraz, orgs., Editora Mitografias; Comboio de espectros, Duda Falcão, editora Avec.
Conto
Vencedor: A última balada de Bernardo, Fábio M. Barreto, Editora SOS Hollywood.
Segundo lugar: "O desejo de ser como um rio", publicado na coletânea O desejo de ser como um rio e outras histórias, Claudia Dugim, edição de autor. Terceiro lugar: O ouro de Tartessos, Ana Lúcia Merege, Editora Draco. Demais finalistas: "Era uma vez no oeste bizarro", Marcelo A. Galvão, publicado na antologia Magos: Histórias de feiticeiros e mestres do oculto, editora Draco; "Droneboy", Michel Peres, publicado na revista Trasgo 14, Editora Trasgo.
Congratulações a todos os vencedores e finalistas.
Diferente das edições anteriores, o Argos 2018 não entregou um prêmio pelo conjunto da obra e, como sempre, não divulgou a pontuação total dos finalistas, que permitiria uma análise mais apurada do resultado. Mas circulou a informação não oficial que foram recebidos cerca de 70 votos no total. Também não foi divulgado se houve premiação monetária como ocorrido em 2017.
Nota-se nas últimas edições do Argos uma forte tendência em premiar as publicações da Editora Draco e os trabalhos de autores ligados ao CLFC, óbvio reflexo do regulamento do concurso que exige que o votante seja associado ao clube para participar. Apesar de qualquer pessoa poder se filiar, fica evidenciado um componente corporativo que, se não desqualifica os resultados,  pelo menos enfraquece sua representatividade quando observado a partir do ambiente externo ao clube, especialmente no momento tão rico e plural que a fc&f brasileira tem experimentado recentemente.

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