Foi digitalizada mais uma edição do histórico fanzine de ficção científica e horror Megalon, editado por Marcello Simão Branco. Desta vez, agora em versão eletrônica para download, volta a estar disponível o número 53 originalmente publicado em junho de 1999.
A edição tem 42 páginas e traz ficções de Roberto de Sousa Causo, Ivan Carlos Regina e Carlos Orsi – aliás, um dos meus contos favoritos deste autor, que reproduz, como poucos, o clima das histórias do frutuoso período Weird. Também apresenta artigos de Lucio Manfredi, Gilberto Schoereder e Alfredo Kepler, além das seções fixas "Diário do fandom", "Publicações recebidas", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa tem uma ilustração de Edgard Franco.
O editor também disponibilizou um arquivo-bônus com diversos documentos da época da publicação do fanzine, entre os quais o Manual técnico do oficcinão, apostila distribuída aos participantes da primeira oficina de escrita criativa promovida em 1999 pelo Clube de Leitores de Ficção Científica-CLFC, baseada num texto de Bruce Sterling traduzido por Roberto de Sousa Causo. E ainda, como brinde adicional, reprodução da imagem da capa da revista X-9 nº 643, de julho de 1968, aqui.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Juvenatrix 165
Está circulando o número 165 do fanzine de horror e ficção científica Juvenatrix, editado por Renato Rosatti. A edição tem 16 páginas e traz divulgação de fanzines e vídeos independentes, longo e detalhado artigo sobre a banda de rock extremo Sodom, contos ultracurtos de Emanuel R. Marques (Portugal) e Rita Maria Felix da Silva, e resenhas dos filmes As amantes do Dr. Jekyll (1964), Batalha no espaço estelar (1977), Eles vieram do espaço exterior (1967), O fantástico homem transparente (1960), O invasor galáctico (1985), O planeta fantasma (1961), Retrato de um pesadelo (1969), The wizard of gore (1970) e Um mundo desconhecido (1951). A capa traz uma ilustração de Angelo Junior.
O fanzine, em formato pdf, é enviado gratuitamente para quem o solicitar ao editor no email renatorosatti@yahoo.com.br.
O fanzine, em formato pdf, é enviado gratuitamente para quem o solicitar ao editor no email renatorosatti@yahoo.com.br.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
QI 129
Está chegando aos assinantes o número 129 do fanzine Quadrinhos Independentes-QI, editado por Edgard Guimarães. Este multipremiado fanzine sobre quadrinhos é um dos poucos que insiste manter o formato real, em papel, sem qualquer vínculo na internet. Quem quiser ler, precisa assiná-lo, não tem outro jeito. Mas compensa todo o esforço. Além dos quadrinhos, dos artigos interessantes e de registro histórico, e de uma ampla relação de lançamentos alternativos do bimestre, o editor do QI ainda envia uma porção de brindes aos assinantes, como edições especiais, fanzines fasciculados, cards coloridos e outras surpresas. Por exemplo, com esta edição, o QI remeteu aos assinantes o último fascículo de Buster, da novela gráfica de faroeste criada por Gus Peterson e José Pires.
Mas as atrações do fanzine não são menos interessantes. Além da homenagem ao conhecido quadrinhista baiano Antônio Cedraz, falecido há poucas semanas, a edição traz artigos sobre o ilustrador belga Hermann, sobre o personagem britânico Miracleman, e sobre as agruras do mercado de quadrinhos americano (traduzido de uma antiga coluna de Joe Brancatelli publicada nas revistas da extinta editora Warren), quadrinhos de Dennis Oliveira, Chagas Lima, Paulo Anjos, Raphael e do próprio Guimarães, além do anúncio que a novela gráfica de 204 páginas Rolando Duque – Assistência técnica, serializada nas páginas do QI, terá uma edição encadernada, em tiragem limitada. Também anuncia a publicação de uma edição especial das histórias dos X-Men criadas por Gedeone Malagola para a editora Gep nos anos 1970, as únicas hqs Marvel produzidas inteiramente no Brasil.
Mais informações com o editor pelo email edgard@ita.br.
Mas as atrações do fanzine não são menos interessantes. Além da homenagem ao conhecido quadrinhista baiano Antônio Cedraz, falecido há poucas semanas, a edição traz artigos sobre o ilustrador belga Hermann, sobre o personagem britânico Miracleman, e sobre as agruras do mercado de quadrinhos americano (traduzido de uma antiga coluna de Joe Brancatelli publicada nas revistas da extinta editora Warren), quadrinhos de Dennis Oliveira, Chagas Lima, Paulo Anjos, Raphael e do próprio Guimarães, além do anúncio que a novela gráfica de 204 páginas Rolando Duque – Assistência técnica, serializada nas páginas do QI, terá uma edição encadernada, em tiragem limitada. Também anuncia a publicação de uma edição especial das histórias dos X-Men criadas por Gedeone Malagola para a editora Gep nos anos 1970, as únicas hqs Marvel produzidas inteiramente no Brasil.
Mais informações com o editor pelo email edgard@ita.br.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Suplemento: Jornal de histórias em quadrinhos
Está circulando em São Paulo um novo jornal que certamente vai chamar a atenção de todos aqueles que apreciam quadrinhos de arte que, apesar do nome, não vem encartado em jornal nenhum. Suplemento é um jornal independente editado por um grupo aparentemente cotizado, que o expediente indica ser formado por Heitor Yida, Luiz Aranguri, Mateus Acioli e Victor Gáspari, O expediente informa ainda um endereço para correspondências (Avenida Pedroso de Morais, 990, cj. 32, São Paulo - SP, 05420-000), o email (suplementojornal@gmail.com), a fanpage, e mais nada.
Um post na fanpage informa que a proposta do Suplemento é de ser um jornal trimestral, com a tiragem de cinco mil exemplares distribuída em bares, livrarias, bancas de revista, galerias e centros culturais da cidade de São Paulo, e por via postal para todo o Brasil.
Até o momento, foram publicadas duas edições de 24 páginas cada, recheadas com quadrinhos experimentais de autores nacionas e estrangeiros, tais como Ricardo Coimbra, Rodrigo Urbano, Felipe Cavalcante, Jaca, Tommi Musturi, Fernando Bueno, Diego Gerlach, Túlio Caetano, Martin Romero, Luisa Doria, Salomão Montenegro, Julio Lapagesse, Abraham Diaz, Laura Lannes, entre outros. Traz ainda dois artigos, apresentando um lançamento e resgatando uma publicação não necessariamente nova, além de uma entrevista com um quadrinhista importante e, pelo menos, uma hq inédita do entrevistado.
O primeiro número saiu em março de 2014, destacando o trabalho de Fabio Zimbres, entrevistado na edição. O segundo chegou apenas em setembro – apresentado durante o Ugra Fest Zine – com uma entrevista com Lucas Gehre.
Suplemento é uma publicação interessante e diferenciada, inclusive dentro do universo restrito dos quadrinhos, geralmente focados em franquias de sucesso e artistas mainstream. Vale a pena o esforço em conhecê-la.
Um post na fanpage informa que a proposta do Suplemento é de ser um jornal trimestral, com a tiragem de cinco mil exemplares distribuída em bares, livrarias, bancas de revista, galerias e centros culturais da cidade de São Paulo, e por via postal para todo o Brasil.
Até o momento, foram publicadas duas edições de 24 páginas cada, recheadas com quadrinhos experimentais de autores nacionas e estrangeiros, tais como Ricardo Coimbra, Rodrigo Urbano, Felipe Cavalcante, Jaca, Tommi Musturi, Fernando Bueno, Diego Gerlach, Túlio Caetano, Martin Romero, Luisa Doria, Salomão Montenegro, Julio Lapagesse, Abraham Diaz, Laura Lannes, entre outros. Traz ainda dois artigos, apresentando um lançamento e resgatando uma publicação não necessariamente nova, além de uma entrevista com um quadrinhista importante e, pelo menos, uma hq inédita do entrevistado.
O primeiro número saiu em março de 2014, destacando o trabalho de Fabio Zimbres, entrevistado na edição. O segundo chegou apenas em setembro – apresentado durante o Ugra Fest Zine – com uma entrevista com Lucas Gehre.
Suplemento é uma publicação interessante e diferenciada, inclusive dentro do universo restrito dos quadrinhos, geralmente focados em franquias de sucesso e artistas mainstream. Vale a pena o esforço em conhecê-la.
domingo, 12 de outubro de 2014
12 de outubro: Dia nacional dos fanzines
Esta é a capa daquele que é considerado o primeiro fanzine brasileiro de repercussão nacional. Trata-se do Boletim Ficção, fanzine sobre quadrinhos editado pelo paraibano Edson Rontani em 12 de outubro de 1965, que era distribuído pelo correio para todo o Brasil.
A ideia de se criar um dia para comemorar a arte dos fanzines foi iniciativa do acadêmico e fanzineiro Gazy Andraus, que tem repercutido entre os editores independentes.
Longa vida aos fanzines!
A ideia de se criar um dia para comemorar a arte dos fanzines foi iniciativa do acadêmico e fanzineiro Gazy Andraus, que tem repercutido entre os editores independentes.
Longa vida aos fanzines!
Megalon 52
Está disponível para download gratuito a versão digitalizada do número 52 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, editado por Marcello Simão Branco, originalmente publicado em março de 1999.
A edição de 40 páginas tem ficção de Octavio Aragão e Drew Schneider (EUA), artigos de Braulio Tavares, Fernando G. Sampaio e Rob Chilson (EUA), as seções fixas "Terras alternativas", "Correio cósmico". "Publicações recebidas", "Diário do fandom", e a estreia da coluna "Arte fantástica brasileira", de autoria deste articulista que, na época, ainda estava longe de se tornar um blogueiro, mas já dava os seus pitacos.
O editor ainda disponibilizou um arquivo bônus com uma série de documentos da época, incluindo uma valiosa lista de revistas e fanzines de fc&f da Argentina, Uruguai e Chile, países que, historicamente, têm uma consistente atividade autoral no gênero. E também pode ser vista aqui, num arquivo a parte, a reprodução digital em alta resolução da capa do número 6 do histórico Magazine de Ficção Científica, publicado em setembro de 1970.
A edição de 40 páginas tem ficção de Octavio Aragão e Drew Schneider (EUA), artigos de Braulio Tavares, Fernando G. Sampaio e Rob Chilson (EUA), as seções fixas "Terras alternativas", "Correio cósmico". "Publicações recebidas", "Diário do fandom", e a estreia da coluna "Arte fantástica brasileira", de autoria deste articulista que, na época, ainda estava longe de se tornar um blogueiro, mas já dava os seus pitacos.
O editor ainda disponibilizou um arquivo bônus com uma série de documentos da época, incluindo uma valiosa lista de revistas e fanzines de fc&f da Argentina, Uruguai e Chile, países que, historicamente, têm uma consistente atividade autoral no gênero. E também pode ser vista aqui, num arquivo a parte, a reprodução digital em alta resolução da capa do número 6 do histórico Magazine de Ficção Científica, publicado em setembro de 1970.
Agenda: Hiperconexões reload
No próximo dia 18 de outubro acontece o lançamento do segundo volume da antologia poética Hiperconexões: realidade expandida, organizada por Luiz Bras e publicada pela Editora Patuá, reunindo textos de 65 autores brasileiros desafiados a falar a respeito da relação cada vez mais íntima entre homem e máquina. O volume tem apresentação do professor Ramiro Giroldo, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e posfácio do poeta e editor Victor Del Franco. O primeiro volume, lançado em 2013, pode ser lido gratuitamente aqui.
O evento acontece a partir das 15 horas no Hussardos Clube Literário, rua Araújo, 154, 2º andar, em São Paulo, e contará com pocket show do grupo Percutindo Mundos.
O evento acontece a partir das 15 horas no Hussardos Clube Literário, rua Araújo, 154, 2º andar, em São Paulo, e contará com pocket show do grupo Percutindo Mundos.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Doces vampiras
Chegou-me às mãos, por gentileza da dama do horror vampírico Giulia Moon, a coletânea Flores mortais, publicada pela Giz Editorial, reunindo oito contos da autora com suas principais personagens femininas.
A maioria dos textos foi vista nas antologias das quais a autora participou nos últimos anos, principalmente suas coletâneas anteriores, Vampiros no espelho & outros seres obscuros (2004) e A dama morcega (2006). Mas há, pelo menos, um texto inédito: "A exótica dama oriental e o inesperado Luar", no qual a vampira Kaori contracena com o personagem Luar, de Kizzy Ysatis. Trata-se da primeira parte de um trabalho a quatro mãos, cuja sequência pode ser lida no livro de Ysatis, Eterno castigo, também publicado em 2014 pela Giz.
Kaori é a personagem mais conhecida de Giulia e já apareceu em três romances muito bem recebidos pelos leitores: Perfume de vampira (2009), Coração de vampira (2011) e O samurai sem braço – livro que venceu o prêmio Argos de Melhor Romance de 2013.
Flores mortais tem 224 páginas e apresentação luxuosa, com laminação fosca e reservas de verniz. Traz ainda uma série de competentes ilustrações exclusivas da autora, que abrem cada um dos contos publicados.
Mais detalhes sobre estes e outros livros da autora no saite da Giz, aqui.
A maioria dos textos foi vista nas antologias das quais a autora participou nos últimos anos, principalmente suas coletâneas anteriores, Vampiros no espelho & outros seres obscuros (2004) e A dama morcega (2006). Mas há, pelo menos, um texto inédito: "A exótica dama oriental e o inesperado Luar", no qual a vampira Kaori contracena com o personagem Luar, de Kizzy Ysatis. Trata-se da primeira parte de um trabalho a quatro mãos, cuja sequência pode ser lida no livro de Ysatis, Eterno castigo, também publicado em 2014 pela Giz.
Kaori é a personagem mais conhecida de Giulia e já apareceu em três romances muito bem recebidos pelos leitores: Perfume de vampira (2009), Coração de vampira (2011) e O samurai sem braço – livro que venceu o prêmio Argos de Melhor Romance de 2013.
Flores mortais tem 224 páginas e apresentação luxuosa, com laminação fosca e reservas de verniz. Traz ainda uma série de competentes ilustrações exclusivas da autora, que abrem cada um dos contos publicados.
Mais detalhes sobre estes e outros livros da autora no saite da Giz, aqui.
Velta 10
Está disponível para download gratuito o número 10 da revista Velta, a super-detetive, com 35 páginas em cores apresentando as histórias "Surge a Nova", narrada em uma mistura de literatura e quadrinhos, "Droga de morte", em forma literária, e "Surge o desconhecido Homem de Preto", integralmente apresentada em quadrinhos. Entre os colaboradores presentes na edição estão Alexandre Cozza Ferreira (Lorde Lobo) e Marco Aurelio Azevedo Santiago.
Para baixar a edição virtual, basta acionar o link, aqui.
O editor e autor, Emir Ribeiro – que está indicado ao Prêmio Jabuti deste ano pelas ilustrações feitas para o livro Fantasmagorias, de R. F. Lucchetti – avisa que também está disponível para venda o segundo cd da coleção, compilando as edições de 6 a 10, em alta resolução.
Velta, a super-detetive é uma produção do blogue Rock & Quadrinhos.
Para baixar a edição virtual, basta acionar o link, aqui.
O editor e autor, Emir Ribeiro – que está indicado ao Prêmio Jabuti deste ano pelas ilustrações feitas para o livro Fantasmagorias, de R. F. Lucchetti – avisa que também está disponível para venda o segundo cd da coleção, compilando as edições de 6 a 10, em alta resolução.
Velta, a super-detetive é uma produção do blogue Rock & Quadrinhos.
Lançamentos mozartianos
Um dos mais admirados mestres dos quadrinhos brasileiros, o mineiro Mozart Couto, acaba de receber duas edições muito especiais pela editora independente Atomic Quadrinhos, de Marcos Freitas. São dois álbuns de acabamento luxuoso, cada um deles com uma história completa, que merecem fazer parte das bibliotecas de todos aqueles que buscam pelo melhor que a arte tem a oferecer.
Os guerreiros da Ha-Kan é uma movimentada aventura de fantasia científica sobre a luta entre o bem e o mal, inspirada nas história em quadrinhos japonesas das quais Mozart emula o estilo gráfico sem, contudo, perder sua autoralidade. A história não é inédita, pois saiu primeiro em duas partes numa obscura publicação dos anos 1990 chamada Mangá X. Sua publicação em edição própria contribui para recuperar esta bela peça de arte dos quadrinhos nacionais. A edição, que tem 98 páginas em preto e branco e capa em cores com plastificação fosca, traz ainda um artigo de Gazy Andraus, doutor em Ciência da Comunicação pela USP, contextualizando devidamente esta obra de Couto.
O outro lançamento é Samurai, que se enquadra dentro das propostas conceituais de Couto para os quadrinhos. Trata-se de uma narrativa gráfica cinematográfica, sem textos e com apenas uma única imagem por página, elaborada a partir de traços de pincel aparentemente aleatórios, num precioso trabalho de contrastes absolutamente realistas. A narrativa sobrepõe duas realidades em tempos históricos diferentes, uma no presente, que pode ser situada em qualquer área urbana do mundo, e outra no período medieval japonês. Trata-se de uma obra inédita, sob todos os aspectos criada exclusivamente para este formato e, como tal, torna-se uma peça de arte incomum. Tem 44 páginas de papel de alta gramatura, com imagens em preto e branco em impressão digital perfeita, sendo a capa, também em p&b, laminada em plastico fosco.
Mais informações sobre estas e outras publicações da Atomic Quadrinhos, através do saite da editora, aqui.
Os guerreiros da Ha-Kan é uma movimentada aventura de fantasia científica sobre a luta entre o bem e o mal, inspirada nas história em quadrinhos japonesas das quais Mozart emula o estilo gráfico sem, contudo, perder sua autoralidade. A história não é inédita, pois saiu primeiro em duas partes numa obscura publicação dos anos 1990 chamada Mangá X. Sua publicação em edição própria contribui para recuperar esta bela peça de arte dos quadrinhos nacionais. A edição, que tem 98 páginas em preto e branco e capa em cores com plastificação fosca, traz ainda um artigo de Gazy Andraus, doutor em Ciência da Comunicação pela USP, contextualizando devidamente esta obra de Couto.
O outro lançamento é Samurai, que se enquadra dentro das propostas conceituais de Couto para os quadrinhos. Trata-se de uma narrativa gráfica cinematográfica, sem textos e com apenas uma única imagem por página, elaborada a partir de traços de pincel aparentemente aleatórios, num precioso trabalho de contrastes absolutamente realistas. A narrativa sobrepõe duas realidades em tempos históricos diferentes, uma no presente, que pode ser situada em qualquer área urbana do mundo, e outra no período medieval japonês. Trata-se de uma obra inédita, sob todos os aspectos criada exclusivamente para este formato e, como tal, torna-se uma peça de arte incomum. Tem 44 páginas de papel de alta gramatura, com imagens em preto e branco em impressão digital perfeita, sendo a capa, também em p&b, laminada em plastico fosco.
Mais informações sobre estas e outras publicações da Atomic Quadrinhos, através do saite da editora, aqui.