Mais um romance que me chegou às mãos durante a III FantastiCon, desta feita pelos préstimos do publisher Rodrigo Coube, foi A caverna de cristais volume 1 - O arqueiro e a feiticeira, de Helena Gomes, recentemente relançado pela Editora Idea de Bauru, SP.
Na oportunidade pude também conversar um pouquinho com a autora, muito simpática e elegante, que autografou meu exemplar com direito a dedicatória, foto e tudo mais.
O Anuário tem dado atenção a esta obra de fantasia, que inicialmente apareceu pela editora Devir, em 2003. No Anuário 2005, ela foi abordada no artigo "O gênero fantasia brasileiro de 2001 a 2005: globalizando e abrasileirando O senhor dos anéis" da brasilianista Elisabeth Ginway, analisado ao lado de outros exemplos da fantasia brasileira de contornos tolkenianos. Mais tarde, o Anuário 2007 avaliou o segundo volume da série, Aliança dos povos, publicado pela Idea, em resenha exclusiva assinada por mim, que a autora lamentou não ter sido mais positiva.
Mas isso não desmotivou a Editora Idea em utilizar uma das frases dessa resenha como epígrafe na contra-capa da nova e melhorada edição de O arqueiro e a feiticeira, de maneira que o Anuário e vultoso trabalho de Helena Gomes estão agora definitivamente vinculados, espero que com vantagens para todos.
A caverna de cristais está planejada para ser uma série de sete volumes, dos quais já foram publicados três, os dois citados acima e também Despertar do dragão, publicado em 2008 também pela Idea. Ainda faltam quatro.
Mais sobre a obra de Helena Gomes pode ser lido no seu blog pessoal, Mundo Nergal. E mais sobre a megassérie A caverna dos cristais, aqui e no site da Editora Idea.
Uma curiosidade para os fãs de plantão: lembro-me muito vagamente de ter visto no cinema, no início dos anos 1980, um filme com jeito de produção italiana com o título de O arqueiro e a feiticeira (The archer and the sorceress), mas praticamente não há referências a ele na internet. Encontrei-o a venda na Amazon, somente em VHS, dirigido por Nicholas Corea e data de 1979. Já no IMdB, o encontrei sob o título de The archer: fugitive from the empire, porém com data de 1981. Que mistério!
Vi em 1981 e no final do filme fica bem claro a continuação o que não aconteceu, tem um vhs a venda no submarino, mas dai saber se é original é que são elas. Abraços
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