terça-feira, 19 de junho de 2012

Os números da FCF&H no Brasil em 2011

Lançamentos de autores brasileiros
Romances: 187 de fantasia, 60 de fc e 57 de horror.
Antologias de contos: 19 de fantasia, 12 de fc e 18 de horror.
Antologias poéticas : 3 de fantasia e 2 de horror.
Não ficção: 4 de fantasia e 4 de fc.
Romances digitais: 12 de fantasia, 5 de fc e 7 de horror.
Antologias digitais: 5 de fantasia e 3 de horror.

Lançamentos de autores estrangeiros
Romances: 156 de fantasia, 19 de fc e 56 de horror.
Antologias: 7 de fantasia, 1 de fc 6 de horror. Não ficção: 6 de fantasia.
Ainda entre os estrangeiros, foram publicadas 1 novelização de fc e 1 de Horror, 1 romance digital de FC e 1 antologia digital de fantasia.

Republicações
Republicações nacionais: 1 romance de fantasia, 1 romance de horror e 1 antologia de horror.
Romances estrangeiros: 9 de fantasia, 25 de fc e 17 de horror.
Antologias estrangeiras : 4 de fantasia, 4 de fc e 3 de horror.

Uma breve análise
Entre inéditos e republicações, foram 401 títulos brasileiros e 317 estrangeiros, perfazendo o total geral de 718 títulos em 2011, o que indica o recuo do mercado em relação a 2010, quando foram publicados 889 livros, conforme dados publicados no Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2010.
Os números também revelam que os autores brasileiros lograram publicar mais que os estrangeiros em 2011, o que não é usual. Mesmo no total parcial de inéditos, os autores brasileiros levaram vantagem, com 398 títulos contra 255 estrangeiros. Contudo, no que se refere às republicações, a ficção estrangeira deu um banho, com 62 títulos publicados, frente a apenas 3 nacionais. Mesmo levando-se em conta que essa marca elástica se deve a ação de uma única série (Coleção Júlio Verne da RBA), é histórico o desinteresse de leitores e editores pelo material não inédito brasileiro, e raramente ocorrem republicações.
Manteve-se também o predomínio do gênero da fantasia sobre os demais, sendo que a ficção científica continua a ser o gênero menos praticado em quase todos os segmentos. As exceções foram entre os romances inéditos, no qual a fc ficou em segundo lugar, ligeiramente adiante do horror, e em entre os livros de não ficção, que não tiveram nenhum título de horror em 2011.
Outra observação interessante é o recuo dos livros exclusivamente digitais. A maior parte dos títulos oferecidos em formato digital foi também apresentada em formato real e, por isso, listada como livros reais, o que demonstra a insegurança das editoras em investir nesse mercado.

Essencial
Finalmente, destaco a minha relação de publicações essenciais de 2011:
Brasileiros
Romances: B9, de Simone Saueressig; O caso Laura, de André Vianco.
Antologias: As melhores novelas brasileiras de fc; Páginas do futuro; As cidades indizíveis; Dieselpunk.
Não ficção: Muitas peles, de Luiz Bras.
Estrangeiros
Romances: Conan o bárbaro, de Robert E. Howard; Pequeno irmão, de Cory Doctorow; Rei Rato, de China Miéville; A situação de Jeff VanderMeer; A bondade dos estranhos de João Barreiros.
Antologia: Assembleia Estelar.
Não ficção: O zen e a arte da escrita, de Ray Bradbury.

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