Mundo novo 2: Nova ordem (The new order), Chris Weitz. 266 páginas, tradução de Álvaro Hattnher. Editora Companhia das Letras, selo Seguinte. 2015.
O odisseia dos adolescentes em um mundo devastado por uma praga continua neste que é o segundo volume da saga iniciada em Mundo novo, publicado em 2014 pela mesma editora Companhia das Letras em seu selo Seguinte, cuja resenha pode ser lida aqui.
Jefferson é um nipoamericano novaiorquino que, depois de testemunhar seu mundo desmoronar e seu irmão mais velho sucumbir à doença, se vê na obrigação de assumir a liderança de seu pequeno mas determinado grupo de sobreviventes. Acompanhado de alguns garotos e garotas bons de briga, além do estranho e cerebral Crânio, partem para a missão de identificar o vírus mortal e encontrar uma cura, sem a qual estão todos condenados. Mas, para isso, têm de atravessar uma Nova York anarquizada, dividida em feudos em guerra, além de monstros antropófagos de quatro e de duas pernas. O primeiro volume se encerra quando, depois de enfrentar o bando de psicopatas liderado pelo último adulto vivo – que foi justamente o criador do vírus – a cura é obtida a partir do sangue de Jeff. Quando uma solução redentora parece próxima, os garotos são surpreendidos por um helicóptero da marinha, repleto de soldados que os capturam e levam para o alto mar. É justamente aqui que se inicia Nova ordem.
Jefferson, Crânio, Donna – que depois de muitos desencontros tinha iniciado um ardente idílio com Jefferson – e os demais sobreviventes já imunizados contra a doença, são aprisionados num porta-aviões fundeado ao largo da costa da cidade. A nave é americana, mas parece estar sendo controlada por oficiais britânicos. Ali, os meninos são submetidos a longos e intermináveis interrogatórios, e logo percebem que o mundo não sofreu com o vírus tanto quanto os Estados Unidos. Ainda há muitos adultos na Europa e em outros continentes, também imunizados contra o vírus, mas a ordem mundial está perturbada e instável. Muitos países desapareceram completamente, mas os que subsistem travam uma espécie de guerra fria, disputando os recursos deixados pelos que se foram. Para facilitar o trabalho, os sobreviventes decidiram abandonar a população dos EUA a própria sorte, esperando até que todos os seus habitantes morram para, depois, tomar seus recursos sem resistência. A cura encontrada por Jefferson é, assim, um grande problema para os planos dos novos senhores do mundo.
Quando os jovens começam a se adaptar a nova realidade de suas vidas, depois que o comandante do porta-aviões relaxa um pouco as suas prisões, os garotos são contatados por um grupo secreto de soldados americanos que querem retomar o controle dos EUA e levar para lá a cura de Jefferson. Depois de um rápido entrevero, os jovens embarcam num helicóptero para voltar para o continente, mas um deles fica para trás: Donna não consegue embarcar e é levada para Londres, onde outra fase de interrogatórios a aguarda. Lá, seus tutores dizem-lhe que todos no helicóptero morreram, e ela terá de superar a tristeza da perda de seus amigos e de seu grande amor. Mas o que Donna não sabe é que tudo o que lhe disseram é mentira.
De volta à Nova York, agora com a ajuda de alguns mariners, Jefferson e seus companheiros iniciam uma campanha de coalizão entre as diversas tribos de sobreviventes, usando a cura como um argumento incontestável. A princípio, as coisa parecem progredir de forma satisfatória, apesar de muitos riscos pelos quais o grupo tem de se sujeitar, mas o que nem Jefferson, nem o inteligentíssimo Crânio imaginam é que eles estão sendo manipulados e que um perigo ainda maior que a doença pode ser liberado no planeta.
Chris Weitz mais uma vez demonstra que sabe muito mais além de dirigir filmes. Seu texto é fluido, de descrições detalhadas e precisas que ajudam a construir as impressionantes imagens de uma Nova York em ruínas. Além disso, usa criativamente diversos recursos estilísticos e gráficos para dar voz individual a cada um dos personagens. Assim como no primeiro volume, o autor narra os acontecimentos através de depoimentos dos personagens, como se estivessem escrevendo um diário pessoal. Cada um deles tem seu próprio estilo narrativo e usa um linguajar diferenciado, com gramática e jargões próprios. Além disso, cada um deles tem sua própria tipologia, que também revela características de suas personalidades. Neste livro, outros além de Jefferson e Donna participam com depoimentos próprios, como o homossexual Peter, valoroso membro da equipe original, a agressiva Kath da tribo de Uptown, que ainda não sabe se ama ou odeia Jefferson, e principalmente o cerebral Crânio, cujo texto sem pontuações e parágrafos reproduz seu confuso fluxo de pensamento. A variedade de tipos e etnias também contribui para fazer a história ser mais que um romance para adolescentes, com muitas discussões sobre ética e intolerância em pauta.
Mundo novo revela ainda que teremos pelo menos mais uma sequência, uma vez que a história não tem uma conclusão, com ganchos poderosos que deixam o leitor ansioso pelo que há de vir. E nestes tempos em que as mídias audiovisuais estão em alta, fazer um leitor ansiar pela publicação de um livro é, sem dúvida, um feito admirável.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Juvenatrix 177
Está disponível o número 177 do fanzine eletrônico de horror e ficção científica Juvenatrix, editado por Renato Rosatti.
A edição tem 12 páginas e traz um conto de Rita Maria Felix da Silva e resenhas dos filmes Dracano (Dracano/Dragon Apocalypse, 2013), O incrível homem que encolheu (The incredible shrinking man,1957), A mosca da cabeça branca (The fly, 1958) e O monstro de mil olhos (Return of the fly, 1959). Divulgação de fanzines, livros, filmes e bandas independentes de rock extremo completam a edição, que traz na capa a arte de Angelo Junior.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
A edição tem 12 páginas e traz um conto de Rita Maria Felix da Silva e resenhas dos filmes Dracano (Dracano/Dragon Apocalypse, 2013), O incrível homem que encolheu (The incredible shrinking man,1957), A mosca da cabeça branca (The fly, 1958) e O monstro de mil olhos (Return of the fly, 1959). Divulgação de fanzines, livros, filmes e bandas independentes de rock extremo completam a edição, que traz na capa a arte de Angelo Junior.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
Trasgo 10
Está disponível o número 10 da revista eletrônica de ficção fantástica Trasgo, editada por Rodrigo van Kampen, totalmente dedicada à produção nacional.
A edição tem 125 páginas e traz textos de ficção científica, fantasia e terror escritos por Claudia Dugim, Marco Rigobelli, Rafael Dias Canhestro, Caroline Policarpo Veloso, Vilson Gonçalves e Rodrigo Rahmati, que também são entrevistados na edição. A ilustração de capa é de autoria de Fabio Alencar, também destacado com uma ampla galeria de trabalhos e entrevista.
Trasgo pode ser lida e baixada gratuitamente aqui, nos formatos epub, mobi e pdf. Edições anteriores também estão disponíveis.
A revista aceita submissões e os trabalhos publicados são remunerados.
A edição tem 125 páginas e traz textos de ficção científica, fantasia e terror escritos por Claudia Dugim, Marco Rigobelli, Rafael Dias Canhestro, Caroline Policarpo Veloso, Vilson Gonçalves e Rodrigo Rahmati, que também são entrevistados na edição. A ilustração de capa é de autoria de Fabio Alencar, também destacado com uma ampla galeria de trabalhos e entrevista.
Trasgo pode ser lida e baixada gratuitamente aqui, nos formatos epub, mobi e pdf. Edições anteriores também estão disponíveis.
A revista aceita submissões e os trabalhos publicados são remunerados.
Fanzines de horror ao estilo da velha guarda
O editor Renato Rosatti distribuiu em abril novas edições dos fanzines de cinema Astaroth e Boca do Inferno.
Astaroth 66 tem quatro páginas e traz um detalhado estudo sobre a série Tropas estelares (Starship troopers), com resenhas ao filme original de 1998 e a suas três sequências, pouco conhecidas mesmo entre os fãs do gênero.
Por sua vez, Boca do Inferno 12, editado em parceria com Marcello Milici, traz duas páginas com resenhas aos filmes Obsessão macabra (Premature burial, 1962) e O monstro da bomba-H (The H man, 1958).
Ambos os fanzines têm suas versões impressas distribuídas gratuitamente em eventos, mas cópias em pdf podem ser solicitadas através dos editores marcelomilici@yahoo.com.br e renatorosatti@yahoo.com.br.
Astaroth 66 tem quatro páginas e traz um detalhado estudo sobre a série Tropas estelares (Starship troopers), com resenhas ao filme original de 1998 e a suas três sequências, pouco conhecidas mesmo entre os fãs do gênero.
Por sua vez, Boca do Inferno 12, editado em parceria com Marcello Milici, traz duas páginas com resenhas aos filmes Obsessão macabra (Premature burial, 1962) e O monstro da bomba-H (The H man, 1958).
Ambos os fanzines têm suas versões impressas distribuídas gratuitamente em eventos, mas cópias em pdf podem ser solicitadas através dos editores marcelomilici@yahoo.com.br e renatorosatti@yahoo.com.br.
sábado, 16 de abril de 2016
Para ler e ver agora
Shiroma, matadore ciborgue é o novo livro de Roberto de Sousa Causo, publicado pela Devir Livraria, uma coletânea de onze histórias dessa personagem de space opera que tem aparecido em várias antologias recentes do gênero. O livro foi enfaticamente recomendado, ao lado de vários outros livros recentes de autores nacionais e estrangeiros, na palestra que Luiz Braz cedeu ao programa Café Filosófico, produzido pelo Instituto CPFL Cultura e gravado na noite do último dia 14 de abril, em Campinas, disponível aqui.
Outro volume que merece atenção especial é Treze, nova coletânea editava pela Avec com contos de horror de Duda Falcão, autor gaúcho e editor do selo Argonautas, que investe no estilo das antigas revistas em quadrinhos do gênero, com direito até a um sinistro mestre de cerimônias. Duda também falou longamente no último dia 14 sobre este e outros trabalhos seus num hangout promovido pelo canal Estante Etérea, que pode ser visto aqui.
Embora seja um tanto difícil de obter no Brasil, quero também divulgar o novo livro do português António de Macedo, A provocadora realidade dos mundos imaginários, coletânea de ensaios publicada pela editora Épica, na qual este experiente autor de ficção fantástica discorre sobre cidades e manuscritos misteriosos que, apesar de lendários, são muito reais no imaginário humano.
Ficção científica, horror e fantasia em doses generosas para que gosta de ser surpreendido.
Outro volume que merece atenção especial é Treze, nova coletânea editava pela Avec com contos de horror de Duda Falcão, autor gaúcho e editor do selo Argonautas, que investe no estilo das antigas revistas em quadrinhos do gênero, com direito até a um sinistro mestre de cerimônias. Duda também falou longamente no último dia 14 sobre este e outros trabalhos seus num hangout promovido pelo canal Estante Etérea, que pode ser visto aqui.
Embora seja um tanto difícil de obter no Brasil, quero também divulgar o novo livro do português António de Macedo, A provocadora realidade dos mundos imaginários, coletânea de ensaios publicada pela editora Épica, na qual este experiente autor de ficção fantástica discorre sobre cidades e manuscritos misteriosos que, apesar de lendários, são muito reais no imaginário humano.
Ficção científica, horror e fantasia em doses generosas para que gosta de ser surpreendido.
Crônicas da guerra de muitos mundos
Está disponível a antologia Crônicas da guerra de muitos mundos, Volume 1, organizada por Rita Maria Félix da Silva com 27 contos de ficção científica dentro de um universo compartilhado de space opera, de autoria de Ana Lúcia Merege, Bruno Eleres, Clinton Davisson, Daniel Folador Rossi, Heitor Vasconcelos Serpa, John Ostrander (EUA), Luiz Felipe Vasques, Luiz Mendes Jr, Marcia Tondello, Marjele Lister (EUA), Octávio Aragão, Rita Maria Félix da Silva, Roberto de Sousa Causo e Rochet Tavares. A edição também traz ilustrações de Nely Feritas e Al Gomes.
Por hora, o livro está disponível unicamente no formato epub, que pode ser baixado gratuitamente aqui. A edição é dos autores.
Por hora, o livro está disponível unicamente no formato epub, que pode ser baixado gratuitamente aqui. A edição é dos autores.
Somnium 112 em pdf
O Clube de Leitores de Ficção Científica-CLFC finalmente lançou a versão em pdf da boletim Somnium 112, antes disponível apenas em versões para dispositivos móveis, como foi comentado aqui.
Editada por Ricardo Herdy, a revista pode agora ser apreciada no seu formato gráfico tradicional, com 124 páginas e todos os contos e artigos vistos nas versões anteriores, acrescidos de fotos, ilustrações e uma história em quadrinhos assinada por Sid Castro.
Somnium 112 pode ser baixado gratuitamente aqui.
Editada por Ricardo Herdy, a revista pode agora ser apreciada no seu formato gráfico tradicional, com 124 páginas e todos os contos e artigos vistos nas versões anteriores, acrescidos de fotos, ilustrações e uma história em quadrinhos assinada por Sid Castro.
Somnium 112 pode ser baixado gratuitamente aqui.
Memórias do futuro
O escritor e tradutor Braulio Tavares falou longamente sobre ficção científica no capítulo "Memórias do futuro" do programa Super Libris, projeto da SescTV que, em 26 episódios, forma um panorama sem preconceitos da literatura brasileira contemporânea a partir de entrevistas com autores representativos de cada segmento.
Como é sua característica, Tavares fez um discurso leve e colorido do gênero, com muitas imagens e frases pitorescas, tais como "A ficção científica é uma doença infantil, como o comunismo", ou "Não vale a pena conhecer o inconsciente de um autor cujo consciente é tão desinteressante".
O programa também apresenta uma série de artigos que detalham alguns dos exemplos citados na entrevista, tudo ponteado por belas vinhetas e uma ótima produção técnica.
Entre os demais episódios do Super Libris, também são entrevistados os escritores André Vianco, falando sobre a literatura de horror, e Eduardo Spohr, sobre fantasia.
Como é sua característica, Tavares fez um discurso leve e colorido do gênero, com muitas imagens e frases pitorescas, tais como "A ficção científica é uma doença infantil, como o comunismo", ou "Não vale a pena conhecer o inconsciente de um autor cujo consciente é tão desinteressante".
O programa também apresenta uma série de artigos que detalham alguns dos exemplos citados na entrevista, tudo ponteado por belas vinhetas e uma ótima produção técnica.
Entre os demais episódios do Super Libris, também são entrevistados os escritores André Vianco, falando sobre a literatura de horror, e Eduardo Spohr, sobre fantasia.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Saci funciona?
Há algumas semanas, um assunto tomou de assalto as comunidades culturais das redes sociais brasileiras. Tudo por conta de um vídeo de poucos minutos, postado aqui, no qual um ilustre desconhecido recomenda aos artistas brasileiros de forma geral que parem de usar a cultura, o folclore e os cenários brasileiros nas suas criações porque, no entender dele, isso não funciona e só está sendo feito para se obter verbas dos editais públicos.
A discussão é antiga e em alguns ambientes do fandom (quadrinhos e literatura, por exemplo) foi superada há tempos, mas com a chegada de novas gerações de consumidores – que agora têm voz fácil e barata – o assunto volta com requintes de intolerância e preconceito. Isso acontece porque a memória do brasileiro é muito curta, bem como sua histórica convicção de que não é preciso estudar o passado. Volta e meia, ressurgem aventureiros em busca da luz de holofotes, mesmo que para obtê-la tenham que revolver cadáveres sepultados há décadas.
Não é preciso que eu rebata aqui os argumentos do mancebo desinformado (talvez ele realmente acredite estar prestando um 'serviço de utilidade pública', embora eu tenha sérias dúvidas a esse respeito), porque muita gente já o fez e bem, como Raul Tabajara, do canal Ilustradicas, em um divertido vídeo resposta disponível aqui, e no longo e denso hangout promovido pelo canal ZineExpo, disponível em duas partes aqui e aqui – esta última com a participação de meu amigo Thiago Spiked, publisher da editora de quadrinhos Crás.
Recomendo que todos os interessados no assunto que assistam estes vídeos e ponderem a respeito. Ainda que seja uma polêmica falsa, é importante que esse tipo de asneira não ecoe num mercado cultural historicamente subserviente e difícil, e venha a prejudicar seus protagonistas justamente em um de seus melhores momentos.
A discussão é antiga e em alguns ambientes do fandom (quadrinhos e literatura, por exemplo) foi superada há tempos, mas com a chegada de novas gerações de consumidores – que agora têm voz fácil e barata – o assunto volta com requintes de intolerância e preconceito. Isso acontece porque a memória do brasileiro é muito curta, bem como sua histórica convicção de que não é preciso estudar o passado. Volta e meia, ressurgem aventureiros em busca da luz de holofotes, mesmo que para obtê-la tenham que revolver cadáveres sepultados há décadas.
Não é preciso que eu rebata aqui os argumentos do mancebo desinformado (talvez ele realmente acredite estar prestando um 'serviço de utilidade pública', embora eu tenha sérias dúvidas a esse respeito), porque muita gente já o fez e bem, como Raul Tabajara, do canal Ilustradicas, em um divertido vídeo resposta disponível aqui, e no longo e denso hangout promovido pelo canal ZineExpo, disponível em duas partes aqui e aqui – esta última com a participação de meu amigo Thiago Spiked, publisher da editora de quadrinhos Crás.
Recomendo que todos os interessados no assunto que assistam estes vídeos e ponderem a respeito. Ainda que seja uma polêmica falsa, é importante que esse tipo de asneira não ecoe num mercado cultural historicamente subserviente e difícil, e venha a prejudicar seus protagonistas justamente em um de seus melhores momentos.
Imagem do saite Clube da Sombra
Conexão Literatura 10
Está circulando o número 10 da revista eletrônica Conexão Literatura, editada por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks.
A edição de 37 páginas entrevista Paula Pimenta, autora surgida no Orkut cujas séries Fazendo meu filme e Minha vida fora de série venderam mais de um milhão de cópias.
O escritor Angelo Miranda, autor do romance Análise mortal, também é entrevistado na edição, que traz ainda contos de Ademir Pascale, Amanda Leonardi, Zoraya Cesar e Ricardo de Lohem, crônica de Misa Ferreira, resenha a Armada: A involução, de Ernest Cline, por João Paulo Balbino e um artigo de Dione Souto Rosa. E a nova coluna "Conexão nerd" traz dicas sobre produtos dirigidos ao mercado nerd.
A revista é gratuita e pode ser baixada aqui.
A edição de 37 páginas entrevista Paula Pimenta, autora surgida no Orkut cujas séries Fazendo meu filme e Minha vida fora de série venderam mais de um milhão de cópias.
O escritor Angelo Miranda, autor do romance Análise mortal, também é entrevistado na edição, que traz ainda contos de Ademir Pascale, Amanda Leonardi, Zoraya Cesar e Ricardo de Lohem, crônica de Misa Ferreira, resenha a Armada: A involução, de Ernest Cline, por João Paulo Balbino e um artigo de Dione Souto Rosa. E a nova coluna "Conexão nerd" traz dicas sobre produtos dirigidos ao mercado nerd.
A revista é gratuita e pode ser baixada aqui.