Depois de décadas ausente das livrarias, o popular personagem criado por Edgar Rice Burrougs retorna ao mercado com uma caprichada edição da Zahar.
Tarzan, o filho das selvas, originalmente publicado em 1912, é primeiro romance de uma bem sucedida série que fez furor em várias mídias ao longo de todo o século 20. Recebeu da Zahar um tratamento de luxo, com 336 páginas, tradução de Thiago Lins e uma edição comentada e ilustrada com 40 desenhos do imortal Hal Foster, além de notas e cronologia da vida e obra de Burrougs.
A história conta como um menino nascido em plena selva sobrevive aos seus pais sendo criado por um bando de macacos muito espertos, e como, já na adolescência, é confrontado por natureza quando um grupo de exploradores aparece na região, entre eles a jovem e bela Jane, que desperta sensações incomuns no selvagem. Resgatado mais tarde por outro explorador, Tarzan aprenderá a falar as línguas humanas e descobrirá que além de ser homem, é herdeiro de uma grande fortuna, que ele irá reclamar. A história é muito conhecida e já teve dezenas de adaptações tanto para o cinema como para a tv e os quadrinhos.
A edição da Zahar é bastante incomum no atual momento editorial brasileiro, já que o texto ainda não está em domínio público (isso só acontecerá em 2020, quando completar 70 anos da morte do autor), o que talvez indique não ser este o prenúncio da republicação de toda a coleção, o que é uma pena. Afinal, aprendi a gostar de ficção fantástica com os livros de Tarzan e nunca consegui ler todos eles – a coleção completa tem 24 volumes e não foi totalmente publicada no País. Muitos deles só conheço por sua adaptação para os quadrinhos, que são fabulosas, mas não chegam a ombrear o impacto do texto original.
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