domingo, 25 de janeiro de 2015

Super-heróis sem quadrinhos

Desde sua estreia, nos anos 1960, os super-heróis Marvel têm sido um estrondoso sucesso. Primeiro nos quadrinhos, com um universo coerente e a proposta de incorporar dramaticidade humana às histórias geralmente delirantes de heróis super humanos. Depois no cinema, com sagas cósmicas de diversos de seus personagens mais destacados, e agora também na tv, em séries de grande sucesso. Num espaço, contudo, os personagens Marvel nunca conseguiram se impor: o literário.
Não que nunca tenham existido tentativas de levar para os livros os personagens dos quadrinhos. Nos anos 1990, a editora Abril tentou emplacar nas bancas uma linha de livros de bolso com contos dos personagens da DC, Batman e Superman, inclusive através do talento de escritores importante como Robert Sheckley por exemplo, mas os resultados não passaram do pífio.
Em 2006, a Panini, editora que atualmente detém os direitos de toda a linha no Brasil, lançou uma pequena coleção de novelizações dos personagens Marvel (X-Men: Espelho negro; Homem-Aranha: Ruas de fogo; Wolverine: Arma X e Quarteto Fantástico: Zona de Guerra) que, mais uma vez, não causou impacto entre os fãs.
Mais recentemente, em 2013, a editora Casa da Palavra voltou aos personagens DC em duas adaptações literárias luxuosas: Wayne de Gothan, de Tracy Hickman e Os últimos dias de Kripton, de Kevin J. Anderson, mas ficou nisso.
Em 2014, a Novo Século, aproveitando o boom de novelizações que mais uma vez assola as livrarias brasileiras, promoveu uma nova tentativa de ocupar as estantes com adaptações literárias de personagens Marvel. A editora lançou três títulos: Guerra civil (Civil war prose novel), de Stuart Moore, adaptando os quadrinhos de Mark Millar; Homem-Aranha: Entre trovões (Spider-Man: Drowned in thunder), de Christopher L. Bennet, aproveitando a deixa do último filme de cinema, com uma história do Cabeça-de-Teia contra o supervilão Electro, e O toque da Vampira (Rogue touch), de Christine Woodward, com uma aventura romântica da sexy mutante dos X-Men. A editora disponibiliza, via Issuu, amostras para degustação, em pdf. Para acessá-los, basta clicar nos respectivos títulos.
Homem de Ferro: Vírus está prometido para breve, assim como republicações de alguns daqueles títulos da Panini. Isso se o projeto vingar, é claro.

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