Mensagens do Hiperespaço tem tudo a ver com o extinto fanzine Hiperespaço, uma publicação amadora editada entre 1983 e 2003, que abrigou um florecente movimento de fãs de arte fantástica e participou ativamente do que mais tarde se convencionou chamar de Segunda Onda da ficção científica brasileira.
Mas o Hiperespaço não era um fanzine de ficção científica apenas. Em suas páginas apareciam artigos, contos, ilustrações e resenhas de todos os gêneros fantásticos. Tratava de cinema, quadrinhos, televisão, literatura, modelismo e tudo mais que pudesse interessar ao leitor.
Nos idos de 1980/90, ainda não havia internet e revistas especializadas eram raríssimas, mesmo as importadas não se compravam facilmente. Então os fanzines supriram por algum tempo essa demanda. Dentro do Hiperespaço havia uma seção muito lida, chamada "Notícias & Opinião". Nela eu resenhava livros, revistas, filmes e até outros fanzines, e os leitores gostavam muito. Mantive essa coluna por tanto tempo que, ao decidir suspender a publicação do Hiperespaço, em 2003, continuei distibuindo o Notícias & Opinião em forma de boletim por mais um ano adiante.
Desde então, meu trabalho voltou-se quase que exclusivamente para o Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica, um projeto de longo prazo – que realizo em parceria com o jornalista Marcello Simão Branco – e do qual estou concluindo a quinta edição, referente a 2008.
Entretanto, nos últimos meses tenho conseguido liberar algum tempo e acho que posso arriscar a proposta de um blog que continue a tradição do Notícias & Opinião.
Vou colocar aqui as minhas impressões sobre livros, filmes, quadrinhos, games e tudo mais, além de divulgar o trabalho dos meus colegas, uma vez que no Anuário eu nem sempre posso fazê-lo.
Se você esteve entre os leitores do Hiperespaço, creio que vai gostar de acompanhar este blog. Se não, espero que goste e torne-se mais um dos muitos amigos do Hiperespaço.
Sejam todos benvindos.
Olá Cesar! Velho amigo!
ResponderExcluirBons tempos aqueles... sinto saudade...
Adorava os fanzines.
As informações hoje em dia são mais fáceis, mas não tem graça... O fanzine era palpável...
Também sinto saudade do disco de vinil.
Fazer o que né ? Apenas viver dessas ótimas lembranças.