Há alguns meses, recebi um telefonema da jornalista Katia Regina Souza que queria colher depoimentos sobre minha atividade editorial com ficção fantástica. Tinha ficado com a impressão que era para um artigo de algum jornal de Porto Alegre, que é a terra da jornalista, por isso fiquei positivamente surpreso quando soube que se tratava de um trabalho acadêmico sobre o mercado de fc&f no Brasil e que geraria um livro. E fiquei ainda mais impressionado quando um exemplar de A fantástica jornada do escritor no Brasil, publicado pela editora Metamorfose, desembarcou aqui em casa, gentilmente enviado pela autora, a quem agradeço duplamente: pelo volume em si, que é muito bacana, e também porque muitas de minhas falas estão fielmente reproduzidas ali. Mas o significado do livro vai muito além de uma massagem no ego.
Ocorre que o volume é, de fato, um artigo de 178 páginas, cuidadosamente elaborado com detalhes colhidos em dezenas de entrevistas que a autora realizou ao longo de mais de um ano, com autores e editores de várias regiões do país que atuam no segmento: Ana Cristina Rodrigues, Ana Lúcia Merege, André C. S. Santos, André Vianco, Anna Fagundes Martino, Artur Vecchi, Bárbara Morais, Becca Mackenzie, Camila Fernandes, Camila Guerra, Carlos Orsi, Celly Borges, Cesar Silva, Christopher Kastensmidt, Cirilo Lemos, Clara Madrigano, Claudia Dugim, Clinton Davisson, Cristina Lasaitis, Duda Falcão, Eduardo Kasse, Eduardo Spohr, Eric M. Souza, Eric Novello, Erick Sama, Fábio M. Barreto, Felipe Castilho, FML Pepper, Gianpaolo Celli, Giulia Moon, Helena Gomes, Jana P. Bianchi, Jim Anotsu, Ju Lund, Karen Alvares, Lauro Kociuba, Marcella Rossetti, Marcelo Amado, Marcus Barcelos, Martha Argel, Nikelen Witter, Peterson Rodrigues, R. F. Lucchetti, Regina Drummond, Richard Diegues, Roberta Spindler, Roberto de Sousa Causo, Rodrigo van Kampen, Rosana Rios, Simone O. Marques, Simone Saueressig e Thais Lopes.
As entrevistas foram fragmentadas e suas partes distribuídas ao longo de oito capítulos: "O papel do editor"; "A publicação tradicional"; "A publicação independente"; "Panorama da literatura fantástica brasileira; "O processo criativo"; "Divulgando o trabalho"; "Como sobreviver às críticas negativas" e "O fim da jornada?". O texto é agradável, otimista e com brilho jornalístico, sem o peso que se espera de um texto acadêmico.
Apesar da proposta da autora de produzir um manual para novos autores – confissão expressa na primeira orelha –, o resultado é um valioso instantâneo do estado atual da ficção fantástica brasileira, que pode servir como farol para autores e editores em atividade, sejam eles novos ou veteranos. Este é realmente um livro que todos precisam ler.
A fantástica jornada do escritor no Brasil está à venda no saite da Editora Metamorfose. Mais informações podem ser obtidas com a autora, aqui.
domingo, 27 de agosto de 2017
Múltiplo 11
Está circulando o número 11 do fanzine virtual de quadrinhos Múltiplo, editado por André Carim.
A edição tem 139 páginas com entrevistas de Bira Dantas e Luiz Gustavo M. Pereira, coluna de Ágata Desmond sobre HQs Nacionais, quadrinhos de Bira Dantas, Aurélio Filho, John Castelhano, André Lima, Francisco A. P. S., André Carim, Laudo Ferreira Jr., Bruna Costa, Dinho Monteiro, Alcivan Gameleira, Marc Oliver, Rodrigo Fernandes, Míbio Vinícius, A. Gameleira, Antonieto, Max Piaga, Glauco Torres, Maurício Rosélli Augusto, Josi OM, Edvaldo Cardozo e Lancelott Martins.
Completam a edição, ilustrações avulsas, divulgação de fanzines e cartas dos leitores. A capa traz uma arte de Bira Dantas.
A publicação pode ser lida online ou baixada gratuitamente aqui. Edições anteriores também estão disponíveis. O zine também podem ser encomendado em formato impresso, aqui.
A edição tem 139 páginas com entrevistas de Bira Dantas e Luiz Gustavo M. Pereira, coluna de Ágata Desmond sobre HQs Nacionais, quadrinhos de Bira Dantas, Aurélio Filho, John Castelhano, André Lima, Francisco A. P. S., André Carim, Laudo Ferreira Jr., Bruna Costa, Dinho Monteiro, Alcivan Gameleira, Marc Oliver, Rodrigo Fernandes, Míbio Vinícius, A. Gameleira, Antonieto, Max Piaga, Glauco Torres, Maurício Rosélli Augusto, Josi OM, Edvaldo Cardozo e Lancelott Martins.
Completam a edição, ilustrações avulsas, divulgação de fanzines e cartas dos leitores. A capa traz uma arte de Bira Dantas.
A publicação pode ser lida online ou baixada gratuitamente aqui. Edições anteriores também estão disponíveis. O zine também podem ser encomendado em formato impresso, aqui.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Almanaque da Arte Fantástica Brasileira 2016
Está disponível aqui, para leitura e download gratuitos, a lista de lançamentos e relançamentos literários de fantasia, fc e horror no Brasil em 2016, que é um suplemento do blogue Almanaque da Arte Fantástica Brasileira.
Há alguns meses, publiquei aqui um estudo elaborado como tarefa acadêmica no curso Bacharelado de Ciências e Humanidades da Universidade Federal do ABC, com algumas conclusões estatísticas sobre essa lista. Contudo, como prossigo com a pesquisa dos títulos até mais ou menos o meio do ano, foram acrescentados títulos à relação que serviu de base ao estudo e alguns números foram ligeiramente ampliados, mas não em quantidade que desqualifique as conclusões obtidas nele. Também publiquei aqui, no início deste ano, um artigo comentando os títulos que considero mais relevantes dessa produção. Ambos merecem a leitura de quem tiver interesse pelo assunto, então agora vou apenas comparar os números finais de 2016 com os de 2015, cuja relação também está disponível aqui.
Foi interessante observar que, apesar da crise moral, política e financeira que assola o país, o campo da literatura fantástica brasileira cresceu. Isso não é incomum. Em tempos de crise, a busca pelo gênero fantástico – dito escapista – tende a aumentar. E, desta vez, o fenômeno não ficou restrito às mídias audiovisuais e chegou também aos livros.
No total, foram publicados em 2016, 321 títulos de autores brasileiros, contra 282 em 2015, um crescimento até bastante razoável. A fantasia segue sendo o gênero mais praticado, com a fc em segundo e o horror em terceiro, e os três gêneros apresentaram crescimento em relação a 2015. Na categoria romance, por exemplo, a fantasia subiu de 105 para 142 títulos, a fc foi de 49 para 53, e o horror, de 37 para 43.
No que se refere a ficção traduzida, os números caíram: foram publicados 339 livros em 2016 contra 414 em 2015. Ainda que a fantasia também predomine aqui, sofreu uma redução de 129 para 93 títulos publicados na categoria romance. Também a fc caiu de 140 para 127, e o horror, de 50 para 32, nessa categoria.
Isso leva a crer que a crise está ajudando os autores locais a obterem espaço, embora muito desse crescimento seja enganoso em termos de tiragem absoluta: os livros de autores nacionais continuam a ser muito menos distribuídos que dos estrangeiros e são poucos os que ganham tiragem superior a uma centena de unidades. Por isso, a plataforma virtual tem sido cada vez mais utilizada pelos autores e até algumas editoras.
As ferramentas tecnológicas vieram para ficar, assim como a globalização. Se isso é bom, ainda não é possível saber. É cada vez mais difícil fazer este levantamento devido a miríade de nanoeditoras atuando no mercado. A quantidade de títulos aumenta, mas decerto que o público não inflaciona na mesma medida. E com mais autores disputando o mesmo mercado restrito, favorece-se o seletivismo, que eleva a qualidade a médio prazo. O que não deixa de ser interessante.
Há alguns meses, publiquei aqui um estudo elaborado como tarefa acadêmica no curso Bacharelado de Ciências e Humanidades da Universidade Federal do ABC, com algumas conclusões estatísticas sobre essa lista. Contudo, como prossigo com a pesquisa dos títulos até mais ou menos o meio do ano, foram acrescentados títulos à relação que serviu de base ao estudo e alguns números foram ligeiramente ampliados, mas não em quantidade que desqualifique as conclusões obtidas nele. Também publiquei aqui, no início deste ano, um artigo comentando os títulos que considero mais relevantes dessa produção. Ambos merecem a leitura de quem tiver interesse pelo assunto, então agora vou apenas comparar os números finais de 2016 com os de 2015, cuja relação também está disponível aqui.
Foi interessante observar que, apesar da crise moral, política e financeira que assola o país, o campo da literatura fantástica brasileira cresceu. Isso não é incomum. Em tempos de crise, a busca pelo gênero fantástico – dito escapista – tende a aumentar. E, desta vez, o fenômeno não ficou restrito às mídias audiovisuais e chegou também aos livros.
No total, foram publicados em 2016, 321 títulos de autores brasileiros, contra 282 em 2015, um crescimento até bastante razoável. A fantasia segue sendo o gênero mais praticado, com a fc em segundo e o horror em terceiro, e os três gêneros apresentaram crescimento em relação a 2015. Na categoria romance, por exemplo, a fantasia subiu de 105 para 142 títulos, a fc foi de 49 para 53, e o horror, de 37 para 43.
No que se refere a ficção traduzida, os números caíram: foram publicados 339 livros em 2016 contra 414 em 2015. Ainda que a fantasia também predomine aqui, sofreu uma redução de 129 para 93 títulos publicados na categoria romance. Também a fc caiu de 140 para 127, e o horror, de 50 para 32, nessa categoria.
Isso leva a crer que a crise está ajudando os autores locais a obterem espaço, embora muito desse crescimento seja enganoso em termos de tiragem absoluta: os livros de autores nacionais continuam a ser muito menos distribuídos que dos estrangeiros e são poucos os que ganham tiragem superior a uma centena de unidades. Por isso, a plataforma virtual tem sido cada vez mais utilizada pelos autores e até algumas editoras.
As ferramentas tecnológicas vieram para ficar, assim como a globalização. Se isso é bom, ainda não é possível saber. É cada vez mais difícil fazer este levantamento devido a miríade de nanoeditoras atuando no mercado. A quantidade de títulos aumenta, mas decerto que o público não inflaciona na mesma medida. E com mais autores disputando o mesmo mercado restrito, favorece-se o seletivismo, que eleva a qualidade a médio prazo. O que não deixa de ser interessante.
QI 146
Está circulando o número 146 do fanzine Quadrinhos Independentes-QI, editado por Edgard Guimarães, dedicado ao estudo dos quadrinhos destacando a produção independente e os fanzines brasileiros.
A edição tem 36 páginas e traz os artigos "O Anchieta de Colin" e "Os 'sobrinhos' de Mickey", ambos de autoria do editor, "Qual o primeiro Tarzan dos quadrinhos?", por Francisco Dourado, "O Brasil no cinema em 2017, por Lio Guerra Bocorny e "Zorro era maçon?", por E. Figueiredo; quadrinhos de Julie Albuquerque e de Guimarães, além das colunas "Mantendo contato", "Fórum" e "Edições independentes" divulgando os lançamentos de fanzines do bimestre. A capa tem uma ilustração do editor, com detalhes coloridos à mão.
Junto à edição, os assinantes recebem Artigos sobre histórias em quadrinhos 7: O Pequeno Xerife - Xuxá, fascículo de 12 páginas com um estudo de autoria Carlos Gonçalves, fartamente ilustrado, que levanta a bibliografia desses dois personagens clássicos dos quadrinhos italianos, que também tiveram edição no Brasil.
O QI é distribuído exclusivamente por assinatura, mas sua versão digital estará disponível em breve no saite da editora Marca de Fantasia, aqui. Edições anteriores, assim como seus suplementos, também estão disponíveis. Mais informações com o editor pelo email edgard.faria.guimaraes@gmail.com.
A edição tem 36 páginas e traz os artigos "O Anchieta de Colin" e "Os 'sobrinhos' de Mickey", ambos de autoria do editor, "Qual o primeiro Tarzan dos quadrinhos?", por Francisco Dourado, "O Brasil no cinema em 2017, por Lio Guerra Bocorny e "Zorro era maçon?", por E. Figueiredo; quadrinhos de Julie Albuquerque e de Guimarães, além das colunas "Mantendo contato", "Fórum" e "Edições independentes" divulgando os lançamentos de fanzines do bimestre. A capa tem uma ilustração do editor, com detalhes coloridos à mão.
Junto à edição, os assinantes recebem Artigos sobre histórias em quadrinhos 7: O Pequeno Xerife - Xuxá, fascículo de 12 páginas com um estudo de autoria Carlos Gonçalves, fartamente ilustrado, que levanta a bibliografia desses dois personagens clássicos dos quadrinhos italianos, que também tiveram edição no Brasil.
O QI é distribuído exclusivamente por assinatura, mas sua versão digital estará disponível em breve no saite da editora Marca de Fantasia, aqui. Edições anteriores, assim como seus suplementos, também estão disponíveis. Mais informações com o editor pelo email edgard.faria.guimaraes@gmail.com.
domingo, 20 de agosto de 2017
Adriana, a Agente Laranja
André Carim, editor dos fanzines Múltiplo e Ilustrado, acaba de lançar mais um título. Trata-se de Adriana, a Agente Laranja, personagem criada pelo editor que tem assim sua estreia nas histórias em quadrinhos.
A ideia do autor é interessante. Como ele é roteirista e não desenha, convidou diversos ilustradores amigos para darem suas versões à personagem, que é uma investigadora policial ao estilo Modest Blaise, com toda a sensualidade dessa conhecida personagem. Ainda que não seja uma ideia absolutamente original - outros artistas brasileiros já exploraram o tema - o mosaico construído pelos artistas convidados abriu um leque de possibilidades, algumas bastante interessantes, indo de histórias de mistério policial ao horror metafísico, passando inclusive pelo humor e a sátira política. A maior parte dos roteiros são do próprio Carim, mas alguns dos convidados também colaboraram nessa função. São eles: Laudo Ferreira, Rafael Portela, Marck Ferreira, Marcos Gratão, Glauco Torres Grayn, Carlos Rodriggs, Lancelott Martins, Rodinei Soares, Victoria Medeiros, Bira Dantas, Evandro Luiz, Rogério Rocha, Wagner Nyhyw e Airton Marcelino. Outro expressivo grupo de artistas contribuiu com pinups e em funções técnicas como letreiramento e colorização das histórias: Marcos Freitas, Bruna Costa, Anne Venditti, Nei Lima, Marco Aurelio Azevedo Santiago, Omar Viñole, Priscila Ramos, Alberto de Souza Beralto, Moisés Gonçalves, Paulo Lima, Gisela Pizzatto, Cayman Moreira, Silmar Oliveira, Kleber Lira, Claudiney Dias, Clodoaldo Cruz, Eduardo Souza, Carlos Brandino, Mozart Couto e Aurelio Gomes Albuquerque Filho. Como se vê, um resultado efetivo e muito variado que certamente vai agradar o leitor.
A versão digital da revista pode ser baixada gratuitamente aqui. Versões impressas podem ser encomendadas no saite Clube de Autores.
A ideia do autor é interessante. Como ele é roteirista e não desenha, convidou diversos ilustradores amigos para darem suas versões à personagem, que é uma investigadora policial ao estilo Modest Blaise, com toda a sensualidade dessa conhecida personagem. Ainda que não seja uma ideia absolutamente original - outros artistas brasileiros já exploraram o tema - o mosaico construído pelos artistas convidados abriu um leque de possibilidades, algumas bastante interessantes, indo de histórias de mistério policial ao horror metafísico, passando inclusive pelo humor e a sátira política. A maior parte dos roteiros são do próprio Carim, mas alguns dos convidados também colaboraram nessa função. São eles: Laudo Ferreira, Rafael Portela, Marck Ferreira, Marcos Gratão, Glauco Torres Grayn, Carlos Rodriggs, Lancelott Martins, Rodinei Soares, Victoria Medeiros, Bira Dantas, Evandro Luiz, Rogério Rocha, Wagner Nyhyw e Airton Marcelino. Outro expressivo grupo de artistas contribuiu com pinups e em funções técnicas como letreiramento e colorização das histórias: Marcos Freitas, Bruna Costa, Anne Venditti, Nei Lima, Marco Aurelio Azevedo Santiago, Omar Viñole, Priscila Ramos, Alberto de Souza Beralto, Moisés Gonçalves, Paulo Lima, Gisela Pizzatto, Cayman Moreira, Silmar Oliveira, Kleber Lira, Claudiney Dias, Clodoaldo Cruz, Eduardo Souza, Carlos Brandino, Mozart Couto e Aurelio Gomes Albuquerque Filho. Como se vê, um resultado efetivo e muito variado que certamente vai agradar o leitor.
A versão digital da revista pode ser baixada gratuitamente aqui. Versões impressas podem ser encomendadas no saite Clube de Autores.
A canção do Cão Negro
Cão Negro, guerreiro bárbaro criado por César Alcázar, que já teve alguns contos publicados pela editora Argonautas e um álbum em quadrinhos em 2016 pela Editora Avec, ganha sua segunda adaptação para a Nona Arte: Contos do Cão Negro, Volume 2: A canção do Cão Negro, também pela Avec.
A aventura, de muita ação, violência e magia, remete às as histórias de Robert E. Howard, autor do famigerado Conan, o bárbaro, ambas influências decisivas na arte de Alcázar que é fã confesso da literatura Weird. Os desenhos elegantes estão a cargo de Fred Rubim.
Diz a divulgação: "Um ano após derrotar o viking Ild Vuur e um monstro de eras imemoriais, Anrath, o Cão Negro agora comanda seu próprio navio. Ao lado de Aella, a guerreira, e Rorik, o gigante saxão, ele embarca em uma missão perigosa na Islândia, que irá resultar em um novo confronto com saqueadores vikings. Porém, esta batalha acabará colocando Anrath nas garras de uma criatura mitológica sedutora e mortal".
A canção do Cão Negro tem 64 páginas em cores e está disponível na loja online da Avec e na Amazon.
A aventura, de muita ação, violência e magia, remete às as histórias de Robert E. Howard, autor do famigerado Conan, o bárbaro, ambas influências decisivas na arte de Alcázar que é fã confesso da literatura Weird. Os desenhos elegantes estão a cargo de Fred Rubim.
Diz a divulgação: "Um ano após derrotar o viking Ild Vuur e um monstro de eras imemoriais, Anrath, o Cão Negro agora comanda seu próprio navio. Ao lado de Aella, a guerreira, e Rorik, o gigante saxão, ele embarca em uma missão perigosa na Islândia, que irá resultar em um novo confronto com saqueadores vikings. Porém, esta batalha acabará colocando Anrath nas garras de uma criatura mitológica sedutora e mortal".
A canção do Cão Negro tem 64 páginas em cores e está disponível na loja online da Avec e na Amazon.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Inktober
Há poucas semanas, aconteceu em São Paulo, mais uma edição do Ugra Fest, uma grande vitrine da cena alternativa editorial dos quadrinhos brasileiros. Contudo, devido a grande procura, muita coisa acabou injustamente de fora do evento, e esta foi uma delas.
Inktober é um fanzine que reúne as 31 ilustrações que o quadrinhista Gilberto Queiroz produziu para o programa internacional homônimo, criado por Jake Parker, que propõe aos artistas que façam um desenho diário a nanquim ao longo do mês de outubro e os veicule nas redes sociais.
Inktober tem capa em cores, miolo em preto e branco, e será apresentado em 16 de setembro no HQ Fest Indaiatuba (aliás, um evento a ser conferido).
Outras publicações de Queiroz são a coletânea de histórias curtas Timeless 1 (2013); Timeless Especial (2015), com adaptações de contos de Charles Dickens e Rynaldo Papoy; e O Sétimo Beijo na Boca (2011), de Papoy e Queiroz, inspirado no filme O sétimo selo, de Ingmar Bergman.
As publicações podem ser adquiridas no saite da Queiroz Studio ou através do Clube de Autores.
Inktober é um fanzine que reúne as 31 ilustrações que o quadrinhista Gilberto Queiroz produziu para o programa internacional homônimo, criado por Jake Parker, que propõe aos artistas que façam um desenho diário a nanquim ao longo do mês de outubro e os veicule nas redes sociais.
Inktober tem capa em cores, miolo em preto e branco, e será apresentado em 16 de setembro no HQ Fest Indaiatuba (aliás, um evento a ser conferido).
Outras publicações de Queiroz são a coletânea de histórias curtas Timeless 1 (2013); Timeless Especial (2015), com adaptações de contos de Charles Dickens e Rynaldo Papoy; e O Sétimo Beijo na Boca (2011), de Papoy e Queiroz, inspirado no filme O sétimo selo, de Ingmar Bergman.
As publicações podem ser adquiridas no saite da Queiroz Studio ou através do Clube de Autores.
O olho mortal
"Andréia, Fátima e Carol, em companhia da detetive Irina, chegam à pequena cidade de Lucasville onde finalmente localizam o tenebroso Conde Bruxelas. Entretanto alguém vem no encalço delas: o teimoso detetive Anselmo, desafeto de Irina mas enamorado por Fátima. Anselmo farejou alguma coisa grande e não aceita ser deixado para trás na aventura.
Neste mundo alternativo e de tecnologia menos avançada, sociedades secretas, como a Liga Mundial e a Rede, disputam o controle da sociedade. Irina faz parte, secretamente, da Liga Mundial, e Bruxelas é membro da Rede. Os dois têm contas a ajustar, mas as três meninas querem apenas justiça".
Este é o texto de apresentação de "O olho mortal", terceira parte da série Liga Mundial, aventura de ficção juvenil de contornos steampunk do escritor carioca Miguel Carqueija. A novela dá continuidade a "O fantasma do apito" e "O Clube da Luluzinha", mas não é inédita: teve uma edição real em 2009 no volume Tempo das caçadoras (Coleção Scarium Fantástica nº4), já esgotado.
O texto, agora disponível em edição virtual do autor pelo saite Recanto das Letras, pode ser lido gratuitamente aqui.
Neste mundo alternativo e de tecnologia menos avançada, sociedades secretas, como a Liga Mundial e a Rede, disputam o controle da sociedade. Irina faz parte, secretamente, da Liga Mundial, e Bruxelas é membro da Rede. Os dois têm contas a ajustar, mas as três meninas querem apenas justiça".
Este é o texto de apresentação de "O olho mortal", terceira parte da série Liga Mundial, aventura de ficção juvenil de contornos steampunk do escritor carioca Miguel Carqueija. A novela dá continuidade a "O fantasma do apito" e "O Clube da Luluzinha", mas não é inédita: teve uma edição real em 2009 no volume Tempo das caçadoras (Coleção Scarium Fantástica nº4), já esgotado.
O texto, agora disponível em edição virtual do autor pelo saite Recanto das Letras, pode ser lido gratuitamente aqui.
Conexão Literatura 26
Está circulando o número 26 da revista eletrônica Conexão Literatura, editada por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks.
A edição de 52 páginas entrevista o escritor J. Modesto, autor de livros de horror como Anhangá e Vampiro de Schopenhauer. Traz ainda contos de Edison Roberto Loterio, Míriam Santiago e Mayara Oliveira, crônica de Rafael Botter e entrevistas com os escritores Marco Ribeiro (As lições que aprendemos com os Beatles), Pâmela Bianqui (A legião da batalha de Óregão), Alberto Coutinho (Asthylâ), Maurício R. B. Campos (As crônicas de Sudalbion) e Tarryn Fisher (Louco amor).
A revista é gratuita e pode ser baixada aqui. Edições anteriores também estão disponíveis.
A edição de 52 páginas entrevista o escritor J. Modesto, autor de livros de horror como Anhangá e Vampiro de Schopenhauer. Traz ainda contos de Edison Roberto Loterio, Míriam Santiago e Mayara Oliveira, crônica de Rafael Botter e entrevistas com os escritores Marco Ribeiro (As lições que aprendemos com os Beatles), Pâmela Bianqui (A legião da batalha de Óregão), Alberto Coutinho (Asthylâ), Maurício R. B. Campos (As crônicas de Sudalbion) e Tarryn Fisher (Louco amor).
A revista é gratuita e pode ser baixada aqui. Edições anteriores também estão disponíveis.
Múltiplo 10
Está circulando o número 10 do fanzine virtual de quadrinhos Múltiplo, editado por André Carim.
A edição tem 132 páginas e destaca as entrevistas com Laudo Ferreira Jr., Lancelott Martins e Julio Shimamoto, artigos sobre Edmundo Rodrigues, por Ágata Desmond, e sobre a profissão de fazer quadrinhos, por Ed Oliver. Nas histórias, Itamar Pessoa, Glauco Torres, André Carim, Laudo, Maurício Rosélli Augusto, Paulo Miguel dos Anjos, Bira Dantas, Aurelio G. A. Filho, tiras e cartuns de Gisela Pizatto e Omar Viñole. Completam a edição, ilustrações avulsas, divulgação de fanzines e cartas dos leitores. A capa traz uma arte de Glauco Torres.
A publicação pode ser lida online ou baixada gratuitamente aqui. Edições anteriores também estão disponíveis. As publicações também podem ser encomendadas em formato impresso no Clube de Autores.
A edição tem 132 páginas e destaca as entrevistas com Laudo Ferreira Jr., Lancelott Martins e Julio Shimamoto, artigos sobre Edmundo Rodrigues, por Ágata Desmond, e sobre a profissão de fazer quadrinhos, por Ed Oliver. Nas histórias, Itamar Pessoa, Glauco Torres, André Carim, Laudo, Maurício Rosélli Augusto, Paulo Miguel dos Anjos, Bira Dantas, Aurelio G. A. Filho, tiras e cartuns de Gisela Pizatto e Omar Viñole. Completam a edição, ilustrações avulsas, divulgação de fanzines e cartas dos leitores. A capa traz uma arte de Glauco Torres.
A publicação pode ser lida online ou baixada gratuitamente aqui. Edições anteriores também estão disponíveis. As publicações também podem ser encomendadas em formato impresso no Clube de Autores.
Trasgo 15
Está disponível o número 15 da revista eletrônica Trasgo, editada por Rodrigo van Kampen, totalmente dedicada à produção nacional de ficção fantástica.
A edição, que tem 138 páginas em sua versão pdf, traz contos e novelas de ficção científica, fantasia e terror escritos por Carol Peac, H. Puey, Ricardo Santos, Nikelen Witter, Thiago Lee e Thiago Loriggio além de uma galeria com ilustrações de Jéssica Lang, que também assina a capa. Todos os artistas publicados são entrevistados na edição.
A revista pode ser lida e baixada aqui, nos formatos epub, mobi e pdf, bastando para isso compartilhar a informação nas redes sociais. Edições anteriores também estão disponíveis.
Trasgo aceita submissões e os trabalhos publicados são remunerados.
A edição, que tem 138 páginas em sua versão pdf, traz contos e novelas de ficção científica, fantasia e terror escritos por Carol Peac, H. Puey, Ricardo Santos, Nikelen Witter, Thiago Lee e Thiago Loriggio além de uma galeria com ilustrações de Jéssica Lang, que também assina a capa. Todos os artistas publicados são entrevistados na edição.
A revista pode ser lida e baixada aqui, nos formatos epub, mobi e pdf, bastando para isso compartilhar a informação nas redes sociais. Edições anteriores também estão disponíveis.
Trasgo aceita submissões e os trabalhos publicados são remunerados.