Produzido a duas mãos por Sofia Soft e Teo Adorno, Sabixões e sabixinhos confessa ser uma história em quadrinhos. De fato, é a volta de Adorno, que em outras encarnações foi apaixonado por quadrinhos, à linguagem preferida de sua infância. Mas ousada como é, a dupla Soft/Adorno não se conformou com a linguagem engessada dos quadrinhos, com seus requadros, balões e onomatopeias, e enveredou por um experimentalismo digno de um sonho surrealista. O livro tem 104 páginas, mas a ordem não importa, pois é possível ler a história a partir de qualquer ponto, inclusive de cabeça para baixo, que também foi contemplado com conteúdos. O leitor pode ler num sentido, depois no outro, ou girar loucamente o livro, como melhor lhe aprouver. Os textos são espalhados na página, as vezes na forma de aforismos, outras como um poema, que compõem um ritmo inusitado com as imagens dos "bixinhos" geométricos que, mais uma vez, remetem ao expressionismo de Kadinsky. Se é HQ é algo para os acadêmicos da área. Mas para nós, mortais, é muito divertido e libertador.
Sabixinhos e Sabixões é uma publicação da editora @Link. O livro ainda não aparece no saite da editora, então experimente o contato com os autores nas redes sociais, aqui.
sexta-feira, 27 de julho de 2018
O ditador honesto
O que viria a ser um ditador honesto? Isso existe? Por incrível que pareça, houve época que esse personagem era louvado pelos intelectuais mas, naqueles tempos, recebia o nome de "déspota esclarecido". Não são poucos os pensadores iluministas do século 18 que viam nessa figura contraditória a luz de um futuro redentor para a humanidade, e sabemos para onde isso nos trouxe. Contudo, O ditador honesto também pode ser muito divertido, pois trata-se do romance satírico de ficção política - e arrisco dizer científica - do escritor baiano Matheus Peleteiro, autor do romance Mundo cão (2016) e da coletânea Pro inferno com isso (2017). O ditador honesto é narrado por um secretário escandalizado com as práticas do chefe de estado de numa distopia não muito diferente dos nossa...
A preocupação com o crescimento do fascismo no Brasil é o principal motivador de uma série de livros que têm ganhado a luz nos últimos meses, como os já resenhados Ninguém nasce herói, de Eric Novello, e Noite dentro da noite, de Joca Reiners Terron.
O livro tem 172 páginas e é uma publicação independente. Para obter um exemplar, entre em contato com o autor pelo email matheus_peleteiro@hotmail.com, ou pelo nas redes sociais, aqui.
A preocupação com o crescimento do fascismo no Brasil é o principal motivador de uma série de livros que têm ganhado a luz nos últimos meses, como os já resenhados Ninguém nasce herói, de Eric Novello, e Noite dentro da noite, de Joca Reiners Terron.
O livro tem 172 páginas e é uma publicação independente. Para obter um exemplar, entre em contato com o autor pelo email matheus_peleteiro@hotmail.com, ou pelo nas redes sociais, aqui.
Para ler Stephen King... de graça
"Laurie" é um conto inédito de Stephen King que foi disponibilizado para leitura gratuita na internet, como aperitivo para o lançamento de Outsider, novo romance do mestre do horror que será publicado brevemente no selo Suma da Companhia das Letras. O conto foi disponibilizado pelo próprio autor nos EUA e foi traduzido para o português por Regiane Winarski. Para acessar o texto em pdf basta clicar aqui.
E, se não for o bastante, a degustação de Outsider também está disponível, aqui.
Aproveite!
E, se não for o bastante, a degustação de Outsider também está disponível, aqui.
Aproveite!
Kobato
Miguel Carqueija apresenta mais um de seus guias de episódios de séries japonesas de animação, desta vez sobre a série de fantasia Kobato, do CLAMP, grupo de mangakás responsável por sucessos como Guerreiras Mágicas de Rayearth, X e Sakura Cardcaptors, entre outros.
Diz o editor: "são 24 episódios, constando ainda a resenha geral dos mangás que a CLAMP editou antes do seriado. Kobato é uma personagem angelical, uma terna e ingênua adolescente que, como Mary Poppins, desce à Terra de guarda-chuva, acompanhada pelo mal-humorado mentor Ioryogi, um ser poderoso e malvado que, por castigo, foi reduzido à forma de um cachorro de pelúcia, capaz de andar e falar. Kobato, que não recorda de seu passado, sabe apenas que deve ajudar as pessoas de "coração ferido", acumulando em cada ajuda pequenos cristais num pote de vidro, até enchê-lo, quando sua missão estará completada. A contragosto, Ioryogi tem de ajudá-la e orientá-la. Há vários personagens importantes na história, mas Kobato a centraliza do princípio ao fim, com sua inocência infantil e sua impressionante bondade."
O guia está disponível em formato de texto no saite Recanto das Letras, aqui.
Diz o editor: "são 24 episódios, constando ainda a resenha geral dos mangás que a CLAMP editou antes do seriado. Kobato é uma personagem angelical, uma terna e ingênua adolescente que, como Mary Poppins, desce à Terra de guarda-chuva, acompanhada pelo mal-humorado mentor Ioryogi, um ser poderoso e malvado que, por castigo, foi reduzido à forma de um cachorro de pelúcia, capaz de andar e falar. Kobato, que não recorda de seu passado, sabe apenas que deve ajudar as pessoas de "coração ferido", acumulando em cada ajuda pequenos cristais num pote de vidro, até enchê-lo, quando sua missão estará completada. A contragosto, Ioryogi tem de ajudá-la e orientá-la. Há vários personagens importantes na história, mas Kobato a centraliza do princípio ao fim, com sua inocência infantil e sua impressionante bondade."
O guia está disponível em formato de texto no saite Recanto das Letras, aqui.
O velocista
O velocista é o primeiro romance do professor pernambucano Walter Cavalcanti Costa, Doutor em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (PPGL/UFPE). Trata-se de uma ficção científica de propostas experimentalistas, que narra, em forma de diário, as inquietações do astronauta Jô Tadeu em missão prolongada no espaço sideral.
O que salta aos olhos é a proposta formal, com uma narrativa dividida em 310 fragmentos de uma ampla variedade de experimentações criativas, bem como a presença importante de uma poética rara na ficção científica, que passei por várias propostas estéticas.
O livro tem 214 páginas e a apresentação gráfica também é destaque imediato, com impressão na contracapa, páginas negras que separam os capítulos e a bela capa que remete ao surrealismo, e vem recomendado pelo 5º Prêmio Pernambuco de Literatura e pelos bem recebidos trabalhos anteriores do autor, a coletânea poética Entressafra 89 (2011) e o infanto-juvenil Marlinda: Em diálogo de amor às suas cidades (2017). O velocista é uma publicação da Companhia Editora de Pernambuco - Cepe.
Pedidos ao autor pelo email waltercavalcanticosta@gmail.com.
O que salta aos olhos é a proposta formal, com uma narrativa dividida em 310 fragmentos de uma ampla variedade de experimentações criativas, bem como a presença importante de uma poética rara na ficção científica, que passei por várias propostas estéticas.
O livro tem 214 páginas e a apresentação gráfica também é destaque imediato, com impressão na contracapa, páginas negras que separam os capítulos e a bela capa que remete ao surrealismo, e vem recomendado pelo 5º Prêmio Pernambuco de Literatura e pelos bem recebidos trabalhos anteriores do autor, a coletânea poética Entressafra 89 (2011) e o infanto-juvenil Marlinda: Em diálogo de amor às suas cidades (2017). O velocista é uma publicação da Companhia Editora de Pernambuco - Cepe.
Pedidos ao autor pelo email waltercavalcanticosta@gmail.com.
Juvenatrix 196
Está circulando a edição de julho do fanzine eletrônico de horror e ficção científica Juvenatrix editado por Renato Rosatti, que traz em 11 páginas contos de Rogério Amaral de Vasconcellos e Allan Fear, resenha ao filme de cinema Invasion of the saucer men (1957), além de divulgação e curiosidades sobre fanzines, livros, filmes e bandas independentes de rock extremo. A capa traz uma ilustração de José Nogueira.
Estranhei a ausência dos fanzines e postagens de Rosatti por tempo tão dilatado - a edição anterior do Juvenatrix saiu em abril -, pois o editor sempre foi extremamente fiel na periodicidade de suas publicações. Perguntei a ele, por email, o que estava acontecendo, ao que me respondeu: "Estou dando uma pausa porque estou um pouco cansado. Parei com o fanzine, com as resenhas de cinema, notas no blog, etc. Estou preferindo ser mais consumidor que produtor. Mas, deverei retornar em breve, mesmo que devagar e menos produtivo. Quero consumir mais e então estou desviando meu tempo livre para isso". É compreensível, Rosatti está em ação ininterrupta há mais de vinte anos e o que move os editores alternativos é a animação do público. Infelizmente, essa animação tem faltado desde que o Brasil tornou-se antipático à cultura. Vamos torcer para que isso não continue por muito mais tempo.
Para solicitar uma cópia em formato pdf, envie email para renatorosatti@yahoo.com.br.
Estranhei a ausência dos fanzines e postagens de Rosatti por tempo tão dilatado - a edição anterior do Juvenatrix saiu em abril -, pois o editor sempre foi extremamente fiel na periodicidade de suas publicações. Perguntei a ele, por email, o que estava acontecendo, ao que me respondeu: "Estou dando uma pausa porque estou um pouco cansado. Parei com o fanzine, com as resenhas de cinema, notas no blog, etc. Estou preferindo ser mais consumidor que produtor. Mas, deverei retornar em breve, mesmo que devagar e menos produtivo. Quero consumir mais e então estou desviando meu tempo livre para isso". É compreensível, Rosatti está em ação ininterrupta há mais de vinte anos e o que move os editores alternativos é a animação do público. Infelizmente, essa animação tem faltado desde que o Brasil tornou-se antipático à cultura. Vamos torcer para que isso não continue por muito mais tempo.
Para solicitar uma cópia em formato pdf, envie email para renatorosatti@yahoo.com.br.
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Noite dentro da noite
Noite dentro da noite, Joca Reiners Terron. 464 páginas. Editora Companhia das Letras, São Paulo, 2017.
Há relações evidentes entre a ficção fantástica e o Surrealismo como proposta para o discurso artístico. O atrito entre o que é e o que não é, o real e o imaginário, o desperto e o onírico é o que constrói as narrativas, formando a substância do que poderia ser. Se o Surrealismo plástico lançou mão da combinação de imagens incompatíveis, a ficção fantástica cria interferências na realidade usando o sobrenatural, o metafísico e o absurdo, costurando bem seus contornos e disfarçando com retoques do que se convencionou chamar de "suspensão da incredibilidade". Conforme o conjunto, damos-lhe a classificação de fantasia, ficção científica ou horror.
No início do período pulp, ou seja, anos 1930, os três gêneros conviviam misturados e só separaram conforme os interesses comerciais predominaram no meio editorial dos EUA. Mas os autores não vinculados ao modelo anglo-americano continuaram a trabalhar a ficção fantástica sem sectarização, e esse tipo de tratamento, ainda que muito suavizado pelas propostas modernistas, também teve representantes na literatura brasileira. É dessa forma que podemos entender a literatura que Joca Reiners Terron traz à luz em Noite dentro da noite, vultoso romance publicado em 2017 pela editora Companhia das Letras, que foi razoavelmente comentado quando de seu lançamento, mas com pouca ou nenhuma repercussão dentro do fandom brasileiro de fc&f, o que é muito imerecido. Isso porque Terron nos apresenta um trabalho denso, repleto de perturbações e literariamente sofisticado, que se estabelece tanto na tradição do fantástico latino-americano quanto na literatura brasileira recente.
O romance conta a história de um jovem que, devido a um acidente, perde toda a memória. Pouco depois, vê-se levado abruptamente para uma terra estranha – a região do Pantanal mato grossense, na fronteira com o Paraguai –, onde vai passar a adolescência como um pária, perseguido barbaramente pelos colegas na escola e convicto de que sua mãe – a quem se refere como a Rata – e o pai, um gerente de banco severo e distante, não são seus pais verdadeiros. Mas as tragédias não se esgotam aí. Sua vida vai se misturar com a de personagens míticos e históricos, como o tradutor Curt Meyer-Clason – narrador de boa parte do que lemos –, o marinheiro e cientista nazista Kurt Meier – que, apesar do nome, não é a mesma pessoa –, o assassino imortal El Cazador Blanco, um submarino fantasma do Chaco paraguaio, uma entidade vegetal referida pelo impronunciável nome de Pyhareryepypepyhare – ou a flor-vampiro –, Elisabeth Nietzsche e seu marido Bernhard Förster – que realmente fundaram uma vila anti-semita no Paraguai, em 1887 – e uma infinidade de membros da família Reiners, personagens torturados, sempre à sombra da histórica nevasca que destruiu a economia do estado do Paraná em 1975. Até a a escritora Hilda Hilst faz uma pontinha.
A história ainda passa pela Segunda Grande Guerra, pela ditadura militar, pela guerrilha do Araguaia, e chega até o período da abertura política, incluindo um atentado a bomba num comício na Candelária, no Rio de Janeiro, que mata um promissor candidato a presidência da República que, alguns poderão dizer, faz deste um legítimo romance de história alternativa.
Terron também mistura referências autobiográficas com a mais transgressora ficção, sem poupar o leitor nas passagens de violência e horror explícitos, delírios de pesadelo regados a fortes doses de fenobarbital, longos passeios de carro por estradas de terra e uma narrativa não linear que salta como uma máquina do tempo enlouquecida, avançando e recuando sem aviso prévio, com histórias dentro de história num efeito rocambolesco que amplia ainda mais a inadequação melancólica do protagonista.
Não é possível dizer que Noite dentro da noite seja um livro de ficção fantástica. Também não é possível dizer taxativamente que não é. Talvez seja o mais bem acabado exemplo de surrealismo literário já cometido em Terra Brasilis. Isso fica para o leitor decidir.
Desorientados é como saímos desta leitura complexa e angustiante, que remete à Roberto Bolaño e David Foster Wallace. Não sei quanto aos demais leitores mas, por associação, arrisco dizer que é um livro muito bom e que uma leitura é recomendável. Provavelmente, mais de uma.
Há relações evidentes entre a ficção fantástica e o Surrealismo como proposta para o discurso artístico. O atrito entre o que é e o que não é, o real e o imaginário, o desperto e o onírico é o que constrói as narrativas, formando a substância do que poderia ser. Se o Surrealismo plástico lançou mão da combinação de imagens incompatíveis, a ficção fantástica cria interferências na realidade usando o sobrenatural, o metafísico e o absurdo, costurando bem seus contornos e disfarçando com retoques do que se convencionou chamar de "suspensão da incredibilidade". Conforme o conjunto, damos-lhe a classificação de fantasia, ficção científica ou horror.
No início do período pulp, ou seja, anos 1930, os três gêneros conviviam misturados e só separaram conforme os interesses comerciais predominaram no meio editorial dos EUA. Mas os autores não vinculados ao modelo anglo-americano continuaram a trabalhar a ficção fantástica sem sectarização, e esse tipo de tratamento, ainda que muito suavizado pelas propostas modernistas, também teve representantes na literatura brasileira. É dessa forma que podemos entender a literatura que Joca Reiners Terron traz à luz em Noite dentro da noite, vultoso romance publicado em 2017 pela editora Companhia das Letras, que foi razoavelmente comentado quando de seu lançamento, mas com pouca ou nenhuma repercussão dentro do fandom brasileiro de fc&f, o que é muito imerecido. Isso porque Terron nos apresenta um trabalho denso, repleto de perturbações e literariamente sofisticado, que se estabelece tanto na tradição do fantástico latino-americano quanto na literatura brasileira recente.
O romance conta a história de um jovem que, devido a um acidente, perde toda a memória. Pouco depois, vê-se levado abruptamente para uma terra estranha – a região do Pantanal mato grossense, na fronteira com o Paraguai –, onde vai passar a adolescência como um pária, perseguido barbaramente pelos colegas na escola e convicto de que sua mãe – a quem se refere como a Rata – e o pai, um gerente de banco severo e distante, não são seus pais verdadeiros. Mas as tragédias não se esgotam aí. Sua vida vai se misturar com a de personagens míticos e históricos, como o tradutor Curt Meyer-Clason – narrador de boa parte do que lemos –, o marinheiro e cientista nazista Kurt Meier – que, apesar do nome, não é a mesma pessoa –, o assassino imortal El Cazador Blanco, um submarino fantasma do Chaco paraguaio, uma entidade vegetal referida pelo impronunciável nome de Pyhareryepypepyhare – ou a flor-vampiro –, Elisabeth Nietzsche e seu marido Bernhard Förster – que realmente fundaram uma vila anti-semita no Paraguai, em 1887 – e uma infinidade de membros da família Reiners, personagens torturados, sempre à sombra da histórica nevasca que destruiu a economia do estado do Paraná em 1975. Até a a escritora Hilda Hilst faz uma pontinha.
A história ainda passa pela Segunda Grande Guerra, pela ditadura militar, pela guerrilha do Araguaia, e chega até o período da abertura política, incluindo um atentado a bomba num comício na Candelária, no Rio de Janeiro, que mata um promissor candidato a presidência da República que, alguns poderão dizer, faz deste um legítimo romance de história alternativa.
Terron também mistura referências autobiográficas com a mais transgressora ficção, sem poupar o leitor nas passagens de violência e horror explícitos, delírios de pesadelo regados a fortes doses de fenobarbital, longos passeios de carro por estradas de terra e uma narrativa não linear que salta como uma máquina do tempo enlouquecida, avançando e recuando sem aviso prévio, com histórias dentro de história num efeito rocambolesco que amplia ainda mais a inadequação melancólica do protagonista.
Não é possível dizer que Noite dentro da noite seja um livro de ficção fantástica. Também não é possível dizer taxativamente que não é. Talvez seja o mais bem acabado exemplo de surrealismo literário já cometido em Terra Brasilis. Isso fica para o leitor decidir.
Desorientados é como saímos desta leitura complexa e angustiante, que remete à Roberto Bolaño e David Foster Wallace. Não sei quanto aos demais leitores mas, por associação, arrisco dizer que é um livro muito bom e que uma leitura é recomendável. Provavelmente, mais de uma.
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Múltiplo 20
Está circulando o número 20 do fanzine virtual de quadrinhos Múltiplo, editado por André Carim.
Interessante notar que está sendo disponibilizado antes do número 19, ainda em produção.
A edição de 76 páginas destaca o trabalho do talentoso Sílvio Ribeiro, ilustrador gaúcho autor do belíssimo livro Curso completo de desenho artístico. Ribeiro é longamente entrevistado e assina a imagem da capa da edição, que também apresenta quadrinhos de Hugo Máximo, Marcos Franco, Lancelott Martins, Bruno Lima, Luiz Iório, Aoi Tsubasaka, Rodrigo Marcondes e João Carlos Magiero, ilustrações de May Santos, Estêvão Moraes e Serj D’Lima Plácido, além de um artigo de Elinaudo Barbosa.
A publicação pode ser lida online ou baixada gratuitamente aqui, e as edições anteriores também estão disponíveis. O zine também podem ser encomendado em formato impresso, aqui.
Interessante notar que está sendo disponibilizado antes do número 19, ainda em produção.
A edição de 76 páginas destaca o trabalho do talentoso Sílvio Ribeiro, ilustrador gaúcho autor do belíssimo livro Curso completo de desenho artístico. Ribeiro é longamente entrevistado e assina a imagem da capa da edição, que também apresenta quadrinhos de Hugo Máximo, Marcos Franco, Lancelott Martins, Bruno Lima, Luiz Iório, Aoi Tsubasaka, Rodrigo Marcondes e João Carlos Magiero, ilustrações de May Santos, Estêvão Moraes e Serj D’Lima Plácido, além de um artigo de Elinaudo Barbosa.
A publicação pode ser lida online ou baixada gratuitamente aqui, e as edições anteriores também estão disponíveis. O zine também podem ser encomendado em formato impresso, aqui.
ConanZine
Interessante fanzine dedicado a registrar os 35 anos do filme de cinema Conan, o bárbaro, de John Milius, lançado em 1983. O filme fez muito sucesso à época e ainda tem uma infinidade de fãs, muito devido ao ótimo roteiro de Oliver Stone, a belíssima fotografia Duke Callaghan e trilha sonora inspiradora de Basil Poledouris, que fizeram até o inexpressivo Arnold Schwarzenegger parecer um grande ator.
Editado por Denilson Rosa dos Reis para grupo Quadrante Sul, tem 17 páginas inteiramente ocupadas por ilustrações exclusivas de autoria de Adão de Lima Jr., Bira Dantas, Carlos Lima, Dennis Rodrigo Oliveira, Edenilson Fabricio, Helcio Rogério, Heraldo Wilson Wilson, João Paulo Anselmo, Josias Silveira, Julio Shimamoto, Rafael Martins da Costa, Silvio Ribeiro e Humberto Yashima. A capa é assinada por Juliano Oliveira Kaapora com cores de Elvis Silva.
A versão digital de ConanZine pode ser obtida gratuitamente pelo email tchedenilson@gmail.com. Disponível também em formato impresso.
Editado por Denilson Rosa dos Reis para grupo Quadrante Sul, tem 17 páginas inteiramente ocupadas por ilustrações exclusivas de autoria de Adão de Lima Jr., Bira Dantas, Carlos Lima, Dennis Rodrigo Oliveira, Edenilson Fabricio, Helcio Rogério, Heraldo Wilson Wilson, João Paulo Anselmo, Josias Silveira, Julio Shimamoto, Rafael Martins da Costa, Silvio Ribeiro e Humberto Yashima. A capa é assinada por Juliano Oliveira Kaapora com cores de Elvis Silva.
A versão digital de ConanZine pode ser obtida gratuitamente pelo email tchedenilson@gmail.com. Disponível também em formato impresso.
Conexão Literatura 37
Está circulando o número 37 da revista eletrônica Conexão Literatura, editada por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks.
A edição de 84 páginas comemora três anos de publicação e destaca o resultado do concurso de contos Os viajantes do tempo, promovido pela publicação e vencido pelos textos "Abismo do tempo", de Roberto Schima, e "Predestinada", de Maria Mattos. Roberto Schima é veterano da segunda onda da ficção científica brasileira, vencedor do concurso de contos Jerônymo Monteiro, promovido em 1991 pela saudosa revista Isaac Asimov Magazine, e há anos estava afastado das publicações de fc&f. Maria Mattos é professora carioca e está iniciando sua carreira como escritora. Ambos são entrevistados na edição, que também publica os textos premiados. Também são entrevistados os escritores Lendário Jhow (Garotos versus aliens), Alexandra Sá (Vítimas do próprio coração), José Carlos Castro (Crime hediondo), Katia Simões Parente (Em busca da fotografia perfeita), Gilson Pinheiro (Bruno e as estrelas), Roberto Martins de Souza (Histórias e memórias de idosos analfabetos) e Wellington Budim (Teu pecado). Ficções de Daniel Borba, Míriam Santiago e MBlancco e resenhas de Andrea Boechat, Rafael Botter e Eudes Cruz completam a edição.
Conexão Literatura é gratuita e pode ser baixada aqui. Edições anteriores também estão disponíveis.
A edição de 84 páginas comemora três anos de publicação e destaca o resultado do concurso de contos Os viajantes do tempo, promovido pela publicação e vencido pelos textos "Abismo do tempo", de Roberto Schima, e "Predestinada", de Maria Mattos. Roberto Schima é veterano da segunda onda da ficção científica brasileira, vencedor do concurso de contos Jerônymo Monteiro, promovido em 1991 pela saudosa revista Isaac Asimov Magazine, e há anos estava afastado das publicações de fc&f. Maria Mattos é professora carioca e está iniciando sua carreira como escritora. Ambos são entrevistados na edição, que também publica os textos premiados. Também são entrevistados os escritores Lendário Jhow (Garotos versus aliens), Alexandra Sá (Vítimas do próprio coração), José Carlos Castro (Crime hediondo), Katia Simões Parente (Em busca da fotografia perfeita), Gilson Pinheiro (Bruno e as estrelas), Roberto Martins de Souza (Histórias e memórias de idosos analfabetos) e Wellington Budim (Teu pecado). Ficções de Daniel Borba, Míriam Santiago e MBlancco e resenhas de Andrea Boechat, Rafael Botter e Eudes Cruz completam a edição.
Conexão Literatura é gratuita e pode ser baixada aqui. Edições anteriores também estão disponíveis.