O Hiperespaço acaba de entrar em órbita da Sol Negro, editora independente de Natal, Rio Grande do Norte, administrada por Márcio Simões, que tem como foco a poesia e a literatura que está "à margem dos interesses representados pelas grandes editoras e conglomerados de informação", como diz o editor em sua página eletrônica. Dessa forma, sabemos que vamos encontrar material raro e incomum no mercado.
Trabalhando há já alguns anos, a Sol Negro divide seu catálogo nas coleções Cinzas ao Sol (poesias, em edições bilíngues), Os Dentes da Serpente (poesia contemporânea), Caravela Negra (ficção), Hermeneus (ensaios e não ficção), Imago (literatura plástica) e Plaquetas Sol Negro (ficções curtas e poemas em edição única), tudo com novas traduções e acabamento caprichado, a preços bastante acessíveis.
Destaque para as primeiras edições em língua portuguesa (até onde eu saiba) de A cidade da chama cantante e O mundo eterno, de Clark Ashton Smith.
Mas também pode-se encontrar ali a coletânea Paisagens apocalípticas, de H. G. Wells, e a antologia O homem do haxixe e outras histórias de paraísos artificiais, organizada por Camilo Prado com contos de Téophile Gautier, Jean Richepin, Guy de Maupassant, Jean Lorrain, Claude Farrère, Horacio Quiroga, Lord Dunsany, Bernardo Couto Castillo, Théo-Filho e Carlos A. Casotti, além de muitos outros títulos interessantes para quem gosta de literatura invulgar.
Aventure-se no catálogo da Sol Negro, aqui.
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