sábado, 30 de março de 2019

Renato Canini (1936-2013)

Um dos mais queridos cartunistas brasileiros, Renato Vinícius Canini nasceu em 22 de fevereiro de 1936, na cidade de Paraí, no Rio Grande do Sul. Desde jovem, interessou-se pela arte do traço e, aos 21 anos, já trabalhava como ilustrador na revista infantil Cacique, publicada pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado. Ainda nos anos 1960, participou ativamente da lendária CETPA - Cooperativa Editora de Trabalho de Porto Alegre, iniciativa que tinha como meta a nacionalização do quadrinho brasileiro e contou com o apoio do então Governador Leonel Brizola. Com roteiros de José Geraldo Barreto, Canini desenhava Zé Candango, um cangaceiro que lutava contras os super heróis estrangeiros.
Canini mudou-se para São Paulo em 1967, para trabalhar na revista infantil Bem-Te-Vi, publicada pela Igreja Metodista. Dois anos depois foi contratado pelo estúdio de quadrinhos da Editora Abril, para ilustrar a revista Recreio.
Logo passou a trabalhar com Zé Carioca, personagem popular criado em 1942 por Walt Disney. Aproveitando-se do controle frouxo que a Disney então mantinha sobre os quadrinhos de sua franquia feitos no País, Canini incorporou diversos aspectos da Cidade Maravilhosa às histórias, bem como trejeitos brasileiros ao personagem. Foram cerca de 135 histórias, produzidas entre 1971 e 1977, amplamente apreciadas pelos leitores brasileiros. Mas esse grande sucesso acabou atraindo a atenção da matriz americana, que desaprovou o trabalho, considerando-o demasiado distante do seu padrão original. Por muito tempo, o trabalho de Canini em Zé Carioca ficou proibido de ser republicado, situação que só mudou em 2005, quando a própria Editora Abril homenageou o artista com um volume da coleção Mestres Disney, equiparando-o assim aos ilustradores Don Rosa, Cavazzano, Gottfredson e Romano Scarpa, vistos nos outros volumes dessa coleção.
Em 1974, Canini criou para a revista Crás a sátira de faroeste "Koka Kid", rebatizada depois pelo editor como Kactus Kid. Inspirado na fisionomia de Kirk Douglas, Kactus Kid era um agente funerário que, quando necessário, transforma-se num pistoleiro elegante e boa-pinta, não sem alguma dificuldade, uma vez que tinha que passar pela picada dolorosa de uma agulha para fazer o indefectível furinho no queixo.
Outra criação importante de Canini é o psicólogo Dr. Fraud que, nos anos 1970, chegou a aparecer em várias edições da revista Patota, da Editora Artenova, e publicado em álbum em 1991 pela editora Sagra-DC Luzatto, sempre envolvido com problemas psicológicos dos mais famosos personagens dos quadrinhos.
Em 1978, criou o indiozinho Tibica para participar de projeto de tiras da Editora Abril, que não foi adiante. O personagem seria enfim publicado em 2010 no álbum Tibica: O defensor da ecologia, pela Editora Formato.
Canini também teve trabalhos publicados nos jornais Correio do Povo, Diário de Notícias, O Pasquim e nas revistas Mad e Pancada, entre outras publicações.
Também são seus os livros infantis Cadê a graça que tava aqui? (1983, Mercado Aberto), Um redondo pode ser quadrado? (2007, Formato) e O cigarro e o formigo (2010, Formato). Em 2012, publicou seu último trabalho, o álbum Pago pra ver (IEL/CORAG), reunindo 250 ilustrações sobre o Rio Grande do Sul e os pampas, realizadas ao longo dos últimos trinta anos.
Casado com a também desenhista Maria de Lourdes, Canini sofreu um mal súbito decorrente de um problema cardíaco e veio a falecer no dia 30 de outubro de 2013, aos 77 anos, sendo sepultado no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, em Pelotas, onde morava.
Entre as muitas homenagens que recebeu ainda em vida, Canini foi agraciado em 2003 com o título de "Grande Mestre" pelo Prêmio HQMix.

Conexão Literatura 46

Está circulando o número 46 da revista eletrônica Conexão Literatura, editada por Ademir Pascale.
A edição tem 83 páginas e traz contos de Gerson Avillez, Roberto Schima e Mírian Santiago, entrevista os escritores Solange Pansieri (Os segredos de Antônia) e Letrícia Mariana (Entre barbantes). Artigo de Marcos Pereira dos Santos e Willian Wolmar Ferreira, poema de Roberto Schima, resenha de Rafael Botter e divulgações de livros completam a edição.
Conexão Literatura é uma publicação gratuita e pode ser baixada aqui. Edições anteriores também estão disponíveis.

Prêmio Le Blanc 2019

Está rolando a votação da segunda edição do Prêmio Le Blanc, promovido pela Universidade Veiga de Almeida em associação com a Escola de Comunicação da UFRJ.
A ação pretende apontar os melhores trabalhos de 2018 nas categorias Literatura Fantástica, Animação, Histórias em Quadrinhos e Games.
A primeira fase da apuração acontece através de uma votação popular pela  internet. Para participar basta clicar na categoria e informar o nome e o email. Não há lista de indicados, a votação é livre e sem qualquer restrição. As únicas regras são: só valem obras publicadas em 2018 e será contabilizado apenas um voto por email em cada categoria.
Os votos serão recolhidos até o dia 14 de abril e os nomes mais votados serão analisados por uma comissão que determinará os vencedores.
O resultado será divulgado no dia 9 de maio de 2019 durante a Semana Internacional de Quadrinhos-SIQ que acontece de 7 a 10 maio na cidade do Rio de Janeiro.

Múltiplo 28 e 29

Estão disponíveis as edições 28 e 29 do fanzine virtual de quadrinhos Múltiplo, editado por André Carim.
A edição 28 foi lançada em fevereiro, tem 60 páginas e traz as hqs "O preço dos heróis", de Rafael Tavares, Óqui, Célio Cardoso e Adriana Sapão; "Indestrutíveis", de  Guido Van Pie e Marcos Gratão; "Chapeuzinho", de Oscar Suyama e Cássia Alves; e "Relâmpago Negro", de Edvaldo Cardozo; além de um artigo de Gabriel Rocha. A capa tem uma ilustração de Óqui com cores de Célio Cardoso.
A edição 29 saiu em março, tem 80 páginas e destaca a hq "Força Extrema - Tomo 2", de Fernando César, Belardino Brabo, Beto Portela, Fito Cordeiro, Alexandre Cardoso, Elinaudo Barbosa, Belardino Brabo. Traz também as hqs "Bispo e Enemus: Primeiro encontro", de Rodrigo Fernandes e Marcos Gratão; "Encontro ao acaso", de André Carim e Claudiney Diade; e "Anões: Agente Laranja e Imortal", de Luiz Iório. Pinups de Glauco Torres Grayn, May Santos, Kléber Lira e Fito Cordeiro, além de um artigo do editor completam a edição. A arte da capa é de Belardino Brabo e Alanzim Emmanuel.
Ambas as edições podem ser lidas online ou baixadas gratuitamente, e as edições anteriores também estão disponíveis.

Mais horror e decadentismo pela Nephelibata

Nunca foi tão importante o trabalho das editoras alternativas. Num momento em que a cultura é desqualificada sem piedade pelo estado, é necessário que se resista disponibilizando o conhecimento da forma mais capilar quanto possível. Com o mercado em franca retração e as grandes corporações editoriais em crise, o trabalho das pequenos editores independentes volta a ser, como já foi no passado não tão distante, aquilo que dá algum alento de que nem tudo está perdido.
Por isso é que fico feliz em anunciar que a editora Nephelibata, que já comentei aqui, está com novos títulos em seu interessantíssimo catálogo, apoiado especialmente em textos decadentistas.
Contos de um bebedor de éter é uma coletânea de contos de Jean Lorrain, pseudônimo de Paul Alexandre Martin Duval (1855-1906). O volume tem 140 páginas e traz nove contos do livro original, publicado originalmente em 1895, mais três outras histórias, sempre no ambiente sombrio e mágico do vício do éter. A tradução é do editor Camilo Prado.
Entre brumas, sobre vastos mares, de Maurice Laumann (1863-1928), reúne em 148 páginas todos os dez contos do autor, num horror que navega entre o real e o sobrenatural. A tradução é de Camilo Prado.
Desespero é uma antologia poética de ninguém menos que o mestre do horror cósmico H. P. Lovecraft (1890-1937), e inclui o longo "Psychopompos: uma história em versos". O volume tem 132 páginas com tradução e apresentação de Renato Suttana, professor da Universidade Federal da Grande Dourados.
São obras raras de tiragens reduzidas e acabamento elegante, que valem a pena conhecer. Aproveite e explore o catálogo da editora, que tem muito mais a oferecer.

terça-feira, 12 de março de 2019

Prêmio Aliens 2018

O canal Livro Voador Não Identificado, editado por Letícia de Pinho da Silva, organizou e divulgou, há poucas semanas, o resultado da edição 2018 do seu prêmio Aliens para os melhores da literatura de gênero, numa ação realizada entre leitores da plataforma digital Wattpad.
São mais de vinte categorias que, além dos modelos recorrentes da literatura de gênero – policial, terror, fantasia e distopia (também conhecida como ficção científica) –, contemplam o erótico, o dramático e a ficção em geral, embora eu não tenha entendido bem o que isso significa, uma vez que o prêmio também há uma categoria para melhor livro do ano. Há ainda categorias para antologias, ebooks, histórias em quadrinhos, contos publicados como títulos independentes e no próprio Wattpad, além de categorias para melhores autores, capas, vilões e demais protagonistas.
Com tantas categorias em um ambiente tão restrito, foi inevitável repetir o vício de prêmios similares do fandom: recorrência de títulos e o predomínio de uma editora em detrimento de um universo que é muito mais variado, o que revela a segmentação e a impermeabilidade que existe entre os segmentos do fandom e prejudica a representatividade dessas promoções.
A editora afirmou que recebeu cerca de 2000 votos e em sua fanpage apresentou uma série de belos gráficos com alguns dados da promoção. Ainda que não seja uma estatística muito transparente, é bem mais do que os similares fazem e merece congratulações pelo esforço.
A premiação foi divulgada num programa exibido em 11/02/2019, que pode ser conferido aqui.
São estes os vencedores:
Livro
1- Teu pecado, Wellington Budim, Editora Constelação
2- Drako e a elite dos dragões dourados, Paola Giometti, Editora Lendari
3- 2084: Mundos cyberpunks, Lidia Zuin, org., Editora Lendari
Ficção 
1- Drako e a elite dos dragões dourados, Paola Giometti, Editora Lendari
2- 2084: Mundos cyberpunks, Lidia Zuin, org., Editora Lendari
3- Creepy pastas: lendas da internet, Glau Kemp, org., Editora Lendari
Antologia
1- 2084: Mundos cyberpunks, Lidia Zuin, org., Editora Lendari
2- Creepy pastas: lendas da internet, Glau Kemp, org., EditoraLendari
3- Daemonum sigilum: As crônicas da Goécia, Raul Dias, org., Editora Hope
Fantasia
1- Drako e a elite dos dragões dourados, Paola Giometti, Editora Lendari
2- Declínio do reino, Lucas Hargreaves, Editora Sinna
3- Guardiões de sonhos: As portas dos pesadelos, Walter Niyama, Editora Coerência
Terror
1- Creepy pastas: lendas da internet, Glau Kemp, org., Editora Lendari
2- O riso da morte, Débora de Mello, do autor
3- O mistério de Max Owen, Ariel Gomes, do autor
Distopia
1- A missão, Stefani P. Paludo, Editora Hope
2- A ponte, Carol Peace, Editora Lendari
3- O dom da lágrima, Thomas Oden, do autor
Policial
1- Teu pecado, Wellington Budim, Editora Constelação
2- Inferno no Ártico, Claudia Lemes, do autor
3- A seita, Francinaldo Lacerda, Editora Lendoas
Drama
1- A missão, Stefani P. Paludo, Editora Hope
2- Pequena ajuda, Guinho Monteiro, Editora Sinna
3- Uma ilha no Atlântico, Day Fernandes, do autor
Hot
1- Impossível te esquecer, Laurih Dias, do autor/Diário secreto, Marcos Well, do autor
2- Garoto de sorte, Jadi Sand, do autor
3- A redenção, Janice Ghsleri, do autor
Ebook
1- Noite de festa, Mario Bentes, Editora Lendari
2- Suprema, Danilo Morales, do autor
3- Promessa, Ester Baldus, Editora Anjo
Conto de edição independente
1- O dom da amizade, Diego Canuto, do autor
2- A ponte, Carol Peace, Editora Lendari
3- Sencientes, Day Fernandes, do autor
Revelação do Wattpad
1- A liberdade que limita, Stefani P. Paludo
2- Inimigos mortais, J. C. Gray
3- Canções submersas, Lia Cavaliera
Quadrinhos
1- Manual para dias cinzentos, Guilherme Infante, Editora Pulp
2- Ângulo de vista, Rafael Fritzen, Editora Lendari
3- Tirinhas do Rex, Lucas Moreira, Editora Lendari
Capa
1- Teu pecado, Wellington Budim, Editora Constelação
2- Declínio do reino, Lucas Hargreaves, Editora Sinna
3- As sombras de Arkron, Diego Canuto, do autor
Autor
1- Paola Giometti
2- Stefani P. Paludo
3- Lucas Hergreaves
Autor revelação
1- Wellington Budim
2- Stefani P. Paludo
3- Carol Peace
Vilão
1- A missão, Stefani P. Paludo, Hope
2- Declínio do reino, Lucas Hargreaves, Editora Sinna
3- A liga dos corações puros: A chama, Cesar Dabus, Editora Chiado
Personagem principal
1- Drako e a elite dos dragões dourados, Paola Giometti, Editora Lendari
2- A missão, Stefani P. Paludo, Editora Hope
3- Filhos do fogo: Sangue de dragão, Denis Ibañez, Editora Luva
Personagens secundários
1- Drako e a elite dos dragões dourados, Paola Giometti, Editora Lendari
2- A missão, Stefani P. Paludo, Editora Hope
3- Declínio do reino, Lucas Hargreaves, Editora Sinna
Casal
1- Uma ilha no Atlântico, Day Fernandes, do autor
2- O mistério de Max Owen, Ariel Gomes, do autor
3- Declínio do reino, Lucas Hargreaves, Editora Sinna
Amizade
1- Drako e a elite dos dragões dourados, Paola Giometti, Editora Lendari
2- A missão, Srefani P. Paludo, Editora Hope
3- Uma ilha no Atlântico, Day Fernandes, do autor
Parabéns aos vencedores e ao canal Livro Voador Não Identificado, pela iniciativa.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Sergio Toppi (1932-2012)

Intensa. Esta é a melhor definição para a arte de Sergio Toppi, ilustrador milanês falecido no dia 21 de agosto de 2012, pouco antes de completar 80 anos.
Toppi foi um ilustrador de traço impactante, considerado em todo o mundo como um dos maiores mestres dos quadrinhos. Senhor de um estilo moderno e arrojado, que valorizava os espaços brancos, influenciou muitos artistas importantes em todo o mundo, como Bill Sienkiewicz, Walt Simonson e Frank Miller, por exemplo.
Nascido em 11 de outubro 1932, Toppi apaixonou-se pelos quadrinhos em algum momento dos anos 1940, ao ver os desenhos de Dino Battaglia e Hugo Pratt em um exemplar da revista Asso de Picche.
Estudou na Escola de Arte do Castelo, mas não terminou o curso. Antes de se envolver com a arte que lhe daria prestígio, começou fazendo ilustrações publicitárias para a Enciclopedia dei Ragazzi, para a Unione Tipografico-Editrice Torinese, para a editora Mondadori e para a revista Topolino. Também trabalhou produzindo desenhos animados publicitários para a Caroselli Televisivi.
Estreou nos quadrinhos infantis no início dos anos 1960, com a hq Il mago Zurli, publicada no Corriere dei Piccoli. Trabalhou várias vezes com o roteirista Mino Milani, para quem ilustrou a série La Vera Storia di Pietro Micca, também publicada no Corriere dei Piccoli.
Sua grande chance surgiria em 1974, quando foi contratado por Sergio Bonelli para ilustrar Herman Lehmann: L'indiano bianco. Especializou-se então no quadrinho juvenil, publicando histórias avulsas nas revistas Sgt. Kirk e Il Giornalino, entre outras, numa qualidade que lhe valeu um Prêmio Yellow Kid em 1975, recebido no 11º Festival Internacional de Quadrinhos de Lucca.
No ano seguinte, também a convite de Bonelli, começou a ilustrar uma série de três álbuns para prestigiosa coleção Un uomo, un'avventura, com ficções históricas que passariam a caracterizar sua obra.
Entre 1978 e 1980, ilustrou História da França em quadrinhos e A descoberta do mundo para a editora francesa Larousse.
Sérgio Toppi colaborou com algumas das mais importante revistas europeias de quadrinhos, com trabalhos publicados na Linus, Alter Alter, Corto Maltese, L'Eternauta, Comic Art e Ken Parker Magazine. Também são títulos importantes de sua obra os álbuns Sharaz-De* e Il Colezzionista, o único personagem criado por ele.
Mais recentemente, Toppi colaboraria novamente com os estúdios Bonelli, ilustrando histórias para as séries Nick Rider e Julia Kendall, e passaria a ser publicado regularmente na revista francesa Mosquito.
No Brasil, a obra de Toppi foi vista em uma única edição da coleção Um homem/Uma aventura: O homem do Nilo (Ebal, 1978) e na edição nº11 da revista Júlia Kendall, As aventuras de uma criminóloga  (Mythos, 2005). Algumas de suas histórias curtas também puderam ser vistas nas revistas Eureka nº11 (1978) e Eureka Aventura (1977), da Editora Vecchi; Capitão América nº15 (1976) e O Tocha Humana: Blochinho espetacular nº13 (1976), da Editora Bloch. Em 2005, ilustrou as capas das edições americanas da minissérie 1602: New Word, da Marvel Comics, publicada no Brasil no ano seguinte em um único volume na coleção Marvel Apresenta.
Em 2003, o mestre esteve em Belo Horizonte, participando do FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos, que abrigou uma bela exposição de seus trabalhos.
Toppi faleceu em Milão, depois de uma longa luta contra o câncer que, apesar de dura, nunca o afastou da prancheta, numa carreira de quase sessenta anos. Entre suas últimas obras estão, pela Edizioni Papel, os portfólios Lo sono l'Erba (2008) e Divertissement (2009), ambos com ilustrações inspiradas na Irlanda, e Luce dell'Est (2012), sobre o Japão medieval. Intensos, como sempre.

* Dois números da série Sharaz-De foram publicados em 2016 e 2017 no Brasil pela editora Figura.

Conexão Literatura 45

Está circulando o número 45 da revista eletrônica Conexão Literatura, editada por Ademir Pascale.
A edição tem 73 páginas e destaca a publicação do novo romance do editor, O clube de leitura de Edgar Allan Poe, pela editora Selo Jovem. Traz ainda contos de Vitor Abdala, Roberto Schima e Mírian Santiago, entrevistas com os escritores José M. S. Freire e Abdul Assaf, artigo de Marcos Pereira, crônica de Nathalia Paiva, resenha de Eudes Cruz. Divulgações de filmes e livros completam a edição.
Conexão Literatura é gratuita e pode ser baixada aqui. Edições anteriores também estão disponíveis.