MLD é um fanzine diferenciado. No aspecto editorial, apresenta anúncios publicitários nas capas e nas páginas centrais. No conteúdo, também é bastante incomum, apresenta a história de humor sobre futebol "Chico, o mico", de Bruno Borovac e Guilherme Carbonari, com um desenho caricato bem interessante.
Produzido e publicado pelo selo Píbola Comix, o fanzine tem 20 páginas em formato magazine, com o miolo em preto e branco, capas em cores, e é vendido por apenas R$0,50!
Mais informações sobre a revista podem ser obtidas no saite da editora, aqui.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Tangram
Tangram, de Pedro Hutsch Balboni e Aureo Henrique Leite dos Santos, traz o que aparenta ser uma história de super heróis. Aparente porque não comparecem ao enredo as características inequívocas do gênero, como o discurso maniqueísta e a presença ostensiva de anabolizados fantasiados. Os personagens principais são bandidos e a narrativa está mais para uma história policial.
Diz o texto da contracapa: "Super-seres habitam um universo em construção, repleto de tramas e subtramas. Nesta primeira edição, os bandidos Aço, garra e Múltiplo se deparam com um evento incomum e inexplicável."
Tangram tem 24 páginas, impresso em offset em papel cuchê e capa cartonada laminada impressa em duas cores. A história pode ser acompanhada no saite da série, aqui.
Diz o texto da contracapa: "Super-seres habitam um universo em construção, repleto de tramas e subtramas. Nesta primeira edição, os bandidos Aço, garra e Múltiplo se deparam com um evento incomum e inexplicável."
Tangram tem 24 páginas, impresso em offset em papel cuchê e capa cartonada laminada impressa em duas cores. A história pode ser acompanhada no saite da série, aqui.
Aventura de Gally
Fabio Lino é autor do fanzine Aventura de Gally, com uma história de fantasia com furries (animais antropomórficos). A narrativa lembra vagamente o quadrinho japonês, mas a influência do desenho Disney é mais evidente, num resultado elegante e agradável.
Diz o texto de apresentação: "Gally é uma gerbilo valente que, após perder sua família ainda jovem, construiu uma amargura dentro de si e agora procura vingança."
A revista tem 28 páginas impressas digitalmente, capa em cores. A história está disponível também na fanpage da série, aqui.
Diz o texto de apresentação: "Gally é uma gerbilo valente que, após perder sua família ainda jovem, construiu uma amargura dentro de si e agora procura vingança."
A revista tem 28 páginas impressas digitalmente, capa em cores. A história está disponível também na fanpage da série, aqui.
Calendar
Calendar é o primeiro número do fanzine da jovem e simpática quadrinhista Lígia Zanella, com uma história no estilo shoujo, que é o quadrinho japonês dirigido a leitoras adolescentes.
A revista tem 24 páginas de ótima qualidade gráfica, com capa colorida em papel cuchê e miolo impresso em preto e branco.
Diz o texto da contracapa: "Calendar conta a história de Suzan, uma moça trabalhadora e esforçada que vê sua vida tomar outro rumo quando conhece um rapaz de foram inusitada."
Mais informações sobre a autora e seus projetos aqui.
A revista tem 24 páginas de ótima qualidade gráfica, com capa colorida em papel cuchê e miolo impresso em preto e branco.
Diz o texto da contracapa: "Calendar conta a história de Suzan, uma moça trabalhadora e esforçada que vê sua vida tomar outro rumo quando conhece um rapaz de foram inusitada."
Mais informações sobre a autora e seus projetos aqui.
Sky of bolt
Sky of bolt, Parte 1: Livro da Ilha, de Ricardo S. Bastos, é um pequeno álbum que reúne os quatro primeiros episódios de uma série de aventura e fantasia que já vai pelo número 7 em sua edição regular.
Diz o texto da capa: "A jornada não desejada de uma jovem chamada Pas em uma ilha se inicia. Sem saber como e por que foi parar lá, ela tenta sobreviver aos perigos desse local. Porém, a presença de um enigmático jovem pode lhe trazer respostas".
A edição encadernada tem 112 páginas em preto e branco, capa cartonada em cores, com a arte imitando os trejeitos do quadrinhos japonês.
Mais informações podem ser encontradas na fanpage da série, aqui.
Diz o texto da capa: "A jornada não desejada de uma jovem chamada Pas em uma ilha se inicia. Sem saber como e por que foi parar lá, ela tenta sobreviver aos perigos desse local. Porém, a presença de um enigmático jovem pode lhe trazer respostas".
A edição encadernada tem 112 páginas em preto e branco, capa cartonada em cores, com a arte imitando os trejeitos do quadrinhos japonês.
Mais informações podem ser encontradas na fanpage da série, aqui.
Greg
Greg: O contador de histórias, de Márcio Gotland, traz uma única história de ficção especulativa em suas vinte páginas em preto e branco muito bem impresso em papel de qualidade, com um trabalho de arte primoroso que nada deixa a dever a qualquer profissional do mercado. Diz o texto na contracapa: "Em um futuro distópico, a segregação social é a marca visível da cidade de Kant, e nesse contexto desolador, Gregório encontra uma arma poderosa: as histórias". Este trabalho também pode ser acompanhado na internet, aqui.
O quadrinho brasileiro não morreu... ainda
Enquanto as bancas estão inundadas de quadrinhos estrangeiros de mascarados ambíguos e mitologia oriental que mal conseguimos perceber, o quadrinho nacional segue vivendo na UTI a base de editais e ações entre amigos. Mas será que o quadrinho nacional realmente se tornou tão somente um sorvedouro de verbas públicas e favores da galera? Não mesmo.
Nos terríveis anos 1980, quando a catástrofe da distribuição cartelizada demoliu para sempre o mercado de quadrinhos nacionais nas bancas, a arte nativa refugiou-se nas edições independentes, os conhecidos fanzines. O ambiente alternativo fez muito bem ao quadrinho nacional, que encontrou identidade e linguagem próprias num caldeirão de criatividade que até hoje serve de fonte para os caça-talentos estrangeiros. Ainda que os artistas brasileiros ganhem prêmios e prestígio de superstars trabalhando para o mercado estrangeiro, não conseguem publicar uma única página autoral no próprio país, que ainda parece fazer questão de humilhá-los promovendo grandes festivais para festejar o predomínio absoluto do quadrinho estrangeiro em terras tupiniquins. Mas, em meio a essa enorme tristeza e escuridão, sempre há de existir alguma luz. Sim, são eles novamente: os fanzines estão de volta.
Numa visita ao Animefriends, um dos superdimensionados festivais que celebram o quadrinho estrangeiro, acontecido ao longo de duas semanas do último mês de julho, lá estavam alguns dos novos heróis do quadrinho brasileiro, oferecendo seus fanzines num corredor periférico, bem longe dos olhos do público mais interessado em quinquilharias importadas, em meio a palestras de subcelebridades e muito desconforto.
Mas, de fato, os fanzines nunca deixaram de circular. Durante a virada do milênio, as edições independentes migraram com força para a internet, aproveitando o apelo irresistível da publicação barata mas, no caso dos quadrinhos, as autores não ficaram satisfeitos com o resultado virtual. Sendo uma linguagem criada e desenvolvida na mídia impressa, o quadrinho soa estranho fora dela, por isso muitos voltaram ao papel, investindo na variedade de temas e estilos, e especialmente na qualidade gráfica.
Faço questão de prestigiar essa galera cheia de disposição, que enfrenta a maratona cansativa de um festival voltado para um público que não a valoriza, com esperança de tornar seus sonhos reais. Nos próximos posts, comentarei os títulos que adquiri na oportunidade.
Nos terríveis anos 1980, quando a catástrofe da distribuição cartelizada demoliu para sempre o mercado de quadrinhos nacionais nas bancas, a arte nativa refugiou-se nas edições independentes, os conhecidos fanzines. O ambiente alternativo fez muito bem ao quadrinho nacional, que encontrou identidade e linguagem próprias num caldeirão de criatividade que até hoje serve de fonte para os caça-talentos estrangeiros. Ainda que os artistas brasileiros ganhem prêmios e prestígio de superstars trabalhando para o mercado estrangeiro, não conseguem publicar uma única página autoral no próprio país, que ainda parece fazer questão de humilhá-los promovendo grandes festivais para festejar o predomínio absoluto do quadrinho estrangeiro em terras tupiniquins. Mas, em meio a essa enorme tristeza e escuridão, sempre há de existir alguma luz. Sim, são eles novamente: os fanzines estão de volta.
Numa visita ao Animefriends, um dos superdimensionados festivais que celebram o quadrinho estrangeiro, acontecido ao longo de duas semanas do último mês de julho, lá estavam alguns dos novos heróis do quadrinho brasileiro, oferecendo seus fanzines num corredor periférico, bem longe dos olhos do público mais interessado em quinquilharias importadas, em meio a palestras de subcelebridades e muito desconforto.
Mas, de fato, os fanzines nunca deixaram de circular. Durante a virada do milênio, as edições independentes migraram com força para a internet, aproveitando o apelo irresistível da publicação barata mas, no caso dos quadrinhos, as autores não ficaram satisfeitos com o resultado virtual. Sendo uma linguagem criada e desenvolvida na mídia impressa, o quadrinho soa estranho fora dela, por isso muitos voltaram ao papel, investindo na variedade de temas e estilos, e especialmente na qualidade gráfica.
Faço questão de prestigiar essa galera cheia de disposição, que enfrenta a maratona cansativa de um festival voltado para um público que não a valoriza, com esperança de tornar seus sonhos reais. Nos próximos posts, comentarei os títulos que adquiri na oportunidade.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Veneno de Deus
Depois do pré-lançamento divulgado aqui, ainda em setembro de 2014 a editora independente Atomic Quadrinhos publicou o álbum Veneno de Deus, com uma novela de suspense e misticismo de autoria de Alexandre Grincenkov com magníficas ilustrações de Mozart Couto.
Diz o texto de divulgação: "Enquanto a humanidade se encontra à beira de um colapso, devastada por guerras, pestes e uma destruição ambiental sem precedentes, um poder maior age por trás de tudo. Mas será esta força uma bênção ou um mal sem precedentes? E quais as ligações do misterioso Eric com tais energias?"
A edição tem quase 200 páginas e pode ser encomendada diretamente com o autor através do email alexandregrincenkov@gmail.com. Disponível também em versão digital pelo saite da editora, aqui.
Diz o texto de divulgação: "Enquanto a humanidade se encontra à beira de um colapso, devastada por guerras, pestes e uma destruição ambiental sem precedentes, um poder maior age por trás de tudo. Mas será esta força uma bênção ou um mal sem precedentes? E quais as ligações do misterioso Eric com tais energias?"
A edição tem quase 200 páginas e pode ser encomendada diretamente com o autor através do email alexandregrincenkov@gmail.com. Disponível também em versão digital pelo saite da editora, aqui.
Brakan
Mais um importante lançamento da Atomic Quadrinhos está em pré-venda: Brakan, de Mozart Couto, alta fantasia num mundo de guerra, gelo e fogo.
Diz o texto de divulgação: "... muito tempo atrás, um bárbaro de nome Brakan perambulou pelas terras chamadas "conhecidas" e tornou-se uma lenda. Sua verdadeira origem ele mesmo mantinha em segredo. Alguns diziam era um mago guerreiro, outros, que era um espectro ou demônio. Temido e adorado por muitos era odiado pelos poderosos pois, frequentemente reunia grupos de mercenários para atacar e saquear seus domínios, além de matá-los pelo puro prazer de fazer 'justiça a seu modo'. Essa história se passa nas terras geladas do norte, morada de homens cruéis, belicosos e também de criaturas assassinas filhas de uma época de magia e trevas."
O personagem já foi visto em anteriormente, publicado por volta do início do século em duas edições de banca pela editora Opera Graphica.
A edição da Atomic é publicada em parceria com o selo Quadrante Sul Comics, Brakan tem 188 páginas impressas digitalmente em preto e branco, com capa cartonada em cores. O custo promocional de pré-venda é R$44,90 mais frete, com entrega prevista para a segunda quinzena de agosto de 2015; a tiragem é limitada. Posteriormente, a edição poderá ser encontrada na Ugra Press.
Mais informações pelos emails fanzinequadritos@gmail.com e atomiceditora@gmail.com.
Diz o texto de divulgação: "... muito tempo atrás, um bárbaro de nome Brakan perambulou pelas terras chamadas "conhecidas" e tornou-se uma lenda. Sua verdadeira origem ele mesmo mantinha em segredo. Alguns diziam era um mago guerreiro, outros, que era um espectro ou demônio. Temido e adorado por muitos era odiado pelos poderosos pois, frequentemente reunia grupos de mercenários para atacar e saquear seus domínios, além de matá-los pelo puro prazer de fazer 'justiça a seu modo'. Essa história se passa nas terras geladas do norte, morada de homens cruéis, belicosos e também de criaturas assassinas filhas de uma época de magia e trevas."
O personagem já foi visto em anteriormente, publicado por volta do início do século em duas edições de banca pela editora Opera Graphica.
A edição da Atomic é publicada em parceria com o selo Quadrante Sul Comics, Brakan tem 188 páginas impressas digitalmente em preto e branco, com capa cartonada em cores. O custo promocional de pré-venda é R$44,90 mais frete, com entrega prevista para a segunda quinzena de agosto de 2015; a tiragem é limitada. Posteriormente, a edição poderá ser encontrada na Ugra Press.
Mais informações pelos emails fanzinequadritos@gmail.com e atomiceditora@gmail.com.
Megalon 66
Está disponível aqui para download gratuito o número 66 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, editado por Marcello Simão Branco, publicado originalmente em setembro de 2002.
A edição tem 30 páginas e traz ficções de Lucio Manfredi, Miguel Carqueija e Carlos Orsi, artigos de Cesar Silva, Fabio Fernandes e Ivo Heinz além das seções fixas "Diário do fandom", "Publicações recebidas", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa traz um desenho do americano Brad Hamann.
O editor disponibilizou também um arquivo bônus no qual se destaca o recorte da coluna "SF in Brazil" assinada por Roberto de Sousa Causo, publicada na revista americana Locus em sua edição de julho de 2002, na qual muitos nomes reais e imaginários do fandom brasileiro são citados.
E ainda, como parte da série série Pulp Brasil, os fãs saudosistas poderão apreciar a capa da revista Isaac Asimov Magazine nº5, publicada em setembro de 1990.
A edição tem 30 páginas e traz ficções de Lucio Manfredi, Miguel Carqueija e Carlos Orsi, artigos de Cesar Silva, Fabio Fernandes e Ivo Heinz além das seções fixas "Diário do fandom", "Publicações recebidas", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa traz um desenho do americano Brad Hamann.
O editor disponibilizou também um arquivo bônus no qual se destaca o recorte da coluna "SF in Brazil" assinada por Roberto de Sousa Causo, publicada na revista americana Locus em sua edição de julho de 2002, na qual muitos nomes reais e imaginários do fandom brasileiro são citados.
E ainda, como parte da série série Pulp Brasil, os fãs saudosistas poderão apreciar a capa da revista Isaac Asimov Magazine nº5, publicada em setembro de 1990.
Boca do Inferno 10
Está circulando o número 10 do fanzine de cinema de horror Boca do Inferno, editado por Renato Rosatti e Marcelo Milici.
A edição tem quatro páginas e traz artigos sobre os filmes Não se deve profanar o sono dos mortos (1974), e O monstro do Himalaia (1957).
A versão impressa do fanzine é distribuída em eventos; sua cópia em pdf pode ser solicitada gratuitamente através dos emails marcelomilici@yahoo.com.br e renatorosatti@yahoo.com.br.
A edição tem quatro páginas e traz artigos sobre os filmes Não se deve profanar o sono dos mortos (1974), e O monstro do Himalaia (1957).
A versão impressa do fanzine é distribuída em eventos; sua cópia em pdf pode ser solicitada gratuitamente através dos emails marcelomilici@yahoo.com.br e renatorosatti@yahoo.com.br.
QI 133
Chegou aos assinantes o número 133 do fanzine Quadrinhos Independentes-QI, editado por Edgard Guimarães.
A edição vem com 32 páginas com quadrinhos de Chagas Lima e Arruda, Claudio Lopes Faria, Carlos Rico, Paulo Miguel dos Anjos e do próprio editor, artigos de Guimarães sobre Fikon – personagem criado em 1968 por Fernando Ikoma para a editora Edrel –, publicações alemãs sobre quadrinhos clássicos e o texto "O fim do jornal impresso", por E. Figueiredo, além das seções fixas "Mistérios do colecionismo", "Mantendo contato", "Fórum" e a sempre valiosa lista "Edições independentes", com os lançamentos do bimestre. A capa é assinada pelo editor.
Junto com a edição, os assinantes receberam como brinde o volume 3 da coleção Pequena biblioteca de histórias em quadrinhos, subtitulada As crianças nos quadrinhos brasileiros, compilando e comentando uma representativa seleção histórica de personagens infantis nas revistas em quadrinhos e tiras de jornais brasileiras. A edição tem 60 páginas, capa em cores com impressão digital.
Para obter exemplares destas publicações é necessário fazer uma assinatura anual do QI, ao módico preço de R$25,00 por seis edições – um excelente custo-benefício, sem dúvida.
Maiores informações pelo email edgard@ita.br.
A edição vem com 32 páginas com quadrinhos de Chagas Lima e Arruda, Claudio Lopes Faria, Carlos Rico, Paulo Miguel dos Anjos e do próprio editor, artigos de Guimarães sobre Fikon – personagem criado em 1968 por Fernando Ikoma para a editora Edrel –, publicações alemãs sobre quadrinhos clássicos e o texto "O fim do jornal impresso", por E. Figueiredo, além das seções fixas "Mistérios do colecionismo", "Mantendo contato", "Fórum" e a sempre valiosa lista "Edições independentes", com os lançamentos do bimestre. A capa é assinada pelo editor.
Junto com a edição, os assinantes receberam como brinde o volume 3 da coleção Pequena biblioteca de histórias em quadrinhos, subtitulada As crianças nos quadrinhos brasileiros, compilando e comentando uma representativa seleção histórica de personagens infantis nas revistas em quadrinhos e tiras de jornais brasileiras. A edição tem 60 páginas, capa em cores com impressão digital.
Para obter exemplares destas publicações é necessário fazer uma assinatura anual do QI, ao módico preço de R$25,00 por seis edições – um excelente custo-benefício, sem dúvida.
Maiores informações pelo email edgard@ita.br.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Emir 2x0: Michèlle, a vampira
Depois de uma parada de seis meses para se reorganizar, a editora Atomic Quadrinhos está pronta e retoma o trabalho anunciando a pré-venda do álbum Michèlle, a vampira, segundo volume com as histórias da personagem criada nos anos 1980 por Emir Ribeiro para a editora Press. Em 2013, as primeiras histórias desta ousada vampira foram compiladas em um volume editado pela WAZ Produções, que retoma o trabalho como co-publicadora deste novo volume.
Como se pode supor, tratam-se de histórias de horror que trafegam entre clássico universo gótico popularizado nos quadrinhos e no cinema, e na mitologia do folclore brasileiro.
A edição tem 88 páginas e pode ser reservada com o editor Marcos Freitas pelos emails fanzinequadritos@gmail.com e atomiceditora@gmail.com, ao preço promocional de R$19,90. A tiragem é limitada.
Como se pode supor, tratam-se de histórias de horror que trafegam entre clássico universo gótico popularizado nos quadrinhos e no cinema, e na mitologia do folclore brasileiro.
A edição tem 88 páginas e pode ser reservada com o editor Marcos Freitas pelos emails fanzinequadritos@gmail.com e atomiceditora@gmail.com, ao preço promocional de R$19,90. A tiragem é limitada.
Emir 1x0: Velta 2015
Como é sua tradição, o ilustrador paraibano Emir Ribeiro acaba de lançar a revista em quadrinhos Velta 2015, edição anual com sua mais importante personagem.
A publicação tem capa colorida, 40 páginas em preto e branco e as histórias, inéditas, dão continuidade as da edição de 2014. "A volta da mãe de Kátia" e "Os mistérios e confusões se aprofundam" contam sobre o retorno da mãe de Velta, desaparecida há anos, o nascimento da filha de Gilberto e Myra, além de vários problemas com as antagonistas da vez: Nefertite e Denise Menezes. A edição traz ainda muita informação sobre os vilões do universo de Velta.
Recomendada para leitores adultos devido ao seu conteúdo sensual, a revista pode ser pedida ao autor pelos emails emir.ribeiro@gmail.com ou emir_ribeirojp@yahoo.com.br, e também pelo correio através da Caixa Postal 5068, João Pessoa, PB, cep 58051-970.
A publicação tem capa colorida, 40 páginas em preto e branco e as histórias, inéditas, dão continuidade as da edição de 2014. "A volta da mãe de Kátia" e "Os mistérios e confusões se aprofundam" contam sobre o retorno da mãe de Velta, desaparecida há anos, o nascimento da filha de Gilberto e Myra, além de vários problemas com as antagonistas da vez: Nefertite e Denise Menezes. A edição traz ainda muita informação sobre os vilões do universo de Velta.
Recomendada para leitores adultos devido ao seu conteúdo sensual, a revista pode ser pedida ao autor pelos emails emir.ribeiro@gmail.com ou emir_ribeirojp@yahoo.com.br, e também pelo correio através da Caixa Postal 5068, João Pessoa, PB, cep 58051-970.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Juvenatrix 171
Está disponível o número 171 do fanzine eletrônico de horror e ficção científica Juvenatrix, editado por Renato Rosatti.
Dedicada à memória do eclético ator britânico Christopher Lee (1922-2015), a edição tem 13 páginas e traz uma rara ficção de autoria do próprio editor, textos sobre os filmes As várias faces de Christopher Lee (1996), O beijo do vampiro (1963), Chupacabra (2013), Cyborg: O dragão do futuro (1989), A deusa da cidade perdida (1965), O fim do amanhã (2014), A górgona (1964), Independence daysaster (2013), Mil séculos antes de Cristo (1966) e Usina de monstros (1957), além de divulgação de fanzines, livros e bandas independentes.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
Dedicada à memória do eclético ator britânico Christopher Lee (1922-2015), a edição tem 13 páginas e traz uma rara ficção de autoria do próprio editor, textos sobre os filmes As várias faces de Christopher Lee (1996), O beijo do vampiro (1963), Chupacabra (2013), Cyborg: O dragão do futuro (1989), A deusa da cidade perdida (1965), O fim do amanhã (2014), A górgona (1964), Independence daysaster (2013), Mil séculos antes de Cristo (1966) e Usina de monstros (1957), além de divulgação de fanzines, livros e bandas independentes.
Para obter uma cópia, basta solicitar pelo email renatorosatti@yahoo.com.br.
Imaginário!
A editora Marca de Fantasia publicou a oitava edição do periódico acadêmico Imaginário!, editado por Henrique Magalhães, dedicado à discussão da arte das histórias em quadrinhos e outras expressões da cultura pop ligadas à representação imagética, através de artigos, ensaios, entrevistas e resenhas de Doutores, Mestres, pós-graduandos e graduandos brasileiros.
Esta edição tem 125 páginas e traz textos de Marcelo Soares de Lima, Heraldo Aparecido Silva, Sandra Keli F. V. dos Santos, Renato Donisete Pinto, Marcelo Bolshaw Gomes e Rubens César Baquião. A editora aceita submissões e suas normas estão expressas na própria revista.
Imaginario! é editada em formato virtual e pode ser baixada gratuitamente aqui. As edições anteriores também estão disponíveis no saite da editora.
Esta edição tem 125 páginas e traz textos de Marcelo Soares de Lima, Heraldo Aparecido Silva, Sandra Keli F. V. dos Santos, Renato Donisete Pinto, Marcelo Bolshaw Gomes e Rubens César Baquião. A editora aceita submissões e suas normas estão expressas na própria revista.
Imaginario! é editada em formato virtual e pode ser baixada gratuitamente aqui. As edições anteriores também estão disponíveis no saite da editora.
Conexão Literatura
Acaba de ser lançada a primeira edição de Conexão Literatura, revista eletrônica editada por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks, dedicada a promover o diálogo entre os diversos gêneros literários.
A revista tem 46 páginas e traz contos de Ricardo de Lohen e Miriam Santiago, artigos sobre Oscar Wilde, Florbela Espanca, filosofia e ética nas empresas, leituras, resenhas aos livros A mulher de preto e Luar de sangue, e entrevistas com os escritores Neyd Montingelli, Mariana Basilio, Karin Kreismann Carteri, Aldo Costas, Michelle Paranhos, Dimas Siqueira e Dione Souto Rosa.
Conexão Literatura pode ser baixada gratuitamente aqui. Colaborações, submissões e informações, diretamente com o editor pelo email pascale@cranik.com.
A revista tem 46 páginas e traz contos de Ricardo de Lohen e Miriam Santiago, artigos sobre Oscar Wilde, Florbela Espanca, filosofia e ética nas empresas, leituras, resenhas aos livros A mulher de preto e Luar de sangue, e entrevistas com os escritores Neyd Montingelli, Mariana Basilio, Karin Kreismann Carteri, Aldo Costas, Michelle Paranhos, Dimas Siqueira e Dione Souto Rosa.
Conexão Literatura pode ser baixada gratuitamente aqui. Colaborações, submissões e informações, diretamente com o editor pelo email pascale@cranik.com.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Catalogador de Universos
O ilustrador e fanzineiro Lancelott Martins mantém há alguns anos um sério trabalho de catalogação de personagens dos quadrinhos brasileiros através do fanzine Catalogador de Universos.
Periodicamente, Lancelott apresenta uma nova edição desse e de outros títulos com os mesmos honrosos objetivos historiográficos, compilando quadrinhos clássicos e raridades da bibliografia nacional.
Vale a pena conhecer todas as publicações de editor, disponíveis aqui. Para baixar os fanzines para o seu computador, é necessário estar logado no servidor do Issuu. Mais informações no blogue do editor, aqui.
Periodicamente, Lancelott apresenta uma nova edição desse e de outros títulos com os mesmos honrosos objetivos historiográficos, compilando quadrinhos clássicos e raridades da bibliografia nacional.
Vale a pena conhecer todas as publicações de editor, disponíveis aqui. Para baixar os fanzines para o seu computador, é necessário estar logado no servidor do Issuu. Mais informações no blogue do editor, aqui.
Megalon 65
Volta a estar disponível, agora em versão digital gratuita, o número 65 do fanzine de ficção científica e horror Megalon, originalmente editado por Marcello Simão Branco em junho de 2002.
A edição tem 30 páginas e traz ficções de Fábio Fernandes, Norton Coll e Georgiana Calimeris, artigos de Jorge Luiz Calife (sobre o filme Inteligência artificial) e Braulio Tavares (sobre Colin Wilson), além das colunas "Diário do fandom", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa traz uma ilustração do norte americano Allen Koszowski.
O editor também disponibilizou um arquivo bônus com recortes da revista Locus e um prospecto de divulgação da Convenção Capitão Chekov, acontecida em 15 de junho de 2002.
Paralelamente, a série Pulp Brasil apresenta a capa do Magazine de Ficção Científica nº 7, publicado em outubro de 1970, que pode ser apreciada aqui.
A edição tem 30 páginas e traz ficções de Fábio Fernandes, Norton Coll e Georgiana Calimeris, artigos de Jorge Luiz Calife (sobre o filme Inteligência artificial) e Braulio Tavares (sobre Colin Wilson), além das colunas "Diário do fandom", "Terras alternativas" e "Arte fantástica brasileira". A capa traz uma ilustração do norte americano Allen Koszowski.
O editor também disponibilizou um arquivo bônus com recortes da revista Locus e um prospecto de divulgação da Convenção Capitão Chekov, acontecida em 15 de junho de 2002.
Paralelamente, a série Pulp Brasil apresenta a capa do Magazine de Ficção Científica nº 7, publicado em outubro de 1970, que pode ser apreciada aqui.
Hulk 1.5
Fãs são detalhistas. Só mesmo sendo fã é que um leitor se incomoda com furos e inconsistências de enredo que, aos olhos leigos, sequer são percebidos. Confesso que nunca notei qualquer problema no que se refere às duas primeiras histórias do Hulk, personagem da Marvel Comics ciado nos anos 1960 por Stan Lee e Jack Kirby, dupla responsável por construir toda a base do universo ficcional da editora. Aos meus olhos juvenis, não havia nenhum problema ali. Afinal de contas, os enredos da hqs da época eram tão absurdos quando intensos: em uma única página acontecia mais história do que em um episódio completo dos quadrinhos modernos. Portanto, furos de roteiro eram muito comuns, previsíveis e perdoáveis. Mas não para um fã.
Foi por ser fã do Hulk que o quadrinhista paraibano Emir Ribeiro – que já publicou um fanzine em homenagem ao gigante esmeralda – uniu-se ao roteirista Cláudio Leyria para corrigir os furos de roteiro que notaram existir naquelas duas histórias do personagem. O resultado foi a hq "Hulk: The untold story" que, depois de ficar inédita por quase trinta anos, ganha agora a edição digital Hulk 1.5. Os quadrinhistas realizaram um notável trabalho de quabracabeças, selecionando imagens das edições originais e preeenchendo todas as lacunas. O resultado foi artefinalizado por Emir Ribeiro, numa proposta que deve agradar aos leitores veteranos.
Pode parecer uma impertinência para os puristas, mas projetos similares acontecem frequentemente em outras artes, inclusive sob a pena de autores consagrados. O escritor norte americano Philip Jose Farmer, por exemplo, escreveu um romance completo recontando sob um ponto de vista insuspeito toda a aventura de A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne, no romance O outro diário de Phileas Fogg (The other log of Phileas Fogg, de 1973), sendo um dos primeiros exemplos tanto da ficção alternativa como do steampunk na literatura.
Hulk 1.5 tem 28 páginas em cores e pode ser baixado gratuitamente aqui. E, para melhorar a brincadeira, os autores também disponibilizaram um ebook com a história do O incrível Hulk nº 2, para assim se usufruir melhor essa reengenharia narrativa.
Foi por ser fã do Hulk que o quadrinhista paraibano Emir Ribeiro – que já publicou um fanzine em homenagem ao gigante esmeralda – uniu-se ao roteirista Cláudio Leyria para corrigir os furos de roteiro que notaram existir naquelas duas histórias do personagem. O resultado foi a hq "Hulk: The untold story" que, depois de ficar inédita por quase trinta anos, ganha agora a edição digital Hulk 1.5. Os quadrinhistas realizaram um notável trabalho de quabracabeças, selecionando imagens das edições originais e preeenchendo todas as lacunas. O resultado foi artefinalizado por Emir Ribeiro, numa proposta que deve agradar aos leitores veteranos.
Pode parecer uma impertinência para os puristas, mas projetos similares acontecem frequentemente em outras artes, inclusive sob a pena de autores consagrados. O escritor norte americano Philip Jose Farmer, por exemplo, escreveu um romance completo recontando sob um ponto de vista insuspeito toda a aventura de A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne, no romance O outro diário de Phileas Fogg (The other log of Phileas Fogg, de 1973), sendo um dos primeiros exemplos tanto da ficção alternativa como do steampunk na literatura.
Hulk 1.5 tem 28 páginas em cores e pode ser baixado gratuitamente aqui. E, para melhorar a brincadeira, os autores também disponibilizaram um ebook com a história do O incrível Hulk nº 2, para assim se usufruir melhor essa reengenharia narrativa.
O rei de amarelo na faixa
Depois das bem sucedidas campanhas de venda de duas edições de O rei de amarelo, clássica antologia de horror de Robert W. Chambers, a editora Clock Tower disponibiliza para todos os interessados e edição completa desse livro em ebook, totalmente de graça. Além dos contos de Chambers, a edição ainda traz a biografia do autor e um apêndice com textos de Ambrose Bierce, Edgar Alan Poe e Gustave Nadaud.
A edição está disponível nos formatos pdf, epub e azw3: basta escolher e baixar sem qualquer custo.
Para favorecer a mais ampla divulgação da Clock Tower e da obra em questão, o editor Denilson E. Ricci motiva o compartilhamento. Então, aproveite.
A edição está disponível nos formatos pdf, epub e azw3: basta escolher e baixar sem qualquer custo.
Para favorecer a mais ampla divulgação da Clock Tower e da obra em questão, o editor Denilson E. Ricci motiva o compartilhamento. Então, aproveite.
Trasgo 7
Está disponível o número 7 da revista eletrônica Trasgo, editada por Rodrigo van Kampen e totalmente dedicada à ficção fantástica nacional.
A edição tem 155 páginas e traz textos que trafegam pela ficção científica, fantasia e terror, escritos por Antonio Luiz M. C. Costa, J. M. Beraldo, Geraldo de Fraga, Atlas Moniz, Nilza Amaral e Enrico Tuosto, autores que, como é praxe da publicação, também são entrevistados. O grafiteiro Ots, que assina a imagem da capa, também é entrevistado, com direito a um portfólio de seus trabalhos.
A Trasgo pode ser adquirida através do saite da publicação, aqui. As edições anteriores também estão disponíveis.
A edição tem 155 páginas e traz textos que trafegam pela ficção científica, fantasia e terror, escritos por Antonio Luiz M. C. Costa, J. M. Beraldo, Geraldo de Fraga, Atlas Moniz, Nilza Amaral e Enrico Tuosto, autores que, como é praxe da publicação, também são entrevistados. O grafiteiro Ots, que assina a imagem da capa, também é entrevistado, com direito a um portfólio de seus trabalhos.
A Trasgo pode ser adquirida através do saite da publicação, aqui. As edições anteriores também estão disponíveis.