terça-feira, 11 de março de 2025

aurum Domini: O ouro das missões, Simone Sauerissig

Esta é a segunda edição deste romance de fantasia histórica, publicado originalmente em 2011 pela Editora Artes e Ofícios, que buscou inspiração nos pampas gauchescos para contar a história da jovem Adélia e do peão Chico em busca de um grande tesouro perdido. 
A escritora, Simone Sauressig, geralmente trabalha com temas evidentemente fantásticos mas, neste romance, optou por navegar em ambientes e situações realistas. Contudo, não conseguiu escapar, se é que tentou, do clima geral de uma fantasia épica. Lembro que, quando da publicação original, ela me confessou ter se inspirado nas aventuras de Indiana Jones para elaborar a trama geral, e foi muito feliz no resultado. Tanto que o romance ganhou, naquele ano, o prêmio Livro do Ano – Narrativa Longa, da Associação Gaúcha de Escritores - AGES. Mas eu prefiro dizer que aurum Domini (assim mesmo, com "a" minúsculo) é uma releitura de O tempo e o vento em versão saueressigesca. 
Diz o texto de divulgação: "1846. Depois da Guerra dos Farrapos, um jovem peão de estância tenta recomeçar a vida, uma órfã carrega as marcas de uma tragédia e um criminoso guarda consigo o mapa de um tesouro perdido: a Casa de M’bororé, espécie de cofre que abriga as riquezas das Missões Jesuíticas – as que foram construídas por mãos indígenas, destruídas pelas armas da Europa e perdidas na Pampa esquecida por Deus."
O volume está em pré-venda no saite da Editora Cinco Gatas, aqui, com direito a brindes extras assim descritos pela autora: "um comentário meu a respeito das fontes e das razões que me levaram a escrever a história, e o conto inédito 'A canção do abismo branco', que fala sobre um episódio épico dentro da retirada das Missões do Paraná, em direção ao sul, em 1632, quando foi necessário à frota de mais de 700 embarcações vencer o Salto do Guairá." A editora também liberou, na página do livro, os capítulos iniciais da saga. Também está disponível aqui um episódio do podcast Porteira da Fantasia comentando a edição de 2011.
Eu li e afirmo: a diversão é garantida.

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