Páginas de sombra: Contos fantásticos brasileiros, Braulio Tavares, org. Ilustrações de Romero Cavalcanti. Editora Casa da Palavra, Rio de Janeiro, 2003.
Não é de hoje que alguns estudiosos buscam identificar claramente a evolução da literatura brasileira especulativa, mas a memória do fandom brasileiro, até bem pouco tempo, não ia além dos anos 1980. A maior parte do conhecimento a respeito da fc&f nacional era fruto da observação em primeira mão e o que veio antes era misterioso, desconhecido e até secreto.
Graças aos estudos de Braulio Tavares (Fantastic, fantasy and science fiction literature catalog, Biblioteca Nacional, 1992), Roberto de Sousa Causo (Ficção científica, fantasia e horror no Brasil: 1875 a 1950, UFMG, 2003), M. Elizabeth Ginway (Ficção científica brasileira: Mitos culturais e nacionalidade no país do futuro, Devir, 2005), entre outros, a história da fc&f nacional começou a se revelar de forma mais profunda, motivando novos pesquisadores a trabalhar também em outros ambientes midiáticos, ampliando o alcance dos gêneros na cultura local.
Contudo, ainda há muito a ser redescoberto, especialmente o campo da ficção curta, muito mais difícil de identificar. É sobre esse formato que se debruçou Braulio Tavares ao montar a antologia Páginas de sombra: Contos fantásticos brasileiros. Provavelmente inspirado na antologia O conto fantástico, organizada por Jerônimo Monteiro, (Civilização Brasileira, 1959), Tavares garimpou ainda mais que o seu antecessor, para montar um panorama abrangente do fantástico na literatura nacional, no que foi muito bem sucedido.
A antologia é aberta por um detalhado ensaio chamado "Nas periferias do real ou O fantástico e seus arredores", do próprio organizador, que justifica e conceitualiza o trabalho de reunir os 16 textos que formam a coletânea, todos de autores consagrados no mainstream que não se furtaram em avançar no campo do fantástico quando julgaram relevante fazê-lo, e com resultados apreciáveis tanto no aspecto formal quanto no de conteúdo. Além disso, cada um dos contos vem precedido de uma breve contextualização do respectivo texto na história da literatura brasileira e na obra do autor, revelando detalhes e curiosidades saborosíssimas, uma atração a parte.
O primeiro conto é uma pequena joia: "Flor, telefone, moça", do mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), poeta maiúsculo da língua que também cometia ficções. Neste conto curto, publicado originalmente em 1951, uma é jovem assediada ao telefone – então uma revolucionária novidade tecnológica no país – por um suposto fantasma que exige que lhe seja restituída a flor subtraída por ela de seu túmulo.
"A podridão viva", de Amândio Sobral (1902-????), é um achado, de um autor tão obscuro que praticamente a única fonte de informações sobre ele é justamente a biografia que Tavares relatou na apresentação do conto. O texto foi publicado originalmente em 1934 e fala sobre um comerciante de marfim que testemunha o indizível numa malfadada expedição de caça na África.
O conto seguinte é de um autor já reconhecido pelo fandom, o mineiro Murilo Rubião (1916-1991), que construiu toda a sua carreira literária na fantasia. Tavares selecionou aqui o bizarro "Teleco, o coelhinho", publicado originalmente em 1965, no qual um homem recolhe em sua casa um ser metamorfo que muda de aparência conforme o estado de espírito. A princípio, a relação é divertida, mas deteriora-se ao longo do tempo até que a vida em comum se torna insuportável.
Outro autor que geralmente é lembrado pelos especialistas quando relacionam autores de fc&f brasileiros é o paraibano Berilo Neves (1901-1974), autor de sucesso em seu tempo, mas pouco lido pelas novas gerações. Dele temos "A última Eva", de 1934, tragicômico relato de ficção científica sobre a morte da última mulher – e, por conseguinte, da espécie humana – depois que uma praga varreu o gênero feminino do planeta.
Lilia A. Pereira da Silva é a primeira de três autoras publicadas por Tavares nesta antologia, e uma grata surpresa dentro do panorama da ficção fantástica nacional. Paulista de Itapira, Lilia publicou mais de noventa livros, entre os quais está a perturbadora coletânea Monstros e gênios, de 1965, de onde veio o conto "Máquina de ler pensamentos", no qual uma cientista que faz experiências com a mente a partir de estátuas decide passar a seres humanos e escolhe um menino de rua para ser sua primeira cobaia.
O texto seguinte é bastante conhecido dos leitores; trata-se da novela "A escuridão", do atibaiense André Carneiro (1922-2014), um dos textos mais lembrados entre especialistas, presente em inúmeras antologias nacionais e estrangeiras desde a sua primeira publicação, na coletânea Diário da nave perdida (1963). Conta a tragédia que se abate sobre a humanidade quando, repentinamente, todos ficam cegos. Ideia semelhante apareceu antes no romance O dia das trífides (The day of the triffids, 1951), do britânico John Windhan (1903-1969), mas neste clássico brasileiro o tema tem um tratamento mais maduro e sofisticado.
"A casa sem sono" é a contribuição do escritor maranhense Coelho Netto (1864-1934), conto publicado em 1923 no qual um homem é desaconselhado a adquirir uma linda mansão depois que seu amigo relata a experiência estressante que teve quando morou ali. Coelho Netto, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, também foi um autor de grande sucesso em sua época, que nos legou uma rica bibliografia especulativa, mas é praticamente desconhecido dos leitores de hoje.
O paulista Origenes Lessa (1903-1986) aparece com "A gargalhada", texto de 1963 de verve profundamente irônica, que relata o rápido desmoronamento da civilização a partir de um evento cômico, mas inegavelmente perturbador: uma gargalhada que irrompe, sem aviso, em meio às transmissões de rádio e televisão.
"O satanás de Iglawaburg", do capixaba Adelpho Monjardim (1903-????), envereda pelo horror gótico. Em algum momento antes da Primeira Guerra Mundial, uma pintura macabra aparentemente causa desastres num castelo medieval todas as vezes que alguém a tenta destruir. Monjardim se instala na categoria dos políticos escritores, pois foi Prefeito de Vitória, cumpriu pelo menos um mandato de Deputado Estadual e ainda encontrou tempo para escrever muitos livros de ficção especulativa, entre eles a coletânea A torre do silêncio (1944), na qual primeiro apareceu este texto.
Machado de Assis (1839-1908) não pode faltar em qualquer antologia de contos brasileiros e, para nossa sorte, não faltam contos de ficção especulativa em sua bibliografia. "As academias de Sião", publicado em 1884, é uma fantasia oriental com um surpreendente conteúdo feminista e transgênero. Conta a história de um rei sensível e inseguro e sua concubina decidida e autoritária, que decidem trocar de corpos através de um feitiço para confrontar as especulações filosóficas de duas academias rivais a respeito da sexualidade da alma.
"O caminho do poço verde", conto de 1994 do escritor carioca Rubens Figueiredo – já duas vezes vencedor do prestigioso Prêmio Jabuti –, é mais um achado do organizador. Conta as andanças de uma jovem mochileira em férias por rincões do interior sertanejo, onde experimenta o sobrenatural das comunidades isoladas. O conto não tem um componente fantástico explícito, mas o clima sombrio da narrativa, mesclado a alguma ambiguidade nas informações, é eficiente para criar um cenário mágico e misterioso, numa das mais intensas experiências literárias da antologia.
A carioca Heloísa Seixas é a segunda autora a aparecer na seleta, com o conto "Íblis", publicado em 1995, provavelmente na coletânea Pente de Vênus: Histórias do amor assombrado. Relata a experiência de uma acadêmica sofisticada em férias pela Europa, que tem um encontro ardente com a morte durante uma viagem de trem. Ainda que seja um texto curto, destaca-se por sua intensidade sensual.
A terceira autora do grupo é a também sempre lembrada Lygia Fagundes Telles. Paulistana de nascimento, esta grande dama da literatura brasileira quase sempre aparece nas antologias de gênero com "A caçada" ou "Seminário dos ratos", mas o organizador optou aqui pelo assustador "As formigas", conto de 1977 em que duas mulheres hospedadas num quarto de pensão, testemunham um exército de formigas, noite após noite, montarem o esqueleto de um anão abandonado ali em uma caixa.
"Luvibórix", do cearense Carlos Emílio Correia Lima, contribui à seleção com um contrastante texto pós moderno originalmente publicado em 1986. Conta sobre o momento sagrado em que o dragão místico Luvibórix, que dá forma à realidade com seu olhar, decide subir a superfície do planeta e, conduzido por um sacerdote, contemplar as ruínas da civilização que lhe serve de alimento.
"Os olhos que comiam carne", do maranhense Humberto de Campos (1886-1934) é um interessante exemplo da conjunção espontânea de ideias: publicado originalmente em 1932, antecipou a história do clássico filme de Roger Corman, O homem dos olhos de raio X (X: The man with the X-ray eyes, 1963). Conta sobre um homem cego que, submetido a uma cirurgia experimental revolucionária, recupera a visão de um modo traumático. Campos é, assim, mais um membro da Academia Brasileira de Letras que, ao lado de Machado de Assis, Coelho Netto, Antonio Olinto, Zora Seljan, Dinah Silveira de Queiroz e Rachel de Queiroz, entre outros, trabalhou bem com o fantástico em sua obra.
A edição é fechada pelo inolvidável "Demônios", do também maranhense Aluísio de Azevedo (1857-1913), um dos grandes clássicos da ficção especulativa brasileira, digno representante da estética da weird no País. Fantasia, horror e ficção científica se amalgamam para contar os últimos dias da humanidade depois que um estranho fenômeno apaga o sol e transforma as pessoas em seres rastejantes sem intelecto.
Páginas de sombra cumpre, assim, o importante papel de iluminar regiões fronteiriças da fc&f brasileira que, por muito tempo, se acreditou ser território exclusivo da ação de fãs desprezados pelo mainstream, mas, pouco a pouco, revela-se um campo de tradição muito maior e que precisa ser estudado. Fica claro que a literatura brasileira não ignorou a literatura de gênero, pelo contrário, a praticou com qualidade e aqui estão 16 inegáveis exemplos disso (sem esquecer também da ótima antologia Contos macabros: 13 histórias sinistras da literatura brasileira, organizada por Lainister de Oliveira Esteves e publicada em 2010 pela Editora Escrita Fina, resenhada aqui). Muito ainda espera ser redescoberto e são pesquisas como esta que dão satisfação de ver que nunca estivemos sozinhos, e sim muito bem acompanhados: só é preciso olhar para o lado.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
sábado, 26 de dezembro de 2015
Velta, a super-detetive 18 e 19
Por um lapso de minha parte, deixei de informar quando do lançamento das edições 18 e 19 de Velta, a super-detetive, série histórica publicada pelo blogue Rock e Quadrinhos com a criação do quadrinhista e editor independente Emir Ribeiro, que mostra em ordem cronológica as primeiras aventuras da gigante loura, publicadas no suplemento O Pirralho.
O número 18 vem com 36 páginas e traz as hqs "Velta em negativo" (publicada originalmente em 1978) e "A substituta", produzida em 1976 mas nunca antes publicada. Ambas as histórias lidam com a sósias da heroína. Completa a edição uma grande quantidade de pinups e textos explicativos sobre os bastidores editorias da personagem.
O número 19 traz em suas 34 páginas a história "Feliz Natal, se conseguir viver", (publicada em 1979), na qual Velta enfrenta uma ameaça alienígena, além de capas das muitas edições recentes de Velta, principalmente pela editora Jupiter II, com comentários do autor.
Peço desculpas aos fãs que a acompanham e espero que esse tipo de falha não torne a se repetir.
O número 18 vem com 36 páginas e traz as hqs "Velta em negativo" (publicada originalmente em 1978) e "A substituta", produzida em 1976 mas nunca antes publicada. Ambas as histórias lidam com a sósias da heroína. Completa a edição uma grande quantidade de pinups e textos explicativos sobre os bastidores editorias da personagem.
O número 19 traz em suas 34 páginas a história "Feliz Natal, se conseguir viver", (publicada em 1979), na qual Velta enfrenta uma ameaça alienígena, além de capas das muitas edições recentes de Velta, principalmente pela editora Jupiter II, com comentários do autor.
Peço desculpas aos fãs que a acompanham e espero que esse tipo de falha não torne a se repetir.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Lovecraft em quadrinhos
H. P. Lovecraft (1890-1937) tornou-se, ao longo dos últimos trinta anos, um dos autores literários mais adaptados para os quadrinhos, concorrendo em prestígio com Egar Allan Poe e Ray Bradbury.
O cão de caça e outras histórias, publicação de 176 páginas em intenso preto e branco, pode ser encontrada agora nas bancas sob edição da JBC, com ótimas adaptações de três histórias clássicas do mestre do horror, com roteiro e desenhos do mangaka Gou Tanabe.
Em "O templo" ("The temple"), num raro cenário de guerra na obra de Lovecraft, o último sobrevivente a bordo de um submarino alemão naufragado se vê diante dos portões e escadarias de uma cidade perdida nas profundezas do mar. "O cão de caça" ("The hound", também traduzido no Brasil como "O sabujo"), conta a história de dois amigos em busca de emoções bizarras que, ao encontrar um raro artefato numa sepultura, são amaldiçoados para sempre. "A cidade sem nome" ("The nameless city") fecha a edição, com o relato de um explorador que encontra sob as areias do deserto uma necrópole com túmulos de uma antiga civilização, que ainda mantém em seu interior segredos terríveis.
Tanabe, que tem em seu currículo as séries Kasane, Mr. Nobody e The outsider, é senhor de um traço acadêmico realista que combina perfeitamente com o estilo das histórias tenebrosas de Lovecraft, em nada lembrando as caricaturas dos mangás mais populares.
Há notícias que Tanabe está produzindo uma adaptação da novela "Uma cor caída do céu" ("The colour out of space"), uma das mais aterrorizantes histórias de Lovecraft. Tomara que a JBC traga ao Brasil este e outros trabalhos do artista no futuro.
O cão de caça e outras histórias, publicação de 176 páginas em intenso preto e branco, pode ser encontrada agora nas bancas sob edição da JBC, com ótimas adaptações de três histórias clássicas do mestre do horror, com roteiro e desenhos do mangaka Gou Tanabe.
Em "O templo" ("The temple"), num raro cenário de guerra na obra de Lovecraft, o último sobrevivente a bordo de um submarino alemão naufragado se vê diante dos portões e escadarias de uma cidade perdida nas profundezas do mar. "O cão de caça" ("The hound", também traduzido no Brasil como "O sabujo"), conta a história de dois amigos em busca de emoções bizarras que, ao encontrar um raro artefato numa sepultura, são amaldiçoados para sempre. "A cidade sem nome" ("The nameless city") fecha a edição, com o relato de um explorador que encontra sob as areias do deserto uma necrópole com túmulos de uma antiga civilização, que ainda mantém em seu interior segredos terríveis.
Tanabe, que tem em seu currículo as séries Kasane, Mr. Nobody e The outsider, é senhor de um traço acadêmico realista que combina perfeitamente com o estilo das histórias tenebrosas de Lovecraft, em nada lembrando as caricaturas dos mangás mais populares.
Há notícias que Tanabe está produzindo uma adaptação da novela "Uma cor caída do céu" ("The colour out of space"), uma das mais aterrorizantes histórias de Lovecraft. Tomara que a JBC traga ao Brasil este e outros trabalhos do artista no futuro.
Juvenatrix 174
Está disponível o número 174 do fanzine eletrônico de horror e ficção científica Juvenatrix, editado por Renato Rosatti.
A edição tem 15 páginas e traz resenhas dos filmes As bodas de Satã (1968), Espantalho assassino (2013), Experiência diabólica/O cérebro maligno (1953), O galeão fantasma (1974), Gangsters na Lua (1969), A hora das criaturas (1986), A invasão zumbi (2012), A noite das gaivotas (1975) e Terror no Triângulo das Bermudas (2014). Divulgação de fanzines, livros, filmes e bandas independentes completam a edição que traz na capa mais um desenho de Angelo Junior.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
A edição tem 15 páginas e traz resenhas dos filmes As bodas de Satã (1968), Espantalho assassino (2013), Experiência diabólica/O cérebro maligno (1953), O galeão fantasma (1974), Gangsters na Lua (1969), A hora das criaturas (1986), A invasão zumbi (2012), A noite das gaivotas (1975) e Terror no Triângulo das Bermudas (2014). Divulgação de fanzines, livros, filmes e bandas independentes completam a edição que traz na capa mais um desenho de Angelo Junior.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
Velta extra
Emir Ribeiro oferece aos fãs de Velta um presente de Natal inusitado: uma edição extra e muito especial de Velta, a super-detetive, com 52 páginas em cores com uma seleta de pinups apresentando alguns figurinos que a gigante loura usou nos primeiros vinte anos de carreira. Isso acontece porque Velta não tem um uniforme oficial recorrente; desde o início, o autor optou por variar a roupa da personagem, assim como fazem as mulheres de verdade. A diferença é que Velta aprecia cobrir-se – ou não – com um estilo um pouco mais ousado.
A edição é gratuita e pode ser baixada aqui, em arquivo no formato cbr.
A edição é gratuita e pode ser baixada aqui, em arquivo no formato cbr.
Os vencedores do Argos 2015
No dia 29 de novembro de 2015, durante a JediCon Rio, o Clube de Leitores de Ficção Científica anunciou os vencedores do Prêmio Argos para os melhores da ficção especulativa brasileira em 2014. São eles:
Prêmio pelo Conjunto da Obra: Jorge Luiz Calife.
Melhor Romance: Dezoito do Escorpião, de Alexey Dodsworth (Editora Novo Século).
Melhor Conto: Clitoridectomia, de Carlos Orsi (Editora Draco).
Melhor Antologia: Vaporpunk: Novos documentos de uma pitoresca era steampunk, Fábio Fernandes & Romeu Martins, orgs. (Editora Draco).
Os agraciados foram escolhidos em votação direta entre os sócios do clube. Pelos vencedores percebe-se que, este ano, a comunidade envolvida na escolha decidiu por reconhecer a ficção científica como o gênero de melhor desempenho em 2014 (nas edições anteriores, a fantasia e o horror estiveram bem mais evidenciados). Como é hábito da organização do prêmio, não foram revelados detalhes sobre a votação, como a quantidade de votantes, pontuações totais e colocação dos demais finalistas, que poderia permitir maiores análises quanto aos resultados.
Felicitações do Hiperespaço a todos os ganhadores!
Prêmio pelo Conjunto da Obra: Jorge Luiz Calife.
Melhor Romance: Dezoito do Escorpião, de Alexey Dodsworth (Editora Novo Século).
Melhor Conto: Clitoridectomia, de Carlos Orsi (Editora Draco).
Melhor Antologia: Vaporpunk: Novos documentos de uma pitoresca era steampunk, Fábio Fernandes & Romeu Martins, orgs. (Editora Draco).
Os agraciados foram escolhidos em votação direta entre os sócios do clube. Pelos vencedores percebe-se que, este ano, a comunidade envolvida na escolha decidiu por reconhecer a ficção científica como o gênero de melhor desempenho em 2014 (nas edições anteriores, a fantasia e o horror estiveram bem mais evidenciados). Como é hábito da organização do prêmio, não foram revelados detalhes sobre a votação, como a quantidade de votantes, pontuações totais e colocação dos demais finalistas, que poderia permitir maiores análises quanto aos resultados.
Felicitações do Hiperespaço a todos os ganhadores!
(Na foto, da esquerda para a direita, Alexey Dodsworth, Carlos Orsi, Jorge Luiz Calife e Fábio Fernandes).
Conexão Literatura 6
Está disponível aqui, para download gratuito, o nº6 de Conexão Literatura, revista eletrônica dedicada a ficção fantástica, editada por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks.
A edição, que homenageia Charles Dickens, tem 57 páginas e publica contos de Ricardo de Lohem, Miriam Santiago, Misa Ferreira, Amanda Leonardi, Neyd Montingelli e Boris de Pedra; os dois últimos são entrevistados na edição, assim como M. R. Terci e Pedroom Lane. E ainda há artigos de Amanda Leonardi, Prof. Osmar Eduardinho e Cesar Silva.
O artigo "Um breve resumo sobre os principais acontecimentos literários de 2015", assinado por este que vos escreve, faz um levantamento do que de mais importante aconteceu no ambiente da ficção especulativa literária em 2015, citando diversos autores de destaque, além de títulos que valem a atenção do leitor interessado. Artigos como este sempre despertam alguma polêmica e não foi diferente com este. Mal a revista foi publicada, já surgiram críticas sobre a ausência deste ou daquele nome. Por isso é bom que se diga que o objetivo do artigo é analisar estatísticas e tendências, não identificar melhores e piores. Quem não foi citado no artigo não deve se considerar perseguido ou coisa assim. Infelizmente, é impossível citar todo mundo, recortes são necessários em qualquer análise e nunca há consenso absoluto em relações dessa natureza. Contudo, a lista completa do Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica com os lançamentos de 2015 deve ser publicada em alguns meses e anunciarei quando isso acontecer.
A edição, que homenageia Charles Dickens, tem 57 páginas e publica contos de Ricardo de Lohem, Miriam Santiago, Misa Ferreira, Amanda Leonardi, Neyd Montingelli e Boris de Pedra; os dois últimos são entrevistados na edição, assim como M. R. Terci e Pedroom Lane. E ainda há artigos de Amanda Leonardi, Prof. Osmar Eduardinho e Cesar Silva.
O artigo "Um breve resumo sobre os principais acontecimentos literários de 2015", assinado por este que vos escreve, faz um levantamento do que de mais importante aconteceu no ambiente da ficção especulativa literária em 2015, citando diversos autores de destaque, além de títulos que valem a atenção do leitor interessado. Artigos como este sempre despertam alguma polêmica e não foi diferente com este. Mal a revista foi publicada, já surgiram críticas sobre a ausência deste ou daquele nome. Por isso é bom que se diga que o objetivo do artigo é analisar estatísticas e tendências, não identificar melhores e piores. Quem não foi citado no artigo não deve se considerar perseguido ou coisa assim. Infelizmente, é impossível citar todo mundo, recortes são necessários em qualquer análise e nunca há consenso absoluto em relações dessa natureza. Contudo, a lista completa do Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica com os lançamentos de 2015 deve ser publicada em alguns meses e anunciarei quando isso acontecer.
A fcb vai à Amazônia
O jornal acadêmico de ficção científica e fantasia Alambique, em seu volume 3 de 2015, publicou o artigo "The Amazon in brazilian speculative fiction: Utopia and trauma", da brasilianista M. Elizabeth Ginway, uma das maiores especialistas em fc latinoamericana. O artigo cita romances como A filha do inca e Kalum, de Menotti Del Picchia, A cidade perdida, O ouro de Manoa e A mão do diabo, de Jerônimo Monteiro, A mãe do sonho, de Ivanir Calado, A Amazônia misteriosa, de Gastão Cruls, O par, de Roberto de Sousa Causo, e A ordem do dia, de Marcio Souza, entre outros, para entender os significados da Amazônia como tema e cenário na ficção especulativa brasileira.
O artigo, em inglês, pode ser baixado gratuitamente aqui.
O artigo, em inglês, pode ser baixado gratuitamente aqui.
domingo, 6 de dezembro de 2015
Velta a super-detetive 20
Foi anunciado o lançamento do número 20 de Velta a super-detetive, série de ebooks em quadrinhos com as histórias criadas por Emir Ribeiro com essa super-heroína que, desde os anos 1970, faz a alegria dos marmanjos.
A edição traz as histórias "A filha de Welta", "As Supernovas", "A origem de Eskeleton-Man", criadas entre 1974 e 1980, além do conto "Estupefação e burocracia", ilustrado por Ribeiro. A capa traz uma ilustração de Sebastião Nick Law.
A edição estará disponível em breve no portal Social Comics, mas já pode ser adquirida gravada em CD, diretamente com o autor. Emir Ribeiro está oferecendo os quatro CDs com os números de 1 a 20 de Velta a super-detetive, com imagens em alta definição, por apenas R$25,00. Maiores informações pelos emails emir.ribeiro@gmail.com e emir_ribeirojp@yahoo.com.br.
A edição traz as histórias "A filha de Welta", "As Supernovas", "A origem de Eskeleton-Man", criadas entre 1974 e 1980, além do conto "Estupefação e burocracia", ilustrado por Ribeiro. A capa traz uma ilustração de Sebastião Nick Law.
A edição estará disponível em breve no portal Social Comics, mas já pode ser adquirida gravada em CD, diretamente com o autor. Emir Ribeiro está oferecendo os quatro CDs com os números de 1 a 20 de Velta a super-detetive, com imagens em alta definição, por apenas R$25,00. Maiores informações pelos emails emir.ribeiro@gmail.com e emir_ribeirojp@yahoo.com.br.
Devir gourmet
A editora Devir Livraria que, apesar da crise, não deixou de publicar boas opções em quadrinhos autorais, apresentou no último Festival Internacional de Quadrinhos-FIQ, em Belo Horizonte, quatro lançamentos de dar água na boca.
Liga Extraordinária: Século integral é o álbum definitivo deste arco de histórias da cultuada série criada por Alan Moore e Kevin O'Neil, reunindo num só volume os episódios 1910, 1969 e 2009 – anteriormente publicados em separado –, contando a derrocada do virtuoso, porém disfuncional, grupo de celebridades formado por Mina Murray, Allan Quatermain, Orlando, Thomas Carnacki e A. J. Raffles. A edição ainda traz extras de interesse ao fã.
Sincity: De volta ao inferno é mais um episódio da aclamada série de Frank Miller que já rendeu dois longa-metragens no cinema. Mais uma vez, trata-se de um conto de amor e violência, no qual um herói de guerra busca por sua linda namorada que foi raptada, mas vai encontrar muito mais pelo caminho.
Saga 2 dá sequência a instigante ficção científica do roteirista Brian K. Vaughan. Os desenhos de Fiona Staples dão forma a bizarra história de uma garotinha que, depois de sobreviver a toda sorte de ameaças, agora terá de enfrentar sua própria família.
Umbrella Academy: Suite do apocalipse é o segundo volume da obra prima de Gerard Way e Gabriel Bá, que conta a história de sete crianças misteriosas que, adotadas por um figurão, formam um bizarro grupo de super heróis, dez anos depois de sua primeira aventura.
A edição também traz extras, como histórias curtas e um caderno de esboços dos artistas que colaboram na obra.
Os títulos ainda não aparecem no saite da editora, mas já podem ser encontrados nas lojas especializadas.
Liga Extraordinária: Século integral é o álbum definitivo deste arco de histórias da cultuada série criada por Alan Moore e Kevin O'Neil, reunindo num só volume os episódios 1910, 1969 e 2009 – anteriormente publicados em separado –, contando a derrocada do virtuoso, porém disfuncional, grupo de celebridades formado por Mina Murray, Allan Quatermain, Orlando, Thomas Carnacki e A. J. Raffles. A edição ainda traz extras de interesse ao fã.
Sincity: De volta ao inferno é mais um episódio da aclamada série de Frank Miller que já rendeu dois longa-metragens no cinema. Mais uma vez, trata-se de um conto de amor e violência, no qual um herói de guerra busca por sua linda namorada que foi raptada, mas vai encontrar muito mais pelo caminho.
Saga 2 dá sequência a instigante ficção científica do roteirista Brian K. Vaughan. Os desenhos de Fiona Staples dão forma a bizarra história de uma garotinha que, depois de sobreviver a toda sorte de ameaças, agora terá de enfrentar sua própria família.
Umbrella Academy: Suite do apocalipse é o segundo volume da obra prima de Gerard Way e Gabriel Bá, que conta a história de sete crianças misteriosas que, adotadas por um figurão, formam um bizarro grupo de super heróis, dez anos depois de sua primeira aventura.
A edição também traz extras, como histórias curtas e um caderno de esboços dos artistas que colaboram na obra.
Os títulos ainda não aparecem no saite da editora, mas já podem ser encontrados nas lojas especializadas.
Mais O mundo fantástico de H. P. Lovecraft
A editora Clock Tower anuncia que está aberta, até o próximo dia 31 de dezembro, a venda antecipada da terceira edição da coletânea O mundo fantástico de H. P. Lovecraft.
Com 300 páginas, acabamento de luxo e capas duras, o livro originalmente publicado em 2012 é organizado por Denilson Ricci e traz uma seleta de contos, poesias e ensaios do cavalheiro de Providence, além de uma biografia e alguns artigos.
Mais informações sobre o livro no saite da Clock Tower, aqui, que oferece para degustação uma série de imagens do conteúdo do volume.
Com 300 páginas, acabamento de luxo e capas duras, o livro originalmente publicado em 2012 é organizado por Denilson Ricci e traz uma seleta de contos, poesias e ensaios do cavalheiro de Providence, além de uma biografia e alguns artigos.
Mais informações sobre o livro no saite da Clock Tower, aqui, que oferece para degustação uma série de imagens do conteúdo do volume.
17ª Festa do Livro da USP
Está confirmada a realização da 17ª edição da Festa do Livro que acontece anualmente na Universidade de São Paulo.
O evento acontecerá nos dias 9,10 e 11 de dezembro, das 9 às 21 horas, em tendas e galpões instalados na avenida Professor Mello Moraes, na Cidade Universitária, entre a Raia Olímpica e Praça do Relógio Solar.
Numa área total de 3600m², cerca de 150 editoras oferecerão seus catálogos com 50% de desconto, no mínimo. Uma ótima oportunidade para comprar os presentes de Natal e forrar as estantes com leituras para 2016.
A relação de editoras participantes e um mapa da localização estão disponíveis na página oficial do evento, aqui.
O evento acontecerá nos dias 9,10 e 11 de dezembro, das 9 às 21 horas, em tendas e galpões instalados na avenida Professor Mello Moraes, na Cidade Universitária, entre a Raia Olímpica e Praça do Relógio Solar.
Numa área total de 3600m², cerca de 150 editoras oferecerão seus catálogos com 50% de desconto, no mínimo. Uma ótima oportunidade para comprar os presentes de Natal e forrar as estantes com leituras para 2016.
A relação de editoras participantes e um mapa da localização estão disponíveis na página oficial do evento, aqui.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
QI 135
Está circulando o número 135 do fanzine Quadrinhos Independentes-QI, editado por Edgard Guimarães, dedicado ao estudo dos quadrinhos com destaque à produção independente e aos fanzines brasileiros.
Esta edição traz 32 páginas com artigos sobre o personagem Homem Fera e o quadrinhista Maurício de Sousa; transcrições de diversos textos colhidos nos jornais e na internet, entre os quais sobre Walt Disney e também sobre o jornal português O Mosquito; quadrinhos de Chagas Lima e do editor, e as seções fixas "Fórum" (com sete páginas!), "Mantendo contato" e o catálogo "Edições independentes" com os lançamentos do bimestre. A capa traz uma ilustração de Guimarães com uma discretíssima aplicação de cor com hidrográfica.
Para obter exemplares da publicação é necessário fazer uma assinatura anual. Maiores informações pelo email edgard@ita.br.
Esta edição traz 32 páginas com artigos sobre o personagem Homem Fera e o quadrinhista Maurício de Sousa; transcrições de diversos textos colhidos nos jornais e na internet, entre os quais sobre Walt Disney e também sobre o jornal português O Mosquito; quadrinhos de Chagas Lima e do editor, e as seções fixas "Fórum" (com sete páginas!), "Mantendo contato" e o catálogo "Edições independentes" com os lançamentos do bimestre. A capa traz uma ilustração de Guimarães com uma discretíssima aplicação de cor com hidrográfica.
Para obter exemplares da publicação é necessário fazer uma assinatura anual. Maiores informações pelo email edgard@ita.br.
domingo, 22 de novembro de 2015
Quadrinhos para ler no fim do mundo
O selo de quadrinhos da Editora Draco pisa fundo no acelerador e anuncia diversos novos títulos em sua coleção, todos lançados há poucos dias durante o Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte-FIQ.
O Rei Amarelo em quadrinhos é uma coletânea de histórias curtas de horror inspiradas no livro homônimo de Robert W. Chambers. O álbum tem 164 páginas com trabalhos de Pedro Pedrada, Lucas Chewie, Tiago P. Zanetic, Victor Freundt, Raphael Salimena, Rafael Levi, Samuel Bono, Tiago Rech, Marcos Caldas, Airton Marinho, Maurício R. B. Camps, Perícles Ianuch, Erik Avilez e André Freitas. A organização é de Raphael Fernandes.
Cortabundas: O maníaco do José Walter, de Talles Rodrigues, é um documentário de 156 páginas que através da busca por um criminoso lendário, faz um panorama sobre o bairro de José Walter, em Fortaleza, na década de 1980.
Quack, Volume 1 reúne em 96 páginas as histórias vistas no saite da Dracomics, mais algumas inéditas, com a atrapalhada dupla Baltazar e Colombo, criação de Kaji Pato.
Valkiria: Fonte da juventude, de Alex Mir e Alex Genaro, é um álbum de 68 páginas que retoma as narrativas de ação e aventura protagonizadas por mulheres selvagens, muito populares nos anos 1940 e 1950. A personagem, que já apareceu em outras publicações da editora, tem suas histórias exibidas no saite Petisco.
Argos: Um fim do mundo muito louco, de Leo Martinelli e Raphael Salimena, é uma revista de 20 páginas em cores com uma movimentada aventura de fantasia inspirada nos jogos de RPG e videogames, na qual poderosos guerreiros buscam por um artefato místico que pode salvar a vida de seu rei.
Starmind: O professor de química do mal, de Ryot e Toppera, é uma revista de 24 páginas que apresenta o super-herói Starmind, cujo método pedagógico favorito é enfiar porrada em todo e em todos.
Cabra D’água: Terra sitiada, de Airton Marinho e Ronaldo Mendes, é mais uma revista de super-herói, na qual o manipulador de água Cristiano Valente, o Cabra d´Água, usa seus poderes para ajudar o povo do sertão nordestino.
Neste momento de dificuldades por qual passa o país, a Draco demonstra coragem ao aproveita a oportunidade para se posicionar melhor no restrito mescado de quadrinhos autorais. Torçamos pelo seu sucesso.
O Rei Amarelo em quadrinhos é uma coletânea de histórias curtas de horror inspiradas no livro homônimo de Robert W. Chambers. O álbum tem 164 páginas com trabalhos de Pedro Pedrada, Lucas Chewie, Tiago P. Zanetic, Victor Freundt, Raphael Salimena, Rafael Levi, Samuel Bono, Tiago Rech, Marcos Caldas, Airton Marinho, Maurício R. B. Camps, Perícles Ianuch, Erik Avilez e André Freitas. A organização é de Raphael Fernandes.
Cortabundas: O maníaco do José Walter, de Talles Rodrigues, é um documentário de 156 páginas que através da busca por um criminoso lendário, faz um panorama sobre o bairro de José Walter, em Fortaleza, na década de 1980.
Quack, Volume 1 reúne em 96 páginas as histórias vistas no saite da Dracomics, mais algumas inéditas, com a atrapalhada dupla Baltazar e Colombo, criação de Kaji Pato.
Valkiria: Fonte da juventude, de Alex Mir e Alex Genaro, é um álbum de 68 páginas que retoma as narrativas de ação e aventura protagonizadas por mulheres selvagens, muito populares nos anos 1940 e 1950. A personagem, que já apareceu em outras publicações da editora, tem suas histórias exibidas no saite Petisco.
Argos: Um fim do mundo muito louco, de Leo Martinelli e Raphael Salimena, é uma revista de 20 páginas em cores com uma movimentada aventura de fantasia inspirada nos jogos de RPG e videogames, na qual poderosos guerreiros buscam por um artefato místico que pode salvar a vida de seu rei.
Starmind: O professor de química do mal, de Ryot e Toppera, é uma revista de 24 páginas que apresenta o super-herói Starmind, cujo método pedagógico favorito é enfiar porrada em todo e em todos.
Cabra D’água: Terra sitiada, de Airton Marinho e Ronaldo Mendes, é mais uma revista de super-herói, na qual o manipulador de água Cristiano Valente, o Cabra d´Água, usa seus poderes para ajudar o povo do sertão nordestino.
Neste momento de dificuldades por qual passa o país, a Draco demonstra coragem ao aproveita a oportunidade para se posicionar melhor no restrito mescado de quadrinhos autorais. Torçamos pelo seu sucesso.
Cinema de horror? Está na mão!
O editor Renato Rosatti distribuiu novas edições dos fanzines de cinema horror, Astaroth e Boca do Inferno.
Astaroth 65 traz um detalhado artigo sobre o clássico filme O massacre da serra elétrica (The Texas chainsaw massacre), de 1974.
Já Boca do Inferno 11, editado em parceria com Marcello Milici, traz resenhas sobre os filmes O caçador de bruxas (Witchfinder general/ The conqueror worm, 1968) e A górgona (The gorgon, 1964).
Ambos os zines têm 4 páginas e suas versões impressas são distribuídas gratuitamente em eventos, mas cópias em pdf podem ser solicitadas através dos emails renatorosatti@yahoo.com.br e marcelomilici@yahoo.com.br.
Astaroth 65 traz um detalhado artigo sobre o clássico filme O massacre da serra elétrica (The Texas chainsaw massacre), de 1974.
Já Boca do Inferno 11, editado em parceria com Marcello Milici, traz resenhas sobre os filmes O caçador de bruxas (Witchfinder general/ The conqueror worm, 1968) e A górgona (The gorgon, 1964).
Ambos os zines têm 4 páginas e suas versões impressas são distribuídas gratuitamente em eventos, mas cópias em pdf podem ser solicitadas através dos emails renatorosatti@yahoo.com.br e marcelomilici@yahoo.com.br.
A razão do universo
O jornalista e fotógrafo carioca Felix Richter, autor de Tem um louco solto na Amazônia (2009), O último urso polar (2011) e O conto azul de Leonardo Da Vinci (2012), acaba de publicar pela mesma editora Céu Azul de Copacabana o romance de fantasia A razão do universo.
A história narra a aventura de um homem de nossos dias que, sem aviso, vê-se transportado para uma realidade absurda num mundo mitológico onde tem que lutar para sobreviver, enfrentando uma série de desafios através dos quais será confrontado com as muitas dificuldades emocionais e espirituais que afetavam sua vida e seu casamento. O autor disponibiliza aqui os primeiros capítulos do livro para download gratuito.
O lançamento oficial acontece no próximo dia 8 de dezembro, a partir das 19h, na livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417, Leblon, Rio de Janeiro).
A história narra a aventura de um homem de nossos dias que, sem aviso, vê-se transportado para uma realidade absurda num mundo mitológico onde tem que lutar para sobreviver, enfrentando uma série de desafios através dos quais será confrontado com as muitas dificuldades emocionais e espirituais que afetavam sua vida e seu casamento. O autor disponibiliza aqui os primeiros capítulos do livro para download gratuito.
O lançamento oficial acontece no próximo dia 8 de dezembro, a partir das 19h, na livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417, Leblon, Rio de Janeiro).
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Finalistas do Argos 2015
O Clube de Leitores de Ficção Científica-CLFC divulgou os finalistas do prêmio Argos para os melhores da literatura fantástica brasileira em 2014. São estes:
Melhor Romance ou História Longa:
- A lição de anatomia do temível Dr. Louison, Enéias Tavares. Editora Casa da Palavra, selo Fantasy.
- A torre acima do véu, Roberta Spindler. Giz Editorial.
- As máscaras do pavor, R. F. Lucchetti. Editora Devaneio.
- As mil mortes de César, Max Mallmann. Editora Rocco.
- Dezoito de Escorpião, Alexey Dodsworth. Editora Novo Século.
- Padrão 20: A ameaça do espaço-tempo, Simone Saueressig. Editora Besouro Box.
- Rani e o sino da divisão, Jim Anotsu. Editora Gutenberg.
- Tempos de sangue: Guerras eternas, Eduardo Massami Kasse. Editora Draco.
Melhor Antologia ou Coletânea:
- Boys love: Histórias de amor sem preconceito, Tanko Chan, org. Editora Draco.
- Futebol: Histórias fantásticas de glórias, paixão e vitórias, Marco Rigobelli, org. Editora Draco.
- Pequena coleção de grandes horrores, Luiz Bras. Editora Circuito.
- Vaporpunk: Novos documentos de uma pitoresca era steampunk, Fábio Fernandes & Romeu Martins, orgs. Editora Draco.
Melhor Conto ou História Curta:
- Clitoridectomia, Carlos Orsi. Editora Draco.
- "Estranhas no paraíso", Jorge Calife. Somnium, CLFC.
- "Finalidades e destinos de acervos ocultos", Ricardo França. Somnium, CLFC.
- "Meus pais, os pterodáctilos", Cirilo S. Lemos. Vaporpunk, Editora Draco.
- "Notícias de Marte", Sid Castro. Vaporpunk, Editora Draco.
- "O alferes de ferro", Fábio Fernandes. Vaporpunk, Editora Draco.
- O céu de Lilly, Fábio M. Barreto. Edição do autor.
O escritor e jornalista Jorge Luiz Calife será homenageado com um prêmio especial pelo conjunto de sua obra, que inclui diversos romances e coletâneas de ficção científica.
Os indicados foram selecionados através de votação direta dos membros do clube. O resultado final já é conhecido, mas será revelado somente no dia 29 de novembro durante a Jedicon-RJ, no Planetário da Gávea, na cidade do Rio de Janeiro.
Melhor Romance ou História Longa:
- A lição de anatomia do temível Dr. Louison, Enéias Tavares. Editora Casa da Palavra, selo Fantasy.
- A torre acima do véu, Roberta Spindler. Giz Editorial.
- As máscaras do pavor, R. F. Lucchetti. Editora Devaneio.
- As mil mortes de César, Max Mallmann. Editora Rocco.
- Dezoito de Escorpião, Alexey Dodsworth. Editora Novo Século.
- Padrão 20: A ameaça do espaço-tempo, Simone Saueressig. Editora Besouro Box.
- Rani e o sino da divisão, Jim Anotsu. Editora Gutenberg.
- Tempos de sangue: Guerras eternas, Eduardo Massami Kasse. Editora Draco.
Melhor Antologia ou Coletânea:
- Boys love: Histórias de amor sem preconceito, Tanko Chan, org. Editora Draco.
- Futebol: Histórias fantásticas de glórias, paixão e vitórias, Marco Rigobelli, org. Editora Draco.
- Pequena coleção de grandes horrores, Luiz Bras. Editora Circuito.
- Vaporpunk: Novos documentos de uma pitoresca era steampunk, Fábio Fernandes & Romeu Martins, orgs. Editora Draco.
Melhor Conto ou História Curta:
- Clitoridectomia, Carlos Orsi. Editora Draco.
- "Estranhas no paraíso", Jorge Calife. Somnium, CLFC.
- "Finalidades e destinos de acervos ocultos", Ricardo França. Somnium, CLFC.
- "Meus pais, os pterodáctilos", Cirilo S. Lemos. Vaporpunk, Editora Draco.
- "Notícias de Marte", Sid Castro. Vaporpunk, Editora Draco.
- "O alferes de ferro", Fábio Fernandes. Vaporpunk, Editora Draco.
- O céu de Lilly, Fábio M. Barreto. Edição do autor.
O escritor e jornalista Jorge Luiz Calife será homenageado com um prêmio especial pelo conjunto de sua obra, que inclui diversos romances e coletâneas de ficção científica.
Os indicados foram selecionados através de votação direta dos membros do clube. O resultado final já é conhecido, mas será revelado somente no dia 29 de novembro durante a Jedicon-RJ, no Planetário da Gávea, na cidade do Rio de Janeiro.
Tu Frankenstein 3 na Globo
Vale a pena ver a matéria que o telejornal Bom Dia Brasil fez sobre o encontro Tu Frankenstein 3, ocorrido no dia 6 de novembro último na Biblioteca Pública do Estado, em Porto Alegre/RS, como parte da programação da Feira do Livro deste ano.
Apesar do nome, trata-se do segundo evento da série, que propõe repetir a experiência de um grupo de autores europeus do século 19 – entre os quais estava o casal Percy e Mary Shelley – que se reuniu durante uma noite tempestuosa na residência do poeta inglês Lord Byron para escrever histórias de horror quando, acredita-se, teria surgido o primeiro esboço do famoso romance gótico Frankenstein.
Na reportagem, podemos ver os brasileiros Duda Falcão (foto), Simone Saueressig, Cesar Alcázar e a finlandesa Leena Lehtolainen, entre outros.
O vídeo está disponível na página do Bom Dia Brasil, aqui.
Apesar do nome, trata-se do segundo evento da série, que propõe repetir a experiência de um grupo de autores europeus do século 19 – entre os quais estava o casal Percy e Mary Shelley – que se reuniu durante uma noite tempestuosa na residência do poeta inglês Lord Byron para escrever histórias de horror quando, acredita-se, teria surgido o primeiro esboço do famoso romance gótico Frankenstein.
Na reportagem, podemos ver os brasileiros Duda Falcão (foto), Simone Saueressig, Cesar Alcázar e a finlandesa Leena Lehtolainen, entre outros.
O vídeo está disponível na página do Bom Dia Brasil, aqui.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Terra da magia
A fantasia brasileira acaba de ganhar mais uma antologia de contos. Trata-se de Terra da magia, organizada e publicada pelo escritor Gian Danton. O livro tem 174 páginas e traz nove contos assinados por autores experientes entre alguns estreantes: Roberta Spindler, Lucas Lourenço, A. Z. Cordenosi, Rodolfo Santos, Bruna Louzada, Jefferson Nunes, Alexandre Lobão, Joe de Lima e o próprio editor.
Danton abre o volume com um ensaio histórico sobre o desenvolvimento do gênero da fantasia no mundo, o qual assim finaliza: "Talvez falte um diálogo com a mitologia clássica da fantasia, um encontro dos sacis com hobbitts, de sereias com a mãe d´água, de dragões com a cobra grande. Essa é a proposta da antologia Terra da Magia: provocar um diálogo de duas mitologias, criando histórias tipicamente de fantasia, mas com um sabor regional."
Terra da magia tem distribuição gratuita e pode ser baixado aqui.
Danton abre o volume com um ensaio histórico sobre o desenvolvimento do gênero da fantasia no mundo, o qual assim finaliza: "Talvez falte um diálogo com a mitologia clássica da fantasia, um encontro dos sacis com hobbitts, de sereias com a mãe d´água, de dragões com a cobra grande. Essa é a proposta da antologia Terra da Magia: provocar um diálogo de duas mitologias, criando histórias tipicamente de fantasia, mas com um sabor regional."
Terra da magia tem distribuição gratuita e pode ser baixado aqui.
Conexão Literatura 5
Está disponível aqui, para download gratuito, o número 5 do fanzine eletrônico Conexão Literatura, editado por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks. A publicação pede licença à arte fantástica que geralmente predomina suas páginas para homenagear a escritora britânica Virginia Woolf, cuja imagem ilustra a capa.
A edição tem 30 páginas e apresenta contos de Ricardo de Lohem Dania Pedroza, Miriam Santiago e Misa Ferreira. O editor da Nexus-6 Books, Aldo Costas, é o entrevistado da edição e, nos artigos, Amanda Leonardi e o editor discorrem sobre o cineasta Tim Burton, Daniel Borba fala sobre o Concurso Hydra, e Ângelo Tiago de Miranda fala sobre marketing pessoal.
Conexão Literatura aceita colaborações; para saber como participar, informe-se aqui.
A edição tem 30 páginas e apresenta contos de Ricardo de Lohem Dania Pedroza, Miriam Santiago e Misa Ferreira. O editor da Nexus-6 Books, Aldo Costas, é o entrevistado da edição e, nos artigos, Amanda Leonardi e o editor discorrem sobre o cineasta Tim Burton, Daniel Borba fala sobre o Concurso Hydra, e Ângelo Tiago de Miranda fala sobre marketing pessoal.
Conexão Literatura aceita colaborações; para saber como participar, informe-se aqui.
Hangout de O mundo sombrio
A editora Clock Tower promove hoje, 10 de novembro, às 21h30, um hangout pra marcar o encerramento da campanha do livro O mundo sombrio, com contos de Robert E. Howard no universo de H. P. Lovecraft. A ação vai tratar também de outros futuros lançamentos da editora.
Para participar, acesse a fanpage da Clock Tower, aqui.
Para participar, acesse a fanpage da Clock Tower, aqui.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Dezoito de Escorpião
No último sábado de outubro, no encontro mensal de autores e leitores de ficção científica realizado na livraria Terra Média, no bairro Cambuci, em São Paulo, tive o prazer de conhecer o simpático Alexey Dodsworth que, apesar do nome - autêntico - é brasileiro, mestre em Filosofia pela USP e estudante de Astronomia. Alexey está em pleno trabalho de divulgação de Dezoito de Escorpião, romance de ficção científica que marca sua estreia na literatura. Publicado em 2014 pela editora Novo Século na coleção Talentos da Literatura Brasileira, o livro tem 350 páginas e fala sobre a busca de vida inteligente fora da Terra, mais exatamente na décima oitava estrela da constelação de Escorpião, que pode ter em sua órbita um planeta semelhante à Terra.
Diz o texto da contracapa: "Analisar sistemas estelares pode ser bem arriscado. Dezoito de Escorpião, identificada como uma estrela gêmea do nosso Sol, é uma descoberta astronômica sem precedentes. Contudo, tal revelação põe em risco o maior segredo da Terra: Muhipu, uma comunidade secreta no coração da selva, protegida por tribos indígenas ancestrais, guardando experiências para além do conhecimento comum: a tentativa de contato com super inteligências cósmicas".
Alexey contou sobre sua experiência em escrever, publicar e vender o livro, que está sendo bem aceito nas livrarias, certamente por conta da bela capa assinada por Monalisa Morato, mas principalmente, porque os leitores e os livreiros acreditam que se trata de um livro de autor estrangeiro, confessou o autor que se diverte com isso.
O volume está nas livrarias, mas pode ser obtido diretamente na editora, aqui.
Diz o texto da contracapa: "Analisar sistemas estelares pode ser bem arriscado. Dezoito de Escorpião, identificada como uma estrela gêmea do nosso Sol, é uma descoberta astronômica sem precedentes. Contudo, tal revelação põe em risco o maior segredo da Terra: Muhipu, uma comunidade secreta no coração da selva, protegida por tribos indígenas ancestrais, guardando experiências para além do conhecimento comum: a tentativa de contato com super inteligências cósmicas".
Alexey contou sobre sua experiência em escrever, publicar e vender o livro, que está sendo bem aceito nas livrarias, certamente por conta da bela capa assinada por Monalisa Morato, mas principalmente, porque os leitores e os livreiros acreditam que se trata de um livro de autor estrangeiro, confessou o autor que se diverte com isso.
O volume está nas livrarias, mas pode ser obtido diretamente na editora, aqui.
Velta & Raio Negro 4
Acaba de ser publicada a edição 4 da revista Velta & Raio Negro, editada pelo artista paraibano Emir Ribeiro, reunindo a gigante loura e o super herói militar criado pelo saudoso Gedeone Malagola.
A edição tem 48 páginas em preto e branco encadernadas em capas em cartão plastificadas com lombada quadrada. Traz três histórias com Velta – Raio Negro aparece somente na última –, e uma com a Patrulha do Espaço, outra criação de Malagola, com roteiro original do próprio em um de seus derradeiros trabalhos. A capa imita a apresentação das primeiras revistas com os heróis Marvel publicadas nos anos 1960 pela Ebal.
Informações de como adquirir esta e outras publicações do autor, pelo saite oficial, aqui, pelos emails emir.ribeiro@gmail.com e emir_ribeirojp@yahoo.com.br, ou pela caixa postal 5068, João Pessoa, PB, 58051-970.
A edição tem 48 páginas em preto e branco encadernadas em capas em cartão plastificadas com lombada quadrada. Traz três histórias com Velta – Raio Negro aparece somente na última –, e uma com a Patrulha do Espaço, outra criação de Malagola, com roteiro original do próprio em um de seus derradeiros trabalhos. A capa imita a apresentação das primeiras revistas com os heróis Marvel publicadas nos anos 1960 pela Ebal.
Informações de como adquirir esta e outras publicações do autor, pelo saite oficial, aqui, pelos emails emir.ribeiro@gmail.com e emir_ribeirojp@yahoo.com.br, ou pela caixa postal 5068, João Pessoa, PB, 58051-970.
Megalon 71
"Caros fãs do Megalon:
Depois de três anos e cinco meses chega ao final, com os links abaixo, a distribuição das edições digitalizadas do fanzine. Até onde eu sei este é o primeiro fanzine brasileiro de ficção científica e horror que teve todas as suas edições impressas digitalizadas, e ainda com materiais inéditos que originalmente não foram publicados nas edições. Espero que esta iniciativa possa incentivar outros editores dos gêneros a também digitalizarem e distribuírem os seus fanzines, contribuindo para preservar a história da fc&f brasileira, bem como para divulgá-los para um novo público que não teve a chance de conhecê-los quando foi primeiramente e publicado.
Grato aos que me apoiaram na iniciativa, espero que todos tenham desfrutado das edições e divulguem por aí!"
Com esta mensagem, o editor Marcello Simão Branco, anunciou a disponibilização do número 71 do histórico fanzine de ficção científica e horror Megalon, publicado originalmente em maio de 2004. Esta derradeira edição de 32 páginas homenageou o então recentemente falecido escritor e editor Fausto Cunha – um dos mais importantes nomes na história do gênero no país – com artigos e depoimentos de diversos pesquisadores da fc brasileira. Traz também ficções de Simone Saueressig, E. R. Correa e Miguel Carqueija, artigo de Fábio Fernandes sobre o cyberpunk brasileiro, e as últimas informações das colunas fixas "Diário do fandom", Publicações recebidas", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa é assinada pelo ilustrador norte americano Steven Fox.
O editor ainda teve o capricho de elaborar um até agora inédito índice remissivo com o conteúdo completo do fanzine – disponível aqui em um arquivo a parte – que facilita ao leitor encontrar qualquer conto, artigo ou ilustração publicado nos 16 anos de atividades do Megalon.
A pergunta que fica é: será que o "vazio" editorial que o editor experimentará nas próximas semanas pode motivar a volta do Megalon em edições inéditas, como aconteceu com os fanzines Papêra Uirandê e Astaroth? Até o momento, nada foi anunciado mas, quem sabe?
Depois de três anos e cinco meses chega ao final, com os links abaixo, a distribuição das edições digitalizadas do fanzine. Até onde eu sei este é o primeiro fanzine brasileiro de ficção científica e horror que teve todas as suas edições impressas digitalizadas, e ainda com materiais inéditos que originalmente não foram publicados nas edições. Espero que esta iniciativa possa incentivar outros editores dos gêneros a também digitalizarem e distribuírem os seus fanzines, contribuindo para preservar a história da fc&f brasileira, bem como para divulgá-los para um novo público que não teve a chance de conhecê-los quando foi primeiramente e publicado.
Grato aos que me apoiaram na iniciativa, espero que todos tenham desfrutado das edições e divulguem por aí!"
Com esta mensagem, o editor Marcello Simão Branco, anunciou a disponibilização do número 71 do histórico fanzine de ficção científica e horror Megalon, publicado originalmente em maio de 2004. Esta derradeira edição de 32 páginas homenageou o então recentemente falecido escritor e editor Fausto Cunha – um dos mais importantes nomes na história do gênero no país – com artigos e depoimentos de diversos pesquisadores da fc brasileira. Traz também ficções de Simone Saueressig, E. R. Correa e Miguel Carqueija, artigo de Fábio Fernandes sobre o cyberpunk brasileiro, e as últimas informações das colunas fixas "Diário do fandom", Publicações recebidas", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa é assinada pelo ilustrador norte americano Steven Fox.
O editor ainda teve o capricho de elaborar um até agora inédito índice remissivo com o conteúdo completo do fanzine – disponível aqui em um arquivo a parte – que facilita ao leitor encontrar qualquer conto, artigo ou ilustração publicado nos 16 anos de atividades do Megalon.
A pergunta que fica é: será que o "vazio" editorial que o editor experimentará nas próximas semanas pode motivar a volta do Megalon em edições inéditas, como aconteceu com os fanzines Papêra Uirandê e Astaroth? Até o momento, nada foi anunciado mas, quem sabe?
Zé do Caixão apavora no MIS
O Museu da Imagem e do Som aproveitou a comemoração do dia das bruxas no último sábado, 31 de outubro, para inaugurar uma atividade bastante singular: trata-se da exposição À meia-noite levarei sua alma, homenagem aos 50 anos da criação do mais conhecido monstro da mitologia urbana brasileira, Zé do Caixão, criação do cineasta paulistano José Mojica Marins.
A mostra apresenta uma seleção de objetos históricos do acervo do próprio José Mojica, selecionados por Liz Vamp e Marcelo Colaiacovo, com a curadoria de André Strurn. Nela podem ser vistas as roupas do personagens usadas nas gravações de seus filmes, troféus e prêmios recebidos pelo cineasta, fotos com imagens de bastidores, figurinos e muitos objetos cenográficos.
No dia da abertura, o MIS promoveu uma série de atividades para os visitantes mas, para quem perdeu, resta ainda se inscrever na oficina Zé do Caixão: O gênio macabro de José Mojica Marins sobre os filmes do cineasta, orientada pelo pesquisador Carlos Primati, de 9 de novembro a 7 de dezembro, sempre às segundas feiras, das 19 às 22 horas.
A mostra fica no MIS até 10 de janeiro de 2016, às terças, quartas, quintas, sextas e sábados das 12 às 21 horas. O MIS fica na Avenida Europa, 158, em São Paulo, capital.
A mostra apresenta uma seleção de objetos históricos do acervo do próprio José Mojica, selecionados por Liz Vamp e Marcelo Colaiacovo, com a curadoria de André Strurn. Nela podem ser vistas as roupas do personagens usadas nas gravações de seus filmes, troféus e prêmios recebidos pelo cineasta, fotos com imagens de bastidores, figurinos e muitos objetos cenográficos.
No dia da abertura, o MIS promoveu uma série de atividades para os visitantes mas, para quem perdeu, resta ainda se inscrever na oficina Zé do Caixão: O gênio macabro de José Mojica Marins sobre os filmes do cineasta, orientada pelo pesquisador Carlos Primati, de 9 de novembro a 7 de dezembro, sempre às segundas feiras, das 19 às 22 horas.
A mostra fica no MIS até 10 de janeiro de 2016, às terças, quartas, quintas, sextas e sábados das 12 às 21 horas. O MIS fica na Avenida Europa, 158, em São Paulo, capital.
sábado, 31 de outubro de 2015
Urinal, o musical
É sempre importante prestigiar a fc no teatro porque é coisa rara por aqui.
Está em cartaz até o dia 14 de dezembro, no Teatro Núcleo Experimental (Rua Barra Funda, 637), em São Paulo, o musical de ficção científica e humor Urinal.
De autoria dos americanos Greg Kotis e Mark Hollmann, e direção de Zé Henrique de Paula – que também traduziu o texto –, Urinal conta o drama dos moradores de uma cidade imaginária onde não chove há vinte anos, não há água nas torneiras e ter banheiros em casa foi tornado ilegal. Para ter acesso a higiene pessoal, a população precisa pagar para usar os banheiros públicos. A crise se agrava quando as tarifas são majoradas pesadamente, criando revolta na população, mas todos os que descumprem a lei são presos e enviados à colônia penal Urinal, de onde ninguém jamais retornou.
No elenco estão Adriana Alencar, Bia Bologna, Bruna Guerin, Caio Salay, Daniel Costa, Fabio Redkowicz, Gerson Steves, Luciana Ramanzini, Nábia Vilella, Paulo Marcos Brito, Roney Facchini, Thiago Carreira e Thiago Ledier. As apresentações acontecem de quinta a domingo.
Mais informações no saite oficial, aqui.
Está em cartaz até o dia 14 de dezembro, no Teatro Núcleo Experimental (Rua Barra Funda, 637), em São Paulo, o musical de ficção científica e humor Urinal.
De autoria dos americanos Greg Kotis e Mark Hollmann, e direção de Zé Henrique de Paula – que também traduziu o texto –, Urinal conta o drama dos moradores de uma cidade imaginária onde não chove há vinte anos, não há água nas torneiras e ter banheiros em casa foi tornado ilegal. Para ter acesso a higiene pessoal, a população precisa pagar para usar os banheiros públicos. A crise se agrava quando as tarifas são majoradas pesadamente, criando revolta na população, mas todos os que descumprem a lei são presos e enviados à colônia penal Urinal, de onde ninguém jamais retornou.
No elenco estão Adriana Alencar, Bia Bologna, Bruna Guerin, Caio Salay, Daniel Costa, Fabio Redkowicz, Gerson Steves, Luciana Ramanzini, Nábia Vilella, Paulo Marcos Brito, Roney Facchini, Thiago Carreira e Thiago Ledier. As apresentações acontecem de quinta a domingo.
Mais informações no saite oficial, aqui.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Mnemosine e os abomináveis homens de verde
O escritor paraibano Carmelo Ribeiro, autor dos romances A procura de Chã dos Esquecidos e Paxolino dos adoradores de Cristo nas terras da cafraria, já comentados por este blogue, acaba de lançar um novo livro. Trata-se de Menemosine e os abomináveis homens de verde, publicado pela editora Schoba, coletânea de 180 páginas com 14 contos de ficção especulativa inspirados na história do Brasil, muitos deles instalados no subgênero da história alternativa. E o autor tem mais do que talento literário – que já demonstrou nos seus livros anteriores – para tratar do gênero. Formado em História e mestre em Geografia, Carmelo Ribeiro brinca gostosamente com as amarras da academia quando diz, na orelha do livro: "A primeira lição do curso de história é: não existe 'se' em história. Mas como este não é um livro de história, o 'se' deu origem a muitos Brasis".
Alguns dos temas já são recorrentes no gênero, mas outros são ótimas novidades: o Brasil integralista, a volta de D. Pedro I ao Brasil, a vitória dos Balaios e Antonio Vinagre como governador de Belém, tudo embalado pela epígrafe inspirada de José Cândido de Carvalho: "As vezes penso que o Brasil não existe. É um conto de Pedro Álvares Cabral, com prefácio de Pero Vaz de Caminha".
Sem dúvida é um livro que vale a pena ser lido.
Alguns dos temas já são recorrentes no gênero, mas outros são ótimas novidades: o Brasil integralista, a volta de D. Pedro I ao Brasil, a vitória dos Balaios e Antonio Vinagre como governador de Belém, tudo embalado pela epígrafe inspirada de José Cândido de Carvalho: "As vezes penso que o Brasil não existe. É um conto de Pedro Álvares Cabral, com prefácio de Pero Vaz de Caminha".
Sem dúvida é um livro que vale a pena ser lido.
Horror e fantasia do sul
Duda Falcão tem provado ser um dos mais produtivos ativistas culturais no ambiente da ficção especulativa brasileira. Sócio da editora portoalegrense Argonautas, um dos mentores da Odisseia de Literatura Fantástica, escritor e organizador de antologias, Falcão não se abateu pelo discurso de crise que parece ter dominado o país e, neste momento, está promovendo o lançamento de mais um volume de contos fantásticos organizada por ele. Trata-se de Vampiros, antologia de contos de horror publicada pela editora Avec. O livro é belamente produzido, com 208 páginas em papel pólem e uma capa forte produzida por Marina Avila. Traz dez contos de alguns dos mais expressivos autores do moderno horror nacional: Giulia Moon, Fred Furtado, Simone Saueressig, Nazareth Fonseca, Alexandre Cabral, Ju Lund, Carlos Patati, Carlos Bacci, Marcelo Del Debbio e do próprio Falcão, além de um prefácio assinado por Lord A.
Vampiros é o primeiro volume da Coleção Sobrenatural, e o organizador adianta que o volume 2, Fantasmas, já está em produção.
Duda Falcão também continua promovendo as antologias da sua Editora Argonautas. Herdeiros de Dagon é o segundo volume do Ciclo Lovecraftiano – iniciado em 2014 com Ascensão de Cthulhu – e tem o mesmo simpático formato de bolso de outras publicações da editora. Em 116 páginas, traz textos assinados por Carlos Silva, Gustavo de Melo Czekster, José Francisco Botelho, Guilherme da Silva Braga, Marcelo Augusto Galvão, Mariana Portella, Andrio Santos, A. S. Franskowiak, Carlos Ferreira e do próprio Falcão, que organizou a seleção junto ao seu sócio Cesar Alcázar.
Por sua vez, Alcázar promove o livro A fúria do Cão Negro, novela com o mesmo personagem visto no conto "O coração do Cão Negro", publicado na coletânea Bazar Pulp (Argonautas, 2012). Trata-se de uma história de fantasia heroica com guerreiros e feiticeiros, na clássica linha da revista Weird Fiction, que revelou autores como Robert Howard e H. P. Lovecraft. O volume tem 100 páginas e foi publicado em 2014 pela editora curitibana Arte & Letra. Para degustar a obra, vale a pena ler a história em quadrinhos que adapta o conto de estreia do personagem, com roteiro do autor e desenhos de Fred Rubim, gratuitamente, aqui.
Vampiros é o primeiro volume da Coleção Sobrenatural, e o organizador adianta que o volume 2, Fantasmas, já está em produção.
Duda Falcão também continua promovendo as antologias da sua Editora Argonautas. Herdeiros de Dagon é o segundo volume do Ciclo Lovecraftiano – iniciado em 2014 com Ascensão de Cthulhu – e tem o mesmo simpático formato de bolso de outras publicações da editora. Em 116 páginas, traz textos assinados por Carlos Silva, Gustavo de Melo Czekster, José Francisco Botelho, Guilherme da Silva Braga, Marcelo Augusto Galvão, Mariana Portella, Andrio Santos, A. S. Franskowiak, Carlos Ferreira e do próprio Falcão, que organizou a seleção junto ao seu sócio Cesar Alcázar.
Por sua vez, Alcázar promove o livro A fúria do Cão Negro, novela com o mesmo personagem visto no conto "O coração do Cão Negro", publicado na coletânea Bazar Pulp (Argonautas, 2012). Trata-se de uma história de fantasia heroica com guerreiros e feiticeiros, na clássica linha da revista Weird Fiction, que revelou autores como Robert Howard e H. P. Lovecraft. O volume tem 100 páginas e foi publicado em 2014 pela editora curitibana Arte & Letra. Para degustar a obra, vale a pena ler a história em quadrinhos que adapta o conto de estreia do personagem, com roteiro do autor e desenhos de Fred Rubim, gratuitamente, aqui.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Niger Noctem 1
O escritor e poeta Sr. Arcano que, há alguns anos, mantinha uma voluptuosa produção de fanzines e livros eletrônicos, voltou a ação disponibilizando gratuitamente aqui o primeiro número do personalzine de terror Niger Noctem cujo objetivo é promover o recente lançamento de um romance homônimo, bem como a série publicada na internet, aqui.
Ainda que seja uma peça promocional, o fanzine de 16 páginas apresenta alguns contos e textos de não ficção bastante interessantes, vale baixar e ler.
Ainda que seja uma peça promocional, o fanzine de 16 páginas apresenta alguns contos e textos de não ficção bastante interessantes, vale baixar e ler.
DC Eaglemoss
Já está nas bancas de São Paulo, ao atraente preço promocional de R$9,90, o primeiro número da aguardada DC Comics: Coleção de grafic novels da Eaglemoss Collections, produzida aqui pela editora Mythos. A entrega inaugural vem com o primeiro de dois volumes de Batman: Silêncio, de Jeph Loeb e Jim Lee, que compilam as edições 608 a 619 da série original do personagem.
A coleção completa será formada por 60 volumes de luxo, em cores e capas duras, que passeiam por um grande elenco de personagens dessa editora americana. Duas listas antecipando os títulos da coleção chegaram a ser divulgadas, mas somente os dez primeiros foram anunciados oficialmente no saite brasileiro da Eaglemoss, e não confirmam nenhuma delas. Os nomes do autores da cada título foram pesquisados por este articulista. São eles:
01 - Batman: Silêncio, Parte I
02 - Batman: Silêncio, Parte II
03 - Superman: O último filho de Krypton, Geoff Johns, Richard Donner & Adam Kubert
04 - Liga da Justiça: Torre de Babel, Mark Waid & Howard Porter
05 - Superman & Batman: Inimigos públicos, Jeph Loeb & Ed McGuinness
06 - Batman: O longo dia das bruxas, Parte I, Jeph Loeb & Tim Sale
07 - Batman: O longo dia das bruxas, Parte II
08 - Superman: O homem de aço, John Byrne, Marv Wolfman & Paul Levitz
09 - Liga da Justiça: Ano um, Parte I, Mark Waid, Brian Augustyn and Barry Kitson
10 - Liga da Justiça: Ano um, Parte 2.
O saite oferece aos colecionadores opção de assinatura e promete entregar brindes exclusivos aos que a efetivarem. O material promocional que acompanha o primeiro volume da coleção promete, para a segunda entrega, os volumes 2 e 3 juntos, por R$34,99. A partir da terceira entrega será esse, provavelmente, o preço de cada um dos volumes seguintes.
A coleção completa será formada por 60 volumes de luxo, em cores e capas duras, que passeiam por um grande elenco de personagens dessa editora americana. Duas listas antecipando os títulos da coleção chegaram a ser divulgadas, mas somente os dez primeiros foram anunciados oficialmente no saite brasileiro da Eaglemoss, e não confirmam nenhuma delas. Os nomes do autores da cada título foram pesquisados por este articulista. São eles:
01 - Batman: Silêncio, Parte I
02 - Batman: Silêncio, Parte II
03 - Superman: O último filho de Krypton, Geoff Johns, Richard Donner & Adam Kubert
04 - Liga da Justiça: Torre de Babel, Mark Waid & Howard Porter
05 - Superman & Batman: Inimigos públicos, Jeph Loeb & Ed McGuinness
06 - Batman: O longo dia das bruxas, Parte I, Jeph Loeb & Tim Sale
07 - Batman: O longo dia das bruxas, Parte II
08 - Superman: O homem de aço, John Byrne, Marv Wolfman & Paul Levitz
09 - Liga da Justiça: Ano um, Parte I, Mark Waid, Brian Augustyn and Barry Kitson
10 - Liga da Justiça: Ano um, Parte 2.
O saite oferece aos colecionadores opção de assinatura e promete entregar brindes exclusivos aos que a efetivarem. O material promocional que acompanha o primeiro volume da coleção promete, para a segunda entrega, os volumes 2 e 3 juntos, por R$34,99. A partir da terceira entrega será esse, provavelmente, o preço de cada um dos volumes seguintes.
Ação entre livros: Oficina de leitura de ficção fantástica
Em novembro, a série de oficinas gratuitas sobre ficção fantástica da Biblioteca Malba Tahan, em São Bernardo do Campo, finaliza seus trabalhos apresentando as obras de dois autores significativos para o gênero. No dia 7, o autor em destaque será o argentino Jorge Luiz Borges e, no dia 28, será a vez dos irmãos siameses Nelson de Oliveira e Luiz Bras. Ambos os encontros acontecem das 10 às 12 horas e não é necessário inscrição.
O objetivo da oficina é estimular a leitura e a discussão de textos curtos do gênero fantástico – fantasia, ficção científica e horror – de autores estrangeiros e brasileiros de destaque, apresentando sua vida e obra, lendo alguns de seus contos e identificando a potencialidade dos mesmos para o debate de ideias e conceitos sócio-políticos. A oficina é coordenada pelo pesquisador Cesar Silva, autor do Anuário brasileiro de literatura fantástica e editor do fanzine Hiperespaço.
A Biblioteca Malba Tahan fica na Rua Helena Jacquey, 208, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo. Tel: 4368-1010 / 4367-2330.
O objetivo da oficina é estimular a leitura e a discussão de textos curtos do gênero fantástico – fantasia, ficção científica e horror – de autores estrangeiros e brasileiros de destaque, apresentando sua vida e obra, lendo alguns de seus contos e identificando a potencialidade dos mesmos para o debate de ideias e conceitos sócio-políticos. A oficina é coordenada pelo pesquisador Cesar Silva, autor do Anuário brasileiro de literatura fantástica e editor do fanzine Hiperespaço.
A Biblioteca Malba Tahan fica na Rua Helena Jacquey, 208, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo. Tel: 4368-1010 / 4367-2330.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Juvenatrix 173
Está circulando o número 173 do fanzine eletrônico de horror e ficção científica Juvenatrix, editado por Renato Rosatti, cuja edição é quase que inteiramente dedicada a resenha de filmes clássicos e recentes do cinema B. Os textos são de autoria do próprio editor e detalham os seguintes filmes: O estranho de um mundo perdido (1956), Lavalantula (2015), A maldição do lobisomem (1961), Matango: A ilha da morte (1963); O monstro da bomba H (1958), Noite das travessuras (2013), O primeiro homem no espaço (1959), Rebelião dos planetas (1958), Rosas de sangue (1960), Terror que mata (1955), The magnetic monster (1953), A trilha da fera lunar (1976), O tubarão fantasma (2013), Tubarões zumbis (2015) e Ultimato à Terra (1957). Divulgação de fanzines, livros e bandas independentes completam a edição, que traz na capa mais um desenho de Angelo Junior.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Megalon 70
Está disponível aqui, para download gratuito, o número 70 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, editado por Marcello Simão Branco e originalmente publicado em dezembro de 2003.
A edição tem 32 páginas e traz contos de Fabio Fernandes, Lucio Manfredi, Miguel Carqueija e Carlos Abreu, artigos sobre a fc brasileira e o Prêmio Argos 2003 (o último de sua fase inicial, que passaria por um longo interregno, retornando somente em 2012), resenha ao livro Ficção científica, fantasia e horror no Brasil - 1875 a 1950, de Roberto de Sousa Causo, e uma entrevista com a acadêmica americana Libby Ginway, conduzida por José Carlos Neves, além das seções fixas "Diário do fandom", "Publicações recebidas", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa traz uma ilustração do artista argentino Berto Lucas.
O editor também disponibilizou um arquivo bônus com documentos da época, entre os quais estão o prospecto da Convenção Capitão Spock, recortes da coluna "SF in Brazil" publicada na edição de agosto de 2003 da revista americana Locus, e uma entrevista com o saudoso Dr. Ruby Medeiros, editor do fanzine Notícias do fim do nada.
Na série Pulp Brasil, Branco apresenta a bela capa do número 20 do Magazine de Ficção Científica, publicado em novembro 1971.
E ainda, links corrigidos de mais algumas das edições iniciais do Megalon, que estavam indisponíveis:
Megalon 11
Megalon 12
Megalon 13
Megalon 14
Megalon 15
A edição tem 32 páginas e traz contos de Fabio Fernandes, Lucio Manfredi, Miguel Carqueija e Carlos Abreu, artigos sobre a fc brasileira e o Prêmio Argos 2003 (o último de sua fase inicial, que passaria por um longo interregno, retornando somente em 2012), resenha ao livro Ficção científica, fantasia e horror no Brasil - 1875 a 1950, de Roberto de Sousa Causo, e uma entrevista com a acadêmica americana Libby Ginway, conduzida por José Carlos Neves, além das seções fixas "Diário do fandom", "Publicações recebidas", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa traz uma ilustração do artista argentino Berto Lucas.
O editor também disponibilizou um arquivo bônus com documentos da época, entre os quais estão o prospecto da Convenção Capitão Spock, recortes da coluna "SF in Brazil" publicada na edição de agosto de 2003 da revista americana Locus, e uma entrevista com o saudoso Dr. Ruby Medeiros, editor do fanzine Notícias do fim do nada.
Na série Pulp Brasil, Branco apresenta a bela capa do número 20 do Magazine de Ficção Científica, publicado em novembro 1971.
E ainda, links corrigidos de mais algumas das edições iniciais do Megalon, que estavam indisponíveis:
Megalon 11
Megalon 12
Megalon 13
Megalon 14
Megalon 15