No último 13 de julho, sábado, dia mundial do rock, editores independentes se reuniram na gibiteca da Biblioteca Nair Lacerda, em Santo André, para realizar mais uma edição da Fanzinada, uma ampla grade de atividades que se iniciou às 11hs com uma oficina de gravuras.
Embalada pela trilha sonora de um show musical que rolou ao longo de toda a tarde no estacionamento da Prefeitura, a oficina coordenada pelo arte-educador Cerito fez uso de matrizes de isopor para ensinar um público formado por crianças, jovens e adultos, a produzir impressões de desenhos com essa técnica barata, acessível e útil aos editores independentes, franqueando aos presentes o uso irrestrito da improvisada mesa de impressão, que foi bastante utilizada.
A atividade avançou até às 13hs, dividindo o espaço com o representante do grupo Chroma que promoveu um bate-bapo com os presentes sobre a produção e publicação alternativa de quadrinhos.
Às 15 horas, foi exibido o documentário Fanzineiros do século passado II, de Márcio Sno, focando a atividade dos fanzines brasileiros de rock e música em geral. O filme pode ser assistido online, aqui.
Após a exibição, Cerito, agora na identidade secreta do fanzineiro Cesar Silva, falou sobre os trinta anos do fanzine Hiperespaço, distribuindo aos presentes exemplares fac-símiles do primeiro número originalmente publicado em 1983, contextualizando assim a exposição montada na Gibiteca, que ficará em exibição até meados de agosto.
Passado um pouco das 17hs, o acadêmico, quadrinhista e fanzineiro Gazy Andraus, vindo diretamente de um evento em São Paulo, trouxe aos presentes suas considerações sobre os quadrinhos e o rock a partir de uma palestra que, devido a ampla participação dos presentes, acabou sendo concluída do lado de fora da Biblioteca, que fechou as portas às 18 horas. Usando um surpreendente aparelho semelhante a um telefone celular, Gazy projetou na parede externa uma rica apresentação com dezenas de exemplos da relação dinâmica entre os quadrinhos e a música, principalmente o rock, com imagens inspiradoras de obras de vários momentos históricos e das mais diversas origens.
Mesmo depois que Gazy encerrou a apresentação, por volta das 19hs, o pessoal ainda demorou a dispersar, pois ninguém queria dar fim ao agradável encontro que, esperamos, volte a se repetir em breve.
sábado, 27 de julho de 2013
Contos do Absurdo 4
Está disponível para leitura online e download gratuito mais uma edição da revista eletrônica de terror Contos do Absurdo, editada por Mario Mancuso, Daniel Vardi e Alexandre Winck pelo selo PubliGibi.
Em 100 páginas eletrizantes, Contos do Absurdo 4 traz contos de JB Alves, Pat Kovacs e Marcelo Martinez, entrevista com a jovem cineasta Fabiana Servilha (diretora de Estrela radiante), e muitas histórias em quadrinhos de um grande grupo de artistas, entre os quais Bira Dantas e Carlos Henry, e personagens icônicos do gênero, como Zé do Caixão e Toninho do Diabo. A capa tem uma ilustração de Wagner Souza.
Obs: Para baixar a revista, aqui, é preciso antes selecionar a visualização em tela cheia, cujo menu dispõe de um ícone para download.
Em 100 páginas eletrizantes, Contos do Absurdo 4 traz contos de JB Alves, Pat Kovacs e Marcelo Martinez, entrevista com a jovem cineasta Fabiana Servilha (diretora de Estrela radiante), e muitas histórias em quadrinhos de um grande grupo de artistas, entre os quais Bira Dantas e Carlos Henry, e personagens icônicos do gênero, como Zé do Caixão e Toninho do Diabo. A capa tem uma ilustração de Wagner Souza.
Obs: Para baixar a revista, aqui, é preciso antes selecionar a visualização em tela cheia, cujo menu dispõe de um ícone para download.
Hit-Girl
A editora Panini entregou às bancas o novela gráfica Hit-Girl, de Mark Millar e John Romita Jr, prelúdio a Kick-Ass 2, que deve vir num futuro próximo.
No primeiro volume de Kick-Ass, o atrapalhado candidato a super-herói passou poucas e boas ao lado da competente dupla de justiceiros mascarados Big Daddy e Hit-Girl. Todo mundo que leu a hq – ou assistiu o filme que adaptou a história para o cinema – concorda que a pequena Hit-Girl roubou a cena com seu carisma enorme e bem merecia ter a história contada.
Enfim, ficamos sabendo que, depois da dramática morte de Big Daddy em Kick-Ass, Hit-Girl teve de abandonar a carreira de vingadora urbana ir morar com a mãe. Mas será mesmo possível a inata justiceira levar uma vida normal?
Hit-Girl tem 132 páginas em cores e o preço de R$21.90.
No primeiro volume de Kick-Ass, o atrapalhado candidato a super-herói passou poucas e boas ao lado da competente dupla de justiceiros mascarados Big Daddy e Hit-Girl. Todo mundo que leu a hq – ou assistiu o filme que adaptou a história para o cinema – concorda que a pequena Hit-Girl roubou a cena com seu carisma enorme e bem merecia ter a história contada.
Enfim, ficamos sabendo que, depois da dramática morte de Big Daddy em Kick-Ass, Hit-Girl teve de abandonar a carreira de vingadora urbana ir morar com a mãe. Mas será mesmo possível a inata justiceira levar uma vida normal?
Hit-Girl tem 132 páginas em cores e o preço de R$21.90.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Antes de Watchmen
Desde o final de maio, os brasileiros têm acesso a uma das mais polêmicas publicações do quadrinho americano recente. Trata-se de Antes de Watchmen, coleção de minisséries inspiradas naquela que é considerada a melhor hq de super heróis já feita, Watchmen, obra encomendada pela editora americana DC aos artistas britânicos Alan Moore (roteiro) e David Gibbons (desenhos).
Originalmente publicada em 1986, Watchmen foi resultado da releitura de alguns personagens da era clássica – entre os quais o Questão e o Besouro Azul – e estabeleceu um novo paradigma para o gênero, com uma narrativa pós-moderna realista e dramática que trata a questão dos vigilantes mascarados com um pouco mais de arte e responsabilidade do que até então era o padrão das editoras americanas.
Watchmen tornou-se, ao longo do tempo, motivo de culto para os fãs, entre eles o próprio Alan Moore, que rejeitam por definição toda e qualquer derivação da obra. A versão cinematográfica da história, filmada por Zack Snyder e lançada em 2009, mesmo sendo extremamente respeitosa, foi recebida com frieza pelos fãs, que reagiram com antipatia às notícias de que a DC preparava Antes de Watchmen. Mas quem pagou para ver não está arrependido, pois Antes de Watchmen é um trabalho de qualidade e muito respeitoso à obra original.
A versão brasileira, da Editora Panini, acertadamente escolheu apresentar as minisséries que compõem a coleção em encadernados com as histórias completas, oferecendo os exemplares com 3 versões diferentes de capa que o leitor pode escolher na hora da compra.
O primeiro volume publicado foi Coruja, reunindo as edições de 1 a 4 de Before Watchmen: Nite Owl. Trata-se do último trabalho em que o saudoso mestre Joe Kubert colocou as mãos, artefinalizando as ilustrações de seu filho Adam para o texto do festejado J. M. Straczynski, famoso pelos roteiros do ótimo seriado de tv Babylon 5. Coruja tem aqui revelado detalhes de sua vida, sua relação com o primeiro Coruja e a parceria com o paranoico e perigoso Rorshach.
O volume 2, Espectral, traz a compilação das edições 1 a 4 de Before Watchmen: Silk Spectre, de Darwyn Cooke e Amanda Conner. Da mesma forma, vemos aqui detalhes da relação entre a jovem Laurie Jupiter e a primeira Espectral, sua mãe Sally, ao longo dos anos 1960.
Ambos os álbuns, que têm 108 páginas em cores e papel brilhante, são complementados com capítulos da história de piratas "A condenação do Corsário Carmesim", de Len Wein e John Higgins, e trazem ainda as imagens de todas as capas originais.
A Panini anuncia em seu saite a publicação dos volumes Comediante, de Brian Azzarello e J. G. Jones, e The Minutemen, de Darwyn Cooke, ambas originalmente publicadas em 6 edições cada. Não há confirmação se todos os volumes da coleção americana serão traduzidos, mas seria bem interessante se fossem: Ozymandias, de Len Wein e Jae Lee; Doutor Manhattan, de J. Michael Straczynski e Adam Hughes; Rorschach, de Brian Azzarello e Lee Bermejo; Moloch, de J. Michael Straczynski e Eduardo Risso; Dollar Bill, de Len Wein e Steve Rude, e, fechando a coleção, Antes de Watchmen: Epílogo, com a participação de diversos artistas. Eu não gostaria de ficar sem ler nenhum deles.
Originalmente publicada em 1986, Watchmen foi resultado da releitura de alguns personagens da era clássica – entre os quais o Questão e o Besouro Azul – e estabeleceu um novo paradigma para o gênero, com uma narrativa pós-moderna realista e dramática que trata a questão dos vigilantes mascarados com um pouco mais de arte e responsabilidade do que até então era o padrão das editoras americanas.
Watchmen tornou-se, ao longo do tempo, motivo de culto para os fãs, entre eles o próprio Alan Moore, que rejeitam por definição toda e qualquer derivação da obra. A versão cinematográfica da história, filmada por Zack Snyder e lançada em 2009, mesmo sendo extremamente respeitosa, foi recebida com frieza pelos fãs, que reagiram com antipatia às notícias de que a DC preparava Antes de Watchmen. Mas quem pagou para ver não está arrependido, pois Antes de Watchmen é um trabalho de qualidade e muito respeitoso à obra original.
A versão brasileira, da Editora Panini, acertadamente escolheu apresentar as minisséries que compõem a coleção em encadernados com as histórias completas, oferecendo os exemplares com 3 versões diferentes de capa que o leitor pode escolher na hora da compra.
O primeiro volume publicado foi Coruja, reunindo as edições de 1 a 4 de Before Watchmen: Nite Owl. Trata-se do último trabalho em que o saudoso mestre Joe Kubert colocou as mãos, artefinalizando as ilustrações de seu filho Adam para o texto do festejado J. M. Straczynski, famoso pelos roteiros do ótimo seriado de tv Babylon 5. Coruja tem aqui revelado detalhes de sua vida, sua relação com o primeiro Coruja e a parceria com o paranoico e perigoso Rorshach.
O volume 2, Espectral, traz a compilação das edições 1 a 4 de Before Watchmen: Silk Spectre, de Darwyn Cooke e Amanda Conner. Da mesma forma, vemos aqui detalhes da relação entre a jovem Laurie Jupiter e a primeira Espectral, sua mãe Sally, ao longo dos anos 1960.
Ambos os álbuns, que têm 108 páginas em cores e papel brilhante, são complementados com capítulos da história de piratas "A condenação do Corsário Carmesim", de Len Wein e John Higgins, e trazem ainda as imagens de todas as capas originais.
A Panini anuncia em seu saite a publicação dos volumes Comediante, de Brian Azzarello e J. G. Jones, e The Minutemen, de Darwyn Cooke, ambas originalmente publicadas em 6 edições cada. Não há confirmação se todos os volumes da coleção americana serão traduzidos, mas seria bem interessante se fossem: Ozymandias, de Len Wein e Jae Lee; Doutor Manhattan, de J. Michael Straczynski e Adam Hughes; Rorschach, de Brian Azzarello e Lee Bermejo; Moloch, de J. Michael Straczynski e Eduardo Risso; Dollar Bill, de Len Wein e Steve Rude, e, fechando a coleção, Antes de Watchmen: Epílogo, com a participação de diversos artistas. Eu não gostaria de ficar sem ler nenhum deles.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Megalon 27
Está disponível, para download gratuito, o número 27 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, editado por Marcello Simão Branco e Renato Rosatti, publicado originalmente no trimestre julho/agosto/setembro de 1993.
A edição traz ficção de Roberto de Sousa Causo, uma história em quadrinhos por Luiz Zatar a Laudo, artigos de Gerson Lodi-Ribeiro e Jorge Luiz Calife, resenhas de livros por Cesar Silva e Orson Scott Card, uma entrevista com o saudoso Dr. Ruby Medeiros, editor do fanzine de fc Notícias do fim do nada, além do valioso noticiário nacional e internacional. A capa traz uma ilustração de Alexandre Ramos Mastrella, que tece comentários sobre a obra num pequeno artigo no interior da edição.
O editorial, assinado por Branco, reveste-se de importante significado histórico, ao descrever o retrato da crise que se instalou no mercado brasileiro de fc com a descontinuidade da revista Isaac Asimov Magazine, e a preocupação com a imobilidade do fandom. Apesar de sabermos que muitas coisas importantes aconteceram nos anos seguintes, através de ações dos fãs nas quais os editores do Megalon contribuíram decisivamente, lembramos que os anos 1990 foram, de fato, marcados pelo recuo progressivo da ficção científica no País, enquanto que os mercados de horror e, principalmente, de fantasia, se fortaleceram enormemente, situação que se mantém até os dias de hoje.
Megalon 27 tem 34 páginas e pode ser baixado aqui. Também está disponível, aqui, um arquivo bônus com interessantes documentos de época.
A edição traz ficção de Roberto de Sousa Causo, uma história em quadrinhos por Luiz Zatar a Laudo, artigos de Gerson Lodi-Ribeiro e Jorge Luiz Calife, resenhas de livros por Cesar Silva e Orson Scott Card, uma entrevista com o saudoso Dr. Ruby Medeiros, editor do fanzine de fc Notícias do fim do nada, além do valioso noticiário nacional e internacional. A capa traz uma ilustração de Alexandre Ramos Mastrella, que tece comentários sobre a obra num pequeno artigo no interior da edição.
O editorial, assinado por Branco, reveste-se de importante significado histórico, ao descrever o retrato da crise que se instalou no mercado brasileiro de fc com a descontinuidade da revista Isaac Asimov Magazine, e a preocupação com a imobilidade do fandom. Apesar de sabermos que muitas coisas importantes aconteceram nos anos seguintes, através de ações dos fãs nas quais os editores do Megalon contribuíram decisivamente, lembramos que os anos 1990 foram, de fato, marcados pelo recuo progressivo da ficção científica no País, enquanto que os mercados de horror e, principalmente, de fantasia, se fortaleceram enormemente, situação que se mantém até os dias de hoje.
Megalon 27 tem 34 páginas e pode ser baixado aqui. Também está disponível, aqui, um arquivo bônus com interessantes documentos de época.
domingo, 21 de julho de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Todos os livros de fc&f em 2012
Está disponível, para leitura online e download, a edição especial do Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2012: Lançamentos, com a lista mais completa quanto foi possível obter, dos livros de fantasia, ficção científica e horror publicados no Brasil ao longo de 2012. A edição exibe uma relação recorde, com mais de 900 títulos, entre inéditos, ebooks e relançamentos nacionais e estrangeiros.
Os números confirmam o bom momento da fc&f nacional, com um predomínio amplo da produção nativa frente às traduções, pelo menos do ponto de vista dos títulos publicados, na proporção aproximada de dois por um. Não há informações sobre as tiragens, mas desconfio que, apesar do domínio dos brasileiros nesses números, ainda circulam no mercado muito mais exemplares de autores estrangeiros mesmo.
Elaborada pelos autores Cesar Silva e Marcello Simão Branco, a lista serviu como guia para a produção do Anuário 2012 – que deve ser publicado em algumas semanas pela Devir Livraria – mas ela não será publicada integralmente na edição real, que apresentará apenas uma restrita lista de títulos recomendados, por isso este ebook se reveste de importância complementar à publicação em papel, sendo de especial interesse aos pesquisadores do gênero.
Para os mais entusiasmados, a lista de 2011 também está disponível para leitura online e download.
Será que seu livro favorito está lá? Confira, é gratuito.
Os números confirmam o bom momento da fc&f nacional, com um predomínio amplo da produção nativa frente às traduções, pelo menos do ponto de vista dos títulos publicados, na proporção aproximada de dois por um. Não há informações sobre as tiragens, mas desconfio que, apesar do domínio dos brasileiros nesses números, ainda circulam no mercado muito mais exemplares de autores estrangeiros mesmo.
Elaborada pelos autores Cesar Silva e Marcello Simão Branco, a lista serviu como guia para a produção do Anuário 2012 – que deve ser publicado em algumas semanas pela Devir Livraria – mas ela não será publicada integralmente na edição real, que apresentará apenas uma restrita lista de títulos recomendados, por isso este ebook se reveste de importância complementar à publicação em papel, sendo de especial interesse aos pesquisadores do gênero.
Para os mais entusiasmados, a lista de 2011 também está disponível para leitura online e download.
Será que seu livro favorito está lá? Confira, é gratuito.
Megalon 26
Está disponível para download gratuito o número 26 do Megalon, histórico fanzine de ficção científica e horror editado por Marcello Simão Branco e Renato Rosatti, publicado originalmente em maio/junho 1993.
A edição tem 34 páginas e traz ficções de Lucio Manfredi e Alysson Ferrari, quadrinhos de José Carlos Neves e Cerito, artigos de Roberto de Sousa Causo e resenhas de livros por Miguel Carqueija e Orson Scott Card. Branco entrevista o pesquisador e especialista e fc&f Gilberto Schoereder, e, a exemplo do que fez na edição anterior com o Prêmio Tapìrài, faz um balanço geral dos resultados do Prêmio Nova de 1992, quando Cristoferus, de Henrique Flory, levou o título de melhor romance nacional do ano, numa votação que contemplou onze categorias no total. Os resultados são publicados na íntegra, com a tabulação de todos os votos e pontuações de cada concorrente citado. A capa tem uma ilustração de Alexandre Ramos Mastrella, inspirada em um dos contos publicados na edição. Também está disponível um arquivo bônus, com documentos da época da publicação desta edição.
A edição tem 34 páginas e traz ficções de Lucio Manfredi e Alysson Ferrari, quadrinhos de José Carlos Neves e Cerito, artigos de Roberto de Sousa Causo e resenhas de livros por Miguel Carqueija e Orson Scott Card. Branco entrevista o pesquisador e especialista e fc&f Gilberto Schoereder, e, a exemplo do que fez na edição anterior com o Prêmio Tapìrài, faz um balanço geral dos resultados do Prêmio Nova de 1992, quando Cristoferus, de Henrique Flory, levou o título de melhor romance nacional do ano, numa votação que contemplou onze categorias no total. Os resultados são publicados na íntegra, com a tabulação de todos os votos e pontuações de cada concorrente citado. A capa tem uma ilustração de Alexandre Ramos Mastrella, inspirada em um dos contos publicados na edição. Também está disponível um arquivo bônus, com documentos da época da publicação desta edição.
Juvenatrix 149
Está disponível mais uma edição do fanzine de horror Juvenatrix, editado por Renato Rosatti.
Entre muita divulgação de publicações independentes, a edição apresenta contos de Michael Kiss e Carlos Paraná, artigos sobre cinema fantástico por Rosatti e Marcelo Milici, e uma bela homenagem a Richard Matheson, importante escritor e roteirista americano falecido no último dia 23 de junho.
Esta edição nº149 tem 25 páginas e a capa traz uma inspirada ilustração de Mario Labate.
O fanzine é publicado em formato pdf e distribuído gratuitamente por email, bastando solicitar ao editor em renatorosatti@yahoo.com.br.
Entre muita divulgação de publicações independentes, a edição apresenta contos de Michael Kiss e Carlos Paraná, artigos sobre cinema fantástico por Rosatti e Marcelo Milici, e uma bela homenagem a Richard Matheson, importante escritor e roteirista americano falecido no último dia 23 de junho.
Esta edição nº149 tem 25 páginas e a capa traz uma inspirada ilustração de Mario Labate.
O fanzine é publicado em formato pdf e distribuído gratuitamente por email, bastando solicitar ao editor em renatorosatti@yahoo.com.br.
Hydra 2013
Foi divulgado o regulamento oficial da segunda edição do Concurso Hydra de Literatura Fantástica Brasileira, uma promoção dos sites Universo Insônia e A Bandeira do Elefante e da Arara, com apoio dos escritores americanos Orson Scott Card e Christopher Kastensmidt, cujo objetivo é identificar, dentre a produção de ficção curta ao longo de 2011 e 2012, os três melhores textos de ficção fantástica escritos por brasileiros, que serão traduzidos para o inglês e publicados profissionalmente nos EUA. A parceria com a revista americana Intergalactic Medicine Show (IGMS) garante a efetiva publicação dos textos selecionados.
Na edição anterior, receberam a distinção textos de autoria de Brontops Baruq e Flávio Medeiros; ambos foram traduzidos, publicados e devidamente remunerados. Disse Baruq a respeito da promoção: "O Concurso Hydra foi uma injeção de autoconfiança e me inspirou a continuar escrevendo. Fico feliz de saber deste novo concurso e espero que ele continue abrindo portas e caminhos, além de levar mais da literatura fantástica brasileira a novos hemisférios”.
As inscrições serão aceitas entre 15 de julho e 31 de agosto, e o regulamento completo pode ser lido aqui. Boa sorte a todos.
Na edição anterior, receberam a distinção textos de autoria de Brontops Baruq e Flávio Medeiros; ambos foram traduzidos, publicados e devidamente remunerados. Disse Baruq a respeito da promoção: "O Concurso Hydra foi uma injeção de autoconfiança e me inspirou a continuar escrevendo. Fico feliz de saber deste novo concurso e espero que ele continue abrindo portas e caminhos, além de levar mais da literatura fantástica brasileira a novos hemisférios”.
As inscrições serão aceitas entre 15 de julho e 31 de agosto, e o regulamento completo pode ser lido aqui. Boa sorte a todos.
No dia 20 de julho, dê livros de autores nacionais de presente
Mais uma vez, o editor e escritor Ademir Pascale propõe que 20 de julho seja um dia dedicado à disseminação dos livros de autores brasileiros. Para isso, criou um programa de divulgação através do qual autores e editores de livros nacionais possam oferecer seus trabalhos ao consumidor com descontos especiais, de forma a motivar o público a adquirir-lhes os livros.
A respeito dos resultados de 2012, Pascale comenta: " A repercussão foi gigantesca nas redes sociais e mais de 60 autores e editoras aderiram. O post que fiz teve mais de 1000 acessos/dia".
Então, agora é a hora de se engajar nesse programa, que é totalmente gratuito. Para se cadastrar, o interessado deve mandar um email para amigosdocranik@ig.com.br e receberá todas a informações necessárias.
Mais informações no saite O desejo de Lilith.
A respeito dos resultados de 2012, Pascale comenta: " A repercussão foi gigantesca nas redes sociais e mais de 60 autores e editoras aderiram. O post que fiz teve mais de 1000 acessos/dia".
Então, agora é a hora de se engajar nesse programa, que é totalmente gratuito. Para se cadastrar, o interessado deve mandar um email para amigosdocranik@ig.com.br e receberá todas a informações necessárias.
Mais informações no saite O desejo de Lilith.
Festival do Minuto 2013
Até o dia 30 de agosto estão abertas as inscrições para o Festival do Minuto 2013, evento online permanente dedicado a vídeos de até 60 segundos de duração.
Para participar, basta inscrever-se no saite do evento e enviar um vídeo, em qualquer formato, com o tema "Ciência". Os melhores trabalhos concorrem a R$10 mil em prêmios.
Diz o relise do evento: "Para participar, nada melhor do que deixar a imaginação fluir sobre qualquer ciência, seja ela exata, humana ou sobre a vida. Ciência da computação, engenharia, física, matemática, química, zootecnia, botânica, biologia, antropologia... E, como sempre, valem vídeos de até 60 segundos em qualquer formato: filmes de animação, vídeos feitos com câmeras digitais, celular, ipad etc. O que importa, mais uma vez, é a criatividade".
Podem participar pessoas de qualquer parte do mundo e de qualquer idade, mas quem tiver até 14 anos conta com uma categoria especial, o Minuteen, dedicado a crianças e adolescentes que estão começando a se familiarizar com os equipamentos digitais. E a Escola do Minuto tem muitas dicas de como se fazer um bom vídeo. O evento conta com o apoio da Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Mais informações, bem como o regulamento está disponível aqui.
Para participar, basta inscrever-se no saite do evento e enviar um vídeo, em qualquer formato, com o tema "Ciência". Os melhores trabalhos concorrem a R$10 mil em prêmios.
Diz o relise do evento: "Para participar, nada melhor do que deixar a imaginação fluir sobre qualquer ciência, seja ela exata, humana ou sobre a vida. Ciência da computação, engenharia, física, matemática, química, zootecnia, botânica, biologia, antropologia... E, como sempre, valem vídeos de até 60 segundos em qualquer formato: filmes de animação, vídeos feitos com câmeras digitais, celular, ipad etc. O que importa, mais uma vez, é a criatividade".
Podem participar pessoas de qualquer parte do mundo e de qualquer idade, mas quem tiver até 14 anos conta com uma categoria especial, o Minuteen, dedicado a crianças e adolescentes que estão começando a se familiarizar com os equipamentos digitais. E a Escola do Minuto tem muitas dicas de como se fazer um bom vídeo. O evento conta com o apoio da Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Mais informações, bem como o regulamento está disponível aqui.
Sci-fi Punk Projects
Aproveitando o sucesso que obteve a partir de uma coleção estampas de camisetas comercializadas desde 2003 em Tóquio e Londres, o designer mineiro Martielo Toledo transpôs para os quadrinhos todo o charme do universo futurista criado para a moda. O resultado é uma série de três álbuns, cujo primeiro volume acaba de ser publicado no Brasil pela Devir Livraria sob o título de Sci-fi Punk Projects, que conta ainda com uma trilha sonora exclusiva, composta pelo dj Anderson Noise, e um videoclipe.
Inspirado nas descobertas da Nasa em Marte e no som de grupos como Ramones, Sex Pistols, The Clash e Misfits, Sci Fi Punk Projects conta a luta de um grupo de super-heróis mascarados – financiado pelo Martian Secret Society com o apoio da Onu – contra os vilões da sociedade criminosa Transmutação Caveira.
Sci-fi Punk Projects tem 152 páginas em cores, e custa R$58,00. Mais informações sobre a obra podem ser obtidas no saite do autor, aqui.
Inspirado nas descobertas da Nasa em Marte e no som de grupos como Ramones, Sex Pistols, The Clash e Misfits, Sci Fi Punk Projects conta a luta de um grupo de super-heróis mascarados – financiado pelo Martian Secret Society com o apoio da Onu – contra os vilões da sociedade criminosa Transmutação Caveira.
Sci-fi Punk Projects tem 152 páginas em cores, e custa R$58,00. Mais informações sobre a obra podem ser obtidas no saite do autor, aqui.
Pipa ou papagaio
A Devir Livraria tem sido uma editora importante no que se refere a publicação de quadrinhos e literatura fantástica no Brasil, formatos que considero apropriados para os leitores jovens. Independente da minha opinião a respeito do alcance desses formatos, agora podemos dizer que a Devir está, sim, publicando para o mercado infanto-juvenil com o lançamento do belo volume Pipa ou papagaio, de Stella Elia, livro de 32 páginas com amplas e coloridas ilustrações de Weberson Santiago.
O livro trabalha um dos mais populares brinquedos infantis, a pipa, sem dúvida um tema excelente para falar aos jovens. Inventado pelos chineses, esse brinquedo voador feito com papel de seda e varetas de bambu, também é conhecido como papagaio, maranhão, arraia, quadrado, pandorga e muitos outros nomes, conforme a região do País.
Diz o relise distribuído pela editora: "O vento rompe a linha da pipa do garoto que brincava sozinho na rua de casa e, ao perseguir o brinquedo que escapou de suas mãos, ele se depara com um lugar desconhecido. Ali, o menino descobre uma nova amizade".
Apesar de seu talento obviamente infantil, tal como o brinquedo, Pipa ou papagaio certamente vai agradar a leitores de todas as idades.
O livro trabalha um dos mais populares brinquedos infantis, a pipa, sem dúvida um tema excelente para falar aos jovens. Inventado pelos chineses, esse brinquedo voador feito com papel de seda e varetas de bambu, também é conhecido como papagaio, maranhão, arraia, quadrado, pandorga e muitos outros nomes, conforme a região do País.
Diz o relise distribuído pela editora: "O vento rompe a linha da pipa do garoto que brincava sozinho na rua de casa e, ao perseguir o brinquedo que escapou de suas mãos, ele se depara com um lugar desconhecido. Ali, o menino descobre uma nova amizade".
Apesar de seu talento obviamente infantil, tal como o brinquedo, Pipa ou papagaio certamente vai agradar a leitores de todas as idades.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Agenda: Fanzinada, Hiperespaço e o Dia do Rock
Depois de participar ativamente na Jornada Cultural realizada nos dias 8 e 9 de junho último, a Fanzinada, encontro dedicado aos editores e leitores de fanzines, ganha agora um avento exclusivo, no próximo sábado, dia 13 de julho, mais uma vez no espaço da Gibiteca da Biblioteca Nair Lacerda, em Santo André.
O evento volta a lembrar os trinta anos do fanzine Hiperespaço, cujo primeiro número foi lançado em 1983, com uma exposição das mais de cinquenta capas da publicação, descontinuada em 2004, que contou com ilustrações exclusivas de artistas como Mozart Couto, Mike Deodato, Julio Shimamoto e Rodval Matias, entre outros conhecidos artistas dos quadrinhos nacionais. O Hiperespaço teve praticamente toda a sua história associada à cidade e à Biblioteca de Santo André, local que também recebeu, em 1993, HiperCon, provavelmente a primeira convenção de artistas e editores promovida por um fanzine no País.
Durante a Fanzinada acontecerão oficinas abertas e gratuitas, para quem quiser conhecer algumas das diversas formas de se fazer fanzines, bem como palestras de personalidades ligadas a cena editorial alternativa. O evento, que também será dedicada a lembar o Dia Internacional do Rock, vai ser finalizado com a apresentação da banda Poemas de Maio.
A programação é a seguinte:
10h - Abertura da Fanzinada, com as exposições "30 anos no Hiperespaço", acervo de fanzines da Gibiteca de Santo André, telas e ilustrações.
11h - Oficina de gravuras com isopor, com Cerito
13h - Oficina de quadrinhos, com o Grupo Chroma
14h - Oficina de Literatura Criativa, com Fernanda de Aragão
15h - Exibição do documentário Fanzineiros do Século Passado, Volume II, de Márcio Sno
16h - Palestra com Gazy Andraus: "O espírito do rock na criação das hqs e nos zines"
18h - Palestra sobre o fanzine Subterrâneo, com Paulo Mansur
19h - Apresentação da banda Poemas de Maio.
A Biblioteca Nair Lacerda está localizada no Paço Municipal, na Praça IV Centenário, s/nº, em Santo André, e a entrada é franca.
O evento volta a lembrar os trinta anos do fanzine Hiperespaço, cujo primeiro número foi lançado em 1983, com uma exposição das mais de cinquenta capas da publicação, descontinuada em 2004, que contou com ilustrações exclusivas de artistas como Mozart Couto, Mike Deodato, Julio Shimamoto e Rodval Matias, entre outros conhecidos artistas dos quadrinhos nacionais. O Hiperespaço teve praticamente toda a sua história associada à cidade e à Biblioteca de Santo André, local que também recebeu, em 1993, HiperCon, provavelmente a primeira convenção de artistas e editores promovida por um fanzine no País.
Durante a Fanzinada acontecerão oficinas abertas e gratuitas, para quem quiser conhecer algumas das diversas formas de se fazer fanzines, bem como palestras de personalidades ligadas a cena editorial alternativa. O evento, que também será dedicada a lembar o Dia Internacional do Rock, vai ser finalizado com a apresentação da banda Poemas de Maio.
A programação é a seguinte:
10h - Abertura da Fanzinada, com as exposições "30 anos no Hiperespaço", acervo de fanzines da Gibiteca de Santo André, telas e ilustrações.
11h - Oficina de gravuras com isopor, com Cerito
13h - Oficina de quadrinhos, com o Grupo Chroma
14h - Oficina de Literatura Criativa, com Fernanda de Aragão
15h - Exibição do documentário Fanzineiros do Século Passado, Volume II, de Márcio Sno
16h - Palestra com Gazy Andraus: "O espírito do rock na criação das hqs e nos zines"
18h - Palestra sobre o fanzine Subterrâneo, com Paulo Mansur
19h - Apresentação da banda Poemas de Maio.
A Biblioteca Nair Lacerda está localizada no Paço Municipal, na Praça IV Centenário, s/nº, em Santo André, e a entrada é franca.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Coletivos em alta
Coletivos são revistas que apresentam uma seleção de séries que seguem simultaneamente a cada edição. Em alguns mercados, no Japão por exemplo, esse tipo de estrutura é a base do mercado de quadrinhos, e é nos coletivos que emergem os novos sucessos e talentos. No Brasil não faltaram tentativas, tanto de autores brasileiros quanto de estrangeiros, contudo, o formato nunca foi muito bem. Os coletivos, sofrendo de problemas com distribuição e periodicidade, acabavam cancelados algumas edições depois. Mas pode ser que as coisas estejam mudando.
Desde que a Panini lançou o coletivo Vertigo, em 2009, o formato ganhou respeitabilidade, muito devido ao trabalho editorial que selecionou bons títulos da linha Vertigo da DC Comics. A revista continua sendo publicada regularmente e muitos títulos nela publicados já ganharam edições próprias. De olho nesse mercado, outras editoras estão investindo no mesmo formato.
A editora Mythos, que tem bom espaço nas bancas com as edições italianas da Bonelli (Tex e seus assemelhados), lançou em junho último Juiz Dredd Megazine, baseado no tradicional coletivo britânico 2000 A.D. que, nos anos 1970, conheceu uma versão no País pela Ebal, que só teve 6 edições. Aproveitando o lançamento de um novo filme nos cinemas com o conhecido Juiz Dredd, a revista foca o personagem dando-lhe o nome ao coletivo e destaque às suas histórias, mas a revista tem muito mais a oferecer, como as fantasias históricas "Slaine" e "Áquila", e as ficções científicas "Nikolai Dante" e "Área cinzenta", além de algumas histórias avulsas, todas de qualidade excelente. A maior parte da revista é colorida, e as cores realmente valorizam a arte dos ótimos desenhistas britânicos, mas também há histórias em preto e branco. Juiz Dredd Megazine tem 68 páginas em papel brilhante, e o seu segundo número já está nas bancas, ao preço de R$10,90.
Outro coletivo a debutar nas últimas semanas é X-O Manowar, publicado no Brasil pela editora HQM, com personagens licenciados da editora americana Valiant. O primeiro número vem com 100 páginas totalmente coloridas e três histórias. As duas primeiras são da série que dá nome à revista, uma ficção científica ao estilo space opera. "Harbinger", série de fantasia paranormal, complementa a edição. O editorial explica que tratam-se de reformulações de séries antigas do selo americano, que passou por muitos percalços ao longo de sua carreira editorial. As últimas páginas da revista são ocupadas por pinups, que foram capas das edições originais.
Talvez o mercado esteja mais receptivo a esse modelo editorial e, em se dependendo da qualidade dos trabalhos oferecidos, é possível que essas iniciativas tenham um bom futuro. Mas só o tempo dirá. Portanto, aproveite enquanto pode.
Desde que a Panini lançou o coletivo Vertigo, em 2009, o formato ganhou respeitabilidade, muito devido ao trabalho editorial que selecionou bons títulos da linha Vertigo da DC Comics. A revista continua sendo publicada regularmente e muitos títulos nela publicados já ganharam edições próprias. De olho nesse mercado, outras editoras estão investindo no mesmo formato.
A editora Mythos, que tem bom espaço nas bancas com as edições italianas da Bonelli (Tex e seus assemelhados), lançou em junho último Juiz Dredd Megazine, baseado no tradicional coletivo britânico 2000 A.D. que, nos anos 1970, conheceu uma versão no País pela Ebal, que só teve 6 edições. Aproveitando o lançamento de um novo filme nos cinemas com o conhecido Juiz Dredd, a revista foca o personagem dando-lhe o nome ao coletivo e destaque às suas histórias, mas a revista tem muito mais a oferecer, como as fantasias históricas "Slaine" e "Áquila", e as ficções científicas "Nikolai Dante" e "Área cinzenta", além de algumas histórias avulsas, todas de qualidade excelente. A maior parte da revista é colorida, e as cores realmente valorizam a arte dos ótimos desenhistas britânicos, mas também há histórias em preto e branco. Juiz Dredd Megazine tem 68 páginas em papel brilhante, e o seu segundo número já está nas bancas, ao preço de R$10,90.
Outro coletivo a debutar nas últimas semanas é X-O Manowar, publicado no Brasil pela editora HQM, com personagens licenciados da editora americana Valiant. O primeiro número vem com 100 páginas totalmente coloridas e três histórias. As duas primeiras são da série que dá nome à revista, uma ficção científica ao estilo space opera. "Harbinger", série de fantasia paranormal, complementa a edição. O editorial explica que tratam-se de reformulações de séries antigas do selo americano, que passou por muitos percalços ao longo de sua carreira editorial. As últimas páginas da revista são ocupadas por pinups, que foram capas das edições originais.
Talvez o mercado esteja mais receptivo a esse modelo editorial e, em se dependendo da qualidade dos trabalhos oferecidos, é possível que essas iniciativas tenham um bom futuro. Mas só o tempo dirá. Portanto, aproveite enquanto pode.
Escola de fanzines
No dia 29 de junho último, aconteceu o evento de finalização das turmas do primeiro semestre do programa Fanzines nas Zonas de Sampa 2013, promovido pelo departamento de Bibliotecas da cidade de São Paulo.
O encontro reuniu organizadores, professores, alunos e familiares para que fossem distribuídos os certificados e os fanzines produzidos durante as oficinas, que aconteceram nas dependências das bibliotecas da cidade. Mas a atração principal foi mesmo a palestra do quadrinhista Laudo Ferreira Jr., autor da série de álbuns Yeshua, publicada pela Devir Livraria, que falou sobre sua experiência como autor e editor de fanzines nos anos 1980, e como foi o caminho até chegar ao profissionalismo de hoje. O grande público participou ativamente com perguntas, que enriqueceram o discurso do artista.
O projeto Fanzines nas Zonas de Sampa, que existe há oito anos e recebeu o prêmio HQ Mix em 2012, prosseguirá no segundo semestre com mais cursos, sempre gratuitos.
Abaixo, algumas imagens colhidas durante o encontro.
O encontro reuniu organizadores, professores, alunos e familiares para que fossem distribuídos os certificados e os fanzines produzidos durante as oficinas, que aconteceram nas dependências das bibliotecas da cidade. Mas a atração principal foi mesmo a palestra do quadrinhista Laudo Ferreira Jr., autor da série de álbuns Yeshua, publicada pela Devir Livraria, que falou sobre sua experiência como autor e editor de fanzines nos anos 1980, e como foi o caminho até chegar ao profissionalismo de hoje. O grande público participou ativamente com perguntas, que enriqueceram o discurso do artista.
O projeto Fanzines nas Zonas de Sampa, que existe há oito anos e recebeu o prêmio HQ Mix em 2012, prosseguirá no segundo semestre com mais cursos, sempre gratuitos.
Abaixo, algumas imagens colhidas durante o encontro.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Megalon 25
Está disponível em versão digitalizada o número 25 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, publicado por Marcello Simão Branco em março/abril de 1993.
A edição vem com contos de Daniel Fresnot, Luiz Zatar e dos norte-americanos Todd Mecklem e Jonathan Falk, artigos sobre livros, cinema, tv e quadrinhos, resenhas de livros publicados no Brasil e no exterior, entrevista com a fantasista gaúcha Simone Saueressig e muitas notícias sobre o que acontecia o fandom naquele momento histórico.
O destaque vai para a divulgação dos resultados do Prêmio Tapìrài 1993, baseado numa consulta feita entre os leitores do fanzine, que apontaram o conto "Exercícios de silêncio", de Finísia Fideli, como ao melhor publicado naquele ano (na verdade, trata-se de um dos melhores contos de fc brasileiros já publicados em todos os tempos). Roberto de Sousa Causo, que também era colaborador do Megalon, foi reconhecido como o melhor articulista; Renato Rosatti levou como melhor editor, e a barbada de Roberto Schima como o melhor ilustrador, dominando amplamente a votação em sua categoria. O legal dos relatórios do Megalon dobre o Tapiìrài – que também fazia o mesmo com o Prêmio Nova – é que os resultados são divulgados em listas completíssimas, indicando as quantidades de votos, pontuações e primeiros lugares de cada um dos citados, acompanhados de análises criteriosas sobre esses números, prática que acrescentava representatividade e lisura à promoção, coisas das quais que geralmente carecem os prêmios promovidos pelo fandom brasileiro. Fica a dica.
Megalon 25 tem 30 páginas e a capa traz uma ilustração de Cerito baseada num dos contos publicados na edição.
O editor também dfisponibilizou os certificados entregues aos vencedores do Prêmio Tapìrài 1993, que podem ser vistos num arquivo bônus, disponibilizado aqui.
A edição vem com contos de Daniel Fresnot, Luiz Zatar e dos norte-americanos Todd Mecklem e Jonathan Falk, artigos sobre livros, cinema, tv e quadrinhos, resenhas de livros publicados no Brasil e no exterior, entrevista com a fantasista gaúcha Simone Saueressig e muitas notícias sobre o que acontecia o fandom naquele momento histórico.
O destaque vai para a divulgação dos resultados do Prêmio Tapìrài 1993, baseado numa consulta feita entre os leitores do fanzine, que apontaram o conto "Exercícios de silêncio", de Finísia Fideli, como ao melhor publicado naquele ano (na verdade, trata-se de um dos melhores contos de fc brasileiros já publicados em todos os tempos). Roberto de Sousa Causo, que também era colaborador do Megalon, foi reconhecido como o melhor articulista; Renato Rosatti levou como melhor editor, e a barbada de Roberto Schima como o melhor ilustrador, dominando amplamente a votação em sua categoria. O legal dos relatórios do Megalon dobre o Tapiìrài – que também fazia o mesmo com o Prêmio Nova – é que os resultados são divulgados em listas completíssimas, indicando as quantidades de votos, pontuações e primeiros lugares de cada um dos citados, acompanhados de análises criteriosas sobre esses números, prática que acrescentava representatividade e lisura à promoção, coisas das quais que geralmente carecem os prêmios promovidos pelo fandom brasileiro. Fica a dica.
Megalon 25 tem 30 páginas e a capa traz uma ilustração de Cerito baseada num dos contos publicados na edição.
O editor também dfisponibilizou os certificados entregues aos vencedores do Prêmio Tapìrài 1993, que podem ser vistos num arquivo bônus, disponibilizado aqui.
Boca do Inferno 3
Está circulando mais uma edição do fanzine Boca do Inferno, representante do site Boca do Inferno e do blogue Infernotícias, publicado em papel e distribuído gratuitamente em eventos. Editado por Marcelo Milici e Renato Rosatti, o fanzine traz em quatro páginas artigos sobre os filmes Gato preto (1981), Pavor na cidade dos zumbis (1980), O sangue de Drácula (1970) e A Condessa Drácula (1971).
Contatos pelos emails marcelomilici@yahoo.com.br e renatorosatti@yahoo.com.br.
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