"Os deuses da Cidade Celestial governam pela doutrinação. Regem o destino de seus súditos e determinam quem é bem-vindo a seu panteão oligárquico. Ao morrer, esses entes são meramente substituídos por outros com os mesmos atributos e o mesmo nome, mantendo sempre uma casta dominante sob a justificativa de proteger a humanidade dos reveses mortais da tecnologia avançada.
Até que um deus é ressuscitado por um trio de divindades rebeldes, assume a forma humana e passa a liderar um novo grupo de fiéis que luta por uma revolução científica e tecnológica no mundo. Impulsionado pela compaixão e pelo sofrimento, esse deus renascido busca um modo de escapar do ciclo de reencarnações que sustenta essa guerra santa."
Este é o texto de apresentação da edição brasileira de Senhor da luz (Lord of light), romance de Roger Zelazny (1937-1995), ganhador do Prêmio Hugo em 1968. Zelazny é um dos mais inspirados escritores americanos de ficção científica e estava inacreditavelmente inédito no Brasil até hoje, embora tenha edições portuguesas que circularam por aqui.
Uma curiosidade sobre este romance, que mistura espaçonaves, budismo e induismo, é que ele foi o tema da falsa produção de cinema engendrada pela CIA para resgatar os diplomatas americanos refugiados na embaixada canadense no Irã, em 1979, durante a revolução islâmica, como relatado no filme Argo (2012), de Ben Affleck. Belos desenhos elaborados pelo ilustrador americano Jack Kirby davam conta do projeto, igualmente falso, de um parque temático baseado no romance de Zelazny, o que era então muito plausível devido ao estrondoso sucesso mundial de Star Wars.
A edição brasileira tem 408 páginas, tradução de Ana Ban e faz parte da Coleção Biblioteca a editora Aleph.
Até que um deus é ressuscitado por um trio de divindades rebeldes, assume a forma humana e passa a liderar um novo grupo de fiéis que luta por uma revolução científica e tecnológica no mundo. Impulsionado pela compaixão e pelo sofrimento, esse deus renascido busca um modo de escapar do ciclo de reencarnações que sustenta essa guerra santa."
Este é o texto de apresentação da edição brasileira de Senhor da luz (Lord of light), romance de Roger Zelazny (1937-1995), ganhador do Prêmio Hugo em 1968. Zelazny é um dos mais inspirados escritores americanos de ficção científica e estava inacreditavelmente inédito no Brasil até hoje, embora tenha edições portuguesas que circularam por aqui.
Uma curiosidade sobre este romance, que mistura espaçonaves, budismo e induismo, é que ele foi o tema da falsa produção de cinema engendrada pela CIA para resgatar os diplomatas americanos refugiados na embaixada canadense no Irã, em 1979, durante a revolução islâmica, como relatado no filme Argo (2012), de Ben Affleck. Belos desenhos elaborados pelo ilustrador americano Jack Kirby davam conta do projeto, igualmente falso, de um parque temático baseado no romance de Zelazny, o que era então muito plausível devido ao estrondoso sucesso mundial de Star Wars.
A edição brasileira tem 408 páginas, tradução de Ana Ban e faz parte da Coleção Biblioteca a editora Aleph.
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