Lançamento: A terra oca, William Morris

O tema da Terra oca, proposto por Edmond Halley no final do século XVII, é uma das muitas recorrências da ficção fantástica, que aparece em inúmeros trabalhos do gênero, como em Pellucidar, de Edgar Rice Burrougs, e em Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne. 
De tão popular, o tema escapa do campo da ficção e é tratado como uma tese por considerável quantidade de pesquisadores de teorias paracientíficas, como os ufólogos e os defensores do conceito de deuses astronautas. 
Pois esse conceito também aparece no conto A terra oca (The hollow land), de autoria de Willian Morris (1834-1896), publicado originalmente em 1856, que chega agora à língua portuguesa pela Editora Scriptoriando, que está construindo um catálogo especializado em obras clássicas da fantasia. 
A edição, em ebook, tem 41 páginas, tradução de Leonardo Camanho Carneiro, e está disponível gratuitamente aqui.

Táquion 8

Está circulando a edição número 8 do periódico literário digital Táquion, editado por Renato A. Azevedo para o Clube Brasileiro de Ficção Científica.
Em 108 páginas, traz contos do escritor canadense Robert J. Sawyer e dos autores brasileiros Ney Alencar, Guilherme Mangrich, Paulo Felipe F. Avelino, G. Almáhvida, e dos premiados Rubem Cabral, Luke Negreiros e Israel Machado de Araújo. Também traz artigos e resenhas de Michael Frazão, Igor Moraes da Silva, Nicolas Oliver, Anderson dos Santos Costa, Sotrati e Matheus Pontes. A capa exibe uma imagem do ilustrador Matt Dixon, com quem a edição oferece um bate-papo que não foi publicado. 
Taquion 8 pode ser baixada gratuitamente aqui, nos formatos pdf, epub e mobi. Edições anteriores também estão disponíveis.

Somnium 126

Está disponível aqui o número 126 do Somnium, fanzine digital do Clube dos Leitores de Ficção Científica, editado por Rubens Angelo, Eduardo Torres, Gerson Lodi-Ribeiro e Luiz Felipe Vasques. 
A edição tem 52 páginas e traz contos de Jana Bianchi, Herman Augusto Schmitz, Marcelo Rabello dos Santos, artigo de Cristiano Estela Rohling e quadrinhos do artista americano Maurice Gutwirth.
Os editores afirmam ter sido necessário implementar remodelações na publicação para dar a ela uma periodicidade mais regular. As mudanças mais evidentes estão no estilo gráfico, mais simples e econômico.
Outra boa novidade é a retomada do saite da publicação, cujo link anterior estava quebrado há tempos.  
Somnium é gratuito e pode ser baixado unicamente em versão pdf. Outras edições também estão disponíveis.

QI 193

Está circulando o número 193 fanzine Quadrinhos Independentes-QI, editado por Edgard Guimarães, inteiramente dedicado ao estudo das histórias em quadrinhos, destacando a produção independente e os fanzines brasileiros. 
A edição tem 52 páginas com vinhetas em quadrinhos de Luiz Iório, Henrique Magalhães, Mário Labate Santiago, Manoel Dama, Cristiano Souza, Luiz Cláudio Lopes de Faria e Guimarães; artigos de Alex Sampaio, E. Figueiredo e Rod Tigre, e as colunas "Fórum" com as cartas dos leitores, "Edições independentes" divulgando lançamentos de fanzines do bimestre anterior e "Mantendo contato", de Worney Almeida de Souza. A capa traz uma ilustração de Guimarães, que é acompanhada de um pequeno adesivo colorido para ser recortado e aplicado pelo leitor. 
Os assinantes recebem, junto a esta edição do QI, os seguintes suplementos: os números 17, 18 e 19 da série Reflexões sobre Imagem e Cultura, o primeiro subtitulado "A retomada dos anos 2000", com um artigo de oito páginas de Lincoln Nery sobre quadrinhos nacionais, e o segundo com um estudo de oito páginas de Gabriel Rocha e Edgard Guimarães com o título "Garra Cinzenta e o mistério do terceiro artista; e o terceiro, com doze páginas, com um artigo de Rod Tigre e Gabriel Rocha sobre a coleção de brinquedos "Future Warriors: Guerreiros do futuro", com muitas imagens; e o  número 9 de Papos Tais, com oito páginas complementando a já extensa seção de cartas da edição. Além disso, também recebem uo segundo lote quatro cromos para serem colados no álbum de ilustrações de Manoel Dama, entregue na edição anterior.
Exemplares impressos do QI e seus encartes podem ser adquiridos mediante assinatura. Mais informações, diretamente com o editor pelo email edgard.faria.guimaraes@gmail.com. Versões digitais de todas as edições, desde o primeiro número, bem como de todos os encartes, estão disponíveis no saite da editora Marca de Fantasia, aqui, além de muitas outras publicações que valem a pena conhecer.

Lançamento: O segredo de William Whitmore, Max Ehrmann

Chegou aos assinantes a edição de março da Coleção Andarilhos, clube de assinaturas da Editora Andarilho dedicado à publicação mensal de livros de bolso de ficção fantástica clássica e inédita, de autores pouco conhecidos. 
A edição apresenta a novela de mistério O segredo de William Whitmore (A fearsome riddle), do escritor americano Max Ehrmann (1872-1945), originalmente publicada em 1901. 
Diz o texto da quarta capa: "O brilhante matemático William Whitmore vive recluso, tendo apenas seu fiel criado como confidente. Obcecado em decifrar os mistérios da existência por meio dos números, distancia-se cada vez mais da sociedade, até que um escândalo inesperado coloca seu nome nas manchetes".
O volume tem 164 páginas, tradução de Gustavo Terranova Aversa e, junto a ele, os assinantes recebem, além de um marcador de páginas personalizado, um minicalendário de 2025 com a imagem da capa do livro.
Os livros do Clube Andarilhos são comercializados inicialmente por assinaturas mas, após algumas semanaspodem ser encontrados para venda no saite da editora, aqui.

Lançamento: Artur e Isadora na cidade subterrânea, Braulio Tavares

Depois de 26 anos, Artur e Isadora ganham uma nova aventura. Trata-se de Na cidade subterrânea, novela de fantasia em forma de cordel de autoria do escritor paraibano Braulio Tavares e publicada pela Editora 34. A primeira aventura da série, A pedra do meio-dia, publicada em 1998 pela mesma editora, foi muito bem aceita pelos leitores e ainda é comentada pela originalidade da história e da apresentação. 
Diz o texto de divulgação: "Durante uma viagem, o casal se depara com uma enorme cratera na estrada. Ao descerem pela ribanceira, procurando uma passagem, veem o início de um túnel. Curiosos, entram e se deparam com uma complexa cidade subterrânea, habitada por pequenas criaturas que, no entanto, os acolhem com toda a hospitalidade. Em seguida, Artur e Isadora irão ajudar estes estranhos moradores a descobrir suas origens e encontrar novas possibilidades para seu futuro. Uma história em versos que estimula a inteligência e a solidariedade diante de um mundo misterioso ao mesmo tempo tão diferente e tão parecido com o nosso. Empregando as rimas e as sextilhas (as estrofes de seis versos características do cordel) com extrema habilidade, Braulio Tavares produziu uma narrativa que é, ao mesmo tempo, poética, precisa e extremamente fluente. Além das ilustrações de Cecília Esteves — que exploram a linguagem de alto contraste entre o preto e o branco, própria da xilogravura —, esta edição conta com um glossário, um texto sobre cidades existentes debaixo da terra tanto no passado como no presente e uma nota explicativa sobre a literatura de cordel."
O livro tem oitenta páginas, faz parte da Coleção Infanto-Juvenil e pode ser encontrado aqui.
Além de escritor, Braulio Tavares é tradutor, pesquisador e compositor, com parcerias importantes com Zeca Baleiro, entre outros artistas. Entusiasta da cultura brasileira e da ficção de gênero, mantêm o blogue Mundo Fantasmo com mais de cinco mil artigos interessantíssimos sobre os mais variados assuntos culturais.

Lançamento: O vampiro, J. R. Planché

O vampiro: Um melodrama romântico vampiresco é uma adaptação para o teatro  do dramaturgo James Robinson Planché do texto original "A fragment" (1819), de Lorde Byron, que a lenda diz ter sido a tentativa do poeta ao desafio feito a Percy Shelley, Mary Shelley e John Polidori na infame noite tempestuosa em seu castelo, na Suiça, no verão de 1816. Trata-se de um melodrama vampiresco, que ajudou a agregar a irresistível aura sedutora ao mito do vampiro. 
Diz o texto de divulgação; "Uma das razões do seu sucesso foi o ineditismo da glamorização da imagem do vampiro, que até então era representado como uma criatura asquerosa, perambulando como um morto reanimado, e por isso, nem um pouco atraente para a audiência. Planché, no entanto, reimaginou o personagem como um ser sofisticado e aristocrático, com aparência sedutora e comportamento elegante. Astuto e eloquente, o monstro torna-se amigo das vítimas, conquistando sua confiança e manipulando-as antes de destruir suas vidas. Tais características também atraíram e seduziram os espectadores, e serviram como molde para a imagem do vampiro dos tempos modernos".
O volume tem 69 páginas, tradução de Lu Evans, edição pelo selo Nebula, e está disponível aqui exclusivamente em edição digital.

HQ Memories 22

HQ Memories é um fanzine de e sobre quadrinhos editado pelo cartunista Luigi Rocco sob a chancela do selo Inumanos Agrupados, dedicado a resgatar trabalhos e autores esquecidos dos quadrinhos brasileiros e estrangeiros.
A edição 22 resgata do esquecimento as seguintes histórias em quadrinhos: "A vingança dos insetos" (1980), de Luigi Rocco e Dom Melo; "What is the meaning of life" (1969), de Robert Crumb; "Caramuru" (1967) de Osvaldo Talo; "Anacleto vai levando" (1952), de Vilmar Rodrigues; "O porquê dos patos", de Andrea Pazienza; "Polícia Fantasma: Crime e castigo" (1964) de Paulo Hamasaki e "Hydroman" (1940), de Bill Everett. A edição é completada com uma entrevista de 1994 com o quadrinhista Luiz Gê, por Worney Almeida de Souza.

A edição tem 44 páginas, formato magazine com capa em cartão, que traz uma ilustração de Bill Everett. Imagens e detalhes de cada um dos trabalhos apresentados podem ser conferidos no blogue da publicação, aqui.
Rocco também está republicando os primeiro números do fanzine agora no formato grande. Os seis primeiros já estão disponíveis.  
HQ Memories pode ser encomendado diretamente com o autor, pelo email luigirocco29@gmail.com.

Juvenatrix 269

Já está circulando a edição de abril do fanzine eletrônico de horror e ficção científica Juvenatrix, editado por Renato Rosatti. 
Em 44 páginas, traz contos de Wagner Teixeira, Caio Alexandre Bezarias e Pedroom Lanne, e resenhas de autoria do  editor aos filmes A casa dos horrores mortais (1974), Grito de pânico (1974), Abelhas assassinas (1974) e a série de animação De volta ao Planeta dos Macacos (1975), cujo cartaz ilustra a capa. A edição é completada com notícias e divulgação de livros e publicações alternativas, e de bandas de metal extremo.
Cópias em formato pdf podem ser obtidas pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.

Mystério Retrô 20

Mystério Retrô é uma revista periódica dedicada à literatura de mistério, terror e ficção de crime, editada por Tito Prates. Publicada desde 2019, tem edição exclusivamente impressa viabilizada através de financiamento direto na plataforma Catarse. 
Neste momento, está aberta a campanha para o número 20, que traz contos de Renata Madeo, Coral Daia, Robson Bezerra, Israel Costa, Debora Gimenes, Flávia De Duch, Eduardo Lino Silva, Maria Izabel Maciel, Sylvana Camello, Jefferson Machado, Marcela Avelar, Carmen Souza Andrade, Rafael Waltrick e Queli Rodrigues dos Santos.
Um dos diferenciais das campanhas da Mystério Retrô é a entrega imediata, uma vez que a revista já está impressa. 
Mystério Retrô 20 tem 160 páginas e pode ser adquirida aqui até o dia 11 de abril. Também há ofertas para aquisição de combos com várias edições.

Lançamento: A Baía dos Mortos, Edith Wharton

A Sociedade das Relíquias Literárias - SRL é um projeto da Editora Wish para viabilizar a tradução e publicação em ebook de textos raros de ficção fantástica internacional, resgatando assim obras desconhecidas de autores em domínio público, quase sempre inéditas em português. Uma assinatura mensal dá ao apoiador o direito de um novo ebook a cada mês, entre outras recompensas aditivas.
A relíquia de março é a novela de horror A Baía dos Mortos, da escritora novaiorquina Edith Wharton (1862-1937), originalmente publicada em 1926. Wharton foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Pulitzer, em 1921, e já conta com três outras relíquias publicadas nesta celeção, as novelas Depois; A completude da vida; e Enfeitiçado. 
Diz a sinopse: "Faz anos que Grace Bridgeworth não vê sua irmã, Mary Pask. Temendo a solidão de sua querida Mary, ela envia um amigo para visitá-la na Europa. Recuperando-se de uma doença, ele viaja até a Bretanha e só quando chega a Baie des Trépassése se lembra de algo que não poderia ter esquecido: Mary Pask já morreu. Então quem era aquela figura pálida que o recebia?".
A Baía dos Mortos ocupa o número 60 da coleção SRL; tem noventa páginas, tradução de Camila Fernandes Carmocini e traz também uma biografia da autora. A capa tem uma ilustração de Mary Fonseca. 
Para fazer parte da Sociedade, basta formalizar o apoio na página do projeto, aqui.

Lançamento: Eadgar nas sombras da Grécia Antiga, Duda Falcão

Está ativa aqui a campanha de financiamento direto para a publicação da coletânea Eadgar nas sombras da Grécia Antiga, que reúne contos e noveletas do pesquisador e escritor gaúcho Duda Falcão no subgênero da Espada e Feitiçaria. 
Diz o texto de apresentação: "O valente hoplita Eadgar embarca em uma busca para desvendar a verdade sobre a morte de sua amada, Lenora. Orientado pelo misterioso necromante, Kiakai, ele se fortalece para enfrentar diversos desafios, enquanto conhece a intrigante cultura arcana de uma Grécia Antiga e fantástica. Desvendar segredos ocultos e poderes ancestrais tem o seu preço sinistro. Nessa jornada épica, Eadgar confrontará seus medos mais profundos e os desafios mais sombrios". 
O volume, que promete 162 páginas, conta ainda com dez ilustrações de Clayton Inlôco - que também assina a capa - e é uma publicação do selo independente Fantastic Hub.
Há alguns dias, Falcão cedeu uma entrevista a respeito da coletânea para o canal Fórum Conan o Bárbaro, disponível aqui.

aurum Domini: O ouro das missões, Simone Sauerissig

Esta é a segunda edição deste romance de fantasia histórica, publicado originalmente em 2011 pela Editora Artes e Ofícios, que buscou inspiração nos pampas gauchescos para contar a história da jovem Adélia e do peão Chico em busca de um grande tesouro perdido. 
A escritora, Simone Sauressig, geralmente trabalha com temas evidentemente fantásticos mas, neste romance, optou por navegar em ambientes e situações realistas. Contudo, não conseguiu escapar, se é que tentou, do clima geral de uma fantasia épica. Lembro que, quando da publicação original, ela me confessou ter se inspirado nas aventuras de Indiana Jones para elaborar a trama geral, e foi muito feliz no resultado. Tanto que o romance ganhou, naquele ano, o prêmio Livro do Ano – Narrativa Longa, da Associação Gaúcha de Escritores - AGES. Mas eu prefiro dizer que aurum Domini (assim mesmo, com "a" minúsculo) é uma releitura de O tempo e o vento em versão saueressigesca. 
Diz o texto de divulgação: "1846. Depois da Guerra dos Farrapos, um jovem peão de estância tenta recomeçar a vida, uma órfã carrega as marcas de uma tragédia e um criminoso guarda consigo o mapa de um tesouro perdido: a Casa de M’bororé, espécie de cofre que abriga as riquezas das Missões Jesuíticas – as que foram construídas por mãos indígenas, destruídas pelas armas da Europa e perdidas na Pampa esquecida por Deus."
O volume está em pré-venda no saite da Editora Cinco Gatas, aqui, com direito a brindes extras assim descritos pela autora: "um comentário meu a respeito das fontes e das razões que me levaram a escrever a história, e o conto inédito 'A canção do abismo branco', que fala sobre um episódio épico dentro da retirada das Missões do Paraná, em direção ao sul, em 1632, quando foi necessário à frota de mais de 700 embarcações vencer o Salto do Guairá." A editora também liberou, na página do livro, os capítulos iniciais da saga. Também está disponível aqui um episódio do podcast Porteira da Fantasia comentando a edição de 2011.
Eu li e afirmo: a diversão é garantida.

A cor impossível de Gou Tanabe

Em dezembro de 2015, foi publicada no Brasil pela Editora JBC O cão de caça e outras histórias, primeiro volume da Coleção H. P. Lovecraft, com histórias em quadrinhos do mangaká Gou Tanabe adaptando contos do cultuado mestre do horror cósmico. Desde então, não tinhamos recebido mais nenhuma outra obra de Tanabe, e ele produziu muitas, que estão entre as melhores adaptações já realizadas sobre os contos do mestre. 
Finalmente, quase dez anos depois, chega ao Brasil o segundo volume dessa coleção espetacular: A cor que caiu do espaço, um dos contos mais famosos de Lovecraft.
Diz o texto de divulgação: "Em um pequeno vilarejo de Arkham, a vida começa a mudar após a queda de um misterioso meteorito que irradia uma cor etérea única e indescritível. A 'influência' da pedra espacial parece corromper tudo aquilo que entra em contato com ela dentro e fora do vilarejo. Seja o gado, sejam as plantações ou até mesmo as pessoas, nada nunca mais foi igual depois da queda do estranho corpo celeste, levando o terror e o medo a todos."
O volume tem 192 páginas em impressionante preto e branco, e está em pré-venda aqui, com lançamento previsto para 25 de março de 2025. O primeiro voluem também está disponível.

Lançamento: Pandemönio - Memörias e miragens, Olyveira Daemon

Publicada ainda em 2024, Pandemönio: Memörias e miragens é a mais recente coletânea de contos de Olyveira Daemon, um dos inúmeros heterônimos do escritor paulista Nelson de Oliveira que, desde a virada do século, tem mantido uma relação bastante estreita com a ficção de gênero, especialmente a ficção científica. 
Diz o texto de divulgação: "As 33 ficções aqui reunidas dialogam com o melhor da arte e da literatura fantásticas, abrindo portais tropicais para o insólito e o onírico, com detonações pesadas de nonsense & irreverência. Porém, muito cuidado: a realidade virtual da palavra escrita trabalha sempre com correntes de alta voltagem. O Ministério da Saúde Poética informa: as narrativas a seguir contêm sequências de metáforas piscantes que sempre causam revelações visuais & sonoras, também induzindo profanas epifanias em caso de hipersensibilidade a existenciais vertigens."
E diz ainda, sobre o autor: "Olyveira Daemon Ainda não nasceu. Para não assustar os amigos, prefere mentir que nasceu no dia 16 de agosto de 1966, em Mahagonny, maior cidade da Ilha do Dia Anterior. É ensaísta e professor livre-docente de literatura xamânica na Universidade de Macondo (UNIMAC). Leu e releu todos os livros, assistiu mais de uma vez a todos os filmes. É de leão e, no horóscopo chinês, cavalo. Prefere os destilados aos fermentados. Fala fluentemente doze idiomas secretos, incluindo o das abelhas: a ironia. Anos atrás, buscou asilo político no paraíso, mas, cansado de tanto silêncio, decidiu voltar ao inferno. Pesquisa a imortalidade por meio do upload da consciência. Só acredita em biografias imaginárias. E na beleza moral do céu estrelado dentro de nós. Venceu duas vezes o importante e impossível Prêmio Príncipe de Cstwertskst, na categoria conto (1996) e na categoria romance (2006). Principais livros: Subsolo infinito (romance, 2000), Ódio sustenido (contos, 2007), Poeira: demônios e maldições (romance, 2010) e Gigante pela própria natureza (romance, 2019)."
O volume tem 256 páginas e é uma publicação do selo Faria e Silva, do grupo Alta Books.

Conexão Literatura 117

Está circulando a edição de março do periódico eletrônico Conexão Literatura, editado por Ademir Pascale, dedicado à divulgação de novos autores e obras da literatura brasileira. 
A edição tem 134 páginas e destaca na capa o tcheco Franz Kafka (1883-1924), escritor absurdista autor de A metamorfose, O processo e O castelo, sendo um dos autores mais influentes do século XX.
Traz ainda contos de Mí Santiago, Idicampos, Luciana Simon de Paula Leite, Ney Alencar, Sellma Luanny e Roberto Schima; entrevistas com os escritores Aline Lourenço, Aline Abreu Santana, Sonia Fernandez, Elvio Nei Figur, Gil Camargo, Nacaiame Carvalho, Raul H. Ortellado e Vinícius Ariola, além de poemas, crônicas, resenhas e artigos de assuntos variados.
A revista tem distribuição gratuita e pode ser baixada aqui. Números anteriores também estão disponíveis.

Velta: Contos da super-detetive 19

A mais conhecida super-heroína dos quadrinhos brasileiros, continuamente publicada desde 1972, quando foi criada pelo artista paraibano Emir Ribeiro, estrela a série Contos da super-detetive, cujo objetivo é apresentar, em ordem cronológica, toda a saga da personagem desde suas primeiras aventuras. 

A edição 19 tem 36 páginas e traz as hqs "Os parasitas do espaço", conclusão da aventura iniciada na edição anterior reunindo Velta e o Homem Justo, e "Enigma das fitas", em que Velta se une a pessoas da vida real (incluindo seu autor) para desvendar um caso misterioso. A edição também traz o conto ilustrado "A troca", e mais uma parte do artigo "As muitas roupas de Velta", com os trajes usados pela personagem em 1980 e 1981. A capa traz uma ilustração de Paulo Neri, colorizada por Ribeiro.
Contos da super-detetive pode ser obtido através do site O Martelo, aqui.

U.G.A.: União Galáctica Ancestral

O selo editorial Nebula, sediado na cidade de Santa Fé, nos EUA, está divulgando a publicação da antologia U.G.A.: União Galáctica Ancestral, que reúne contos de ficção científica pré-histórica escritos por autores brasileiros. 
A antologia é organizada pelas escritoras Ursulla Mackenzie e Lu Evans e conta com a praticipação dos escritores Ana Lúcia Merege, Tibor Moricz, Saracino, Patrícia Fonseca, Ney Alencar, Camila S. Brandão, Edgar Smaniotto, Romy Schinzare, Rafael Bertozzo Duarte, Gilson Cunha e das próprias organizadoras. O prefácio do volume é assinado por George Dimitriu, que ainda conta com um artigo do pesquisador Edgar Smaniotto.
O volume ainda não está a venda, mas é possível assistir aqui a um vídeo sobre a produção, com a participação das organizadoras.